PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 23 de maio de 2015

Palácio onde morou vice-rei do Brasil vai a leilão para pagamento de dívida

Salvador

Atualmente,o antigo palácio é denominado Solar Conde dos Arco.Construído em 1781, o Palácio Conde dos Arcos foi a morada do último vice-rei do Brasil.De acordo com o diretor Marcos Portela da Fundação Dois de Julho,atual proprietária do imóvel,a penhora do prédio foi a solução encontrada para tentar sanar os débitos da instituição.

Tribuna da Bahia
Foto - Romildo de Jesus
O Palácio Conde dos Arcos, prédio com mais de 200 anos situado no Garcia e tombado pelo patrimônio histórico, ganhará um novo dono a partir do dia 1º de julho. Objetivando sanar as dívidas da entidade, a Fundação Dois de Julho – atual proprietária do imóvel – irá se desfazer do casarão, além de um pavilhão de aula utilizados pela Faculdade Dois de Julho.
A efetivação da penhora e a designação do leilão foram determinadas pelos juízes Ana Paola Machado e Júlio César Massa, da Central de Execução e Expropriações de Salvador, do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-5), durante uma audiência realizada no último dia 5.
De acordo com o diretor da fundação, Marcos Portela, a penhora do prédio foi a solução encontrada para tentar sanar os débitos da instituição. “Por causa desse passivo chegamos à uma situação em que não há como honrar esse passivo sem que a gente se desfaça de parte da nossa área”.
O gestor explica que, por ser um bem tombado, a empresa que adquirir a área também deverá preservá-la. Com o leilão, a fundação pretende quitar o débito trabalhista, além de ter um saldo a favor que permita liquidar todo o passivo que a instituição tem hoje, no entanto, o gestor preferiu não mencionar o valor exato total da dívida.
Segundo Portela, o valor mínimo por metro quadrado do imóvel é de R$ 2 mil, o que resultaria em um lance mínimo de R$ 12,6 milhões.
Além do casarão ainda há uma área inexplorada que pode atrair as empresas para a construção de empreendimentos, e também poderia aquecer o leilão. Como o passivo trabalhista da entidade está na ordem de R$ 4 milhões, há a possibilidade de se reduzir para um montante de R$ 2,8 milhões, com a realização de acordos.
Os demais débitos são com os credores. “Para se ter uma ideia, estamos devendo a todos os bancos do sistema financeiro nacional”, comentou ele.

Características do patrimônio
Construído em 1781, o Palácio Conde dos Arcos foi a morada do último vice-rei do Brasil, e também governador da capitania da Bahia, o oitavo Conde dos Arcos, Dom Marcos de Noronha e Brito, que residiu no imóvel por sete anos.
Segundo o Iphan, este solar inicia na Bahia, a transição entre o sobrado urbano tradicional e o novo padrão de casa térrea, ligeiramente elevada, integrada ao jardim. Sua fachada é classificada por Robert Smith como “pombalina”.
No pavimento nobre encontram-se azulejos “marmoreados” azuis e amarelos, de composição do tipo grinaldas, procedentes da Fábrica do Rato, que ficava em Portugal, no século XIX.

Sem utilidade
Atualmente, o antigo palácio é denominado Solar Conde dos Arcos, e fica situado ao lado da sede da fundação – que, por sua vez, também possui a Faculdade e o Colégio Dois de Julho – na Avenida Leovigildo Filgueiras, nº 81, no Garcia. O prédio está completamente fechado e sem nenhuma mobília em seu interior há mais de dez anos, segundo o gestor. A mobília antiga que restava dentro do local foi transferida para outros imóveis da fundação.
O gestor ainda explica que o telhado da casa passou por uma reforma recentemente, mas estrutura interna necessita de outras intervenções. “Um orçamento que foi levantado, para que o imóvel fosse completamente restaurado, gira em torno dos R$ 5 milhões. Valor que a fundação não dispõe hoje, até mesmo com convênios e projetos. Estamos impossibilitados de realizar porque não temos ainda uma certidão negativa de débito, estamos dando andamento”.
O local foi adquirido pela fundação, em 1927, por um casal de missionários da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos, Peter e Irene Baker, que fundaram o Colégio Dois de Julho – então Colégio Americano –, tendo o casarão com primeira sede da escola. Com o crescimento da instituição de ensino ao longo dos anos, o imóvel passou a ser utilizado como biblioteca, e logo em seguida foi destina ao setor administrativo, até que, em meados de 2001, fechou as portas para qualquer outra utilidade.
“Para nós, ainda é muito difícil, principalmente pela importância que o palácio tem para a História da fundação”, comentou o diretor do Colégio Dois de Julho, Carlos Amaral. A Fundação Dois de Julho foi criada oficialmente em 1976, e é mantenedora do colégio, assim como da faculdade.
Segundo Marcos Portela, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) seria notificado pelo TRT-5, como havia sido registrado em ata, na audiência que definiu o leilão. A entidade, contudo, afirma não ter sido notificada ainda.
Em nota encaminhada a Tribuna da Bahia, o instituto destacou que “na mesma decisão os magistrados determinaram também a citação do Iphan, dentre outros entes, o que não ocorreu”. O Iphan ainda destacou que a venda de bens tombados não pode ser realizada sem que “previamente, sejam intimados a União, o Estado da Bahia e o Município de Salvador para que exerçam, se interessar, o direito de preferência”.
A entidade já oficiou o TRT para obter informações sobre a penhora do imóvel e, assim, poder “decidir se vai ou não exercer suas prerrogativas legais ou se estão garantidas as condições de integridade do bem”.
Fonte - Tribuna da Bahia  23/05/2015

Código Florestal,Implementação ainda é desafio dizem ONGs

Meio Ambiente

Apenas quatro estados instituíram o Programa de Regularização Ambiental [PRA] e só a Bahia fez a regulamentação.Segundo o diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, ligado ao Ministério do Meio Ambiente, Raimundo Deusdará, os estados precisam aumentar suas estratégias de adesão ao CAR.

