PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 7 de novembro de 2015

Rui determina ação do Ipac para preservação do Cine Jandaia

Aete&Cultura

Os técnicos do Ipac - órgão vinculado à Secretaria de Cultura (Secult) – vão retirar os escombros que estão na área interna do prédio e garantir a salvaguarda de elementos que fazem parte da composição arquitetônica do local.O instituto também vai realizar o escoramento do edifício histórico.Paralelamente às ações realizadas pelo Ipac,o governador Rui Costa prepara decreto que será publicado no Diário Oficial do Estado desapropriando o imóvel,que foi abandonado pelo proprietário. 

Da Redação
foto -  Carol Garcia/GOVBA
O Governo do Estado vai desapropriar o prédio onde funcionou, por décadas, o Cineteatro Jandaia, localizado na avenida J.J. Seabra (Baixa dos Sapateiros), no Centro Antigo de Salvador. A decisão foi tomada pelo governador Rui Costa, que determinou ao Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), na sexta-feira (6), a realização de ações emergenciais destinadas a impedir o desmoronamento do imóvel, tombado pelo órgão estadual em 2011.
Os técnicos do Ipac - órgão vinculado à Secretaria de Cultura (Secult) – vão retirar os escombros que estão na área interna do prédio e garantir a salvaguarda de elementos que fazem parte da composição arquitetônica do local. O instituto também vai realizar o escoramento do edifício histórico.
Paralelamente às ações realizadas pelo Ipac, o governador Rui Costa prepara decreto que será publicado no Diário Oficial do Estado desapropriando o imóvel, que foi abandonado pelo proprietário. “A Bahia precisa de equipamentos culturais que aproximem a população da arte, por isso não podemos deixar um ícone para a nossa cultura, como foi o Cine Jandaia, ser destruído. Nosso objetivo é que o novo centro seja voltado para a promoção de artistas locais”, disse o governador.

Projeto
Os vitrais franceses, em estilo Art Nouveau, instalados na fachada do prédio, que garantiam a luminosidade colorida no interior do Jandaia foram retirados do prédio por técnicos do IPAC em 2011. Os vitrais encontram-se, atualmente, sob a tutela do órgão, armazenados em local seguro. Em 2014, para garantir que o imóvel não fosse comercializado com outra finalidade que não de interesse coletivo, o Governo do Estado decretou o prédio como bem de utilidade pública. A desapropriação, próxima etapa a ser realizada, visa reverter a situação de abandono e ruína do Cineteatro Jandaia.
Enquanto o imóvel passa pelas intervenções do Ipac, o órgão vai elaborar, também por determinação do governador, um projeto de uso para o espaço. De acordo com João Carlos Cruz de Oliveira, diretor-geral do IPAC, "a proposta se adequará ao perfil do edifício e vai garantir a preservação do patrimônio histórico" localizado na Baixa dos Sapateiros.

Centro Antigo de Salvador
Também na região da Baixa dos Sapateiros e em todo o Centro Antigo de Salvador, área que engloba o Centro Histórico da cidade, tombado em 1985 pela Unesco como patrimônio mundial, o governo baiano realiza uma grande ação de revitalização de um dos mais importantes sítios históricos do País pela relevância da sua riqueza arquitetônica, histórica e cultural para a vida nacional.
Estão sendo investidos R$ 123 milhões na melhoria da infraestrutura urbana em mais de 250 ruas da região no projeto Pelas Ruas, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), do governo federal. As requalificações de passeios e ruas foram divididas em cinco lotes, dos quais três já estão passando por requalificação, cujas obras foram iniciadas em julho passado.

O cineteatro
O Jandaia representou um ícone da cultura nacional a partir da década de 1930, quando abrigou em seus 1.200 metros quadrados espetáculos com os mais renomados artistas brasileiros ao longo das décadas de 1930 a 1960. Considerado um dos espaços artísticos e culturais mais importantes do País, o espaço cultural exibiu, em sua fase áurea, espetáculos de música lírica, peças de companhias nacionais e internacionais além de lançamentos de filmes clássicos. Reuniu artistas do porte de Carmem Miranda, Pablo Neruda, Raul Roulien, do pianista Guimar Novaes, Procópio Ferreira, Zoraide Aranha e Bidu Saião, Vicente Celestino e Lamartine Babo, dentre muitos outros.
Com informações da Secom Ba. 07/11/2015

"Nossa história ficou debaixo da lama", diz sobrevivente de tragédia em Minas

Tragédia em Minas

Moradores falam do pânico que tomou conta de todos no momento em que aconteceu a tragédia,pegando a todos de surpresa com poucas chances de reação,no momento apenas pesaram em como poder salvar as suas vidas.

Paula Laboissière
Enviada Especial da Agência Brasil
Ag.Brasil
O pedreiro Marcos Eufrásio Messias, 38 anos, vivia no distrito de Bento Rodrigues, zona rural de Mariana (MG), desde que nasceu. Morava com a mãe, os irmãos e dois sobrinhos. Criava galinha, pato e codorna. Tinha, como ele mesmo conta, a vida feita. Mas perdeu tudo depois que duas barragens na região se romperam e a lama destruiu o povoado.
“Eu tinha casa bem aqui no centro”, contou, apontando para um revirado de lama e sujeira. "Conseguimos sair a tempo, mas perdi carro, documento, cartão de banco. Tudo. Só conseguimos salvar a vida. De resto, não sobrou nada."
A dona de casa Teresinha Custódio Quintão, 49 anos, também morou a vida toda no distrito atingindo pela tragédia. No momento em que as barragens se romperam, ela estava na cozinha do restaurante onde trabalhava com a irmã.
"Na hora em que vi a avalanche, minha irmã gritou. Eu estava acabando de arrumar a cozinha. Olhei para cima, vi uma chuva de poeira. Quando olhei de novo, vi a avalanche de lama."
A casa de Teresinha fica na parte mais alta de Bento Rodrigues e não foi atingida pela tragédia. Serviu, na verdade, de ponto de apoio para receber os que perderam tudo. Acompanhada dos irmãos, passou a noite de sexta-feira (6) correndo de um lado pro outro, tirando gente das casas, carregando idosos, soltando animais presos.
"Deus ajudou porque estamos vivos. A nossa história ficou ali, debaixo da lama. Não sei o que vai ser da vida agora. A lama desmontou tudo, separou a família toda."
Antônio Geraldo dos Santos, 32 anos, conseguiu salvar também a casa onde morava em Bento Rodrigues, mas acha que vai precisar retomar a vida em outro lugar. Ele, sete irmãos e dois sobrinhos saíram ilesos do local.
"Como a comunidade é pequena, todo mundo se conhece. As pessoas que estão desaparecidas não são parentes, mas é como se fossem. A gente cresceu conhecendo todas elas."
Para Antônio, o rompimento das barragens não acabou apenas com a casa de centenas de pessoas. "Agora, temos que começar do novo. Não sei como a gente vai conseguir. Só vai cair a ficha mesmo daqui uns três dias. Agora, a gente está no susto, na emoção, no sofrimento. Mas daqui alguns dias, a vida vai voltar ao normal e é aí que a gente vai descobrir o dano maior."
Fonte - Agência Brasil  07/11/2015

Abraço simbólico no Cine Jandaia tem Bidu Sayão

Arte&Cultura

Protesto virtual marca abraço simbólico neste sábado.Objetivo do ato é chamar a atenção das autoridades para a situação do Jandaia

A Tarde
foto - ilustração
Aconteceu na manhã deste sábado, 7, o abraço simbólico ao Cine Jandaia, na Baixa dos Sapateiros, em Salvador. Durante o ato Eneida Lima dos Santos representou e interpretou Bidu Sayão, a soprano brasileira já se apresentou no local.
De acordo com o organizador da ação, o marchand Dimitri Ganzelevitch, o intuito é chamar a atenção das autoridades para a situação do Jandaia. "É para as autoridades tomarem vergonha para desapropriar o imóvel e restaurar. Há 20 anos, está em decadência total e o proprietário não faz nada", reclamou.
Na sexta-feira, 6, o governo do estado anunciou que um novo equipamento cultural pode ser construído no local, onde já se apresentaram nomes como Carmem Miranda, Bidu Sião e Dalva de Oliveira.
Como primeira etapa, o governador Rui Costa determinou que o Instituto do Patrimônio Artístico Cultural da Bahia (Ipac) realize obras emergenciais de conservação do cineteatro - como o escoramento de toda a estrutura do imóvel, tombado como patrimônio cultural desde 2010.
Fonte - A Tarde  07/11/2015

Novos trens do metrô de Salvador estão em ritmo avançado de montagem

Transportes sobre trilhos

Vinte carros, vindos da Coreia do Sul, estão em fase de montagem na fábrica da Hyndai Rotem em Araraquara (SP),no total serão cinco novos trens com 4 carros cadas um. O primeiro deles chega a Salvador ainda neste ano e vai entrar em operação em 2016. 

