PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 29 de agosto de 2015

Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM) recebe maior intervenção dos últimos 50 anos

Cultura

Além de receber nova cobertura, sistema de ar-condicionado, pintura, equipamentos de segurança e acessibilidade, o espaço também foi readequado. Para o diretor da instituição, Macelo Resende, as melhorias contribuem para que o MAM seja um espaço que não apenas reúna peças históricas, mas que também se relacione com a atualidade.

Secom
foto -  Amanda Oliveira/GOVBA
Considerado um dos mais importantes equipamentos museológicos do Brasil, o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), localizado no Solar do Unhão, na Avenida Contorno, em Salvador, está passando por uma das principais intervenções dos últimos 50 anos. Cerca de mil e duzentas obras fazem parte do acervo do MAM. Entre os espaços que já passaram por melhorias, o destaque vai para a Galeria 1, que passou a abrigar a reserva técnica, nova dependência do museu, fundamental para armazenar adequadamente as peças.
Além de receber nova cobertura, sistema de ar-condicionado, pintura, equipamentos de segurança e acessibilidade, o espaço também foi readequado. Para o diretor da instituição, Macelo Resende, as melhorias contribuem para que o MAM seja um espaço que não apenas reúna peças históricas, mas que também se relacione com a atualidade. De acordo com ele, o museu terá a possibilidade de cumprir sua função original de ser um equipamento público, aberto à sociedade, sem hierarquia de linguagens artísticas, sendo um centro de pesquisa e aprendizagem.
“O que a reforma está fazendo é possibilitar que o museu possa, talvez pela primeira vez, ter a chance de executar essa missão original de uma maneira muito mais livre e confortável e, principalmente, conversando com mais pessoas”, explica Resende.

foto - Amanda Oliveira/GOVBA
Aprovação
Acompanhado da afilhada Luiza, de 2 anos, o sociólogo Austílio Trindade, 61, esteve no MAM na tarde desta sexta-feira (28). Ele informou que durante anos, sempre na companhia de amigos, assistiu diversos filmes na sala de cinema do MAM e está ansioso para a reabertura do espaço. “Acho importante que sejam promovidas melhorias como a climatização. A brisa do mar é ótima, mas alguns ambientes têm que ser climatizados. Isso é importante para facilitar a socialização das pessoas”.
A sala de cinema, também localizada na Galeria 1, já está praticamente pronta. A capela localizada na frente da galeria também foi totalmente reformada e se tornou um local para palestras e oficinas. É atrás dela que está sendo preparada a área que vai abrigar o sistema de ar condicionado de todas as galerias do museu, bem como a reserva técnica do projeto de incêndio, que terá um reservatório de água.
foto -  Amanda Oliveira/GOVBA
O diretor do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), João Carlos de Oliveira, visitou as obras na tarde desta sexta-feira.
Oliveira observou que a continuidade dos trabalhos durante o ano de 2015 é resultado do recurso de R$ 1 milhão liberado este mês pelo Governo do Estado. “O mais importante pra gente é que, neste período, o museu continuou tendo sua funcionalidade e suas atividades. Fizemos uma dinâmica dentro do planejamento estratégico de que as obras ocorressem par e passo com o funcionamento do museu”.

Área externa
foto -  Amanda Oliveira/GOVBA

A área externa também é movimentada de terça a domingo, quando as galerias estão abertas, sempre das 13 às 19h. Já na segunda-feira, as galerias ficam fechadas. Aos sábados, a maioria das pessoas que procuram o local, é para ver o projeto JAM no MAM, que já levou milhares de pessoas para admirar o por-do-sol na Baía de Todos-os-Santos ouvindo jazz.
Em dias alternados, o soteropolitano Tiago Melo monta uma pequena estrutura na frente da capela para vender hambúrgueres feitos artesanalmente. Para ele, o transtorno causado pelas obras são momentâneos e as melhorias são fundamentais para tornar o espaço ainda mais atrativo. “Quem tiver a oportunidade de vir, vale à pena. Porque, além do acervo [o MAM] tem sempre palestras, exposições. A reforma só vai melhorar. Não tenho dúvida”.
Fonte - Secom Ba.  29/08/2015

CBTU João Pessoa faz parceria com Câmara Empresarial de Turismo da PB

Transportes sobre trilhos

O convite foi feito pela Coordenadora da Câmara, Manuelina Hardman, para que a CBTU fizesse uma breve apresentação e mostrasse a sua contribuição para o turismo no Estado.

CBTU
CBTU
A CBTU João Pessoa participou na quarta-feira, 26, de uma reunião com a Câmara Empresarial de Turismo da Paraíba, no Centro de Lazer e Turismo do SESC Cabo Branco. O convite foi feito pela Coordenadora da Câmara, Manuelina Hardman, para que a CBTU fizesse uma breve apresentação e mostrasse a sua contribuição para o turismo no Estado.
A apresentação foi realizada pela Coordenadora de Comunicação e Marketing, Deysiane Mota, e as dúvidas que surgiram foram sanadas pelo Superintendente da CBTU João Pessoa, Wladme Macedo. Finalizada as apresentações, a CBTU foi convidada para fazer parte da Entidade, em prol do desenvolvimento do turismo e lazer. E os membros da Câmara foram convidados para realizarem um passeio no Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
Fonte - CBTU  29/08/2015

Projeto Tamar comemora 35 anos com nova geração de tartarugas

Meio Ambiente

De 2010 a 2015, o número de filhotes cresceu 86,7% em relação ao quinquênio anterior.“Estamos festejando o aparecimento dessa nova geração em idade reprodutiva. Isso praticamente dobrou a população de tartarugas marinhas no Brasil”, disse o coordenador-geral e um dos fundadores do projeto, o oceanógrafo Guy Marcovaldi.

Maiana Diniz
Repórter da Agência Brasil
Arquivol/Agência Brasil
Uma nova geração de tartarugas marinhas adultas passou a ocupar as praias e ilhas brasileiras nos últimos cinco anos. De acordo com dados analisados pelo Projeto Tamar, criado há 35 anos para proteger animais dessa espécie que passam pelo Brasil, de 2010 a 2015, houve crescimento de 86,7% no número de filhotes nascidos em relação ao quinquênio anterior.
“Estamos festejando o aparecimento dessa nova geração em idade reprodutiva. Isso praticamente dobrou a população de tartarugas marinhas no Brasil”, disse o coordenador-geral e um dos fundadores do projeto, o oceanógrafo Guy Marcovaldi. Segundo ele, os números comprovam o início da recuperação dessas espécies, mas não significam que a ameaça de extinção acabou. “Quando o Tamar completar 70 anos, teremos um número bom, porque será segunda geração de tartarugas, uma sobre a outra.”
De acordo com o pesquisador, quando o projeto começou, a tartaruga era um prato de comida, e a matança de fêmeas e o consumo dos ovos tinham praticamente interrompido o ciclo de vida desses animais. No primeiro ano de atividade, em 1980, o Tamar ajudou a salvar 2 mil tartarugas. Na temporada de desovas de 2013-2014, foram mais de 2 milhões de filhotes protegidos.
Estima-se que 7.350 tartarugas fêmeas estiveram em processo de reprodução no Brasil no último ano. Marcovaldi explica que as tartarugas são animais de vida longa e demoram 30 anos para atingir a idade adulta. Por isso, os resultados de trabalhos de conservação demoram a aparecer.
Nos últimos 35 anos, o Tamar protegeu mais de 20 milhões de filhotes. “Mas, por fatores naturais, apenas um ou dois em cada mil sobrevivem no mar”, explica Marcovaldi. No Brasil, as principais ameaças à recuperação das tartarugas são as redes de pesca, os anzóis e a poluição dos oceanos.
Marcovaldi destaca que o esforço de proteção dessas espécies precisa ser mundial, pois são animais que viajam por longas distâncias. “As nossas tartarugas migram para a África, Oceania, América do Norte e Ásia. Então, como num trabalho do Itamaraty, essas populações precisam ser reconhecidas como ameaçadas por todos os países que compartilham essas espécies com o Brasil.”
Das sete espécies de tartarugas marinhas existentes no mundo, o Tamar pesquisa e protege as cinco que vêm ao Brasil, todas ameaçadas de extinção: a cabeçuda, de pente, verde, oliva e de couro. Segundo o coordenador-geral do Tamar, a espécie mais vulnerável no Brasil é a tartaruga-de-couro, que vive no Espírito Santo. “Mas, em termos mundiais, a pior é a tartaruga-pente, que tem o casco extraído para fazer jóias. Até hoje os japoneses continuam insistindo nessa prática”, lamenta.
Além de monitorar a postura dos ovos, os cientistas do projeto observam o comportamento e coletam material biológico para análise genética das tartarugas. Tanto nas áreas de desova como nas de alimentação, animais são marcados com transmissores de metal nas nadadeiras que permitem o estudo do deslocamento e dos hábitos, bem como de dados sobre crescimento e taxa de sobrevivência.
Marcovaldi estima que cerca de 50 mil tartarugas foram marcadas desde que o projeto começou. Os dados constam no Sistema de Informação sobre Tartarugas Marinhas e ajudam a melhorar as estratégias de recuperação das espécies. “Costumo dizer que saímos da terceira divisão na conservação e pesquisa das tartarugas, no início da década de 80, e hoje estamos entre os cinco primeiros colocados no mundo, na primeira divisão de tartarugas marinhas do mundo, disputando com Austrália, Costa Rica, Estados Unidos e México.”

