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Petrobras economiza cerca de US$ 2 bilhões em construção de poços marítimos entre 2013 e 2015

É uma economia expressiva, considerando que cerca de 30% dos investimentos destinados à implantação dos projetos da área de Exploração e Produção da empresa são voltados para a construção e avaliação de poços.Um dos principais fatores que contribuíram para a economia alcançada pelo programa é resultado da redução progressiva do tempo de construção dos poços marítimos.

Fatos e Dados

Economizamos cerca de US$ 2 bilhões na atividade de construção de poços marítimos entre os anos de 2013 e 2015, com a implantação de um programa totalmente dedicado à redução de custos nessa atividade, o PRC-Poço. É uma economia expressiva, considerando que cerca de 30% dos investimentos destinados à implantação dos projetos da área de Exploração e Produção da empresa são voltados para a construção e avaliação de poços. Esse resultado foi divulgado nesta quarta-feira (31/8) pelo gerente geral de Construção de Poços Marítimos para a Bacia de Santos, Renato Pinheiro, durante o workshop “Competitividade dos Projetos Offshore do Brasil”, realizado na sede do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), no Rio de Janeiro.
Um dos principais fatores que contribuíram para a economia alcançada pelo programa é resultado da redução progressiva do tempo de construção dos poços marítimos. Nesse contexto, cada dia economizado traduz-se em milhares de dólares poupados com aluguel de sondas mobilizadas para a perfuração e completação (preparação para colocar os poços em produção), logística e outros serviços.
“A gente imaginava inicialmente que cada poço no pré-sal levaria mais de 200 dias para ser construído devido à complexidade do cenário. Em 2010, a duração média era de aproximadamente 310 dias. Com o passar dos anos, acumulamos um conhecimento gigantesco e em 2016 esses poços levam em média 92 dias no tempo total de construção”, afirmou Pinheiro em sua apresentação. Uma redução de cerca de 70% de 2010 a 2016, que se deve, principalmente, à utilização de tecnologias de ponta – como as sondas de última geração que operam de forma automatizada, brocas especiais para rochas carbonáticas e uso de informações em tempo real -, combinadas a um esforço concentrado em gestão de pessoas, projetos, processos, tecnologias e contratos.

Evolução do conhecimento

A economia na construção de poços no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos é resultado, também, da incorporação de melhorias operacionais e da otimização dos projetos. Isso é traduzido na "curva de experiência” da área, que resultou numa redução significativa na média de duração na construção dos poços. “Já temos alguns poços no pré-sal perfurados no tempo recorde de 28 dias e completados em somente 15 dias”, complementou Pinheiro. Exemplos de campos que vêm apresentando esse desempenho são Lula e Sapinhoá, localizados em plataforma salina mais estável e onde a Petrobras já acumulou um conhecimento bastante elevado. Já as áreas de Libra e da Cessão Onerosa, também no pré-sal, apontam para uma duração média maior de construção de poços, devido às características mais instáveis de sua geologia e com menor conhecimento acumulado.
“O PRC-Poço não só acelerou a experiência da perfuração e completação dos poços do pré-sal como também estendeu o conhecimento a outras campanhas de construção, manutenção e abandono de poços da companhia nas Bacias de Campos e Espírito Santo. Trata-se de um programa vivo, em constante evolução, cujo principal legado é a integração multidisciplinar das áreas da Petrobras e fornecedores, envolvendo especialistas em reservatórios, logística, suprimento, contratação e projetos, dentre outros”, afirmou Pinheiro. O programa permitiu, ainda, reduzir o tempo não produtivo das sondas de perfuração (downtime), aumentando sua disponibilidade para as operações.
Fonte - Fatos e Dados   31/08/2016
Campos do pré-sal já respondem por 24% da nossa produção total

Este e outros destaques operacionais foram apresentados pela nossa diretoria executiva em entrevista coletiva para a divulgação dos resultados financeiros e operacionais do 3º trimestre de 2015, na noite desta quinta-feira (12/11), no Rio de Janeiro.