Da Redação
Secom
Em breve, o Metrô de Salvador vai ganhar um reforço na frota com a chegada de cinco novos trens. Nesta sexta-feira (6), o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Carlos Martins, o presidente da Companhia de Trens da Bahia (CTB), Eduardo Copello, e o presidente do grupo CCR Metrô Bahia, Luís Valença, visitaram a fábrica da Hyndai Rotem, em Araraquara (SP), e acompanharam a montagem dos novos equipamentos.
Vinte carros, vindos da Coreia do Sul, estão em fase de montagem para a composição de cinco novos equipamentos. O primeiro deles chega a Salvador ainda neste ano e vai entrar em operação em 2016. Martins mostrou-se satisfeito com a visita. “Pudemos acompanhar todo o processo pelo qual os trens são submetidos e ficamos satisfeitos em ver que o ritmo de montagem segue o ritmo das obras físicas. Isso garante que, em breve, teremos novos trens reforçando a linha 1, que estará completa com as inaugurações das estações Bonocô e Pirajá. Além da linha 2, já com obras bastante avançadas”.

Secom
Na próxima sexta (13), a Estação Bonocô será inaugurada pelo Governo do Estado. A estação será a sétima a entrar em funcionamento na linha 1 do metrô e vai beneficiar diretamente a população de bairros como Brotas, Luis Anselmo, Cosme de Farias, Daniel Lisboa, entre outros. No mês de dezembro próximo será a vez da Estação Pirajá, que vai marcar o final da linha 1. No entanto, a linha ainda vai ganhar uma extensão com o tramo 3, chegando até Cajazeiras. O trecho se encontra em fase de estudo e em breve deve ser licitado.
Operação comercial
O início da operação comercial do sistema metroviário de Salvador está previsto para começar no dia 21 de dezembro, juntamente com o funcionamento da Estação Pirajá, completando os 12 quilômetros do projeto original da Linha 1 do Metrô de Salvador. O anúncio da tarifa e como o modelo de integração entre os modais de transporte está em fase final de estudos, com previsão de ser anunciado em breve para população.
Quanto à integração com os ônibus metropolitanos, a operação está em processo de implementação. Inicialmente, serão quatro linhas de ônibus (saindo de Simões Filho), com destino à Lapa, passando a ter como ponto final a estação do Retiro. A partir do local, os passageiros seguirão de metrô sem qualquer custo adicional.
Com informações da Secom Ba.  06/11/2015

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Bahia supera a marca de 1GW na produção de energia eólica

Energia Eólica

A marca - alcançada depois que os parques eólicos Caetité A, B e C entraram em operação comercial, em setembro deste ano, coloca o estado na posição de quarto maior estado brasileiro em produção de energia.Segundo dados de setembro da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), o território baiano é o que mais possui parques eólicos em construção, um total de 164, quase o dobro do segundo colocado, o estado do Rio Grande do Norte, com 84 parques em andamento.

Da Redação
foto - ilustração
Com 46 parques eólicos espalhados pelo estado, a Bahia atinge a potência instalada de 1,2 GW na produção de energia eólica, o equivalente à metade da energia elétrica que é distribuída no estado atualmente. A marca - alcançada depois que os parques eólicos Caetité A, B e C entraram em operação comercial, em setembro deste ano, coloca o estado na posição de quarto maior estado brasileiro em produção de energia. Nos próximos anos, a Bahia deve ocupar a primeira posição.
Segundo dados de setembro da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), o território baiano é o que mais possui parques eólicos em construção, um total de 164, quase o dobro do segundo colocado, o estado do Rio Grande do Norte, com 84 parques em andamento. Tais valores devem crescer a partir dos novos leilões de energia eólica, nos quais a Bahia tem captado grande parte dos recursos.
Nos dois últimos leilões para contratação de energia eólica, realizados em 2014, a Bahia continuou sendo destaque. Dos 67 projetos que foram arrematados, 33 serão implantados no estado. Juntos, eles vão resultar em investimentos de cerca de R$ 3,1 bilhões. O próximo leilão está marcado para novembro e, mais uma vez, o estado concorre na captação de recursos para a geração desse tipo de energia.
Numa projeção dos investimentos para os próximos anos, a expectativa é que a Bahia se torne o maior estado produtor de energia eólica em até quatro anos, de acordo com o diretor de energia da Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), Celso Rodrigues. "O último Atlas Eólico da Bahia constatou que temos a capacidade de 195 GW de energia eólica no estado, o que nos torna um dos maiores potenciais eólicos do planeta. Nos tornar o maior produtor no País é uma consequência natural do processo que passamos neste momento, quando aproveitamos a capacidade produtora do estado e fortalecemos toda a cadeia produtiva", explicou o diretor de energia.

Cadeia produtiva
De acordo com dados da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), o setor de energia tem atraído também empreendimentos ligados aos parques e às usinas eólicas, desenvolvendo a indústria do setor, como as fábricas de componentes e equipamentos - a exemplo de torres eólicas, pás, nacelles (caixa do rotor do aerogerador) e montagem de turbinas. Alguns desses empreendimentos são as quatro plantas instaladas em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), e a indústria inaugurada no início deste ano em Itabuna.
Para o diretor de energia da Seinfra, o adensamento da cadeia produtiva de energia renovável na Bahia gera frutos para todos os setores da economia, uma vez que torna o estado uma referência nacional, mas a realidade local também sente diretamente as mudanças. “Desde os profissionais que são qualificados especificamente para as novas funções, até as pessoas que deverão, em breve, receber treinamento para atuar na manutenção desses parques, chegando também na realidade dos municípios baianos do interior, localizados principalmente na região do semiárido baiano, que recebem esses investimentos. Isso sem falar na produção de energia solar fotovoltaica, que está se desenvolvendo para trabalhar de forma complementar à eólica”, explicou Celso Rodrigues.

Seminário
Levando em conta o potencial baiano, nos dias 24 e 25 deste mês, Salvador vai sediar o Fórum Nacional Eólico-Carta dos Ventos, no Senai-Cimatec. Entre os debates, que vão reunir empresários, especialistas e interessados no tema, estão a qualificação da mão de obra, elaboração de políticas públicas para geração de energia eólica e desafios da transmissão.
Com informações da Secom Ba.  06/11/2015

Metrô de Salvador - Governo anuncia inicio da operação comercial para 23 de dezembro

Transportes sobre trilhos

Governo da Bahia anuncia as datas para o inicio da operação comercial da linha 1 do metrô de Salvador,já com integração metrô/ônibus e a inauguração das estações do Bonocô e Pirajá.

Da redação
foto - ilustração/H.Rotem
A operação comercial do Metrô de Salvador devera começar no próximo mês de dezembro a partir do dia 23.Ainda não esta definido o valor da tarifa que será cobrada aos usuários do sistema,o que depende ainda da finalização do acordo de integração com os ônibus das empresas de transportes de Salvador o que devera ocorrer até o final do mês de novembro.A integração com as empresas de  ônibus metropolitanos já teve o acordo concluído.

Estações
A Estação Pirajá do Metrô,tem data prevista para inauguração entre 15 e 20 de dezembro e terá a presença da Presidenta Dilma Roussef.
A Estação Bonocô devera ser inaugurada no próximo dia 13 de novembro.

Metrô
A linha 1 do sistema metroviário de Salvador terá ao todo 12 km de extensão com 8 estações - Lapa,Campo da Pólvora,Brotas,Bonocô,Acesso Norte,Retiro,Bom Juá e Pirajá.Com a previsão da construção da linha 3,o sistema ligará a Estação de Pirajá a futura Estação de Águas Claras,um grande terminal metropolitano de integração,onde devera ser construída também a nova estação rodoviária da cidade.
A linha 2 que partira da estação Acesso Norte até o município de Lauro de Freitas,terá 23 km de extensão,13 estações e 5 terminais de integração,as obras estão em ritmo acelerado com previsão para sua conclusão em 2017.