Geração de empregos e financiamento
O Projeto Tamar atua em 25 localidades ao longo de mais de 1.100 quilômetros de praias, em áreas de alimentação, desova, crescimento e descanso das tartarugas marinhas, no litoral e ilhas da Bahia, de Sergipe, Pernambuco, do Rio Grande do Norte, Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro, de São Paulo e Santa Catarina.
De acordo com Marcovaldi, mais de 1.800 pessoas trabalham no projeto, que prioriza a colocação de pessoas da região, em especial as de classe baixa e que trocaram a prática de matar tartarugas por viver da imagem delas. “Nós chamamos de uso não letal, quando as pessoas param de vender carne e ovos de tartarugas, mas continuam vivendo delas, mas sem matar. Por exemplo, fabricando camisetas, vendendo artesanato e imagens de tartarugas.”
O projeto também capacita cerca de 200 estagiários de universidades brasileiras e estrangeiras nas áreas de Biologia, Engenharia de Pesca, Medicina Veterinária e Oceanografia por ano.
O Tamar tem nove centros de visitação nas regiões litorâneas com potencial turístico. De acordo com o Formulário de Visitação Anual, do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), os centros da Bahia e de Santa Catarina estão entre os museus mais visitados do Brasil.
“No ranking de museus mais visitados do país, o Projeto Tamar encabeça a lista em quase todas as regiões brasileiras onde temos centros para visitação. Só perdemos para museus famosos de São Paulo e para o Cristo Redentor, no Rio”, afirma Marcovaldi.
Os centros têm tanques e aquários, painéis informativos, espaço para exposições e palestras e lojas para venda de produtos e respondem por parte relevante do orçamento do projeto. “A primeira fonte de renda do Tamar vem da produção e venda dos produtos da marca, responsável por cerca de 40% dos recursos do projeto”, conta Marcovaldi, que não revela o orçamento anual do projeto.
O Projeto Tamar é uma cooperação entre o Centro Tamar, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), e a Fundação Pró-Tamar, instituição privada sem fins lucrativos. A Petrobras é a patrocinadora oficial do projeto há 33 anos. O valor do contrato atual com a estatal, vigente de dezembro de 2014 a dezembro de 2017, é de R$ 10.846.777,06. Pelo patrocínio, a Petrobras repassou R$ 1,88 milhão em 2014 e R$ 1,15 milhão, até agosto deste ano. Recentemente, o Bradesco também tornou-se patrocinador do projeto.
O restante dos recursos vem dos governos federal e estaduais e municipais onde o Tamar atua. “O projeto hoje é uma coisa do Brasil. Já é do DNA da nossa sociedade, e graças a isso ele funciona bem“, afirmou Macovaldi.
Fonte - Agência Brasil   29/08/2015

Encontro técnico discute avanços tecnológicos,do transporte metroviário

Transportes sobre trilhos

Parceria da Trensurb e a Escola de Engenharia da UFRGS, promoveu evento que culminou com a criação de grupo de trabalho para elaborar projetos que qualifiquem o serviço do metrô.

Trensurb

A Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) em parceria com a Trensurb promoveu encontro técnico com o tema Possibilidades de Interação Tecnológica em Mobilidade Urbana, na tarde desta quinta-feira (27/08), no Anfiteatro 200 da Escola de Engenharia. Focando temas como eficiência energética do sistema metroviário, a atividade contou com 104 inscritos, além da participação de professores, pesquisadores, alunos de mestrado e doutorado da universidade, técnicos e gestores da empresa metroviária e profissionais da área.
Na abertura do evento o diretor da Escola de Engenharia, Luiz Carlos Pinto da Silva Filho, disse que o encontro, "além de ferramenta para discutir melhorias no transporte metroviário e na mobilidade urbana, também serviu para reforçar os laços entre as partes responsáveis pelas inovações tecnológicas ligadas ao trem, como a universidade e a Trensurb”. Já o diretor-presidente da Trensurb, Humberto Kasper afirmou que essa parceria entre empresa e a universidade é motivo de orgulho, pois “temos tido a satisfação de sermos uma empresa que dá suporte à instituições que buscam desenvolver tecnologias”.
Como resultado do fórum, um grupo de trabalho será criado com o objetivo de gerar projetos de pesquisa para elaborar, executar e monitorar ações em duas áreas: eficiência energética e aeromóvel. A eficiência enérgica compreenderá o setor de energia de tração dos trens da Trensurb, relacionado aos sistemas, equipamentos de rodagem e a operação – tanto da série 100 e 200 -, nas substações de energia elétrica da Linha 1 e Aeromóvel da empresa. Em relação ao aeromóvel, o foco será construir um laboratório de desenvolvimento e monitoramento do sistema, equipamentos e da gestão operacional, visando aperfeiçoar a tecnologia já aplicada, otimizando o know-how desenvolvido até o momento. O grupo de trabalho contará com representantes das instituições envolvidas no encontro técnico, buscando realizar trabalhos a serem submetidos a órgãos de financiamento, como a Finep, Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (Eletrobrás).

Os temas dos paineis
- Apresentação da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), pelo engenheiro Felipe Cardoso Gelelete (gerente-substituto do Departamento de Metalomecânica, Equipamentos, Transporte e Serviços);
- Análise Estatística do Perfil de Consumo Energético de um Trem Metropolitano, pelo engenheiro da Trensurb, Davi Martins Lamas Vital;
- Medição de Consumo de Energia em Operação Comercial, pelos engenheiros da Alstom, Pierre Rene Decottignies e Fábio Danilo de Souza.

Avaliação
O painelista Davi Martins Lamas Vital, disse que esses fóruns técnicos envolvendo a indústria, universidade e sociedade “auxiliam na otimização do uso dos recursos nos transportes públicos, desenvolvendo tecnologicamente os setores envolvidos”. O assessor da presidência da Trensurb, Francisco Vicente, que coordenou o encontro, avaliou que “a exposição dos painéis foi clara, densa e qualificada; sendo que os temas apresentados atenderam às expectativas do evento”.
Fonte - Trensurb  28/08/2015

Metrô de BH passará de 25 para 35 trens neste semestre

Transportes sobre trilhos

O recurso para a ampliação do metrô partiu do governo federal por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e foi repassado pelo Ministério das Cidades à CBTU. O investimento feito na aquisição da nova frota foi de R$ 171,9 milhões.Segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), a última fase de testes das novas composições termina no dia 13 de setembro.