Andreia Verdélio 
Repórter da Agência Brasil 
O Cadastro Ambiental Rural vai reunir informações
sobre os imóveis no campo-Arquivo/Agência Brasil
O Código Florestal (Lei 12.651/12) completa três anos no dia 25 de maio, mas ainda enfrenta alguns desafios para a sua efetiva implementação, segundo estudo coordenado pela Iniciativa de Observação,Verificação e Aprendizagem do CAR (Inovacar), promovida pela Conservação Internacional (CI-Brasil), com apoio do WWF-Brasil, integrantes do Observatório do Código Florestal.
Cristiano Vilardo, da CI-Brasil, explica que o estudo foi feito com 21 estados entre os meses de março e maio deste ano. Entre os problemas relatados pelos gestores estaduais do Cadastro Ambiental Rural (CAR) está a resistência de alguns setores produtivos e a dificuldade em acelerar o cadastramento, com qualidade, para que outros instrumentos do código também se desenvolvam.
Criado pelo Código Florestal, o CAR serve como um banco de informações sobre os imóveis rurais. O cadastro reúne dados como a delimitação das áreas de proteção, reserva legal, área rural consolidada e áreas de interesse social e de utilidade pública. No início do mês, o governo prorrogou por um ano o prazo para os produtores rurais fazerem a inscrição no sistema.
“A própria prorrogação do prazo, por mais que estivesse prevista em lei, mostra o tamanho do desafio que é completar o cadastramento até maio de 2016. E identificamos focos de resistência, de setores inteiros que não se reconhecem no CAR e não estão apostando na existência do cadastro como ferramenta”, disse.
Segundo ele, os estados, entretanto, têm sua parcela de responsabilidade quando adiam a edição de critérios dos programas de regularização ambiental. “Para convencer os produtores a fazer o cadastramento é preciso colocar o total do pacote. Apenas quatro estados instituíram o Programa de Regularização Ambiental [PRA] e só a Bahia fez a regulamentação. Então o proprietário rural não tem clareza das regras às quais ele vai estar sujeito para fazer a regularização. Diferentemente do CAR, que teve um prazo de espera por uma norma federal, o PRA não, ele é dos estados, que precisam tomar a liderança disso e desenvolver suas normatizações”, explicou Vilardo.
“Em geral falta uma estratégia mais coordenada, às vezes faltam recursos, acesso a dinheiro, condições de infraestrutura. Mas, fundamentalmente, no caso da elaboração de PRAs, falta vontade política, falta querer fazer, porque não tem custo nenhum nisso”, argumentou o representante da CI-Brasil.
Segundo o diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, ligado ao Ministério do Meio Ambiente, Raimundo Deusdará, os estados precisam aumentar suas estratégias de adesão ao CAR. “Por parte do governo federal, do Serviço Florestal e Ministério do Desenvolvimento Social, estamos construindo estratégias diferenciadas para buscar produtores nas regiões mais distantes, com foco na agricultura familiar”, explicou.
Outra reclamação é em relação às questões financeiras e carência de pessoal e infraestrutura. Segundo Cristiano Vilardo, o CAR é um instrumento que veio adicionalmente às atribuições que os estados já tinham e está sendo absorvido pelo orçamento já existente. “Os recursos disponibilizados pelo governo federal, que não são montantes desprezíveis, boa parte desse dinheiro ainda não conseguiu chegar aos estados por diversos motivos, seja pela burocracia ou a própria demora do projeto estadual para captá-lo. Alguns estados têm estrutura descentralizada, o que tem facilitado o processo.”
As imagens de satélite do Sistema Nacional de CAR também são insuficientes para ter com precisão o desenho de algumas áreas a serem cadastradas, segundo o estudo da Inovacar.
Andrea Azevedo, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, também integrante do Observatório do Código Florestal, disse que uma das preocupações da entidade é com a falta de transparência dos dados do cadastro. “Não é falta de transparência só para a sociedade, é também para os próprios estados, alguns deles não têm base própria, municípios que querem acompanhar e não conseguem. Hoje só o governo federal tem esses dados e os números são apresentados sobre uma base defasada, que é o Censo Agropecuário de 2006. Então, Mato Grosso, que tem na realidade 50% das propriedades com CAR, está aparecendo com 90%. Isso tem que ser corrigido, não é o problema principal, mas sim eles [os dados] não estarem disponíveis”, disse.
Segundo Andrea, essa falta de transparência dificulta o controle social do que ocorre onde há sobreposição de áreas, por exemplo, assim como dificulta o acompanhamento das potencialidades do CAR e do uso do solo.
A validação desses dados será outro desafio, segundo Cristiano Vilardo, já que o módulo de cadastro não impede registros incompletos. “Há certa opção por fazer o povoamento da base de dados o mais rápido possível, mas nada impede que o proprietário declare uma área vazia, independentemente se ali deveria ter reserva legal; até que essa área seja validada ela está inscrita no CAR”, disse ele, explicando que existe a preocupação com a demora no tempo de validação, considerando a escassez de pessoas e infraestrutura. “Quem está preocupado com a regularização tem pressa, isso é um problema muito sério”, completou.
Segundo Raimundo Deusdará, o Ministério do Meio Ambiente está finalizando o módulo de validação do sistema. Ele conta que o módulo passou por três meses de testes em cadastros reais e logo será implementado em Mato Grosso. “Funciona como uma malha fina do Imposto de Renda, com varias análises como sobreposição com áreas indígenas, com unidade de conservação, com áreas embargadas pelo Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis], com assentamento fundiários. E o módulo é para validação de todos os cadastro declarados, o CAR não vai trabalhar por amostragem”, explicou.
Para o diretor-geral do Serviço Florestal, é importante deixar claro para o produtor que o CAR vai permitir a regularização da propriedade. “Existem alguns benefícios do Código Florestal que vão se encerrar daqui um ano, se o imóvel não for cadastrado ele poderá não ter penalidade, mas perderá o crédito financeiro em 2017, e perderá alguns benefícios que já estão contidos no novo código, como a adesão ao PRA e o uso da regra do Artigo 61-A [da Lei Lei 12.651/12] a chamada regra da escadinha. É um instrumento importante até para mostrar aos mercados compradores que é possível produzir conservando o meio ambiente”, explicou.
Raimundo Deusdará disse ainda que para o governo federal esta avançando na questão dos instrumentos econômicos, no decreto que vai regulamentar as cotas de reserva ambiental. “Será um título nominativo que vai remunerar aquele produtores cujos imóveis tenham excedente de reserva e que possam ter uma renda adicional relacionada à emissão dessas cotas. É para valorizar os produtores que tenham ativos e valorizam a floresta em pé”, disse.
Segundo ele, a expectativa é que o marco legal e a fase de testes do módulo no sistema, de emissão, registro e controle das cotas, esteja pronto até o início do segundo semestre deste ano.
Para Cristiano Vilardo, da CI-Brasil, “o que o CAR vai ser no futuro ninguém é capaz de prever, que ele é potencialmente uma ferramenta revolucionária todos temos essa confiança. Mas ele pode virar um elefante branco se não conseguirmos fazê-lo ter a qualidade que precisa”, disse.
O estudo da Inovacar foi apresentado esta semana em seminário organizado pela Frente Parlamentar Ambientalista sobre os três anos do Código Florestal, na Câmara dos Deputados.
Fonte - Agência Brasil  23/05/2015

sexta-feira, 22 de maio de 2015

VLT volta à pauta de discussões no Legislativo de Macaé

Transportes sobre trilhos

De acordo com o autor do pedido, as composições custaram R$ 17 milhões, dinheiro público que não deve ser desperdiçado. Segundo Maxwell, o problema se iniciou no governo anterior, mas permanece sem solução na atual administração. 

Macaé News
foto - ilustração
A deterioração dos veículos leves sobre trilhos, que permanecem sem utilização e sujeitos à ação do tempo - sob sol e chuva - motivou um requerimento aprovado nesta terça-feira (20), na Câmara Municipal de Macaé. A iniciativa foi do vereador Maxwell Vaz (SD), que solicitou ao Executivo informações sobre a destinação do VLT.
De acordo com o autor do pedido, as composições custaram R$ 17 milhões, dinheiro público que não deve ser desperdiçado. Segundo Maxwell, o problema se iniciou no governo anterior, mas permanece sem solução na atual administração. "Manter essas composições paradas têm um custo, pois elas precisam de manutenção. Precisamos de um solução para evitar mais desperdício de dinheiro público".
Para o vereador Igor Sardinha (PT), a população já esperou tempo demais por uma resposta. Ele mesmo informou já ter encaminhado um requerimento ao Executivo, solicitando que as composições recebessem a manutenção adequada e que os responsáveis pelo serviço enviassem à Câmara o seu cronograma de manutenção. "Até o momento não recebemos nenhuma resposta do governo municipal ao requerimento".
Amaro Luiz (PSB) também participou da discussão. "É uma irresponsabilidade mantermos o VLT como está. Precisamos de uma solução para evitar o mau uso do dinheiro público, que está sendo desperdiçado em um momento de crise."
Fonte - ABIFER  22/05/2015

China tem quase 2.800 km de metrô. E espera dobrar a rede até 2020

Transportes sobre trilhos/Internacional

O país abriu sua primeira linha de metrô na capital Pequim, em 1969.Para atender as cerca de 220 cidades que terão mais de 1 milhão de habitantes em 2020, o país planeja investir centenas de bilhões de yuans em novas linhas metroviárias