Trens
Cinco novos trens fabricados pela coreana Hyundai Rotem,já estão na fabrica brasileira da empresa no município de Araraquara em SP em fase final de montagem,recebendo equipamentos fabricados no Brasil e em breve serão incorporados a atual frota,de 6 trens,da CCR Metrô Bahia.
Pregopontocom - 06/11/2015

Obras do metrô alteram tráfego na saída do Shopping Bela Vista

Trânsito

Os motoristas devem ficar atentos à sinalização de orientação de desvio de tráfego, aos monitores de trânsito e às placas indicando rotas alternativas.

Da redação

A CCR Metrô Bahia informa que das 7h do dia 9 de novembro às 18h do dia 13 de novembro, interditará o acesso à Rótula do Abacaxi para os motoristas que passam pelo Shopping Bela Vista.
Para chegar à Rótula do Abacaxi, os motoristas terão como opção pegar a saída da BR-324, subir a ladeira do Cabula e descer pela Via Expressa, acessando o retorno na Avenida Barros Reis, em frente ao supermercado Atacadão.
Os motoristas devem ficar atentos à sinalização de orientação de desvio de tráfego, aos monitores de trânsito e às placas indicando rotas alternativas.
A interdição é necessária para adequar o sistema viário da região, dando continuidade às obras da Linha 2 do metrô.
Com informações da CCR Metrô Bahia  06/11/2015


País tem mais de 20 projetos metroferroviários para minimizar problema de mobilidade urbana

Transportes sobre trilhos

Considerada uma das protagonistas dos meios de transportes por ser uma alternativa eficiente em termos de locomoção, as ferrovias têm recebido diversos investimentos. Segundo a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), entidade apoiadora da NT Expo – 18ª Negócios nos Trilhos, principal evento do setor metroferroviário da América do Sul, existem mais de 20 projetos voltados ao setor, que estão divididos entre implantação de novos sistemas, ampliação e modernização das linhas existentes e ampliação da frota.

Informativo dos Portos
foto - ilustração/Pregopontocom
Em nove das maiores regiões metropolitanas do Brasil, o tempo médio gasto no trânsito é de 82 minutos, segundo estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O crescimento desordenado das cidades e o excesso de veículos têm sido os principais entraves para o desenvolvimento socioeconômico. A chave para solucionar os problemas de infraestrutura do País está na mão da mobilidade urbana, conceito que o Governo Federal, em parceria com instituições e empresários, vem tentando colocar em prática para superar os gargalos logísticos.
Considerada uma das protagonistas dos meios de transportes por ser uma alternativa eficiente em termos de locomoção, as ferrovias têm recebido diversos investimentos. Segundo a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), entidade apoiadora da NT Expo – 18ª Negócios nos Trilhos, principal evento do setor metroferroviário da América do Sul, existem mais de 20 projetos voltados ao setor, que estão divididos entre implantação de novos sistemas, ampliação e modernização das linhas existentes e ampliação da frota.
No Rio de Janeiro, por exemplo, o Governo do Estado empenhou esforços para renovar quatro linhas do sistema de trens urbanos; ampliar e modernizar as linhas de metrô e construir as linhas 3 e 4 de metrô para atender à demanda das Olimpíadas de 2016. Além disso, serão integradas seis linhas de VLT ao projeto do Porto Maravilha, que além de contribuir para a melhoria da infraestrutura de transporte, irá ajudar na revitalização de toda a área central da cidade.
Já em São Paulo serão entregues duas novas estações da Linha 4-Amarela e as obras de modernização das linhas da CPTM devem ser concluídas. Na Baixada Santista, o VLT já está sendo testado em São Vicente. Também estão em construção os monotrilhos das linhas 15-Prata e 17-Ouro e a expansão da Linha 5-Lilás, segundo a associação. No nordeste do País, o Metrô Bahia deve entregar ainda este ano o primeiro trecho da Linha 2, que vai da estação acesso Norte à estação Rodoviária, com 2,2 km. O segundo trecho desta linha deve ser entregue em 2016, com quatro novas estações, somando mais 6,5 km de vias.
A superintendente da ANPTrilhos também informou que a CBTU está fazendo obras de melhorias em seus sistemas de João Pessoa (PB), Maceió (AL), Natal (RN) e Recife (PE), com conclusões previstas até o ano que vem. O Governo do Ceará está com obras em andamento em Fortaleza, com ampliação de linhas e a construção do VLT. Além disso, ainda estão em andamento as construções dos VLTs de Cuiabá (MT) e Goiânia (GO). Espera-se ainda a licitação para a expansão do metrô de Brasília e conclusão de três estações; o trem Brasília-Luziânia; e os trens regionais de São Paulo.
“Apesar do ajuste fiscal do Governo Federal, que reflete na restrição dos orçamentos dos Estados, acreditamos que os investimentos em mobilidade urbana serão conservados para afirmar que os projetos já iniciados sejam finalizados, garantindo a ampliação da mobilidade urbana dos principais centros, a melhoria da qualidade ambiental das cidades e da qualidade de vida dos brasileiros”, conta Roberta Marchesi.
Alstom – Uma das principais fabricantes do mercado metroferroviário mundial, a Alstom, tem apostado muito na indústria nacional. Recentemente, a empresa inaugurou uma fábrica dedicada à produção de Veículo Leve sobre Trilhos para atender ao mercado brasileiro e latino-americano. “Acreditamos que este modal pode trazer novos nortes à mobilidade brasileira e da região. Sabemos que não existe uma solução perfeita para a concretização dos planos de mobilidade, mas certamente acreditamos em opções que promovam melhor qualidade de vida aos nossos passageiros”, destaca o vice presidente sênior da Alstom Transporte na América Latina, Michel Boccaccio.
Boccaccio ressalta que este é um dos principais pontos nos quais o Brasil precisa atuar, construindo uma rede diversificada e complementar de mobilidade preocupada com as necessidades da população. “A utilização de um sistema que promova integração entre todos os sistemas, por exemplo, é considerada uma boa recomendação para solucionar os problemas atuais. O tempo gasto em trânsito hoje, principalmente em São Paulo, é altíssimo, e os modais não conseguem conectar 100% dos destinos finais das pessoas. Por isso, trouxemos o VLT para o Brasil – pois acreditamos que ele deve engrenar com força como uma opção inteligente de locomoção”.
A Alstom está entre as 230 marcas expositoras que participam da NT Expo este ano. A empresa, que oferece produtos inovadores, de alta tecnologia e qualidade, aposta em soluções completas com linhas de produtos abrangentes e fortes investimentos no mercado de mobilidade. Um dos focos é o desenvolvimento de soluções tecnológicas para trens e metrôs a fim de proporcionar rapidez e fluidez às linhas de transporte. Estas e outras novidades serão apresentadas no evento, que acontece de 3 a 5 de novembro, em São Paulo.
Fonte - ANPTrilhos  06/11/2015

Envelhecimento da população provoca mudanças na sociedade

Mobilidade

Melhoria da mobilidade urbana para idosos passa a ser assunto importante.Cidades despreparadas para a mobilidade dos idosos exigem cuidados redobrados ao transitar. 

Mariana Czerwonka 
Portal do Trânsito
foto - ollirg / Shutterstock.com[/caption]
A população envelhece em ritmo acelerado. Hoje já são 901 milhões de pessoas acima dos 60 anos, o que soma 12% da população mundial, de acordo com relatório global da HelpAge International. Com os avanços da medicina, a maior adesão às atividades físicas e a preocupação com hábitos mais saudáveis, a expectativa de vida também aumentou, sendo que, em 2050, 1 em cada 4 brasileiros terá mais de 65 anos - e a média de vida do brasileiro será de 81,29 anos.
Com o aumento da população idosa brasileira, surgem também preocupações que envolvem a mobilidade dos mais velhos, já que cresce também a demanda por estruturas adaptadas para este público. O diretor e especialista em trânsito da Perkons, Luiz Gustavo Campos, destaca que no Brasil 30% das vítimas de atropelamentos são idosos. Para ele um dos grandes problemas das cidades são os acessos precários, com calçadas esburacadas, falta de iluminação e a falta de respeito de parte da população com os idosos. “Para que haja mudança é preciso conscientizar e educar a população com mais ação dos órgãos públicos e um tratamento inclusivo do idoso”, afirma.
O médico geriatra e professor da USP, Paulo Camiz, comenta que, com cidades despreparadas para a mobilidade dos idosos e o trânsito caótico, além dos atropelamentos, é preciso cuidado redobrado para evitar quedas. É estimado que a cada três indivíduos com mais de 65 anos, pelo menos um já sofreu alguma queda. “Todos caem, porém, jovens se levantam. O idoso cai e, dependendo do resultado da queda, fica impossibilitado de se levantar”, comenta o especialista.
Ele lembra ainda que mesmo aqueles que conseguem erguer-se novamente, podem ficar com trauma psicológico. “É normal ficar com medo de cair novamente. Isso faz com que o idoso opte por andar menos, e, com isso, aumente o seu isolamento. Além disso, a imobilidade faz com que a musculatura comece a ser perdida, proporcionando uma marcha cada vez mais instável e maior chance de cair”, complementa.