O Tempo
foto - ilustração/ANTT
O metrô de Belo Horizonte deve contar com 10 trens a mais em funcionamento a partir da segunda quinzena de setembro. Com as novas composições, o metrô da capital passa das atuais 25 para 35 composições.
O recurso para a ampliação do metrô partiu do governo federal por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e foi repassado pelo Ministério das Cidades à CBTU. O investimento feito na aquisição da nova frota foi de R$ 171,9 milhões.
Segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), a última fase de testes das novas composições termina no dia 13 de setembro. Durante o período de testes, que começa no próximo dia 3, os novos trens circularão pelas estações, mas não abrirão as portas para passageiros. O embarque não será permitido.
Apesar da previsão do Sindicato dos Metroviários (SindiMetro) de Minas Gerais para o funcionamento das composições já a partir do dia 15 de setembro, a CBTU não confirma, mas informou que está trabalhando para que o funcionamento comece o mais rápido possível, ainda no segundo semestre deste ano.
O início da operação acontecerá junto aos trens antigos. Com isso, os trens antigos serão acoplados entre si, de forma gradativa. Ou seja, ao invés de terem apenas quatro vagões, as composições antigas passarão a ter oito.
Cada nova composição tem quatro carros com capacidade média para transportar 1.300 passageiros por viagem. Com a incorporação dos novos trens, a C?BTU espera ampliar em cerca de 50% a oferta de transporte na capital e ?r?egião metropolitana.?
?Ainda conforme o SindiMetro, não será possível aumentar o número de viagens, uma vez que, para isso, deveria se mexer também na sinalização, demandando um investimento de cerca de R$ 5 milhões.
As novas composições, além de ar condicionado, também tem uma melhor sinalização de posicionamento, melhor sinalização interna para o usuário, a possibilidade de se mudar de vagão já dentro do metrô, melhor acessibilidade para cadeirantes, comunicação com maquinista e maior orientação sobre a localização à pessoas com deficiência auditiva.
Além disso, os novos trens são mais leves e consomem em cerca de 30% a menos de energia, já que utilizam um sistema de frenagem que gera energia reaproveitável.
Fonte - ABIFER   28/08/2015

Gestão Alckmin congela construção de monotrilhos

Transportes sobre trilhos

"A paralisação de uma obra deste tipo compromete a eficiência do projeto, acarreta aumento de custos. Na linha 17, esse trecho [priorizado] vai atender menos da metade dos passageiros previstos", diz Emiliano Affonso, presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô.

Folha de S.Paulo - RF
foto - ilustração
O governo Geraldo Alckmin (PSDB) decidiu congelar a construção de 17 de 36 estações dos monotrilhos das linhas 15-prata e 17-ouro.
A decisão deixa em aberto, sem data de conclusão, as obras de 21,9 km dos 44,4 km prometidos pelo Estado,inclusive para levar a rede sobre trilhos até a favela de Paraisópolis, na zona sul, e Cidade Tiradentes, no extremo leste.
"A prioridade", segundo a Secretaria de Transportes Metropolitanos, será "concluir os trechos que já possuem obras avançadas antes de abrir novas frentes de trabalho".
Os trechos prioritários envolvem a ligação do aeroporto de Congonhas à estação Morumbi da CPTM e da Vila Prudente até Iguatemi, que sofreram atrasos e são prometidos agora até 2018.
O congelamento das demais estações é atribuído a entraves por intervenções urbanas pendentes, desapropriações e questões ambientais.
O prolongamento da linha 17 até a região do estádio do Morumbi, passando por Paraisópolis, e até a estação Jabaquara, chegou a ser anunciado para 2013. Na linha 15, a ida até Cidade Tiradentes havia sido prevista para 2012.
A contratação das obras para essas linhas completas não foi concluída até hoje.
O "SPTV", da TV Globo, chegou a noticiar nesta quinta (27) que a gestão Alckmin havia desistido dessas extensões das linhas 15 e 17 –informação atribuída ao secretário dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni.
Mais tarde, a assessoria de imprensa da pasta negou desistência –disse apenas que elas não serão priorizadas.Defendidos por gestões tucanas como solução rápida e barata para ampliar a rede de trilhos, os monotrilhos acumulam falhas, atrasos e encarecimento das obras.
O governo afirma que "estão sendo equacionadas as questões referentes às ampliações viárias com a Prefeitura de São Paulo, levantamento de reassentamentos e desapropriações para prosseguimento das obras, licenciamentos ambientais e novas fontes de financiamento".
A gestão Fernando Haddad (PT) afirma estar em dia com tudo que foi combinado.

Prata
No caso da linha 15-prata, duas estações foram inauguradas há um ano e as obras mais avançadas vão até a estação Iguatemi. Ela foi projetada para chegar até a Cidade Tiradentes, mas a companhia diz que a duplicação da av. Ragueb Chohfi, que seria feita em parceria com a prefeitura, é um dos problemas.
O impasse deixa sete estações sem perspectiva de conclusão: Ipiranga, Jequiriçá, Jacu-Pêssego, Érico Semer, Márcio Beck, Cidade Tiradentes e Hospital Cidade Tiradentes.
Completa, a linha transportaria até 550 mil passageiros por dia e seria importante para ajudar a desafogar a superlotada linha 3-vermelha.
No caso da linha 17-ouro, uma das pontas da linha iria até a estação Jabaquara da linha 1-azul, mas há entraves para remanejar uma favela.
Na outra ponta, até a São Paulo-Morumbi da linha 4-amarela, há impasses ambientais de um empreendimento do Panamby. Assim, dez estações estão afetadas: Jabaquara, Hospital Sabóia, Cidade Leonor, Vila Babilônia e Vila Paulista, de um lado, e Panamby, Paraisópolis, Américo Maurano, Morumbi e São Paulo-Morumbi, de outro.
Completa, a linha faria a ligação de quatro ramais, com até 252 mil usuários por dia.
"A paralisação de uma obra deste tipo compromete a eficiência do projeto, acarreta aumento de custos. Na linha 17, esse trecho [priorizado] vai atender menos da metade dos passageiros previstos", diz Emiliano Affonso, presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô.
Fonte - Revista Ferroviária  28?08/2015

Contrato do VLT de Cuiabá pode ser quebrado

Transportes sobre trilhos

Diante do impasse entre o Governo do Estado e Consórcio VLT, consultoria deve dizer se compensa ou não manter o atual contrato.O Termo de Consultoria está sendo trabalhado e deverá ser lançado nos próximos dias. Em seguida, o prazo para as empresas interessadas encaminharem propostas será de uma semana. 

Yuri Ramires
Diário de Cuiabá
foto - ilustração
A consultoria que será contratada pelo Governo do Estado nos próximos dias poderá resultar na quebra de contrato com o Consórcio VLT, responsável pelas obras do modal em Cuiabá e Várzea Grande. Caso isso venha a acontecer, não está descartada uma nova licitação para a conclusão do modal.
O governo está cuidadoso e analisando os caminhos, uma vez que, se encerrar o contrato, haverá mais demora na conclusão do modal, cuja obra começou há mais de dois anos e está paralisada.
“Se houver o rompimento, precisamos de um caminho para terminar a obra, isto é, de um novo projeto, buscar quem vai retomar e outros pontos. É um risco muito grande e demorado”, disse ontem o secretário do Gabinete de Assuntos Estratégicos, Gustavo Oliveira.
Caso isso venha a ocorrer, ele explicou que a obra não será abandonada. “O estudo deve definir o encaminhamento para que a gente possa viabilizar o término da obra”, esclareceu.
A situação é delicada, uma vez que a antiga gestão não teria se preocupado em desenhar soluções para eventuais problemas. Além das dúvidas em torno da conclusão ou não da obra, é preciso discutir o operador do sistema e garantir recursos para o funcionamento, que, segundo Oliveira, “não é uma tarefa simples”.
O Termo de Consultoria está sendo trabalhado e deverá ser lançado nos próximos dias. Em seguida, o prazo para as empresas interessadas encaminharem propostas será de uma semana. O secretário afirmou que já existem empresas interessadas, mas que outras, consideradas as melhores do país, também serão consultadas.
Por fim, o documento deve ser concluído no prazo de três meses, tento em vista que a Justiça determinou a suspensão do contrato entre Governo e Consórcio por quatro meses. Sendo assim, sobra um mês para concluir a batalha jurídica e decidir os caminhos que serão tomados.
Hoje, para terminar a obra, faltam em torno de R$ 750 milhões na visão do Estado; já na do Consórcio, faltam R$ 1 bilhão. A consultoria deverá apontar qual seria o valor concreto.
Questões sobre a operação do modal também serão sanadas. “Esperamos também uma revisão da matriz de transportes, bem como o custo de operação. Isso vai ser importante para definir o aporte anual ou mensal que o Estado dará, visando a um preço viável ao usuário”, disse.
Sem falar em valores, ele explicou que a tarifa será igual ou pouco superior a do atual transporte por ônibus, que hoje é de R$ 3,10.
A obra, que segue paralisada desde o começo do ano, está dentro das garantias legais, lembrou Gustavo. “Enquanto os quatro meses rolam, as garantias também foram prorrogadas, conforme determinação judicial. Isto é, manutenção dos sistemas, nos vagões e outras ações no patrimônio. Não haverá prejuízos”, garantiu.
Fonte - Diário de Cuiabá  28/08/2015

Metrô de Buenos Aires recebe novos carros Metropolis

Transportes sobre trilhos

Chegam os 6 primeiros dos 120 novos carros Alston Metropolis para a linha H do Metrô de Buenos Aires,os carros são em aço inoxidável com ar-condicionado e equipados com sistema de frenagem regenerativa.   