Fatos e Dados

Os campos do pré-sal, que nos três primeiros trimestres de 2015 tiveram uma produção média diária de 919 mil barris de petróleo e gás, já respondem por 24% de todo o petróleo e gás que produzimos. Este e outros destaques operacionais foram apresentados pela nossa diretoria executiva em entrevista coletiva para a divulgação dos resultados financeiros e operacionais do 3º trimestre de 2015, na noite desta quinta-feira (12/11), no Rio de Janeiro.
De acordo com o diretor da área Financeira e de Relações com Investidores, Ivan Monteiro, nosso resultado operacional está melhorando de maneira muito consistente. “Temos perseguido números e metas desafiadores, mas que possamos, junto com nossas equipes, entregar e concluir. A expectativa é de que, à medida que avança o pré-sal, avançam as decisões que a gente tomou de redução de custo, tudo isso vai sendo capturado no resultado", disse.
Nossa produção no Brasil cresceu 8% no comparativo entre os nove primeiros meses de 2015 e o mesmo período de 2014. Considerando a produção nacional e no exterior, o crescimento foi de 6% no período, passando de 2 milhões 627 mil barris por dia para 2 milhões 790 mil barris diários.
A diretora de Exploração e Produção, Solange Guedes, enumerou uma série de resultados alcançados nos últimos meses. A boa produtividade dos campos no pré-sal fez com que o FPSO Cidade de Mangaratiba - localizado no campo de Lula, na área de Iracema Sul, na Bacia de Santos – atingisse a produção diária de 150 mil barris interligado a apenas cinco poços.
A diretora ressaltou ainda a antecipação da entrada em operação do FPSO Cidade de Itaguaí, em Iracema Norte. “Foram quatro meses de antecipação. Do ponto de vista da complexidade de um projeto desses, é realmente muito destacado”, disse.
Também houve uma redução de 16% nos custos de extração nos últimos doze meses, no comparativo entre os três primeiros trimestres de 2015 e o mesmo período de 2014. “Considerando a Petrobras como um todo, Brasil e exterior, pela primeira vez fechamos um trimestre produzindo a menos de US$11 por barril. No pré-sal, estamos com valores inferiores a US$8 por barril de óleo equivalente, se considerarmos o terceiro trimestre de 2015”, detalhou Solange Guedes.

Dívida
Uma das principais metas da nossa administração é reduzir o endividamento. Segundo o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Ivan Monteiro, a partir de 2016, deveremos buscar alongar prazos e reduzir os custos da dívida. O processo exige esforços: "revisão do plano de negócios, a redução dos investimentos e a melhoria da produtividade para manter a liquidez e a solvência". "Vamos fazer operações para alongar o perfil do seu passivo", informou.
Fonte - Fatos e Dados  13/11/2015


Produção de óleo e gás natural no pré-sal supera patamar de 1 milhão de barris de óleo equivalente por dia

Nossa produção média de petróleo e gás natural, no Brasil e no exterior, em setembro, foi de 2,72 milhões de boed, frente a 2,88 milhões boed registrados em agosto, volume que, na ocasião, representou um recorde histórico de produção.

Fatos e dados

A produção de óleo e gás natural que operamos na camada pré-sal se manteve acima de 1 milhão de barris de óleo equivalente por dia (boed) no mês de setembro, com produção média de 1,028 milhão de boed, tendo atingido o recorde histórico de 1,12 milhão de boed no dia 15 deste mês. Neste mesmo dia 15 de setembro, foi batido novo recorde diário de produção operada de petróleo no pré-sal, com 901 mil barris por dia (bpd). Ao longo do mês de setembro, a produção média de óleo operada no pré-sal foi de 828 mil bpd.

Produção de óleo e gás natural em setembro
Nossa produção média de petróleo e gás natural, no Brasil e no exterior, em setembro, foi de 2,72 milhões de boed, frente a 2,88 milhões boed registrados em agosto, volume que, na ocasião, representou um recorde histórico de produção.