Mudança cultural é necessária
A arquiteta urbanista e professora na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Andréa H. Pfützenreuter comenta que, além das rampas e vagas especiais, as cidades precisam facilitar o deslocamento para os idosos, priorizando sua caminhabilidade. “Precisamos pensar em uma cidade que nos acolha ao envelhecer. Do que valem as adaptações se os idosos não são bem recebidos ou tem dificuldade em alcançar o local? O trajeto passa a ser um martírio e uma dificuldade”, explica ela, que ressalta que não se trata apenas de aspectos físicos, mas também culturais de inclusão.
Ao andar a pé, são inúmeras as situações que podem prejudicar o trajeto de um idoso. “A falta de infraestrutura e manutenção das vias favorecem quedas, torções, a visão focada para baixo para olhar onde está pisando e a insegurança”, comenta.
Não é apenas o deslocamento a pé que oferece riscos aos idosos. Quando se trata de veículos coletivos, a altura elevada do piso (quando o ônibus não tem o piso rebaixado) é uma barreira a ser transposta, além dos ruídos que dificultam a audição em uma conversa, a velocidade no trajeto (quando não controlada) ou a frenagem brusca geram insegurança e riscos de quedas.
“No transporte individual, o maior cuidado que o idoso deve ter é com sua própria segurança devido à perda gradativa de sentidos como audição, reflexos e visão”, ressalta Andrea. Ela ainda lembra que a falta de educação e prestatividade por parte de outros pedestres, motoristas ou passageiros também são desestimulantes para o deslocamento dos idosos. “As vias são locais de encontros e de percepções das paisagens que estimulam o convívio, a memória e a socialização do idoso, porém, quando ele não se sente seguro para realizar os trajetos, essas características são perdidas. É preciso maior conscientização e educação por parte da população e mais ação dos órgãos públicos, com um tratamento que inclua o idoso, apostando em melhores calçadas e iluminação”, conclui.
Fonte - Portal do Trânsito  06/11/2015

Hidrovia Brasil-Uruguai

Hidrovias

A hidrovia Brasil-Uruguai abrange o setor brasileiro da Lagoa Mirim e seus afluentes, especialmente o Rio Jaguarão; o Canal de São Gonçalo, os canais de acesso hidroviário ao porto de Rio Grande; a Lagoa dos Patos e o Rio Guaíba, Rio Grande do Sul.

Portogente
foto- ilustração
O acordo de Transporte Fluvial entre o Brasil e Uruguai, publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (5/11), tem por objetivo facilitar a navegação comerciais. A medida vai permitir o acesso livre e não discriminatório de empresas mercantes (que atuam no transporte de cargas) dos dois países no transporte fluvial e lacustre (transporte realizado pelos lagos) realizado na Hidrovia Brasil-Uruguai.
Umas das iniciativas previstas é a revitalização da navegação comercial de cargas entre Lagoa Mirim e Lagoa dos Patos, além de intervenções em rios e portos que compõem a bacia da hidrovia Brasil-Uruguai.
A hidrovia Brasil-Uruguai abrange o setor brasileiro da Lagoa Mirim e seus afluentes, especialmente o Rio Jaguarão; o Canal de São Gonçalo, os canais de acesso hidroviário ao porto de Rio Grande; a Lagoa dos Patos e o Rio Guaíba, Rio Grande do Sul. No Uruguai, envolve a Lagoa Mirim e seus afluentes, especialmente os rios Jaguarão, Cebollatí e Tacuarí, além de portos e terminais reconhecidos pelos países.
O acordo binacional, assinado em 2010, estabelece o alcance da hidrovia, as autoridades responsáveis, além da criação de Secretaria Técnica integrada por funcionários por ambos os países para garantir a efetiva aplicação. A Secretaria Técnica prevista no acordo já está exercendo suas atividades.
Fonte - Portogente  06/11/2015

Observatório sismológico da UnB registrou abalos sísmicos na região de Mariana

Meio ambiente

Para o professor do observatório, George Sand França, não há informações que comprovem a ligação entre os abalos e as causas do rompimento das barragens. “É uma região que tem atividade sísmica”, disse, explicando que aspectos como detonações para extração de minérios ou eventos naturais podem causar os abalos.

Andreia Verdélio
Repórter da Agência Brasil
Vista aérea de Bento Rodrigues
Reprodução do Google Maps
A região do município de Mariana (MG), onde duas barragens da mineradora Samarco romperam na tarde desta quinta-feira (5), registrou cerca de dez abalos sísmicos, segundo o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB). Dois deles puderam ser sentidos, já os demais eram de menor magnitude.
Para o professor do observatório, George Sand França, não há informações que comprovem a ligação entre os abalos e as causas do rompimento das barragens. “É uma região que tem atividade sísmica”, disse, explicando que aspectos como detonações para extração de minérios ou eventos naturais podem causar os abalos.
Na tarde de ontem (5), o observatório da UnB registrou os dois abalos principais: o primeiro às 14h02, com magnitude 2,5 graus na Escala Richter, e o segundo às 14h03, com 2,7 graus de magnitude. Os outros abalos próximos à região tiveram magnitude inferior aos 2,5, segundo o professor.
Fonte - Agência Brasil  06/11/2015

Ministro dos Transportes detalha nova etapa do PIL para ministro do TCU

Infraestrutura

“Esta reunião deverá impulsionar o processo de concessões em rodovias e ferrovias que tem como finalidade alavancar a economia nacional e aumentar a competitividade do país, além de reduzir os custos de logística para a indústria”, salientou.

Ministério dos Transportes
foto - ilustração
O ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, e o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, reuniram as respectivas equipes técnicas nesta quinta-feira (5/11) no Ministério dos Transportes para detalhar as concessões de rodovias e ferrovias previstas no Programa de Investimentos em Logística (PIL). O encontro teve o objetivo de esclarecer dúvidas dos técnicos do Tribunal na análise dos projetos feita pelo TCU. O ministro Antonio Carlos Rodrigues destacou a importância da parceria entre o Ministério e o Tribunal para dinamizar o programa de concessões. “Esta reunião deverá impulsionar o processo de concessões em rodovias e ferrovias que tem como finalidade alavancar a economia nacional e aumentar a competitividade do país, além de reduzir os custos de logística para a indústria”, salientou.
Para Augusto Nardes, o trabalho conjunto e a eficiência do Ministério dos Transportes e suas vinculadas são essenciais para a integração dos órgãos. “O papel do Tribunal é evitar a burocracia e, de forma preventiva, acelerar os projetos de concessões, tornando o diálogo mais eficiente”, afirmou, ao ressaltar a presteza e a transparência do trabalho que o Ministério dos Transportes demonstra ao TCU.
De um lado da mesa, técnicos do Ministério e da Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) apresentaram para a equipe técnica do TCU, responsável pela área de infraestrutura, a situação dos projetos previstos para concessões no PIL. Do outro lado, os técnicos do Tribunal tiveram oportunidade de esclarecer peculiaridades de cada projeto. Entre eles, o lote composto pelas BRs 476/153/282/480, entre Paraná e Santa Catarina, a chamada ‘Rodovia do Frango’, cujos estudos e minuta de edital estão atualmente em análise pelo TCU. Em relação aos lotes das BRs 364/365, entre Goiás e Minas Gerais, e BRs 364/060, em Goiás, as audiências públicas já foram realizadas e os projetos seguirão em breve para o Tribunal. Segundo a equipe do MT e ANTT, estão em ajustes finais os estudos sobre o trecho da BR 163 no Pará entregues ao Ministério por empresas autorizadas, via Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI). Quanto aos demais 11 lotes previstos pelo PIL, os estudos estão em andamento.
Quanto às ferrovias, os técnicos explicaram que grupo formado pelo Ministério, ANTT e Valec está verificando os estudos feitos por empresas privadas (por PMI), entregues na semana passada, sobre trecho da Ferrovia Norte-Sul (FNS) entre Barcarena(PA) e Ac¸aila^ndia (MA), a ser concedido no mesmo lote do trecho da FNS entre Palmas(TO) e Anapólis(GO), assim como a análise relativa ao trecho de Lucas do Rio Verde (MT) a Miritituba (PA). Também está em fase de estudo a Ferrovia Bioceânica, do Brasil ao Peru. Ainda foi relatado que os estudos sobre o trecho da Ferrovia Norte-Sul entre Estrela D’Oeste-Tre^s Lagoas já foram concluídos para a concessão, a ser leiloada em conjunto com o trecho até Anapólis(GO).
Fonte - ABIFER  05/11/2015

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

CBTU-João Pessoa prever colocar 100% da frota em operação até o final do ano

Transportes sobre trilhos

Oficina disponibiliza 86% da frota para operação em João Pessoa.De acordo com o coordenador de Manutenção da CBTU João Pessoa, Sérgio Marcelino, a meta é alcançar os 100% até o final do ano. 