Railway Gazette
Railway Gazette/Alston Metropolis
Os seis primeiros dos 120 carros Alstom Metropolis adqueridos para a Linha H do metrô Buenos Aires chegaram à cidade no dia 27 de agosto,os carros são em aço inoxidável,com ar-condicionado e equipados com sistema de frenagem regenerativa.

Railway Gazette/CRRC
No dia anterior,foram executados testes nos 10 primeiros dos 105 carros que a CRRC está fornecendo para substituir os veículos Fiat / Materfer em operação na Linha A.Os carros da CRRC também são em aço inoxidável e possuem ar-condicionado.

Em 2013,45 carros fornecidos pela CNR Corp entraram em operação na Linha A, substituindo os antigos carros originais que datam do início do metrô em 1913.
Fonte - Rrailway Gazette 28/08/2015

Tradução e adaptação de texto - Pregopontocom

Original Text http://www.railwaygazette.com/news/news/cs-america/single-view/view/new-metro-cars-in-buenos-aires.html

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Dilma assina ordem de serviço de lote da Transnordestina e reúne governadores

Ferrovias

Os mais de 1.700 km da ferrovia vão percorrer 81 municípios de Pernambuco, do Piauí e Ceará. Trabalham hoje nas obras dos três estados cerca de 6 mil trabalhadores. Quando estiver funcionando, a ferrovia poderá transportar até 30 milhões de toneladas de produtos, como minério de ferro e grãos, por ano, de acordo com a Transnordestina Logística.

Paulo Victor Chagas
Repórter da Agência Brasil*
Divulgação/Ministério do Planejamento
A presidenta Dilma Rousseff assina hoje (28) a ordem de serviço de um lote da Ferrovia Transnordestina, que vai interligar dois portos do Nordeste ao sertão do Piauí. O empreendimento faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento e vai entregar 1.753 quilômetros (km) de ferrovias, que farão conexão entre os portos de Pecém, no Ceará, de Suape, em Pernambuco, e a cidade piauiense de Eliseu Martins.
Durante o evento, à tarde, ao lado de empresários locais, a presidenta dará início às obras do Lote 4 do trecho Missão Velha-Pecém. Mais três dos 11 lotes da parte cearense da ferrovia, que terá 526 km, estão em obras e sete ainda não começaram. Assim como as demais etapas do contrato, a execução ficará por conta da empresa Transnordestina Logística S.A.
O trecho que terá as obras iniciadas hoje tem 50 km e compreende os municípios de Acopiara e Piquet Carneiro. O lote faz parte do eixo cearense da ferrovia, que tem como objetivo escoar a produção agrícola e mineral da região, promovendo a exportação dos produtos brasileiros pelo Norte do país. Nos últimos anos, o governo federal tem investido em novas rotas de escoamento que fujam da forte concentração atual nas regiões Sul e Sudeste.

Ferrovia
Os mais de 1.700 km da ferrovia vão percorrer 81 municípios de Pernambuco, do Piauí e Ceará. Trabalham hoje nas obras dos três estados cerca de 6 mil trabalhadores. Quando estiver funcionando, a ferrovia poderá transportar até 30 milhões de toneladas de produtos, como minério de ferro e grãos, por ano, de acordo com a Transnordestina Logística.
Fazem parte ainda da construção os trechos Salgueiro-Suape, em Pernambuco, Trindade-Eliseu Martins, de Pernambuco ao Piauí, Missão Velha-Salgueiro, do Ceará a Pernambuco, e Salgueiro-Trindade, em Pernambuco, esse último já concluído. Segundo informações sobre o PAC no sitedo Ministério do Planejamento, o investimento total será R$ 7,5 bilhões, com previsão de entrega para 2016.

Viagens ao Nordeste
O Ceará é o quarto estado do Nordeste que Dilma visita neste mês de agosto, Recentemente, ela esteve nas capitais São Luís, Salvador e Recife.
Antes de assinar a ordem de serviço, a presidenta vai à cidade de Caucaia (CE) entregar as chaves de unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida. Ao todo, serão 2.701 casas entregues, por meio de teleconferência com outras regiões, para cidades do Ceará, de Pernambuco, do Pará e Tocantins.
Em Fortaleza, além do evento da Transnordestina, a presidenta participa da divulgação do site Dialoga Brasil, que tem como objetivo pedir que a população debata programas do governo, enviando sugestões por meio da plataforma e conversando com ministros de Estado. O evento é feito no formato de um programa de televisão, com a participação de representantes da sociedade civil, organizados em uma plateia, que discutem ao vivo com os ministros os temas que estão disponíveis no site. O programa é concluído com a fala da presidenta.
A programação presidencial no Ceará termina à noite, quando Dilma participará de um jantar com os governadores do Nordeste. No mês passado, ela reuniu em Brasília governadores de todas as regiões do país e propôs uma parceria para enfrentar os problemas e superar a crise.
*Colaborou Edwirges Nogueira, correspondente da Agência Brasil/EBC
Fonte - Agência Brasil  28/08/2015

Congresso reunirá Detrans do Brasil para debater melhorias no trânsito

Trânsito

Os desafios do trânsito brasileiro e as transformações necessárias para tornar ruas e estradas mais seguras serão tema de um congresso inédito, que reunirá todos os Departamentos Estaduais de Trânsito do Brasil, prefeituras, organizações não governamentais e empresários, nos dias 2 e 3 de dezembro, em Foz do Iguaçu, no Paraná. 

Mariana Czerwonka - Portal do Trânsito

I Congresso de Trânsito, Logística e Mobilidade da Associação Nacional dos Detrans (AND) reunirá todos os Departamentos Estaduais de Trânsito do Brasil, prefeituras, organizações não governamentais e empresários, nos dias 2 e 3 de dezembro, em Foz do Iguaçu, no Paraná.
Os desafios do trânsito brasileiro e as transformações necessárias para tornar ruas e estradas mais seguras serão tema de um congresso inédito, que reunirá todos os Departamentos Estaduais de Trânsito do Brasil, prefeituras, organizações não governamentais e empresários, nos dias 2 e 3 de dezembro, em Foz do Iguaçu, no Paraná. Com os maiores especialistas em trânsito do país, o I Congresso de Trânsito, Logística e Mobilidade da Associação Nacional dos Detrans (AND) vai discutir iniciativas e oferecer capacitação a servidores públicos da área.
Serão palestras, mesas de debate e cursos rápidos voltados para troca de ideias, tecnologias, produtos e serviços. “Durante o evento, além da programação principal, o participante pode criar uma grade de atividades direcionada às suas necessidades, optando por participar de cursos técnicos que contribuam com suas atividades diárias ou visitando os expositores para conhecer novidades no setor”, conta o presidente da AND, Marcos Traad.
Com o tema “O jovem e a transformação no trânsito”, o congresso vai abordar iniciativas importantes voltadas para a faixa etária que é o maior grupo de risco ao volante. Dados do Seguro DPVAT apontam que, das 763 mil vítimas de acidentes no trânsito brasileiro em 2014, 52% estão na faixa de 18 a 34 anos. “As principais causas são excesso de velocidade, consumo de álcool e imprudência. O que os Estados e os município podem fazer para mudar esta realidade? Como a sociedade pode contribuir? ”, questiona Traad.
Para tentar responder, o congresso já tem presença confirmada de David Duarte Lima, presidente do Instituto Paz no Trânsito; Eduardo Biavatti, coordenador nacional do Programa de Prevenção de Acidentes da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação; Manuel Silvino, coordenador da campanha Não foi Acidente; Rodrigo Ramalho, autor de livros sobre educação, legislação e inteligência emocional no trânsito; e Iara Thielen, coordenadora do Núcleo de Psicologia do Trânsito da UFPR.
O especialista em trânsito e diretor do Portal, Celso Alves Mariano, participará de uma das mesas de debate.