UITP
Autor - Marcos de Sousa* 
Estação Universidade Sun Yat-sen, em Guangzhou 
créditos - Guangzhou Metro
Um total de 23 cidades chinesas já têm sistemas metroviários que juntos somam 2.735 km de linhas. Outros 2.853 km são planejados para a próxima decada. Símbolos dessa expansão de trilhos urbanos, as metrópoles de Changai e Pequim ocupam agora o segundo e terceiro lugares no ranking de maiores redes de metrô do mundo.
O país abriu sua primeira linha de metrô na capital Pequim, em 1969. Passaram-se onze anos até que outra cidade, Tianjin, completasse sua linha inaugural, em 1980. Com a liberalização econômica na década de 1980 mais duas cidades começaram a planejar metrôs, começando por Changai, com 6,6 km em 1993, seguida por Guangzhou, em junho de 1997, com sua linha de 5 km.A escala de investimentos necessários para a construção de um sistema de metrô moderno levou o governo a impor uma proibição, em 2002, ao início quaisquer novas construções. No entanto, essa interdição não poderia durar por muito tempo, em função das demandas provocadas pelo crescimento explosivo das cidades chinesas. O aumento da motorização, com os congestionamentos e a poluição daí decorrentes, obrigou o governo a repensar sua estratégia.
Mapa com a projeção do metrô de Shangai até 2020 
A construção de metrôs recebeu um novo impulso quando Pequim venceu a concorrência para receber os Jogos Olímpicos, em 2008, e Changhai, a Exposição Mundial de 2010. Assim, desde 2004, enormes somas foram investidas em projetos de metrô, por meio de parcerias público-privadas (PPP) e outros regimes de financiamento, permitindo esse salto a frente nas cidades chinesas. Changai, com 570 km e 14 linhas; e Pequim com um 16 linhas e 465 km, estão agora à frente de Londres (408 km), Nova York (370 km), Seul (327 km), Moscou (325 km), Tóquio (304 km), Cidade do México (226 km), Madri (224 km) e Paris (215 km).
A velocidade e escala dos projetos chineses são incomparáveis com as de qualquer outro país ou cidade no mundo, em qualquer época. Enquanto a maioria das outras cidades construiu uma linha de cada vez - devido aos altos custos de construção e aos recursos de engenharia necessários, a China inaugurou 370 km de novas linhas em 2013 e outros 490 km em 2014. Os valores de investimento são também estratosféricos, com picos de até 800 bilhões de yuan, ou cerca de R$ 400 bilhões, em um único ano.
Embora caros, os sistemas metroviários são a única alternativa capaz de atender às megacidades chinesas. Hoje a China já tem seis cidades com mais de 10 milhões de habitantes. Estimativas indicam que até 2020 a China terá cerca de 220 cidades com mais de 1 milhão de habitantes e 44 delas podem chegar a mais de 4 milhões. Com estes níveis de crescimento da população e a piora dos congestionamentos e da poluição atmosférica, a China deverá manter os investimento em novos projeto metroviários em várias outras cidades do país.*Traduzido e editado por Marcos de Sousa de artigo publicado pela UITP (International Association of Public Transport)
Fonte - Mobilize  22/05/2015

"SONEGAÇÃO DOS RICOS" rouba 200 bi em cinco meses

Política

Valor supera todos os escândalos de corrupção mais conhecidos e ultrapassa até o que seria necessário para o ajuste fiscal em discussão no Congresso.Situação causou revolta em servidores do Ministério da Fazenda.

Antonio Lassance

Número estará estampado pelos painéis do Sonegômetro espalhados pelo País. Valor supera todos os escândalos de corrupção mais conhecidos e ultrapassa até o que seria necessário para o ajuste fiscal em discussão no Congresso (R$80 bi).
Situação causou revolta em servidores do Ministério da Fazenda. Procuradores acusam:
“Estamos diante de uma batalha bastante desigual, onde um único Procurador da Fazenda Nacional, sem carreira de apoio, atua em processos complexos envolvendo grandes devedores, normalmente defendidos pelas maiores bancas de advogados do país.”
No ano passado, não foi diferente. Os procuradores bradavam:(http://www.quantocustaobrasil.com.br/artigos/rs-200-bilhoes-no-ralo-da-sonegacao-fiscal )
“Como se não bastasse, vemos uma elite muito bem acomodada e grandes corporações abonando a continuidade desse sistema anacrônico, enquanto surrupiam o erário público por meio da sonegação fiscal. E assim, em apenas 5 meses, o painel digital Sonegômetro já registra um rombo de 200 bilhões.”
Leia o artigo do Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional.

O Sonegômetro, a Lavanderia Brasil e a Esquizofrenia Fiscal
Subir juros que já habitavam a estratosfera, aumentar a carga tributária como se estivéssemos mais para Bélgica do que para Índia, encarecer tarifas de energia, combustíveis e mudar regras de benefícios sociais, como se a culpa de toda a desordem administrativa do país fosse dos trabalhadores, aposentados e pensionistas.
Por mais que se tente explicar o ajuste fiscal promovido pelo governo, não dá para entender e muito menos para aceitar. Ou melhor, dá para desconfiar. Pois se a União espera cortar R$ 80bi de seu orçamento e arrecadar mais 0,48% de tributos em relação a 2014, como esse mesmo governo deixa escoar pelo ralo da sonegação mais R$ 500 bi ao ano?
Essa postura não condiz com o discurso de quem pretende “reverter a deteriorização fiscal”, nas palavras do Ministro da Fazenda Joaquim Levy. Não por acaso, essa justificativa do arrocho sobre os pobres e classe média é igualmente defendida por pessoas e instituições que nunca têm nada a perder. Ou melhor, que sempre têm muitos bilhões a lucrar, surfando nas altas ondas do mercado financeiro.
Transitando com desenvoltura nesse mar de insensatez, sonegadores e corruptos seguem curtindo o sol e o céu da impunidade. Sim, pois à exceção de casos midiáticos como as operações Lava Jato e Zelotes, envolvendo acordos de delação premiada, nenhuma medida efetiva tem sido tomada para a estancar a sangria da sonegação.
Para ficar bem claro, é importante ressaltar que dos 500 bilhões sonegados em 2014, mais de R$ 400 bilhões passaram por operações sofisticadas de lavagem de dinheiro. Isso representa 3546 vezes o valor declarado do Mensalão (R$141 milhões); 240 vezes o custo da operação Lava-Jato (R$2,1 bilhões) e 26 vezes o que até agora se descobriu na operação Zelotes (até agora avaliado em R$19 bilhões).
E o rombo poderia ser ainda maior, não fosse o trabalho diuturno dos Procuradores da Fazenda Nacional (PFNs), que somente nos últimos quatro anos evitaram a perda de mais de R$1 trilhão em contestações tributárias e arrecadaram mais de R$60 bilhões em créditos inscritos na dívida Ativa da União. Isto, apesar do quadro de desvalorização da Carreira e de sucateamento estrutural da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).
Vale dizer que estamos diante de uma batalha bastante desigual, onde um único PFN, sem carreira de apoio, atua em processos complexos envolvendo grandes devedores, normalmente defendidos pelas maiores bancas de advogados do país.
O governo sabe que para cada R$1,00 investido na PGFN há um retorno de R$20,96 à sociedade. Mas, estranhamente, prefere deixar de cobrar de quem deve e pode pagar, optando pela comodidade de repassar a conta ao cidadão em forma de impostos.
O Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (SINPROFAZ) entende que a defesa dos interesses da Carreira de PFN se confunde com a defesa da Justiça Fiscal. Por isso segue em frente promovendo campanhas de conscientização tributária, apresentando o painel Sonegômetro e a Lavanderia Brasil, denunciando, criticando e ampliando o debate por um sistema tributário mais justo para todos.
Fonte: Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional
http://www.quantocustaobrasil.com.br/artigos/o-sonegometro-a-lavanderia-brasil-e-a-esquizofrenia-fiscal
Fonte - Carta Maior  22/05/2015

Operação da Polícia Federal prende em Brasília empresário Wagner Canhedo Filho

Operação Patriota

Os gestores do Grupo Canhedo, que administram, entre outros negócios, empresas de ônibus, de turismo e o Hotel Nacional – que inspirou o nome da operação -, são suspeitos de usar empresas de fachada para ocultar faturamento de empresas e, com isso, não pagar multas e débitos tributários.

Ivan Richard 
Repórter da Agência Brasil 
foto - ilustração
O empresário Wagner Canhedo Filho foi preso hoje (22), em flagrante, por porte ilegal de armas em meio à Operação Patriota, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e pela Procuradoria da Fazenda Nacional, em Brasília. Ele era uma dos alvos da operação que investiga um esquema de fraude fiscal superior a R$ 875 milhões.
Os gestores do Grupo Canhedo, que administram, entre outros negócios, empresas de ônibus, de turismo e o Hotel Nacional – que inspirou o nome da operação -, são suspeitos de usar empresas de fachada para ocultar faturamento de empresas e, com isso, não pagar multas e débitos tributários.
As investigações começaram no ano passado depois que fiscais da Procuradoria da Fazenda Nacional tentaram bloquear o faturamento de seis empresas do grupo para pagamento de débitos na Receita Federal, mas não tiveram sucesso. Isso porque, apesar de ativas, essas empresas não tinham faturamento.
Com as investigações, a PF e a Procuradoria da Fazenda Nacional identificaram que empresas de fachada eram usadas pelos gestores do Grupo Canhedo para ocultar o faturamento das empresas em débito com a Receita Federal. Ao todo, foram cumpridos 11 mandados de condução coercitiva e 15 de busca e apreensão, sendo um deles na casa do empresário Wagner Canhedo, que ficou conhecido nacionalmente no década de 1990, após comprar a companhia de Viação Aérea São Paulo (Vasp). A empresa decretou falência em 2008, com dívidas superiores a R$ 1,5 bilhão.
Os suspeitos responderão por falsidade ideológica, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e de capitais. Wagner Canhedo Filho foi levado para a Superintendência Regional da Polícia Federal, no Distrito Federal, e foi estipulada fiança no valor de R$ 38 mil.
Fonte - Agência Brasil  22/05/2015

Lagoa na avenida Paralela transborda mais uma vez

Salvador

Lagoa já havia transbordado nesta quinta-feira, 21,a lagoa próxima à Faculdade de Tecnologia e Ciências (FCT), transbordou e alaga duas faixas da via.