CBTU

Um esforço concentrado entre os empregados da Oficina e a empresa terceirizada resultou na disponibilidade de 86% dos trens e 100% dos Veículos Leve sobre Trilhos (VLTs) para o transporte de passageiros na capital paraibana. Assim, a Companhia pretende otimizar seus índices de regularidade e pontualidade.
Das cinco locomotivas, apenas uma encontra-se inoperante e em manutenção. Os dois VLTs trafegam normalmente dentro da grade horária. “Com esse trabalho da manutenção, a gente garante mais trens em condições de tráfego e quem ganha é o nosso passageiro que passa a ter mais segurança nos horários e conforto nas viagens”, afirma o superintendente Paulo Barreto.
“Em apenas dois meses a frente da CBTU João Pessoa, Paulo Barreto conseguiu imprimir um ritmo de atividades que mudou a rotina da oficina e com isso otimizou o nosso planejamento. O resultado é menos material rodante em manutenção e mais trens disponíveis para operação”, revela Marcelino.
Na prática, com todos esses trens prontos para trafegar, se por ventura, acontecer alguma quebra, a CBTU João Pessoa terá trens de reservas para realizar a substituição imediatamente. Os passageiros aprovam a iniciativa e garantem que com segurança de chegar ao seu destino vão se manter fiéis ao transporte ferroviário. “Isso tem que ser feito sempre. Muito bom mesmo”, diz a doméstica Rosicleide dos Santos.
Fonte - CBTU  05/11/2015

Produção agrícola cresce 8,1% em 2014

Economia

As principais culturas responsáveis pelo aumento foram a soja, com acréscimo de 22,4% no valor de produção comparado a 2013, o café arábica (22,6%) e o algodão herbáceo (17,4%).Também apresentaram aumento de produção a mandioca (1,8 milhão de toneladas), o algodão herbáceo (820 mil) e o trigo (523,4 mil), entre outros produtos.

Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil
arquivo/Agência Brasil
O valor da produção agrícola brasileira chegou a R$ 251,2 bilhões em 2014, 8,1% a mais do que em 2013, informa o boletim Produção Agrícola Municipal (PAM) de Culturas Temporárias e Permanentes 2014, divulgado hoje (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As principais culturas responsáveis pelo aumento foram a soja, com acréscimo de 22,4% no valor de produção comparado a 2013, o café arábica (22,6%) e o algodão herbáceo (17,4%).
A soja teve recorde de 86,8 milhões de toneladas em 2014, 5 milhões a mais do que no ano anterior, com crescimento da produção nacional de 6,2% e rendimento médio de 2.866 quilos por hectare (kg/ha), 2,1% menor que o da safra anterior. Também apresentaram aumento de produção a mandioca (1,8 milhão de toneladas), o algodão herbáceo (820 mil) e o trigo (523,4 mil), entre outros produtos.
Foram cultivados 76,2 milhões de hectares no país, 3,8 milhões a mais que em 2013, reflexo da expansão da soja, que teve aumento de área cultivada de 2,4 milhões de hectares. De acordo com a pesquisa, os bons resultados da soja devem-se aos bons preços praticados no mercado.
Segundo o IBGE, das 64 culturas analisadas, 25 tiveram redução da produção, comparadas a 2013, com destaque para a cana-de-açúcar, mais presente em São Paulo (54,4%), devido à estiagem em 2014. Essa queda causou redução de 4% na produção nacional, menos 31 milhões de toneladas.
Três culturas concentraram 62,7% do valor total da produção, sendo a soja a de maior participação (33,6%), seguida da cana-de-açúcar (16,8%) e do milho em grão (10,3%). As lavouras temporárias tiveram participação de 83,2% na produção agrícola de 2014 e as permanentes, de 16,8%. A Região Sudeste tem maior participação nas culturas permanentes (9,7%), e a Região Sul detém 26,3% das culturas temporárias.
O valor total da produção das 22 espécies de frutas investigadas cresceu 9,3% em relação a 2013, totalizando R$ 25,4 bilhões. A banana, com participação de 21,8% no total das frutas, e a laranja, com 21,7%, foram as espécies com maior valor da produção nacional. Petrolina (PE) continua em primeiro lugar no valor da produção de frutas, com R$ 470,3 milhões, apesar da redução de 48,8% em relação a 2013, devido à queda do preço médio da uva, sua principal cultura. O município conta também com produções de manga, goiaba, banana e coco-da-Bahia.
O Sul respondeu por 28,5% do valor total da produção agrícola do ano passado, com valor de R$ 71,5 bilhões), seguido do Sudeste (27,5% e R$ 69,2 bilhões), Centro-Oeste (25,5% e R$ 64,2 bilhões), Nordeste (13,3% e R$ 33,3 bilhões) e do Norte (5,2% e R$ 13 bilhões). Em comparação com 2013, houve aumento de 19,5% na Região Nordeste, 11,7% na Região Norte, 12,4% no Centro-Oeste, 4,2% no Sul e 3,1% no Sudeste.
O estudo mostra também que São Paulo continua sendo o estado que mantém o maior valor da produção, mas perdeu participação entre 2013 e 2014 (de 16% do total, para 14,8%), devido principalmente às altas temperaturas e baixas precipitações, com destaque para a cana-de-açúcar. A produção de São Paulo alcançou valor de R$37,2 bilhões.
Na segunda posição, Mato Grosso representou 13,5% do total do valor da produção agrícola brasileira, seguido do Paraná (12,9%), Rio Grande do Sul (12,2%) e de Minas Gerais (10,3%).
Entre os 50 municípios com maiores valores de produção agrícola, a soja era o principal produto em 41 no ano passado. Em Sorriso (MT), a participação da soja atingiu 74,9% de toda a produção agrícola da cidade. O município de São Desidério, na Bahia, lidera o ranking nacional do valor da produção de 2014, cujo principal produto é o algodão herbáceo (53,4%).
No ano passado, foi registrada safra recorde de cereais, leguminosas e oleaginosas (grãos), totalizando 194,6 milhões de toneladas e superando em 3,5% a obtida em 2013 (188,1 milhões de toneladas). O valor da produção atingiu o mais alto patamar: R$ 136,7 bilhões. A área plantada foi 57,4 milhões de hectares (6,9% maior) e a área colhida foi 56,7 milhões de hectares (7,5% maior).
Fonte - Agência  Brasil  05/11/2015

Governo do MT assina contrato de consultoria para o VLT de Cuiabá

Transportes sobre trilhos

O contrato e a ordem de serviço foram publicados no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (04).De acordo com a publicação, a empresa irá preparar relatórios detalhados sobre a viabilidade financeira do modal,o cronograma de término da obra, a estimativa de demandas de operação durante os próximos 20 anos,uma proposta de integração do modal à matriz de transporte das duas cidades,bem como o cronograma de desembolso do Estado para a implantação do VLT.