Programação
Ao longo dos dias 2 e 3, o auditório principal do Hotel Recanto das Cataratas receberá seis palestras e duas mesas redondas. Paralelamente, durante às tardes, serão realizados cursos rápidos, de até 4 horas, destinados principalmente para funcionários dos Detrans, gestores, agentes municipais, profissionais e empresários ligados à área. Eles devem discutir ações educativas, vistoria eletrônica veicular, processos administrativos de infrações, avaliação psicológica de condutores, entre outros.
Os congressistas terão ainda um amplo espaço para conhecer as maiores novidades e lançamentos em produtos, serviços e tecnologia de trânsito, logística e mobilidade. A ideia é que o evento funcione também como oportunidade de bons negócios e troca de experiências de sucesso.
Os diretores dos Detrans de todo o Brasil também estarão em Foz do Iguaçu, já que o congresso marca também a realização do último Encontro da Associação Nacional dos Detrans em 2015.
*Com informações da AND
Fonte - Portal do Trânsito  28/08/2015

21ª SEMANA DE TECNOLOGIA e METROFERR - O custo da imobilidade

Mobilidade

O painel "O CUSTO DA IMOBILIDADE", será realizado no dia 09 de setembro, das 10h40 às 12h00, no auditório principal na 21ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, evento realizado pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô – AEAMESP, no período de 08 a 11 de setembro próximo, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo (SP).

Digital Assessoria Comunicação Integrada
foto montagem - ilustração
Em face da atual conjuntura econômica, temos enfrentado cortes expressivos nos investimentos em transporte público de qualidade, o que provocará o adiamento da implantação de soluções que possam reverter o quadro crítico da mobilidade urbana em nossas cidades.
Por diversos motivos, dos quais a crise orçamentária é apenas um, temos assistido a um recrudescimento do rodoviarismo, agravando as condições precárias da mobilidade e adiando uma vez mais a implantação das redes estruturais que poderão permitir a reversão desse quadro.
O painel "O CUSTO DA IMOBILIDADE", será realizado no dia 09 de setembro, das 10h40 às 12h00, no auditório principal na 21ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, evento realizado pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô – AEAMESP, no período de 08 a 11 de setembro próximo, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo (SP).
Esse painel pretende demonstrar que a imobilidade, entendida como a inação na implantação de políticas públicas voltadas à promoção do transporte sustentável, custará mais caro ao país que qualquer esforço que precise ser feito para levar a cabo essas políticas.
“O painel é a continuidade de um documento preparado por ocasião da conferência RIO+20 (UNCSD) com o objetivo de defender a inclusão do tema do transporte sustentável no documento final, pois o assunto não constava do draft zero. A elaboração desse documento foi coordenada pela ILATS - Iniciativa Latino-Americana para o Transporte Sustentável, e tinha como base de sustentação uma publicação intitulada “O Custo do Insustentável” (disponível em http://issuu.com/ilats/docs/o_custo_do_insustentavel_1_1web )”, explica o diretor da AEAMESP, Luiz Antonio Cortez Ferreira.
foto - ilustração
De acordo com Cortez, apesar do nome, a publicação continha as bases científicas mas não monetizava os impactos. “Nosso objetivo agora é apresentar estudos monetizando esses impactos. Além do painel na 21ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, pretendemos publicar ainda este ano um caderno com trabalhos e artigos científicos sobre os temas que serão apresentados durante as apresentações”, complementa Cortez.
Segundo ele, o painel abordará os principais impactos que afetam as metrópoles: poluição veicular e saúde, acidentes de trânsito, congestionamentos, além de um estudo apresentando impactos positivos na economia.

Composição do painel
O painel com a moderação do médico sanitarista e político brasileiro, filiado ao Partido Verde Eduardo Jorge Martins Alves Sobrinho contará com quatro palestrantes: a professora da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, Simone Georges El Khouri Miraglia, que falará sobre os reflexos da poluição veicular, saúde e custos decorrentes; o técnico de planejamento e pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea, Carlos Henrique Carvalho, fará uma apresentação sobre custos dos acidentes de trânsito; o Especialista Sênior em Competitividade Industrial e Investimentos na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro – FIRJAN, que falará sobre os custos dos congestionamentos; e o professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo – FEA USP, Eduardo Haddad, que fará uma apresentação sobre os impactos econômicos da rede de metrô em operação (“The Underground Economy: Tracking the Wider Impacts of the São Paulo Subway System”, disponível em http://www.usp.br/nereus/?p=3011)
Cada apresentação terá 15 minutos e 20 minutos foram reservados para os comentários do moderador e perguntas e respostas.
Paralelamente à 21ª Semana de Tecnologia Metroferroviária acontece a METROFERR EXPO 2015, uma exposição que reúne empresas fabricantes de equipamentos metroferroviários, fornecedores de peças e serviços, mídias especializadas, etc. que levam ao evento as inovações oferecidas ao mercado metroferroviário.
Serviço
21ª SEMANA DE TECNOLOGIA e METROFERR
Data: 08 a 11 do 09 de 2015
Local: Centro de Convenções Frei Caneca – São Paulo – SP
Fonte - ABIFER  27/08/2015

Tarifa da bandeira vermelha na conta de luz cai 18%

Energia

Para os consumidores, o novo valor corresponderá a uma redução de dois pontos percentuais no custo da conta de luz. A mudança entra em vigor em 1º de setembro e vai até 31 de dezembro.
A decisão foi adotada em razão da redução no custo de produção de energia decorrente do desligamento de 21 termelétricas, com custo variável unitário maior que R$ 600 MWh, aprovada no início deste mês.

Ivan Richard 
Repórter da Agência Brasil
Ag.Brasil
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou hoje (28) a redução de 18% no valor da tarifa da bandeira vermelha, o indicador que engloba os usuários que pagam o custo mais alto de energia. Com a decisão, o valor adicional para cada 100 kWh consumidos cai de R$ 5,50 para R$ 4,50. Para os consumidores, o novo valor corresponderá a uma redução de dois pontos percentuais no custo da conta de luz. A mudança entra em vigor em 1º de setembro e vai até 31 de dezembro.
A decisão foi adotada em razão da redução no custo de produção de energia decorrente do desligamento de 21 termelétricas, com custo variável unitário maior que R$ 600 MWh, aprovada no início deste mês.
Apesar do pedido das distribuidoras para que o valor seja mantido, devido ao aumento dos custos de geração, a diretoria da Aneel entendeu que o uso das bandeiras deve refletir o cenário de disponibilidade da geração e não os problemas de caixa das distribuidoras.
“Não podemos confundir o conceito do fundamento das bandeiras com o alívio de caixa. O valor arrecadado com as bandeiras deve cobrir o valor da geração termelétrica. Para outras razões de [alta de] custo existem outros mecanismos de compensação”, disse o diretor da Aneel Reive Barros dos Santos, relator do caso.
Para o diretor Tiago Correia, os consumidores responderam ao instrumento das bandeiras, reduzindo o consumo e fazendo investimentos, como a substituição de lâmpadas incandescentes pelas de led, o que justifica a redução do valor da bandeira.
O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, ressaltou que a redução não representa melhora no quadro de geração de energia do país. “O cenário não é favorável à mudança da bandeira. Não é um cenário provável. Não estamos dando nenhuma sinalização de que o consumidor possa relaxar na sua prática de uso da energia. A sinalização ainda é de cuidado com o consumo e de uma situação adversa”, alertou Rufino.
O parque gerador de energia elétrica no Brasil é composto predominantemente por usinas hidrelétricas. Para funcionar, essas usinas dependem da chuva e do nível de água nos reservatórios. Quando há pouca água armazenada, usinas termelétricas precisam ser ligadas para não interromper o fornecimento de energia. Com isso, o custo de geração aumenta, pois essas usinas são movidas a combustíveis como gás natural, carvão, óleo combustível e diesel.
Fonte - Agência Brasil  28/08/2015

Integração metrô/ônibus começa em outubro

Transportes sobre trilhos

Segundo Martins, a princípio, a integração entre metrô e ônibus acontecerá na estação do Retiro, apenas com as linhas que vão da região metropolitana para a Estação da Lapa pela BR-324. Depois, afirma o secretário, "a lógica é mudar para Pirajá". Isso porque o terminal metroviário do bairro será inaugurado em outubro.