Produção de óleo no Brasil até setembro atinge média de 2,13 milhões de barris de petróleo por dia (bpd)
Nossa produção média de petróleo no país até o mês de setembro foi de 2,13 milhões de bpd. No mês de setembro, a produção de petróleo foi de 2,06 milhões de bpd. A redução de 6,7% em relação à produção de agosto (2,21 milhões de bpd) ocorreu, principalmente, devido a paradas programadas de grandes plataformas, com destaque à parada da plataforma P-52, para manutenção.
A produção própria de gás natural, excluído o volume liquefeito, foi de 75,0 milhões de m3/dia em setembro, resultado 2,8% inferior ao alcançado no mês anterior (77,2 milhões de m3/dia).
Com isto, nossa produção própria de petróleo e gás no Brasil em setembro foi de 2,53 milhões de boed, 6% abaixo do volume produzido em agosto (2,69 milhões de boed).

Produção de óleo e gás no exterior
No exterior foram produzidos, no mês de setembro, 188 mil boed, 1,5% abaixo dos 192 mil boed produzidos no mês anterior. A queda ocorreu, principalmente, no campo de Akpo, localizado na Nigéria, em decorrência das operações de limpeza realizadas no gasoduto de exportação, e do vencimento da concessão de parte do Bloco de Jaguel de los Machos, na província de La Pampa, na Argentina.
A produção média somente de petróleo em setembro foi de 97 mil bpd, 4,4% abaixo dos 101 mil bpd no mês anterior, também em razão dos motivos mencionados anteriormente.
A produção média de gás natural no exterior foi de 15,5 milhões m³/d, 0,3% acima da produção de agosto, que foi de 15,4 milhões m³/d.
Fonte - Fatos e Dados  16/10/2015


“No Brasil, vivemos o melhor dos mundos”, afirma presidente do Outback

Desde 1988 no Brasil, o libanês Salim Maroum é o nome por trás do sucesso da rede Outback Steakhouse no país.

Por Redação - Portal Metrópole

O restaurante informal, construído e decorado em estilo que remete ao interior da Austrália, deve encerrar 2014 com 64 unidades em operação no Brasil. “Nos últimos cinco anos, crescemos 20% ao ano, um aumento orgânico, sem contar a adição de novas lojas”, explica ele, que é presidente do negócio no Brasil e um apaixonado pelo país.
O segredo para tamanho avanço, explica, é a combinação de produto-qualidade-serviço dentro do conceito batizado de affordable luxury (luxo acessível). O tíquete médio do Outback hoje gira em torno de R$ 47, R$ 48 e o ícone da casa é a cebola à milanesa (bloomin’onion). Mas e a crise? Esvaziou os restaurantes? Não, explica Maroum, que define o Brasil como “o melhor país do mundo e um dos melhores endereços para se trabalhar”. Principalmente no ramo alimentar, destaca. “Eu que opero comida, olho para o Bric e te digo que vivemos no melhor dos mundos. O Brasil fornece tudo que precisamos. Na Rússia temos que importar, na Índia não tem nada e na China é pior ainda. Quem sabe se planejar e executar, encontra grandes oportunidades para crescer no Brasil.” E lembra: em 2008, quando o mundo desabava, foi o mercado interno que salvou o país. “Hoje, ninguém lembra disso.”
E há muito mercado interno para se explorar, principalmente no momento em que o brasileiro nunca comeu tanto fora de casa. Pertencente ao mesmo grupo do Outback, a rede americana Carrabba’s Italian Grill pode vir ao Brasil. “Cogitamos trazer, não há nada definido ainda”, antecipa Maroum. A marca só não veio antes porque, como explica o próprio executivo, é preciso trabalhar uma bandeira de cada vez. “A gente não pode adorar dois deuses em uma mesma igreja”, ensina. Mas o Brasil, como ele bem sabe, tem várias religiões.
Desconhecido por aqui, o Carrabba’s Italian Grill nasceu em Houston, no Texas, em 1986, pelas mãos de Johnny Carrabba e Damian Mandola, ambos de famílias com vasta experiência no ramo alimentício e de descendência italiana. Em 1993, uma joint-venture com a companhia dona do Outback foi formada, o que resultou na total aquisição da rede italiana dois anos depois. Hoje, a rede Carrabba’s tem 200 restaurantes em operação nos Estados Unidos.
Fonte - Portal Metrópole 28/02/2015