A Tarde
Da Redação
Joá Souza | Ag. A TARDE
Pelo terceiro dia consecutivo, uma lagoa localizada na região da avenida Luís Viana (Paralela), próxima à Faculdade de Tecnologia e Ciências (FCT), transbordou e alaga duas faixas da via, atrapalhando o tráfego de veículos.
A orientação da Transalvador é que os motoristas redobrem a atenção ao transitarem pelo local e diminuam a velocidade. Por conta deste alagamento, o trânsito segue bastante lento na avenida, para quem segue no sentido rodoviária.
Já nas principais vias da capital o trânsito também registra lentidão nesta manhã. Os principais pontos são nas avenidas ACM e D. João VI, além da Estrada das Barreiras e da Rua Silveira Martins, no Cabula.

Após deslizamento
Entre 8h e 14h desta sexta, a Ladeira da Montanha permanecerá interditada para todos os tipos de veículos, para a realização de serviços pela Secretaria Municipal de Urbanismo (Sucom).As obras serão realizadas por causa do deslizamento de terra que aconteceu na quarta-feira, 20, e atingiu seis casas na região. Claudenice Gonçalves, de 51 anos, não conseguiu sair a tempo de casa e foi encontrada sem vida pelo Corpo de Bombeiros.
Fonte - A Tarde 22/05/2015

Argentina nacionaliza rede ferroviária

Ferrovias

Durante uma cerimônia na estação de Retiro, em Buenos Aires, o ministro do Interior e Transporte, Florencio Randazzo disse que o governo espera “reparar uma dívida de mais de meio século”.
Kirchner afirmou que a recuperação da rede de transporte ferroviário de mercadorias e de passageiros do país era uma questão de “interesse público nacional”.

Via Trolebus
argentear
O presidente da Argentina, Cristina Kirchner assinou um decreto de nacionalização rede ferroviária do país, reativando a companhia ferroviária estatal Ferrocarriles Argentinos (FA).
Durante uma cerimônia na estação de Retiro, em Buenos Aires, o ministro do Interior e Transporte, Florencio Randazzo disse que o governo espera “reparar uma dívida de mais de meio século”.
Kirchner afirmou que a recuperação da rede de transporte ferroviário de mercadorias e de passageiros do país era uma questão de “interesse público nacional”. O Senado aprovou uma lei para devolver as estradas de ferro para o controle do Estado em abril.
A FA foi constituída em 1948 e desfeita no início de 1990. A nacionalização gradual da rede ferroviária do país começou novamente em 2008 com a criação da Trenes Argentinos Operadora Ferroviária, que retomou os serviços de transportes regional em Buenos Aires.
Nosso país vizinho deve investir até 2016 na renovação de 3.700 quilômetros de estrada de ferro para passageiros.
Fonte - Revista Ferroviária  22/05/2015

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Termina a greve dos maquinistas de trens na Alemanha

Internacional

Após um dia de paralisação,o Sindicato dos Maquinistas Alemães (GDL) e a Deutsche Bahn (DB), empresa que opera o serviço ferroviário no país, concordaram em retomar as negociações.

Por Redação - CB
Com DW - de Berlim

O que era para ser a mais longa greve de trens da história da Alemanha terminou nesta quinta-feira, após apenas um dia de paralisação. O Sindicato dos Maquinistas Alemães (GDL) e a Deutsche Bahn (DB), empresa que opera o serviço ferroviário no país, concordaram em retomar as negociações.
De acordo com a DB, a empresa está trabalhando “a todo vapor” para normalizar o serviço o mais rápido possível. A expectativa, porém, é de que as linhas só voltem a operar normalmente a partir das 19 horas. Até lá, milhões de passageiros terão que contar com atrasos e cancelamentos.
– Nós estamos aliviados. Nossos clientes e funcionários podem respirar aliviados. Negociação em vez de greve é a prioridade agora – afirmou o diretor de recursos humanos da DB, Ulrich Weber.
A nova rodada de negociações entre o GDL e a empresa será conduzida por mediadores externos. O indicado pela DB foi o ex-governador de Brandenburgo Matthias Platzeck (Partido Social Democrata, SPD). O atual governador da Turíngia, Bodo Ramelow (Partido A Esquerda), foi escolhido pelo sindicato.
O primeiro encontro entre as partes está marcado para a próxima quarta-feira, dia 27 de maio. O sindicato e a empresa estipularam um prazo de três semanas para tentarem chegar a um acordo. Nesse período, o GDL se comprometeu a suspender greves de maquinistas.
– Depois de quase um ano de disputa salarial, a pressão da nona greve conseguiu desatar o nó cego. Nós acreditamos que uma base positiva para as negociações foi alcançada – afirmou o presidente do GDL, Claus Weselsky.
Fonte - Correio do Brasil  21/05/2015

Azul e Embraer assinam acordo final para encomenda de até 50 aviões

Transportes aéreos

O acordo envolve ainda direitos de compra para 20 jatos adicionais do mesmo modelo.Caso os direitos sejam exercidos, o contrato pode chegar ao valor estimado de 3,2 bilhões de dólares

Agência Reuters 
foto - ilustração/Embraer
A companhia aérea Azul e a Embraer assinaram um acordo final para a encomenda firme de 30 jatos do modelo E195-E2, confirmando carta de intenções anunciada em julho do ano passado, disseram em comunicados nesta quinta-feira.
O acordo envolve ainda direitos de compra para 20 jatos adicionais do mesmo modelo. Caso os direitos sejam exercidos, o contrato pode chegar ao valor estimado de 3,2 bilhões de dólares, pelo preço de lista.
"Os pedidos firmes serão adicionados à carteira de pedidos da Embraer do segundo trimestre de 2015. A primeira entrega está prevista para o segundo trimestre de 2020", afirmou a Embraer.
Fonte - Diário do Nordeste  21/05/2015

Chineses pretendem abrir fábricas de trens no Brasil

Transportes sobre trilhos

Primeiro-ministro chinês anuncia intenção de abrir fábricas no Brasil.Pequim quer elevar o grau de relacionamento entre os países e ir além das trocas comerciais. O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, e o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, conheceram os trens de metrô comprados dos chineses

Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil 
Tomaz Silva/Agência Brasil
O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, comentou hoje (20) o plano de cooperação de US$ 53 bilhões assinado com o Brasil ontem (19), incluindo 35 acordos em áreas como infraestrutura, transporte e agropecuária. De acordo com o premiê, Pequim quer elevar o grau de relacionamento entre os países e ir além das trocas comerciais. A intenção, anunciou, é instalar fábricas no país e promover troca de tecnologia na área de infraestrutura e mobilidade.
“Manifestei [ao governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão] que gostaríamos de instalar fábricas ou bases para produção e manutenção dos futuros metrôs e carros dos trens no Rio.Assim podemos promover o emprego local e treinar os trabalhadores brasileiros”, afirmou, na exposição de equipamentos manufaturados da China, na zona portuária.
Li Keqiang acabava de chegar de passeio em um dos trens chineses comprados para o metrô. O estado comprou 100 trens, 34 composições para o metrô e sete barcas nos últimos anos, do país asiático. “São equipamentos modernos, adquiridos a um preço extremamente competitivo e entregues em tempo recorde”, disse o governador, que pretende ampliar as relações, com financiamento chinês, nas áreas de saneamento básico, internet e mobilidade.
Ao discursar para executivos chineses e brasileiros, o premiê disse que vê oportunidades para aumentar a capacidade produtiva entre os países. Destacou o acordo que estudará a instalação de uma ferrovia ligando o Brasil ao Oceano Pacífico, passando pelo Peru, e que permitirá aumento do comércio com a Ásia. “Com essa ferrovia, a produção do Brasil vai avançar”, afirmou Li, defendendo os produtos chineses, que terão mais facilidade para chegar ao continente.
“De nossa parte, podemos garantir que todos nossos produtos são de boa qualidade e atendem às exigências para proteger o meio ambiente”, declarou. Ele também reforçou a intenção de ampliar a importação de produtos de “tradição brasileira”, os agropecuários.
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, que representava a presidenta Dilma Rousseff no evento, informou que o Brasil também tem intenções de ampliar as relações, comprando mais dos chineses, mas também vendendo mais. A China, atualmente, importa do Brasil matérias-primas, enquanto vende produtos industrializados, de maior valor agregado.
“Nossas trocas bilaterais cresceram 500% em dez anos, de US$ 12 bilhões para US$ 80 bilhões e a China é, desde 2009, o primeiro parceiro comercial do Brasil”, mencionou Vieira. “O futuro é promissor entre os nossos países”, completou, lembrando os 35 acordos firmados ontem e as negociações entre empresas brasileiras como a Vale e a Petrobras com instituições chinesas.
Fonte - Agência Brasil   21/05/2015

Travessia Salvador-Mar Grande só voltara a funcionar na quinta (21)

Travessia marítima

Mau tempo prejudica navegação na Baía de Todos os Santos. A travessia que já teve as operações interrompidas por cinco dias, voltou a funcionar nesta quarta-feira, 20, às 7h30, mas foi interrompida novamente às 17h.

A Tarde
Da Redação
Margarida Neide | Ag. A TARDE
Após interromper a travessia três horas antes do fim das operações, a travessia marítima do Sistema Salvador-Mar Grande só voltará a funcionar na quinta-feira, 21, caso o tempo ofereça condições para uma navegação segura na Baía de Todos os Santos.
A travessia que já teve as operações interrompidas por cinco dias, voltou a funcionar nesta quarta-feira, 20, às 7h30, mas foi interrompida novamente às 17h. De acordo com a Associação dos Transportadores Marítimos da Bahia (Astramab), a suspensão das operações foi causada pela volta dos ventos fortes e do mar agitado na Baía de Todos-os-Santos. Normalmente o sistema opera das 5h às 20h.
O movimento de embarque de passageiros foi regular no Terminal Hidroviário de Vera Cruz e no Terminal Turístico Naútico da Bahia, localizados no bairro do Comércio, em Salvador.
Fonte - A Tarde  20/05/2015

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Delegados destacam a dificuldade de investigar de crimes tributários

Politica

O Senado instalou na terça-feira a CPI apurar denúncias de irregularidades no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais.Conforme o delegado Hugo, tem havido redução dos inquéritos na área de direito penal tributário, diante da dificuldade de investigar os crimes.

Por Redação - CB
Com Agência Câmara de Brasília

O coordenador-geral de Polícia Fazendária, delegado da Polícia Federal Hugo de Barros Correia, destacou, na tarde desta quarta-feira, em audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, a dificuldade de se investigar crimes tributários no Brasil. Segundo ele, o direito penal tributário tem tratamento totalmente diferente do direito penal comum na legislação, sendo muito mais condescendente com os criminosos.
Conforme o delegado Hugo, tem havido redução dos inquéritos na área de direito penal tributário, diante da dificuldade de investigar os crimes.
– Dependemos muitas vezes, antes, da atuação da Receita Federal [que deve atestar a existência do crédito tributário definitivo, decorrente de uma fraude], o que dificulta sobremaneira o início da investigação – explicou.
– A dívida tributária, por si só, não é crime – salientou.
Ele apontou ainda que, conforme a legislação, a Polícia Federal só pode investigar casos de sonegação previamente investigados no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
Na audiência, o delegado da Divisão de Repressão a Crimes Fazendários da Polícia Federal, responsável pelas investigações da Operação Zelotes, Marlon Oliveira Cajado dos Santos, disse que a investigação deve ser concluída em cerca de quatro meses. Ele não descarta a possibilidade de desmembrar a investigação em vários inquéritos, se houver autorização judicial para isso.
Marlon também sugeriu que o Congresso participe da discussão sobre reformulação do Carf, que vem sendo promovida no âmbito do Ministério da Fazenda. Para ele, a investigação já teve o “efeito pedagógico de botar luz sobre o órgão e fechar uma torneira, por onde escoavam recursos da União”.

Operação Zelotes
A audiência discute a operação Zelotes, que investiga denúncia de que empresas, escritórios de advocacia e contabilidade, servidores públicos e conselheiros do Carf, manipulavam julgamentos para reduzir a cobrança de impostos. Órgão ligado ao Ministério da Fazenda, o Carf é uma espécie tribunal administrativo formado por 216 representantes da Fazenda e dos contribuintes (empresas) que julga débitos tributários de empresas com o Fisco nacional.
Segundo a Polícia Federal, a sonegação fiscal está estimada em R$ 19 bilhões, mais de três vezes o que foi apurado até agora na Operação Lava Jato.

CPI
O Senado instalou na terça-feira uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para apurar denúncias de irregularidades no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), do Ministério da Fazenda. A comissão será presidida pelo senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), e terá como relatora a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). O colegiado, a ser presidido pelo senador Donizeti Nogueira (PT-TO), terá prazo de investigação de 120 dias e orçamento de R$ 100 mil. A comissão volta a se reunir na semana que vem.
O senador Ataídes Oliveira disse que a questão do Carf é “gravíssima” por envolver dinheiro público. Segundo afirmou, 780 empresas envolvidas no caso representam processos que alcançam R$ 327 bilhões. O senador Otto Alencar (PSD-BA), por sua vez, considerou que a comissão precisa atuar no combate ao desvio de dinheiro público. Entre as empresas envolvidas, Otto Alencar citou os grupos Gerdau, Safra, Itaú, Ford e RBS.
– Se os devedores da Avenida Paulista pagarem metade do que devem ao erário, resolve o ajuste fiscal e ainda sobra dinheiro para concluir a transposição do Rio São Francisco, a maioria bancos. Não vejo por que não pagar os impostos, fazer sonegação fiscal, como foi mostrado pela Polícia Federal – afirmou.
Fonte - Correio do Brasil  20/05/2015

Ferroviários da CPTM decidem sobre greve hoje

Greve/CPTM

O impasse está entre a diferença de reajuste pedida pela categoria e a oferecida pela empresa. Os ferroviários pleiteiam pelo maior índice de reajuste, que ficou em 7,89%, mais 10% de aumento real. A CPTM informou que não poderia oferecer mais do que 6,65% de reajuste salarial, incluindo também as demais cláusulas econômicas, ou seja, nenhum aumento real.

O Diário
foto - ilustraão
Para decidir se deve entrar em greve ou não, o Sindicato da Central do Brasil marcou para hoje (20), às 18 horas, em frente à estação Brás, na Capital, uma assembleia que deve contar com a presença dos ferroviários das Linhas 11-Coral e 12-Safira, que atendem a Região, na votação. Caso a maioria seja favorável deve ser definida uma data para a paralisação. Os funcionários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) estão em estado de greve desde o último dia 8.
O impasse está entre a diferença de reajuste pedida pela categoria e a oferecida pela empresa. Os ferroviários pleiteiam pelo maior índice de reajuste, que ficou em 7,89%, mais 10% de aumento real. A CPTM informou que não poderia oferecer mais do que 6,65% de reajuste salarial, incluindo também as demais cláusulas econômicas, ou seja, nenhum aumento real.
“Durante todo este tempo que estamos em estado de greve, a empresa não nos ofereceu nada de diferente, apesar de afirmar que mantém as negociações abertas. Nós pedimos uma nova reunião, mas eles não se pronunciaram a respeito do assunto. Não podemos simplesmente invadir a sede deles e começar uma reunião. Não queríamos chegar ao extremo da greve, mas se não tiver outra solução vai ser o que teremos que fazer”, falou Leonildo Bittencourt Canabrava, secretário geral do sindicato.
Questionado sobre a decisão da maioria dos funcionários que participarão do encontro de hoje, Canabrava disse que não é possível fazer uma previsão. “Isso é muito difícil de avaliar e dar uma posição. A decisão realmente só acontece na própria assembeia, não dá para tirar uma média pela opinião da maioria, porque às vezes muda-se de ideia. O nosso trabalho é só de conscientizar o trabalhador de que a greve é um direto dele e falar sobre o que podemos conquistar se ela acontecer”, afirmou o secretário.
Caso a greve seja deflagrada, grande parte dos cerca de 2,5 mil ferroviários devem aderir à paralisação. O ato prejudicaria os mais de 700 mil usuários que utilizam a Linha 11-Coral por dia e mais cerca de, 260 mil que fazem o uso da Linha 12-Safira diariamente.
A CPTM voltou a afirmar que na última reunião com os sindicatos que representam a categoria ferroviária, realizada no dia 7 deste mês, apresentou proposta para as cláusulas econômicas reivindicando reajuste de 6,65%, o que corresponde ao índice de inflação do período (base março), calculada pelo IPC/FIPE. A Companhia disse também que as negociações se mantêm abertas.
Fonte - Revista Ferroviária 20/05/2015