Yuri Silva - A Tarde
Eduardo Martins - Ag. A TARDE
O início da operação comercial do metrô de Salvador e a integração do modal com linhas de ônibus da região metropolitana estão confirmados para outubro deste ano. Quem confirmou a informação foi o secretário de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur), Carlos Martins, nesta quinta-feira, 27, em visita ao Grupo A TARDE.
Segundo Martins, a princípio, a integração entre metrô e ônibus acontecerá na estação do Retiro, apenas com as linhas que vão da região metropolitana para a Estação da Lapa pela BR-324. Depois, afirma o secretário, "a lógica é mudar para Pirajá". Isso porque o terminal metroviário do bairro será inaugurado em outubro.
"Priorizamos a integração com o sistema metropolitano e continuamos negociando com a prefeitura de Salvador e com os empresários sobre o sistema urbano", afirmou Martins, sem falar sobre o valor a ser cobrado pela passagem do metrô.
Segundo ele, o impasse ultrapassa a questão tarifária. Definições operacionais e a necessidade de extinção de linhas de ônibus estão entre os fatores que complicam uma resolução da pauta, que se arrasta desde abril.
O secretário ainda falou da licitação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que substituirá os trens do subúrbio, ligando Paripe ao Terminal da França. O edital que vai selecionar a empresa executora da intervenção, segundo ele, será publicado no começo de setembro.
No mesmo mês, o governo inaugura a estação do metrô na avenida Bonocô e já começa a pensar na conclusão da Linha 2 (Acesso Norte-Aeroporto) e do Tramo 3 (Pirajá-Águas Claras).
"A ideia é inaugurar uma estação a cada seis meses na Linha 2. As primeiras serão Detran e Rodoviária. Em 2017, a obra acaba e, em 2016, queremos acabar o Tramo 3, que vai ter 5 km", projeta.
Fonte - A Tarde  28/08/2015

Prefeitos reclamam das deficiências do Move (BRT) na Grande BH

Mobilidade

A principal queixa é que eles estão sendo excluídos dos debates sobre o transporte público promovidos pelo governo de Minas e a prefeitura da capital.Os prefeitos afirmam que o Move foi implantado em 2014 sem que a população da região metropolitana fosse ouvida e, até hoje, há estações inacabadas. Para o prefeito de Lagoa Santa, Fernando Pereira Gomes Neto, “está tudo errado”. “O sistema de transporte coletivo não pode ser refém das empresas”, critica.

Ricardo Rodrigues - Hoje em Dia
Frederico Haikal/Hoje m Dia
Mudanças urgentes no Move Metropolitano foram solicitadas por prefeitos ao secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Murilo Valadares, em encontro na Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (Granbel). A principal queixa é que eles estão sendo excluídos dos debates sobre o transporte público promovidos pelo governo de Minas e a prefeitura da capital.
Os prefeitos afirmam que o Move foi implantado em 2014 sem que a população da região metropolitana fosse ouvida e, até hoje, há estações inacabadas. Para o prefeito de Lagoa Santa, Fernando Pereira Gomes Neto, “está tudo errado”. “O sistema de transporte coletivo não pode ser refém das empresas”, critica. Gomes afirma que a viagem de Lagoa Santa a BH ficou mais demorada com o Move, pois os passageiros só podem pegam o ônibus articulado na estação Vilarinho, em Venda Nova. Antes, podiam embarcar no coletivo no bairro Morro Alto, em Vespasiano. “Queremos uma plataforma de embarque no ponto central de Lagoa Santa. A prefeitura faz as obras estruturais e o Estado complementa”, propôs.
Prefeito de Vespasiano e presidente da Granbel, Carlos Murta defende o trem metropolitano. “Precisamos de alternativas para baratear e encurtar o tempo de viagem”, disse.

Falhas
Usuários do Move apontam deficiências, como a falta de vigilância nas estações, localizadas longe de onde residem. “Quem usa o transporte coletivo precisa de rapidez, pontualidade e tarifa barata”, aponta a auxiliar de serviços gerais Irene Lopes, de 59 anos, moradora de Jaboticatubas. “O tempo de espera e de viagem é grande com o Move. Não dá para conviver com um serviço ruim e caro. O povo precisa reclamar mais”, diz o comerciário Tiago Santos, de 37, que mora em Betim e trabalha em BH. Moradora de Santa Luzia, a estudante Mariana Freitas, de 19, afirma que, com o Move, foi extinta a linha direta de Santa Luzia a Belo Horizonte. “Isso prejudicou muita gente”.
A Secretaria de Estado de Obras Públicas (Setop) informou que, com a implantação do Move Metropolitano, as linhas para BH passaram a operar como alimentadoras (bairros/terminais), e 180 foram retiradas do centro da capital.

Diagnóstico aponta redução de usuários do transporte coletivo nas cidades vizinhas a BH
Só 24% dos moradores usam o transporte coletivo, índice que vem reduzindo nos últimos anos, como mostra o diagnóstico do sistema de transporte sobre rodas na Região Metropolitana de Belo Horizonte, apresentado aos prefeitos pela Setop. São 10,1 milhões de viagens por dia na RMBH, onde vivem 5,2 milhões de habitantes, e 4,5 milhões de viagens diárias na capital, onde residem 2,7 milhões de pessoas.
O estudo, feito com base em dados da Pesquisa Origem e Destino 2012, deve ser concluído até outubro. O secretário Murilo Valadares afirma que o trem metropolitano deve sair do papel a partir das mudanças propostas no redesenho do transporte na RMBH. Sobre a ampliação do metrô, disse que “está sendo negociado” com o governo federal”.
Segundo ele, o sistema será discutido com prefeitos e usuários, focando a integração dos modais (ônibus circulares e metrô), tarifas diferenciadas e locais das estações. O primeiro alvo do novo modelo será o sistema Move, com ônibus articulados. 

“A melhor solução é ter metrô e trem metropolitano. 
Ônibus virou coisa do século passado” Tiago dos Santos, comerciário que mora em Betim. “Quem usa o transporte coletivo precisa de rapidez, pontualidade e tarifa mais barata, porque o salário óh...” Irene Lopes, auxiliar de serviços que mora em Jaboticatubas. “Se não fizermos pressão, não sairá uma solução que agrade a maioria dos usuários do transporte público” Mariana Freitas, estudante que mora em Santa Luzia.
Fonte - Hoje em Dia /R7  27/08/2015

VEJA Aqui - A Mobilidade vai além do BRT

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Novo sistema de armazenamento de cargas é implantado no aeroporto de Manaus (AM)

Infraestrutura

O equipamento automatiza o armazenamento de cargas em uma estrutura com transportadores e transelevadores,gerenciando o trânsito desde a entrada até a saída definitiva da carga do armazém vertical

Natália Pianegonda
Com informações da Infraero​
foto - Divulgação/Infraero
O terminal de logística de carga do Aeroporto Internacional de Manaus (AM) conta um novo sistema para movimentação e armazenagem de paletes aeronáuticos,estruturas utilizadas para o transporte dos produtos.
O equipamento automatiza o armazenamento de cargas em uma estrutura com transportadores e transelevadores,gerenciando o trânsito desde a entrada até a saída definitiva da carga do armazém vertical.Assim,torna-se possível armazenar 128 paletes aeronáuticos e atender até cinco aeronaves simultaneamente. O sistema recebeu investimento de R$ 6,6 milhões.
No terminal de cargas e logística de Manaus, são processadas, em média, 150 mil toneladas de insumos anualmente, considerando todas as operações de importação, exportação, internação e carga nacional.
Fonte - Agência CNT de Notícias  27/08/2015

LIVROS LIVRES nas estações do Metrô de Porto Alegre

Transportes sobre trilhos

A Trensurb resolveu expandir o serviço da biblioteca com o projeto Livros Livres. O projeto busca incentivar a leitura, divulgar e ampliar o número de sócios da biblioteca Livros Sobre Trilhos, a partir desta sexta-feira, 28. 