Brasil reduz em 50% o número de pessoas que passam fome

“O Brasil é um grande exemplo nesse aspecto porque estabeleceu essa causa como uma prioridade nacional. Ele provou que um país grande pode reduzir a insegurança alimentar e ainda influenciar toda uma região e o mundo”, disse a representante adjunta da FAO para América Latina e Caribe, Eve Crowley....

ONU Brasil
foto - ilustração
A Organização da ONU para Alimentação e Agricultura (FAO) estimou, nesta terça-feira (16), que mais de 805 milhões de pessoas vivem em situação de insegurança alimentar no mundo. O Brasil, no entanto, caminha na contramão dessa estatística graças aos seus programas, ações e estratégias que levaram o país ao posto de referência mundial no combate à fome.
“O Brasil é um grande exemplo nesse aspecto porque estabeleceu essa causa como uma prioridade nacional. Ele provou que um país grande pode reduzir a insegurança alimentar e ainda influenciar toda uma região e o mundo”, disse a representante adjunta da FAO para América Latina e Caribe, Eve Crowley, destacando que a América Latina e o Caribe tiveram juntos o melhor desempenho no combate à insegurança alimentar dos últimos anos. A região concentra atualmente 6,1% das pessoas com insegurança alimentar, percentual bem abaixo dos 15,3% registrados em 1992.
Peça central no estudo realizado pela FAO, o Brasil aparece como modelo para promoção de experiências exitosas como transferência de renda, compras diretas para aquisição de alimentos e capacitação técnica de pequenos produtores. Com isso, o Brasil conseguiu diminuir em 50% o número de pessoas que passam fome.
O diretor do Centro de Excelência contra a Fome do Program Mundial de Alimentos (PMA), Daniel Balaban, destacou que uma maneira de definir a expressão “insegurança alimentar” é quando existe restrição do acesso aos alimentos. Isso porque as pessoas que estão na situação de insegurança alimentar consomem alimentos de forma difusa, sem saber quando será a próxima refeição.
Uma iniciativa que contribuiu diretamente para a redução da insegurança alimentar no cenário brasileiro foi o Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA). Balaban ressalta que, com o programa, os agricultores tiveram a garantia da venda de seus produtos para o governo e instituições como escolas e hospitais.
“No Brasil, os pequenos produtores sofriam de insegurança alimentar. Eles largavam suas terras rumo aos grandes centros urbanos em busca de emprego. O grande mérito do programa foi incentivar todo esse grupo a permanecer no campo, estimulando a produção e oferecendo demanda para ele. Cerca de 70% do nosso consumo interno é abastecido pela agricultura familiar”, disse o diretor.
O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil
Divulgado durante a coletiva de imprensa em Brasília, o relatório O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil – Um Retrato Multidimensional – é um dos sete casos de países específicos estudados pela FAO, lançado paralelamente ao relatório anual da Organização, O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo 2014.
O documento sobre o caso brasileiro aborda as estratégias de governança adotadas pelo país com o objetivo de garantir o acesso de todos à alimentação, além de uma análise sobre a produção e disponibilidade de alimentos e outros aspectos como saúde. Para ilustrar o sucesso das medidas brasileiras, a FAO reuniu diversos indicadores da segurança alimentar, entre eles, o Indicador de Prevalência de Subalimentação, uma medida empregada pela FAO há 50 anos para dimensionar e acompanhar a fome em nível internacional. Hoje, o país tem 3,4 milhões de brasileiros que passam por insegurança alimentar, o que representa 1,7% da população brasileira. A porcentagem de 5% é o limite estatístico determinado que representa se um país superou o problema da fome.