Setor de serviços cresce 6,1% em março

Economia

Setor de serviços do país teve crescimento nominal de 6,1% em março.De acordo com os dados, que fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), a taxa é superior às taxas de fevereiro (0,9%) e janeiro (1,8%), retornando aos patamares de abril e setembro de 2014. 

Nielmar de Oliveira 
Repórter da Agência Brasil 
Arquivo/Agência Brasil
Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou hoje (20) que, em março de 2015, o setor de serviços do país teve crescimento nominal de 6,1%, na comparação com igual mês do ano anterior. O crescimento nominal embute a inflação ocorrida no período.
De acordo com os dados, que fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), a taxa é superior às taxas de fevereiro (0,9%) e janeiro (1,8%), retornando aos patamares de abril e setembro de 2014. A taxa acumulada no ano atingiu 2,9% e, em 12 meses, 4,6%.
A PMS traz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no país.
Em relação a março de 2014, cinco segmentos do setor de serviços registraram variações positivas: serviços profissionais, administrativos e complementares (8,8%); transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (8,7%); outros serviços (5,2%); serviços de informação e comunicação (2,9%) e serviços prestados às famílias (2,5%).
O crescimento nominal (que inclui a inflação do período) do setor de serviços no 1º trimestre de 2015, em comparação ao 1º trimestre de 2014, situou-se em 2,9%, o menor patamar da série trimestral, em consequência das menores variações registradas nos meses de janeiro e fevereiro. As taxas de crescimento trimestral, em ordem de variação, foram as seguintes: serviços prestados às famílias (6,1%); serviços profissionais, administrativos e complementares (6%); transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (3,1%); outros serviços (1,6%) e serviços de informação e comunicação (0,6%).
Fonte - Agência Brasil 20/05/2015

Alemanha, passageiros de trens enfrentam greve de maquinistas

Internacional

O sindicado dos maquinistas GDL expandiu sua greve para incluir trens de passageiros na Alemanha.De acordo com a DB, apenas um terço das linhas de longa distância está em operação. 

Por Redação - CB
Com DW - de Berlim 

A nova greve de maquinistas atingiu milhões de passageiros da Deutsche Bahn (DB), empresa que opera o serviço ferroviário na Alemanha, nesta quarta-feira. Ainda não há previsão para o fim da paralisação, mas ela provavelmente irá além do feriadão de Pentecostes, uma das datas de maior movimentação de passageiros no ano.
De acordo com a DB, apenas um terço das linhas de longa distância está em operação. Nas linhas regionais, a disponibilidade varia entre 60% e 15%, dependendo da região. Os mais afetados são os estados do leste e Berlim, onde apenas entre 15% e 20% das linhas regionais estão em funcionamento.
Esta é a nona greve anunciada pelo Sindicato dos Maquinistas Alemães (GDL, na sigla em alemão) desde setembro, quando começou a disputa salarial com a DB. A última rodada de negociações terminou na terça-feira sem acordo.
O principal ponto de divergência entre as partes é a exigência de que todos os sindicalizados do GDL recebam o aumento negociado, independente da função que desempenhem dentro da empresa. A DB, porém, oferece um aumento somente aos maquinistas.
O GDL disse que a data do fim da greve só será conhecida 48 horas antes. O presidente do sindicato, Claus Weselsky, voltou a afirmar que, caso não haja acordo, a paralisação deve ser mais longa do que a anterior, que durou quase seis dias.
A greve começou na terça-feira, com o transporte de cargas, e foi ampliada nas primeiras horas desta quarta-feira para o serviço de passageiros. A DB montou um esquema de emergência para atender aos viajantes e tentar manter os horários normais o quanto possível.
Fonte - Correio do Brasil  20/05/2015

Deputado pede interferência da União para impedir fim de ferrovia em MS

Ferrovias

Nesta semana, a empresa Rumo/ALL, que obtém a concessão da linha férrea em Mato Grosso do Sul, sinalizou o fechamento da unidade de produção em Campo Grande e o fim da circulação do trecho Corumbá-Bauru (antiga Noroeste do Brasil) até o próximo dia 22. Apenas o trecho que corresponde a Corumbá e Três Lagoas deve permanecer funcionando.

Correio de Corumbá
foto - ilustração
O anúncio de desativação da antiga Ferrovia Noroeste do Brasil em Mato Grosso do Sul pode prejudicar o desenvolvimento econômico do Estado, afirmou o deputado Eduardo Rocha (PMDB). O parlamentar cobrou providências do Governo Federal para que o trecho Corumbá-Bauru continue ativo.
Nesta semana, a empresa Rumo/ALL, que obtém a concessão da linha férrea em Mato Grosso do Sul, sinalizou o fechamento da unidade de produção em Campo Grande e o fim da circulação do trecho Corumbá-Bauru (antiga Noroeste do Brasil) até o próximo dia 22. Apenas o trecho que corresponde a Corumbá e Três Lagoas deve permanecer funcionando.
Para o deputado Eduardo Rocha, a perda da ferrovia representa prejuízos para o setor econômico. "Fechar a ferrovia neste momento em que existe a previsão de investimentos em duas fábricas de celulose do Estado é muito ruim para o desenvolvimento porque o trecho é muito importante para o escoamento da produção", ressaltou o parlamentar que pediu a interferência da União na questão. "O Governo Federal não pode permitir que a ferrovia que trouxe tanto desenvolvimento para Mato Grosso do Sul acabar", completou.
Em Corumbá, a linha férrea é utilizada para transporte de minério de ferro para exportação e ainda de acordo com o Sindicato dos Ferroviários, foram demitidos no último dia 12 cerca de 100 dos 536 trabalhadores que fazem parte do setor no Estado.
Fonte - Revista Ferroviária  20/05/2015

Caf produzirá VLT sem catenária para Luxemburgo

Transportes sobre trilhos/Internacional

A empresa espanhola vai produzir 21 veículos de alta capacidade, na qual o primeiro chegará na cidade no início de 2017. Os novos VLTs deverão servir a linha que ligará a Pont Rouge e Luxexpo, com previsão de operação também em 2017.

Renato Lobo

Não apenas a Alstom produz veículos leves sobre trilhos sem catenária, o chamado “Citadis”, mas também a Caf que fechou contrato com a empresa Luxtram, de Luxemburgo no valor de 83 milhões de euros.
A empresa espanhola vai produzir 21 veículos de alta capacidade, na qual o primeiro chegará na cidade no início de 2017. Os novos VLTs deverão servir a linha que ligará a Pont Rouge e Luxexpo, com previsão de operação também em 2017.

Transporte em Luxemburgo
O transporte no país europeu é um misto entre rodoviário, ferroviário e aéreo, além de hidrovias ao longo do rio Moselle, na fronteira com a Alemanha. A chegada do trem de alta velocidade (TGV) para Paris, trouxe a renovação da estação ferroviária da capital que leva o mesmo nome.
Operado pela Chemins de Fer Luxembourgeois (CFL), as ferrovias de Luxemburgo formam a espinha dorsal da rede de transportes públicos do país, ligando as cidades mais importantes. O comprimento total é de 274 quilômetros, embora fossem mais de 550 km no final da Segunda Guerra Mundial.
A capital ainda conta com um serviço de ônibus com cerca de 163 veículos que transportam cerca de 28 milhões de passageiros por ano (dados de 2007). Existem 25 linhas de ônibus regulares, além de serviços especiais de ônibus durante a noite.
Fonte - Via Trólebus 19/05/2015

Dilma estuda abrir novos contratos do Fies no segundo semestre

Educação

A intenção foi manifestada à presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Vic Barros, durante encontro com Dilma esta noite no Palácio do Planalto. Segundo Vic, a presidenta afirmou que “o governo está estudando a possibilidade de abrir novos contratos” no segundo semestre de 2015.