Trensurb
foto - Felipe Figueiró, da Trensurb 
Os usuários do sistema metroviário têm a sua disposição a Biblioteca Livros sob Trilhos, localizada na plataforma de embarque da Estação Mercado. Lá é possível retirar livros para tornar as viagens de trem mais agradáveis. A Trensurb resolveu expandir o serviço da biblioteca com o projeto Livros Livres, a partir desta sexta-feira, 28/08.
O projeto consiste de caixas customizadas onde estarão diversos títulos de livros disponíveis gratuitamente aos usuários do trem, podendo ser retirados sem a necessidade de um cadastro. Esses postos do projeto estão localizados nas estações: São Pedro, Canoas, Mathias Velho, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Fenac e Novo Hamburgo.
Inicialmente serão oito livros em cada estação. Quem chegar às caixas dos Livros Livres pode escolher as obras do seu agrado e pegá-las e ler no trem, em casa ou em qualquer outro lugar de preferência. Finalizando a leitura, o usuário pode colocar a obra novamente na caixa ou transferí-la diretamente para algum outro leitor.
Grande parte do acervo de obras disponibilizado ao público pela Trensurb vem de doações dos próprios funcionários da empresa e de usuários do metrô. Aqueles com livros que não utilizam mais e que querem doá-los devem ir até a Estação Mercado e entregá-los à biblioteca. O projeto Livros Livres facilita esse processo para quem mora longe da estação e/ou não tem como ir até o centro de Porto Alegre, onde a estação Mercado está localizada. Nas caixas onde as obras estão disponíveis ao público, é possível deixar sua doação espontaneamente.
Além da responsabilidade com o transporte de pessoas, a Trensurb tem como objetivo melhorar a sociedade. Para o diretor-presidente Humberto Kasper, esse projeto atua exatamente na busca do bem estar de toda a comunidade. Nas palavras do diretor, "essa iniciativa vai de encontro a nossa visão de empresa, socialmente responsável e que tem tido diversas ações na área social e cultural, buscando conectar e melhorar a vida das pessoas".
O gerente de Comunicação, Jânio Ayres, disse que a inspiração veio de uma ação semelhante na rodoviária de Porto Alegre. “Somou-se a isso o registro de alguns usuários que também falavam nesse tema, via Central de Atendimento”. Jânio disse, ainda, que “observamos que havia interesse, oportunidade e ambiente para a iniciativa ser implantada, o que queremos agora é monitorar a participação e quem sabe ampliar em todo o sistema”.

Livros sobre Trilhos
A Biblioteca Livros sobre Trilhos, mantida pela Trensurb e a parceria do Instituto Brasil Leitor, funciona de segunda a sexta-feira, das 10h às 20h, na plataforma de embarque da Estação Mercado. A biblioteca conta com 6,5 mil livros, 3,7 mil sócios e já contabiliza mais de 52 mil empréstimos. Somente em 2014, foram 6,5 mil empréstimos e o acervo, ampliado apenas através de doações, aumentou em cerca de mil publicações.
Para utilizar o serviço, é necessário apenas fazer um cadastro gratuito. Os interessados devem apresentar documento de identidade, CPF e comprovante de residência atual (originais e cópias), juntamente com uma foto 3x4. Menores de 18 anos devem estar acompanhados dos pais. Os leitores são cadastrados e recebem uma carteira de identificação com foto e código de barras para usar o serviço. A partir daí, podem retirar os livros de seu interesse sem custo algum e desfrutar do mundo da leitura.
Fonte - Trensurb  27/08/2015

CBTU realiza encontro de gestores

Transportes sobre trilhos

“O maior intuito da reunião hoje é aprimorar meios para que os gestores se percebam como comprometidos com o desenvolvimento e felicidade das pessoas com quem trabalham e lideram”, afirma Tereza Nunes.

CBTU

Na manhã desta quarta-feira (26), a CBTU Recife recebe a psicóloga e presidente do conselho consultivo da Associação Brasileira de Recursos Humanos- ABRH, Tereza Nunes.
Através de uma palestra, ela mostra os principais pontos para gerenciar uma empresa e renovar a concepção de líderes, por meio de boas relações no processo de trabalho e mais conhecimento na relação de pessoas no ambiente corporativo.
“O maior intuito da reunião hoje é aprimorar meios para que os gestores se percebam como comprometidos com o desenvolvimento e felicidade das pessoas com quem trabalham e lideram”, afirma Tereza Nunes.
Durante a abertura do encontro, o superintendente Bartolomeu Carvalho ressaltou a importância da participação dos gestores no âmbito profissional de cada departamento que compõe a CBTU Recife.
Fonte - CBTU  27/08/2015

​PRF já multou quase dois milhões de motoristas por excesso de velocidade em 2015

Rodovias

Em todo o ano passado, foram 1,3 milhão de condutores autuados pela infração.O número já é maior que o registrado em todo o ano passado, quando mais de 1,3 milhão de condutores foram multados por essa infração. Isso representou 43% do total de autuações feitas pela PRF em 2014.

Natália Pianegonda
Agência CNT 
foto - Marcelo Casall Jr/ABr
Desde janeiro, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) já aplicou quase dois milhões de multas por excesso de velocidade nas rodovias federais. O número já é maior que o registrado em todo o ano passado, quando mais de 1,3 milhão de condutores foram multados por essa infração. Isso representou 43% do total de autuações feitas pela PRF em 2014.
Com o objetivo de combater o excesso de velocidade, os agentes deram início, nesta quinta-feira (25), a uma operação integrada e intensificou a fiscalização em 152 pontos de BRs em todo o país. Conforme a PRF, a ação se repetirá até o final do ano.
A meta é reduzir o índice de acidentes e mortes nas estradas, já que esse é um dos fatores que causam colisões graves. Das ocorrências que resultaram em óbitos em 2014, as principais causas detectadas foram falta de atenção (32%), velocidade incompatível com a via (20%) e ultrapassagens indevidas (12%).
lém disso, apesar de a maioria dos acidentes ocorrer em áreas urbanas, 70% das mortes são nas áreas rurais, onde os motoristas abusam da velocidade e das ultrapassagens.
Os trechos escolhidos para o aumento na fiscalização foram selecionados a partir de dados estatísticos, que indicam os trechos com maior incidência de ocorrências graves e de motoristas flagrados acima do limite de velocidade.
Fonte - Agência CNT de Notícias  27/08/2015

Biodiversidade: regulamentação vai definir gestão e repartição de benefícios

Meio Ambiente

Cerca de 80 representantes de vários setores da sociedade civil participam da oficina regional, em Rio Branco, no Acre, sobre a regulamentação da Lei da Biodiversidade. O evento, organizado por um grupo de trabalho da Comissão Nacional dos Povos e Comunidades Tradicionais e conduzido pelo Ministério do Meio Ambiente, tem o objetivo de criar um espaço de esclarecimento, diálogo e qualificação da participação de povos indígenas, comunidades tradicionais e agricultores familiares no processo de regulamentação da lei.

Andreia Verdélio*
Repórter da Agência Brasil
foto - ilustração/nativebiodiversidade
A Lei da Biodiversidade, sancionada em maio deste ano, está em processo de regulamentação e a participação direta de povos e comunidades tradicionais, povos indígenas e agricultores familiares nesse processo deve garantir paridade nos órgãos de gestão do patrimônio genético.
Segundo o diretor do Departamento de Patrimônio Genético do Ministério do Meio Ambiente, Rafael Marques, um dos pontos mais importantes a ser definido na regulamentação é a composição do Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (Cgen), a autoridade máxima quando o assunto é patrimônio genético, conhecimento tradicional e repartição de benefícios. “Como ele será composto, quem estará presente pela sociedade civil e como ele vai funcionar, tudo isso vai ser feito por meio de regulamentação e eles podem ajudar a fazer isso.”
Cerca de 80 representantes de vários setores da sociedade civil participam da oficina regional, em Rio Branco, no Acre, sobre a regulamentação da Lei da Biodiversidade. O evento, organizado por um grupo de trabalho da Comissão Nacional dos Povos e Comunidades Tradicionais e conduzido pelo Ministério do Meio Ambiente, tem o objetivo de criar um espaço de esclarecimento, diálogo e qualificação da participação de povos indígenas, comunidades tradicionais e agricultores familiares no processo de regulamentação da lei.
Cada região do país receberá uma oficina, exceto a Região Norte onde haverá duas. A próxima será em Belém, no Pará, entre 2 e 4 de setembro.
Além da participação no conselho, Marques explicou que outro ponto importante a ser regulamentado é o Comitê Gestar do Fundo Nacional de Repartição de Benefícios. “É um fundo que vai gerir todos os recursos que chegarem por meio de repartição de benefícios, a serem usados para políticas de conservação da biodiversidade, valorização e proteção de conhecimentos tradicionais associados. A lei garante que eles participarão da gestão do fundo então eles, também têm que opinar nessa regulamentação”, acrescentou o diretor.
Existem ainda alguns procedimentos importantes para que a lei seja aplicada, por exemplo, o direito de negar o acesso ao patrimônio genético. “A lei garante que você possa negar o acesso, mas não diz como isso vai ser feito. Há vários outros pontos que eles [a sociedade civil] estão elencando, mas esses são os mais recorrentes nas nossas conversas.”
Desde o dia 12 de junho está aberta, na página do Ministério do Meio Ambiente na internet, consulta pública sobre a regulamentação da lei e, a partir de setembro, a minuta do texto do decreto será inserida para críticas e sugestões. “Essa minuta tem a ver com as contribuições que chegaram antes, com as reuniões que já tivemos com representantes da indústria, da academia e com representantes dos setores que estão aqui nas oficinas”, afirmou Marques.
A Lei da Biodiversidade tem prazo de 180 dias para a regulamentação.
*A repórter está no Acre a convite do Ministério do Meio Ambiente
Fonte - Agência Brasil  27/08/2015