Mídia News - MT
foto - ilustração
O secretário de Estado de Cidades, Eduardo Chiletto, assinou a contratação, por R$ 3,8 milhões, da empresa KPMG Consultoria Ltda, que será responsável por uma consultoria especializada nas obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande.
O contrato e a ordem de serviço foram publicados no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (04).
De acordo com a publicação, a empresa irá preparar relatórios detalhados sobre a viabilidade financeira do modal, o cronograma de término da obra, a estimativa de demandas de operação durante os próximos 20 anos, uma proposta de integração do modal à matriz de transporte das duas cidades, bem como o cronograma de desembolso do Estado para a implantação do VLT.
Serão produzidos relatórios que descrevem se os documentos apresentados pelo consórcio, no que diz respeito à solução de problemas, são suficientes
Os primeiros relatórios da consultoria deverão ser apresentados pela empresa em 45 dias após o início dos estudos.
Já a análise final tem prazo de 120 dias para ser concluída e entregue ao Estado.

O estudo
De acordo com o secretário, o início do trabalho será focado na estimativa de término das obras de implantação do VLT.
“Também serão produzidos relatórios que descrevem se os documentos apresentados pelo Consórcio VLT, no que diz respeito à solução de problemas verificados pelo Consórcio Planservi-Sondotécnica, são suficientes. A análise técnica sobre os reajustes financeiros solicitados pelo consórcio construtor também está na lista da primeira etapa de trabalho”, disse o secretário por meio de nota.

Polêmica
A contratação da empresa esteve envolvida em uma série de polêmicas na Assembleia Legislativa.
Isso porque o deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR) apresentou o que ele disse ser um “dossiê” com uma série de denúncias contra a KPMG.
Segundo o parlamentar, haveria suspeitas de direcionamento na contratação da empresa. Ele disse que a equipe técnica da Secretaria de Cidades, responsável pelo Termo de Referência do certame, teria desaconselhado a contratação da empresa.
Em resposta, o secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, negou o direcionamento e afirmou que o parlamentar estaria agindo de má-fé.
“Me causa estranheza a postura do deputado, quando ele vai contra uma auditoria sobre o VLT que é, pela primeira vez, séria. Fica parecendo que ele quer que alguma coisa que aconteceu fique escondida e não venha à tona”, afirmou, à época.

O VLT
O VLT deveria ter sido entregue em junho de 2014, antes mesmo do início dos jogos da Copa do Mundo em Cuiabá.
Entretanto, os sucessivos atrasos levaram a gestão anterior do Governo do Estado a fazer um aditivo prevendo o término para 31 de dezembro do mesmo ano.
Porém, as obras foram paralisadas antes mesmo deste prazo.
A atual gestão estadual discute a questão na Justiça, visto que o consórcio construtor cobra pelo menos mais R$ 800 milhões para a finalização da obra.
O consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda, venceu a licitação realizada em junho de 2012, na modalidade do Regime Diferenciado de Contratação (RDC), que não permite aditivos, por R$ 1,447 bilhão. Deste total, R$ 1,066 bilhão já foram pagos.
Fonte - ANPTrilhos  05/11/2015

São Paulo registra queda de 20% de acidentes fatais no transito da cidade

Trânsito

“Nossas projeções dão conta que, se for mantida essa tendência para toda a cidade, vamos economizar 60 leitos hospitalares, ou seja, serão liberados para a população, enquanto antes estavam sendo ocupados por acidentados no trânsito”, afirmou o prefeito Fernando Haddad.

Renato lobo - VT
ViaTrolebus
Dados apresentados pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) aponta que a quantidade de mortes no trânsito na cidade de São Paulo caiu 20,3%, entre janeiro a agosto deste ano na comparação com o mesmo período de 2014. Foram 686 mortes, ante 861 nos primeiros oito meses do ano passado.
“Nossas projeções dão conta que, se for mantida essa tendência para toda a cidade, vamos economizar 60 leitos hospitalares, ou seja, serão liberados para a população, enquanto antes estavam sendo ocupados por acidentados no trânsito”, afirmou o prefeito Fernando Haddad.

Redução de velocidade
Levando em conta apenas do mês de agosto, a redução de obitos foi de 28,6% – de 112 óbitos registrados em 2014 para 80 em 2015. “O mês de agosto é significativo, porque começamos a reduzir a velocidade máxima nas grandes vias e em especial, nas Marginais, no dia 20 de julho. Com isso, para efeito de comparação, havia um período de férias e só dez dias do mês, mas já havia uma redução significativa. Agora, em agosto, evidentemente que com outras vias importantes, mas um mês cheio e em volume que a cidade está acostumada, os resultados foram positivos”, disse o Secretário Municipal de Transportes, Jilmar Tatto.

Tipos de acidentes
Analisando o meio de transportes, acidentes fatais envolvendo ciclistas caíram 52,7%. Houve uma queda de 24,7% no número de motoristas e passageiros mortos, de 18,5% no total de pedestres e de 17,2% dos motociclistas.
Os dados ainda apontam que o índice anual de mortes por 100 mil habitantes chegou a 9,0 em agosto de 2015 na cidade de São Paulo. Em termos comparativos, o Brasil possui índice de 23,40, no Estado de São Paulo de 17,40. A meta da capital para a Década de Segurança Viária da ONU é reduzir para 6 mortes a 100 mil habitantes até 2020.
Fonte - ViaTrolebus  05/11/2015

GE e Progress apresentam tecnologias

Panorama Ferroviário

O diretor de Suporte ao Cliente da GE Transportation, Luiz Cláudio Torelli, trouxe algumas soluções que a GE vem empregando, como o Locovision, o Trip Otimizer e o detector de trilhos partido.O Locovision consiste em sistema de câmeras embarcado, para verificar, por exemplo, espaçamento de dormentes ou medir a bitola.

RF
foto - ilustração
As fabricantes de locomotivas, GE e Progress Rail EMD, apresentaram na tarde de ontem algumas de suas soluções tecnológicas para o mercado ferroviário, em painel da 18ª Negócios nos Trilhos – NT Expo, em São Paulo.
O diretor de Suporte ao Cliente da GE Transportation, Luiz Cláudio Torelli, trouxe algumas soluções que a GE vem empregando, como o Locovision, o Trip Otimizer e o detector de trilhos partido.
O Locovision consiste em sistema de câmeras embarcado, para verificar, por exemplo, espaçamento de dormentes ou medir a bitola. “Tem uma aplicação nos Estados Unidos em que o trem faz a leitura de neve nas montanhas e vê se a neve está atingindo um nível que pode ser crítico para ocorrer uma avalanche”, disse.
O detector de trilhos partidos também é embarcado na própria locomotiva. “A própria locomotiva é um carrinho de ultrassom. Hoje, a tecnologia só pega trilhos totalmente partidos”, explicou Torelli.
O Trip otimizer auxilia o maquinista no controle do trem, recalculando a forma de condução, em uma situação de chuva ou com número de vagões diferentes do habitual, por exemplo. “Já tem aplicações em que o maquinista pilota o trem a mil e quinhentos quilômetros de distância, em cabines virtuais”, disse.

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Torelli salientou que muitas das tecnologias empregadas pela GE são hoje várias ferramentas desenvolvidas ou customizadas no Brasil, no centro de tecnologia da empresa, no Rio de Janeiro. E a GE vai inaugurar no Brasil, na próxima semana, um centro de monitoramento remoto, em Contagem (MG), ligado ao centro de monitoramento dos Estados Unidos. Esse centro vai permitir, por exemplo, que a ferrovia tenha informações pertinentes para tirar potência de uma locomotiva ou decidir que locomotiva utilizar na composição de um trem. Em uma situação de primeiro trem depois de um acidente, segundo Torelli, será possível fazer um mapeamento da frota e escolher as melhores locomotivas para que a chance de uma falha seja menor.
O representante da Progress Rail EMD, além de falar sobre a nova locomotiva SD70ACE-BB — desenvolvida especificamente para o mercado brasileiro e atualmente em testes na VLI — trouxe uma novidade em locomotiva voltada para manobra, focada para o mercado do aço, com 1400 hp e dois motores e menor consumo de combustível.
Beltramin falou ainda sobre a parceria da Caterpillar, grupo ao qual a Progress EMD pertence, com a UPtake, de tecnologia, para desenvolvimento de ferramentas de análise e previsão. Uma das soluções em desenvolvimento é um sistema de monitoramento de fadiga, feito por câmeras instaladas na cabine.
Fonte - Revista Ferroviária  05/11/2015

Regeneração florestal e extrativismo geram R$ 20,8 bilhões em 2014, informa IBGE

Economia/Sustentabilidade

A pesquisa, denominada Produção da Extração Vegetal e Silvicultura (Pevs), indica que o valor de produção da madeira cultivada chegou a R$ 15,9 bilhões e o da madeira proveniente do extrativismo atingiu R$ 3,2 bilhões.Já a extração vegetal (coleta ou retirada de produtos em matas e florestas nativas) participou com 22,3% do total, o equivalente a R$ 4,6 bilhões.

Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
foto - ilustração
A produção de extrativismo vegetal e de regeneração florestal no país registrou o valor de R$ 20,8 bilhões, em 2014, informa pesquisa divulgada hoje (4), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Do total, a atividade econômica que se ocupa das atividades ligadas a implantação e regeneração de florestas – a silvicultura – contribuiu com 77,7%, o equivalente a R$ 16,1 bilhões. Já a extração vegetal (coleta ou retirada de produtos em matas e florestas nativas) participou com 22,3% do total, o equivalente a R$ 4,6 bilhões.
A pesquisa, denominada Produção da Extração Vegetal e Silvicultura (Pevs), indica que o valor de produção da madeira cultivada chegou a R$ 15,9 bilhões e o da madeira proveniente do extrativismo atingiu R$ 3,2 bilhões.
O levantamento do IBGE informa que, de um total de 146,5 milhões de metros cúbicos (m³) de madeira em tora, 90,6% originaram-se da silvicultura (florestas plantadas) e apenas 9,4% do extrativismo vegetal. No entanto, a quantidade de madeira em tora proveniente do extrativismo aumentou 1,8%, entre 2013 e 2014.
Segundo a pesquisa, os 20 maiores municípios produtores responderam por 49,6% da produção nacional, com destaque para Porto Velho, em Rondônia, com 1,5 milhão de m³; Portel, no Pará, com 1,1 milhão de m³; e Itagimirim, a Bahia, com 467,6 mil m³.
O carvão proveniente de reflorestamento – que faz parte da silvicultura - respondeu por 85,9% da produção desse produto, o equivalente a 7,2 milhões de toneladas; já o carvão resultante do extrativismo vegetal, ou seja, que envolveu a derrubada de floresta, envolveu 14,1% do total da produção.
A produção de lenha atingiu no ano passado 85 milhões de m³. Desse total, a produção de lenha proveniente da silvicultura respondeu por 66% da produção. O extrativismo vegetal colaborou com 34% do total produzido.
Fonte - Agência Brasil  05/11/2015

Amsted e Randon testam novos hopper triarticulados

Panorama Ferroviário

A AmstedMaxion está testando a nova solução em um trecho de 22 km da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). O especialista em Engenharia Ferroviária da AmstedMaxion, Rodrigo Muniz de Farias Cordeiro, trouxe algumas novidades em relação ao desempenho verificado nos testes.A Amsted buscou nesse projeto, segundo o especialista, superar o desafio de colocar mais carga, e atender à demanda do cliente, sem exceder a capacidade da via permanente.

RF
foto - ilustração/Facebook
A AmstedMaxion e a Randon apresentaram ontem (04/11), em painel da 18ª Negócios nos Trilhos – NT Expo, em São Paulo, suas novas soluções para o mercado em vagões hopper. Os vagões, triarticulados, em desenvolvimento pelas duas empresas estão em testes na malha da VLI.
A AmstedMaxion está testando a nova solução em um trecho de 22 km da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). O especialista em Engenharia Ferroviária da AmstedMaxion, Rodrigo Muniz de Farias Cordeiro, trouxe algumas novidades em relação ao desempenho verificado nos testes.
A Amsted buscou nesse projeto, segundo o especialista, superar o desafio de colocar mais carga, e atender à demanda do cliente, sem exceder a capacidade da via permanente.
O novo vagão conta com novo design da estrutura, que permite o aumento da quantidade transportada, e será utilizado principalmente para cargas de soja e açúcar, produtos para os quais se espera o maior aumento na capacidade. Poderão ser transportadas 130 toneladas de soja ou 136 de açúcar contra 77 toneladas de qualquer um dos produtos no vagão utilizado atualmente. Sem trazer mudanças significativas no comprimento dos trens, a expectativa é que sejam transportadas até 11 mil toneladas de açúcar de uma só vez, o que representa um ganho de 33% frente ao rendimento com os vagões que são utilizados atualmente.
O novo Hopper articulado conta ainda com sistema automatizado de carga e descarga, por acionamento e abertura das portas e tampas de escotilha; freio montado no truque e os truques de alta performance, Motion Control. O novo vagão, chamado de HTH, foi desenvolvido com a AmstedRail e com a americana Greenbrier, já parceira da AmstedMaxion há dois anos, desde o desenvolvimento do vagão PentAMAX, penta articulado. No início de 2015, a Greenbrier adquiriu 19,5% de participação no capital da AmstedMaxion Hortolândia. A previsão é que o novo vagão esteja em operação plena até o final do ano.
Na Randon, o gerente da divisão Ferroviária, Afonso Luis Brambilla, foi o responsável por apresentar a solução da empresa. O intuito do projeto de hopper triarticulado, segundo ele, é carregar mais sem aumentar o comprimento dos trens. "A gente sabe que os pátios e os trechos de transposição têm comprimentos limitados", disse Brambilla.
São três caixas de hopper, com sistema de compartilhamento de truque central, com descarga automatizada. A expectativa é que um trem de 80 vagões, que tem capacidade atual para 4.500 toneladas de carga transportada, alcance a capacidade de 6.000 toneladas, com incremento na casa de 32%. Os testes devem continuar durante o primeiro trimestre de 2016, ficando disponível ao mercado em seguida.
Fonte - Revista Ferroviária  05/11/2015

AL do MT vai criar frente parlamentar em prol do VLT de Cuiabá

Transportes sobre trilhos

A Frente Parlamentar tem o escopo de ouvir a sociedade, empresários, prefeituras das duas maiores cidades do Estado, Cuiabá e Várzea Grande, governo e Consórcio (responsável pela obra), para após um amplo debate, levantar de forma criteriosa todos os entraves que interferem na conclusão do modal, buscando solução técnica e política para imediata retomada da obra.... 

Folha Max - MT
foto - ilustração
O deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR) é o autor do Requerimento 458/2015, que cria a constituição e instalação da Frente Parlamentar em prol da retomada e conclusão das obras do Veículo Leve sobre Trilho (VLT). Os membros serão definidos pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa.
A Frente Parlamentar tem o escopo de ouvir a sociedade, empresários, prefeituras das duas maiores cidades do Estado, Cuiabá e Várzea Grande, governo e Consórcio (responsável pela obra), para após um amplo debate, levantar de forma criteriosa todos os entraves que interferem na conclusão do modal, buscando solução técnica e política para imediata retomada da obra, atendendo assim os verdadeiros interesses da sociedade.
O parlamentar justifica que o objetivo é dar celeridade, acompanhar e auxiliar o governo na retomada e conclusão das obras de implantação do modal na Região Metropolitana de Cuiabá.
“Trata-se de uma frente parlamentar que contará com suporte técnico, calendário de atividades, bem como a definição de uma estratégia de trabalho”.
Pinheiro observa que não se trata de nenhum tipo de pressão política, mas de um dispositivo político, que faz parte do sistema democrático. “A sociedade precisa participar do debate. Para mim não interessa essa máfia em prol do BRT ou VLT, é preciso deixar isso muito claro”, avaliou.
Recentemente, o deputado Emanuel Pinheiro realizou audiência pública na qual debateu com os comerciantes da Avenida da FEB, na Cidade Industrial, os impactos da obra de mobilidade urbana na Região Metropolitana de Cuiabá. A solenidade expôs os principais gargalhos que afligem o comércio local.
A expectativa é que a Frente Parlamentar seja constituída nos próximos dias e conte com a participação de deputados que compõem o Consórcio Vale do Rio Cuiabá.
A matéria recebeu oito votos favoráveis dos deputados Emanuel Pinheiro (PR); Saturnino Masson (PSDB); Dr. Leonardo Albuquerque (PDT); Pedro Satélite (PSD); Oscar Bezerra (PSB), Romoaldo Junior (PMDB), José Domingos Fraga (PSD) e Max Russi (PSB).
Fonte - ANPTrilhos  04/11/2015

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

ConCidades apresenta avanços da construção participativa no UrbBA15

Urbanismo

O encontro acontece na Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia (Ufba). Nesta quinta-feira, 5, os representantes do ConCidades formarão uma a mesa de debate “Conselhos Municipais das Cidades na Bahia: situação atual e desafios”. Na apresentação, os membros das câmaras vão apontar os avanços obtidos a partir da formação dos conselhos participativos e abordar os novos desafios na sociedade.