Paulo Victor Chagas 
Repórter da Agência Brasil 

A presidenta Dilma Rousseff estuda a possibilidade de abrir novos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) este ano. A intenção foi manifestada à presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Vic Barros, durante encontro com Dilma esta noite no Palácio do Planalto. Segundo Vic, a presidenta afirmou que “o governo está estudando a possibilidade de abrir novos contratos” no segundo semestre de 2015.
“Nós colocamos que não aceitamos nenhum tipo de restrição ao Fies e que a diminuição dos novos contratos este ano em relação ao ano passado precisa ser algo superado pelo governo. Queremos aprimorar o programa de fato, porque carece de aprimoramentos, mas não aceitamos nenhuma restrição no número de bolsas oferecidas em relação aos anos anteriores”, afirmou.
No início do mês, o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, disse que não há dinheiro para a assinatura de novos contratos este semestre. Este ano, as normas do programa foram alteradas no sentido de aumentar o rigor da seleção dos candidatos e das universidades escolhidas pelo MEC. De acordo com a presidenta da UNE, a organização estudantil concorda com as medidas que o governo federal vem implementando quanto ao controle das mensalidades e da qualidade dos cursos.
“Achamos que o Fies precisa ser ampliado no nosso país e que no segundo semestre possam ser abertos novos contratos. Além disso, [o governo precisa] assegurar neste semestre que todos os estudantes que já têm Fies tenham seu contrato auditado. É fundamental que ela [Dilma] siga essa política de expansão porque muita gente depende disso para continuar na universidade”, declarou.
Fonte - Agência Brasil 19/05/2015

terça-feira, 19 de maio de 2015

Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) conhece projeto do VLT do Subúrbio de Salvador

Transportes sobre trilhos

No encontro, os franceses mostraram interesse no projeto do VLT do subúrbio de Salvador. O foco da agência é buscar projetos sustentáveis e o sistema a ser implantado promete modernizar o atual trem do subúrbio. 

Sedur
foto - ilustração/Pregopontocom
Representantes da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) realizaram uma visita ao secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Carlos Martins. O encontro aconteceu na tarde desta terça-feira (19), em Salvador. A agência atua no Brasil com empréstimos a estados e municípios para projetos e programas de infraestrutura.
No encontro, os franceses mostraram interesse no projeto do VLT do subúrbio de Salvador. O foco da agência é buscar projetos sustentáveis e o sistema a ser implantado promete modernizar o atual trem do subúrbio. Para Martins, o interesse mostra a capacidade do Governo da Bahia em promover bons projetos para a mobilidade urbana da capital baiana.
Os franceses já financiaram importantes obras de mobilidade urbana em estados como Minas Gerais, Santa Catarina e Rio de Janeiro. Na capital paranaense, Curitiba, a agência apoia a implantação de um corredor exclusivo para BRT. Além disso, a agência financiou R$ 300 milhões para a implantação da política de mobilidade urbana da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
A AFD atua nos quatro continentes por meio de uma rede de 70 escritórios de representação. Por ano, a agência dedica mais de 6 bilhões de euros em financiamento de projetos. A superintendente de Mobilidade Urbana, Grace Gomes, e o diretor da Sumob, Márcio Araújo, participaram do encontro.
Fonte - Sedur Ba.  19/05/2015

Brasil e China vão construir ferrovia do Atlântico ao Pacífico

Ferrovias

Os dois países firmaram 35 acordos, entre os quais um que trata de estudos de viabilidade para construção de uma ferrovia para ligar o Brasil ao Oceano Pacífico, passando pelo Peru, chamada de Ferrovia Transoceânica.“A ferrovia vai cruzar o país de leste a oeste, portanto, o continente, porque ligará o Oceano Atlântico ao Pacífico. 

Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil 
A presidenta Dilma Rousseff e o primeiro-ministro da China
 Li Keqiang, durante cerimônia de assinatura de acordos
Marcelo Camargo/Agência Brasil
A presidenta Dilma Rousseff e o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, assinaram hoje (19) um plano de cooperação até 2021. Os dois países firmaram 35 acordos, entre os quais um que trata de estudos de viabilidade para construção de uma ferrovia para ligar o Brasil ao Oceano Pacífico, passando pelo Peru, chamada de Ferrovia Transoceânica.
“A ferrovia vai cruzar o país de leste a oeste, portanto, o continente, porque ligará o Oceano Atlântico ao Pacífico. É um novo caminho que se abrirá para a Ásia, reduzindo distâncias e custos. Um novo caminho que nos levará diretamente ao Pacífico, até os portos da China”, explicou Dilma, em declaração de imprensa, após a assinatura de acordos com o chinês.
Segundo Dilma, os atos assinados hoje representam investimentos de US$ 53 bilhões e abrangem áreas de planejamento estratégico, infraestrutura, transporte, agricultura, energia, mineração, ciência e tecnologia, comércio, entre outras.
Na lista, está o acordo para retomada das exportações de carne brasileira para a China, interrompidas desde julho de 2012. Durante a visita do presidente chinês, Xi Jinping, em julho do ano passado, o fim do embargo chinês à carne brasileira foi anunciado, mas faltava a assinatura de um protocolo sanitário.
“É o marco jurídico necessário para a retomada da exportação de carne bovina para a China, de forma sustentável, que será implementada com a habilitação feita pela China dos primeiros oito estabelecimentos brasileiros. Reiterei interesse em tornar efetivo o processo de habilitação de novos estabelecimentos produtores de carne bovina, suína e de aves”, disse a presidenta.
Segundo Dilma, mais nove frigoríficos brasileiros estão na lista aguardando a habilitação para voltar a exportar para a China. “Vamos liberar de forma bem acelerada. Foi assinado o acordo sanitário. A partir do acordo, cria-se uma nova forma de relacionamento nessa questão entre as autoridades chinesas, as autoridades sanitárias brasileiras e o Ministério da Agricultura”, acrescentou.
A presidenta lembrou que a China é o principal parceiro comercial do Brasil e defendeu a ampliação de investimentos, o comércio mais intenso, aberto e diversificado entre os dois países e o aperfeiçoamento de parcerias em educação, ciência e tecnologia.
Dilma destacou que o Brasil e a China devem se unir para cobrar mudanças no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e nos órgãos financeiros multilaterais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial. Segundo Li Keqiang, o fortalecimento da parceria entre os dois países pode ajudar a proteger as economias emergentes das dificuldades econômicas internacionais.
“Nesse cenário político e econômico internacional, que passa por mudanças, particularmente no contexto de fraca recuperação da economia mundial, a integração entre Brasil e China vai promover desenvolvimento dos países em desenvolvimento, das economias emergentes e ajudar na recuperação da economia mundial. A cooperação financeira ajudará as salvaguardas da sustentabilidade financeira dos países emergentes”, avaliou.
A lista de acordos entre o Brasil e a China inclui a compra de aviões da Embraer e de navios de minério da Vale, a construção de um satélite de sensoriamento remoto, investimentos de US$ 7 bilhões em projetos da Petrobras, a construção de um polo siderúrgico no Maranhão e até cooperação esportiva para as modalidades de tênis de mesa e jogo de peteca.
Fonte - Agência Brasil  19/05/2015

Produção de petróleo e gás da Petrobras atinge 2,7 milhões de barris em abril

Economia

O resultado, segundo a Petrobras, representa alta de 0,8% em relação ao mês anterior, quando alcançou 2,764 milhões boed. Na comparação com o mesmo mês de 2014, a elevação é 8,8%, com 2,560 milhões boed.