Novo trem de passageiros da Vale (EFC) começa a operar em setembro

Transportes sobre trilhos

Foram adquiridos 39 carros, dos quais 6 são executivos, 21 econômicos e 12 de serviços que incluem lanchonete, restaurante, bagageiro e outros.A partir do dia 14 de setembro, quem embarcar em algum dos 15 pontos ao longo da malha atendidos pelo serviço terá a oportunidade de conhecer todas as novidades e funcionalidades dos novos carros.

EFC - O Imparcial

Um novo trem de passageiros começará a circular em setembro na Estrada de Ferro Carajás (EFC). A partir do dia 14 de setembro, quem embarcar em algum dos 15 pontos ao longo da malha atendidos pelo serviço terá a oportunidade de conhecer todas as novidades e funcionalidades dos novos carros. A renovação do transporte de passageiros, que interliga os estados do Maranhão e Pará, é um marco para a Vale pois este ano a empresa celebra 30 anos de operações da EFC.
Única empresa do país a oferecer o transporte ferroviário de passageiros em longa distância, a Vale investiu US$ 55,6 milhões na frota da EFC. Foram adquiridos 39 carros, dos quais 6 são executivos, 21 econômicos e 12 de serviços que incluem lanchonete, restaurante, especial para cadeirantes, bagageiro e gerador. Cada carro executivo da EFC tem capacidade para transportar 60 passageiros. Já nos econômicos haverá 79 lugares. Além disso, toda a composição conta com detector de fumaça, aumentando a segurança dos usuários.
Os vagões, que desembarcaram em São Luís (MA) no segundo semestre de 2014, obedecem a padrões europeus de qualidade. Mais modernos, os banheiros receberam novo layout e tecnologias voltadas a priorizar o uso sustentável dos recursos naturais, como a substituição do papel toalha por ar quente para a secagem das mãos. O sistema de descarga é a vácuo, semelhante ao utilizado na indústria da aviação, o que reduz o consumo de água. Os novos carros também são equipados com monitores de vídeo.
Os carros da classe executiva contam com sistema de som e iluminação individualizados para dar maior conforto e comodidade aos viajantes. Outro diferencial são as poltronas, mais confortáveis. As novidades contemplam também os carros-restaurante e cadeirante. O primeiro possui 72 lugares, o que representa um acréscimo de 56% em relação às composições que operam atualmente.

Segurança e conforto
O investimento prevê ainda um novo sistema de abertura e fechamento das portas externas, bem como as localizadas entre um carro e outro, que é automático. A travessia entre os carros também mereceu melhorias e ficará ainda mais segura e confortável.
Os novos carros de passageiros contam ainda com displays externos e internos, que exibem informações gerais sobre a viagem. Dados como destino e trajeto do trem, número dos carros, estações e paradas de embarque e de desembarque, entre outros, são algumas das orientações voltadas a facilitar ainda mais a viagem.

Responsabilidade Social
Com a entrada em operação da nova frota do trem de passageiros da Estrada de Ferro Carajás e a climatização de todos os carros, as pessoas que vendem alimentos às margens da ferrovia - as chamadas "bandequeiras" - deixarão de comercializar seus produtos na janela do trem. Para criar uma alternativa de renda que represente uma melhora na vida dessas pessoas, a Fundação Vale implantou o Programa AGIR EFC (Apoio à Geração e Incremento de Renda). Em parceria com instituições especializadas, a Fundação Vale está promovendo capacitações e auxiliando esse público na busca por novos mercados consumidores.
Centenas de famílias de seis municípios maranhenses foram beneficiadas no início deste processo. Foram criados 22 negócios sociais em seis municípios do Maranhão e um no Pará. Os benefícios do projeto incluem a qualificação e formalização do trabalho, a capacitação em gestão integrada do negócio, a remodelagem de embalagens e criação de logotipos, o fomento ao trabalho coletivo e o fortalecimento da autonomia e autoestima das participantes.

Serviço
foto - ilustração

O trem parte da Estação Ferroviária de São Luís (MA) com destino a Parauapebas, no sudeste do Pará, às segundas, quintas-feiras e sábados. Às terças, sextas-feiras e aos domingos, realiza o percurso de volta. Só não há viagem na quarta-feira, quando é realizada a manutenção dos carros e locomotivas.
A Vale opera com reserva de duas passagens interestaduais gratuitas para idosos por viagem. Quando esgotadas as duas passagens, os demais idosos têm direito a 50% nos bilhetes para os assentos da classe econômica, nos trechos interestaduais. Para tanto, é preciso que se comprove ter 60 anos ou mais e renda igual ou inferior a dois salários mínimos, conforme o Estatuto do Idoso - Decreto Federal Nº 5.130 e com a Resolução Nº 654 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), de julho de 2004.
Pela internet ou pelo Alô Ferrovias (0800-285-7000), o passageiro obtém os horários de chegada e partida do trem, bem como os preços das passagens, dicas de viagem, mapa da ferrovia, locais de compra de bilhetes, entre outras informações.
Fonte - O Imparcial  26/08/2015

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Estado e governo federal traçam expansão de portos baianos

Infraestrutura

O governo baiano prevê potencializar o Porto de Ilhéus, batizado como Porto de Malhado, com a participação da iniciativa privada. Segundo o secretário da Casa Civil, Bruno Dauster, que acompanhou o governador na agenda, o porto possui limitações em decorrência de sua profundidade. “É necessário fazer uma dragagem para elevar a profundidade do cais e do canal. 

Secom
foto - ilustração/Codeba
A expansão e modernização do setor portuário na Bahia está em discussão entre o Governo do Estado e a Secretaria de Portos da Presidência da República. Nesta quarta-feira (26), o planejamento estadual foi apresentado pelo governador Rui Costa ao ministro da Secretaria Nacional de Portos, Edinho Araújo, durante reunião em Brasília.
O governo baiano prevê potencializar o Porto de Ilhéus, batizado como Porto de Malhado, com a participação da iniciativa privada. Segundo o secretário da Casa Civil, Bruno Dauster, que acompanhou o governador na agenda, o porto possui limitações em decorrência de sua profundidade. “É necessário fazer uma dragagem para elevar a profundidade do cais e do canal. Assim, teremos uma situação de operação continua”, disse ele ao explicar que atualmente apenas navios de calado (altura do casco) pequeno acessam o porto e que essa intervenção seria financiada pela iniciativa privada.
O governador explicou ao ministro que o Estado da Bahia quer interligar o Porto de Malhado à Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol), durante o período de construção do Porto Sul, que também será implantado em Ilhéus. Isso ampliará significativamente a quantidade de carga operada.
Sobre o porto de Salvador ficou acordado a realização de uma licitação para a operação do terminal marítimo. “Essa era uma reivindicação do Estado. A licitação será feita imediatamente, permitindo maior conforto aos usuários de cruzeiros que vêm a Salvador e criará um novo equipamento para os trabalhadores da região do Comércio, onde passou a ter restaurantes, lojas”, explicou Dauster.
O secretário disse ainda que será lançada uma segunda licitação para a ampliação do quebra-mar do porto de Salvador, obra orçada em R$ 90 milhões, que proporcionará maior capacidade ao porto, permitindo que se opere com navios de qualquer classe de containers. "Será um avanço muito significativo para Salvador. Teremos um dos portos mais aparelhados e equipados e com melhores condições de atracação para containers no Brasil”.
Fonte - Secom Ba.  26/08/2015