Da Redação
foto - ilustração
Representantes das Câmaras Setoriais do Conselho Estadual das Cidades (ConCidades/BA) estarão presentes no Seminário Urbanismo na Bahia, o UrbBA 15, que entre os dias 3 e 6 de novembro vai discutir o papel das cidades e uma agenda urbana. O encontro acontece na Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia (Ufba). Nesta quinta-feira, 5, os representantes do ConCidades formarão uma a mesa de debate “Conselhos Municipais das Cidades na Bahia: situação atual e desafios”. Na apresentação, os membros das câmaras vão apontar os avanços obtidos a partir da formação dos conselhos participativos e abordar os novos desafios na sociedade. Os conselheiros vão expor suas ideias a partir de políticas estaduais com efetivas ações dos conselhos.
A superintendente de mobilidade da Secretária Estadual de Desenvolvimento Urbando (Sedur), Grace Gomes, será a representante da Câmara Técnica de Mobilidade. Em sua fala, Gomes vai destacar a política estadual de mobilidade e o papel do ConCidades nos planos. Coordenadora de Planejamento Habitacional da Sedur, Raquel Matedi, será a representante da Câmara Técnica de Habitação. Matedi vai apresentar o papel da sociedade civil em relação aos conselhos na área de habitação com foco no trabalho social de pós ocupação realizado nos empreendimentos do Programa Minha Casa, Minha Vida. A representante da Câmara de Planejamento e Gestão Territorial Urbana será Lívia Gabrielli, superintendente de Planejamento e Gestão Territorial da Sedur, que destacará os trabalhos de gestão de territórios desenvolvimentos a partir de ações participativas com o ConCidades. Assim como fará o representante da Câmara Técnica de Saneamento, Raimundo Freitas.
O UrbBA15 será pautado a partir do Habitat III, encontro promovido de 20 em 20 anos pela UN – Habitat (braço das Nações Unidas voltado para o lugar em que se habita). O evento mundial acontecerá em outubro de 2016, em Quito, Equador. A proposta do UrbBA é gerar reflexões e propostas sob a perspectiva baiana a serem encaminhadas ao Conselho Nacional das Cidades. Especialistas de várias universidades e membros de diferentes representatividades da sociedade estarão na Bahia para discutir cidades de um modo geral e especialmente Salvador. Profissionais de urbanismo, arquitetura, estudantes, professores e pesquisadores e membros das demais áreas relacionadas ao assunto cidade, também podem participar, gratuitamente.
Com informações da Sedur  04/11/2015

ANTT quer Raio X completo da malha ferroviária brasileira

Ferrovias

“Ninguém tem certeza do que foi entregue às concessionárias”, disse ontem o diretor da ANTT, Carlos Nascimento, durante palestra sobre ‘short line’ na 18ª Negócios nos Trilhos - NT Expo. O Brasil tem quase 30 mil km de malha ferroviária, 6 mil km operam com densidade inferior a 1 trem por dia. 

RF
foto - ilustração
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), no âmbito das negociações para prorrogação dos contratos de concessão, quer que os atuais concessionários ferroviários realizem um inventário completo e georeferenciado de toda a malha ferroviária do país, inclusive os trechos sem utilização ou subutilizados, que eles eventualmente queiram devolver ao governo.
“Ninguém tem certeza do que foi entregue às concessionárias”, disse ontem o diretor da ANTT, Carlos Nascimento, durante palestra sobre ‘short line’ na 18ª Negócios nos Trilhos - NT Expo. O Brasil tem quase 30 mil km de malha ferroviária, 6 mil km operam com densidade inferior a 1 trem por dia. Parte dessa malha poderá ser operada como ‘short line’, que são trechos ferroviários de baixa capacidade econômica, operados por pequenos empreendedores, muito comuns nos Estados Unidos e com algumas experiências na Europa, especialmente na Itália.
Além da radiografia completa da malha ferroviária, a Agência antes de aceitar a renovação dos contratos quer classificar as ferrovias, como é feito no modelo americano; definir o conceito do serviço adequado a ser prestado pelos operadores; e reformatar a resolução que criou o Operador Ferroviário Independente (OFI).
A ANTT também quer modificar o decreto 8.129/2013 para permitir a concessão do trecho Palmas (TO) – Anápolis (GO) da Ferrovia Norte-Sul pelo modelo vertical. Pelo decreto, a Agência só pode fazer concessões pelo chamado modelo horizontal, no qual vários operadores ferroviários podem utilizar a capacidade da malha ao mesmo tempo. É o modelo que criou o Operador Ferroviário Independente (OFI).
O modelo horizontal de concessão prevê que um operador administre a capacidade da linha ferroviária com diversos outros operadores fazendo o transporte de mercadorias para seus próprios clientes, com seu próprio material rodante. O modelo vertical é o atual modelo de concessão, no qual um único concessionário opera e controla toda a malha. A mudança no decreto permite que o trecho Palmas (TO) – Anápolis (GO) seja licitado pelo modelo vertical, como já ocorre no outro trecho da Norte-Sul, entre Palmas (TO) e Açailândia (MA), que é operado pela VLI, numa subconcessão da Vale.
Todas as concessionárias privadas estão negociando com a ANTT a prorrogação do prazo de concessão. Esta prorrogação está prevista nos contratos, que começam a vencer em 2026.
Fonte - Revista Ferroviária  04/11/2015

Índia terá primeiro aeroporto do mundo abastecido com energia solar

Sustentabilidade

Na Índia, a última conquista foi conseguir o primeiro aeroporto abastecido por energia solar do mundo.Isso poupa o trabalho de 3 milhões de árvores. Até maio de 2016, o projeto estará funcionando 100%. 

Revista Amazônia

A energia solar já está por toda parte. Nas ciclovias, trens, calçadas, estacionamentos e até em creches públicas no sul do Brasil. Mas ainda existem muitos espaços a serem aproveitados para nos tornarmos 100% eficientes na produção desse tipo de energia limpa.
Na Índia, a última conquista foi conseguir o primeiro aeroporto abastecido por energia solar do mundo. No total, foram mais de 46 mil painéis solares que geram, em média, 50 a 60 mil megawatts por dia. Antes o local era abastecido por carvão.
De acordo com a empresa que projetou e instalou as placas, a iniciativa irá evitar a emissão de 300 mil toneladas de carbono nos próximos 25 anos. Isso poupa o trabalho de 3 milhões de árvores. Até maio de 2016, o projeto estará funcionando 100%. Ansioso para vê-lo pronto?
Fonte - Revista Amazônia  04/11/2015

ANTT e DNIT discutem criação do Instituto Nacional de Pesquisas Ferroviárias

Infraestrutura 

O projeto de criação do instituto tem o objetivo de desenvolver o conhecimento da engenharia ferroviária, bem como o domínio e a atualização permanente da tecnologia do setor. A ANTT, o DNIT, a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), a Valec e o Consórcio STE/Siscon fazem parte do grupo de trabalho

Elena Aparecida Blog
foto - ilustração
Representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) se reuniram com membros da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O diretor de Infraestrutura Ferroviária do DNIT, Mario Dirani, e o coordenador-geral do Consórcio STE/Siscon, Wellington Sarmento, apresentaram ao diretor-geral da ANTT, Jorge Bastos, a concepção e modelagem previstas para a criação do Instituto Nacional de Pesquisas Ferroviárias (INPF) e o andamento das providências que visam a sua implementação.
O projeto de criação do instituto tem o objetivo de desenvolver o conhecimento da engenharia ferroviária, bem como o domínio e a atualização permanente da tecnologia do setor. A ANTT, o DNIT, a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), a Valec e o Consórcio STE/Siscon fazem parte do grupo de trabalho, que tem reuniões semanais, nas quais são debatidas pautas como identificação de fontes de recursos públicos e privados, que possibilitem a sustentabilidade do INPF, e a elaboração da documentação legal necessária para a sua criação por meio de lei específica. Esse grupo dará origem ao Núcleo Executivo do instituto, que desenvolverá atividades necessárias até a promulgação da lei de criação.
A Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), o Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre), a Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF) e a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) também fazem parte do projeto.
Próximos passos – No mês de novembro, durante a feira “Negócios nos Trilhos”, que acontecerá em São Paulo, está prevista a realização de uma reunião para preparação de um acordo de cooperação técnica com o DNIT, visando dar continuidade aos trabalhos em prol da criação do instituto.
Fonte - ANPTrilhos  04/11/2015