Revista Amazônia

A produção de petróleo e gás natural da Petrobras, no Brasil e no exterior, atingiu em abril deste ano, 2,785 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed). O resultado, segundo a Petrobras, representa alta de 0,8% em relação ao mês anterior, quando alcançou 2,764 milhões boed. Na comparação com o mesmo mês de 2014, a elevação é 8,8%, com 2,560 milhões boed.
A maior parte do volume registrado foi produzida no Brasil (2,596 milhões boed) e também representou elevação de 0,8% em relação ao mês de março (2, 574 milhões boed). Se a parcela produzida para as empresas parceiras for levada em consideração, a produção total de óleo e gás natural operada pela Petrobras no Brasil chegou a 2,886 milhões boed, o que significa alta de 1,8% em relação a março (2,834 milhões boed).
Somente em petróleo, a produção da Petrobras no Brasil, no mês passado, atingiu 2,134 milhões de barris por dia (bpd), sendo 1,2% a mais que a produção de março. A companhia explicou que o crescimento ocorreu, principalmente, porque houve alta nas unidades flutuantes de produção, armazenamento e transferência (Floating Production Storage and Offloading, em inglês) Cidade de Mangaratiba, localizado no Campo de Sapinhoá Norte, e Cidade de Ilhabela, em Iracema Sul, na região do pré-sal da Bacia de Santos. Outro fator que contribuiu foi a menor quantidade de paradas programadas de plataformas para manutenção.
Quanto à produção própria de gás natural no Brasil, em abril, sem contar com o volume liquefeito, ficou em 73 milhões de metros cúbicos por dia. O resultado manteve o patamar do mês anterior.
Fonte - Revista Amazônia  19/05/2015

Rodoviários bloqueiam estações de transbordo em Salvador

Transportes

Rodoviários bloqueiam as Estações da Lapa e Mussurunga após assembleia.O grupo dissidente não concordou com o acerto feito pela assembléia realizada nesta terça-feira

Tribuna da Bahia da Redação

Uma manifestação de um grupo de cerca de 50 rodoviários acontece desde às 16h10, segundo a Transalvador, na Estação da Lapa.
O grupo dissidente do Sindicato discordou do acerto aprovado pela assembleia realizada nesta terça-feira (19/5), na qual ficou acordado o término da greve e a aceitação da proposta apresentada.
Segundo o diretor de Esporte e Lazer do Sindicato de Rodoviários do Estado da Bahia, Edson Gomes, o grupo que se encontra nas ruas é formado por "baderneiros que se aproveitam da situação."
Gomes ainda informou que além da Lapa, um outro grupo também está protestando na Estação Mussurunga.
Uma fila de ônibus na Lapa chega até o Dique do Tororó e atrapalha o trânsito no local da manifestação. "A Prefeitura já está no local para liberar o tráfego", completa Gomes.
A Polícia Militar também está no local com uma equipe e viatura.

Assembleia
Os rodoviários se reuniram em assembleia na tarde desta terça-feira (19/5), e segundo o diretor de imprensa do Sindicato dos Rodoviários, Daniel Mota, apenas 18 trabalhadores foram contra a proposta feita pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego na Bahia (SRTE). Cerca de 500 votaram a favor.
A proposta inclui 10% de reajuste salarial, 10% no ticket-alimentação com redução da contrapartida paga pelos trabalhadores de 20% para 12%, readmissão dos demitidos nas manifestações após o Carnaval e implantação da PLR conforme manda a lei.
Ficou ainda proposta a contratação de mulheres para a área operacional das empresas e avanço na gratificação de Carnaval.

Apelo
Em entrevista à Rádio Metrópole o diretor de comunicação do Sindicato dos Rodoviários, Daniel Mota, fez um apelo aos dissidentes e pediu para que os rodoviários dissidentes pusessem "a cabeça no travesseiro".
Segundo ele, "nenhuma categoria teve aumento de 10%".
O sindicalista insinuou a possibilidade de haver empresários insatisfeitos estimulando a paralisação.

A posição da Prefeitura
O secretário municipal de Mobilidade, Fábio Mota, afirmou ser "inconcebível que uma minoria de rodoviários esteja provocando transtornos na cidade, prejudicando a população", depois do acordo entre os empresários e o sindicato da categoria.
"A Prefeitura se esforçou junto aos dois lados da questão, empresários e rodoviários, e foi possível chegar a um entendimento. Por isso, é inaceitável que essa minoria queira deliberadamente atuar para tumultuar a cidade fazendo manifestações e atos isolados sem a menor responsabilidade com os cidadãos", afirmou o secretário.
Fábio Mota também fez um apelo para que essa minoria de rodoviários aceite o acordo firmado pelo sindicato da categoria com os empresários, com intermediação da Justiça do Trabalho. "Apelamos ao bom senso desses trabalhadores porque Salvador, que já enfrenta problemas graves ocasionados pelas chuvas intensas, não pode ser penalizada por uma questão política menor."
Fonte - Tribuna da Bahia  19/05/2015

Obras 'travadas' também atraem interesse chinês

Infraestrutura

Na lista dos empreendimentos já iniciados que estariam na mira dos chineses está a ferrovia Transnordestina, em obras desde 2007, mas ainda longe de sair do papel. Segundo Amaral o ex-ministro Ciro Gomes, hoje diretor-presidente da Transnordestina Logística SA, vai se encontrar com empresários chineses para discutir uma possível parceria no projeto.

Valor Econômico
foto - ilustração
Diferente do que se viu em visitas anteriores, a grande comitiva chinesa que desembarcou no último final de semana em Brasília está disposta a investir não somente em obras novas, as chamadas "greenfield", mas também em projetos que já estão em andamento. A informação é do embaixador Sérgio Amaral, presidente emérito do Conselho Empresarial Brasil/China, que participou ontem da primeira rodada de negócios entre representantes dos dois países.
Na lista dos empreendimentos já iniciados que estariam na mira dos chineses está a ferrovia Transnordestina, em obras desde 2007, mas ainda longe de sair do papel. Segundo Amaral, o ex-ministro Ciro Gomes,hoje diretor-presidente da Transnordestina Logística SA,vai se encontrar com empresários chineses para discutir uma possível parceria no projeto.
O mesmo pode acontecer, segundo o embaixador, com as obras das linhas 4 e 5 do metrô de São Paulo. "São projetos em andamento que demandam algum investimento estrangeiro por uma questão tecnológica ou de crédito. Temos duas linhas do metrô de São Paulo que estão em andamento, mas que se beneficiariam desse aporte", afirmou Sérgio Amaral.
De acordo com ele, um dos principais destaques desta visita é a participação recorde dos bancos chineses. Diante de um cenário de escassez de fontes de financiamento para investimentos de longo prazo no Brasil, sobretudo em projetos de infraestrutura, a comitiva chinesa trouxe a tiracolo os presidentes de cinco grandes bancos.
Para o embaixador, presença massiva demonstra a disposição dos asiáticos em aumentar o apoio aos projetos feitos em parceria com empresas locais. Ele não soube dizer, entretanto, se o financiamento de projetos 100% brasileiros também poderiam ser apoiados pelas instituições da China. "Essa é uma boa pergunta a ser feita para eles", disse o embaixador.
Outra novidade que poderá ser anunciada hoje pelos chefes de Estado dos dois países é a participação chinesa na disputa para a construção da segunda linha de transmissão de Belo Monte. A primeira, licitada em fevereiro do ano passado, foi vencida por um consórcio entre a chinesa State Grid e as estatais Eletronorte e Furnas.
Amaral também informou que os empresários asiáticos querem participar das obras de construção da ferrovia entre Lucas do Rio Verde (MT) e Campinorte (GO). O projeto integra o programa de concessões do governo federal e já teve os estudos aprovados pelo Tribunal de Contas da União, mas a incerteza sobre o interesse privado vem barrando a publicação do edital.
Há ainda interesse chinês na Ferrovia Norte¬Sul e na construção de uma plataforma logística na cidade de Anápolis (GO). De acordo com Amaral, o objetivo é de que as negociações deste ano superem a fase de "troca de cartões". "Muitas vezes faltou a essas missões comerciais um pouco de concreção. Agora queremos saber quais os projetos que estão prontos, com estudos, estimativas financeiras e taxa de retorno", afirmou.
O primeiro¬ministro Li Keqiang será recebido na manhã de hoje pela presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. Após uma conversa privada, os dois se reúnem com ministros e participam da solenidade de assinatura de atos. Para a tarde estão programadas visitas do líder chinês aos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros. No final do dia, Keqiang embarca para o Rio de Janeiro.
Fonte - Revista Ferroviária  19/05/2015