“O relatório mostra a situação da insegurança alimentar e as tentativas de eliminar a fome da Terra. Ele ressalta os nossos avanços, mas mostra que ainda há muito para fazer. Mesmo com a disponibilidade de alimentos e tecnologia, temos mais de 800 milhões de pessoas com risco de insegurança alimentar.Temos que reconhecer que a fome é a maior inimiga em todos os territórios do mundo e manter o compromisso de combater esse problema”, afirmou o coordenador residente do sistema das Nações Unidas no Brasil, Jorge Chediek.
Para Chediek, a insegurança alimentar é um tema complexo, que não se resolve apenas com o aumento da produção ou da distribuição de alimentos, mas com uma multiplicidade de ações e programas que o Brasil vem desenvolvendo muito bem.
“O Brasil precisa continuar nesse caminho, de chegar aos que estão fora do ‘sistema’, e aprimorar a coordenação de programas sociais. Por conta desse compromisso, o país teve um resultado admirável. O IDH, que inclui elementos de saúde e renda, melhorou mais de 50% nos ultimos 20 anos”, destacou.
Discurso da fome e a desigualdade social
O relatório também parabeniza o governo por importantes passos institucionais e implementação de marcos legais que possibilitaram os avanços no combate à fome no Brasil. Entre eles, a incorporação à Constituição Federal, em 2010, do direito humano à alimentação adequada e, em 2011, da institucionalização do Plano Nacional de Segurança Alimentar, com destaque ao lançamento da Estratégia Fome Zero, e a implementação, de forma articulada, de políticas de proteção social – como o Bolsa Família e o Programa Nacional de Alimentação Escolar – e de fomento à produção agrícola – como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar e o Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar – PAA.
Segundo o estudo, os gastos federais (em 2013) com programas e ações de segurança alimentar e nutricional no Brasil totalizaram cerca de 78 bilhões de reais. Os investimento em programas sociais aumentaram mais de 128% entre os anos de 2000 e 2012, enquanto a parcela desses programas no Produto Interno Bruto aumentou 31%. Em 2013, os programas relacionados à proteção social chegaram a aproximadamente um terço dos gastos federais em programas e ações de segurança alimentar e nutricional, enquanto os programas relacionados com a produção e distribuição de alimentos, inclusive os destinados à promoção da agricultura familiar, foram responsáveis por um sexto do total de dispêndios.
O resultado desses investimentos trouxe números positivos para erradicar a extrema pobreza e a fome no país, compromisso assumido através do primeiro Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM1) e na Cúpula Mundial sobre Alimentação (CMA). Apenas com o Bolsa Família, cerca de 22 milhões de brasileiros foram retirados da extrema pobreza desde 2011.
A consultora da FAO, Anne Kepler, que apresentou o relatório sobre o caso brasileiro, acredita que o avanço do país está também no seu discurso sobre a fome, atrelado à desigualdade social.
“Nos Estados Unidos, também há insegurança alimentar, também há fome, mas o tratamento é muito diferente do que vemos hoje no Brasil. A fome não está relacionada ao fato de a pessoa não se interessar por trabalho, como muitos dizem. Aqui, estamos provando que esse déficit na alimentação está ligado a uma diferença de classes, a uma desigualdade social que vem diminuindo”, disse Kepler, nascida nos Estados Unidos, mas residente do Brasil há 20 anos.
Durante a entrevista, Crowley ressaltou que o mundo está vivendo um período histórico, onde o progresso no combate à fome é evidente. “Se firmarmos um compromisso, poderemos erradicar a fome dentro da nossa geração”.
Para a elaboração deste documento, a FAO contou com a colaboração do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o Ministério do Desenvolvimento Agrário, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, além de pesquisadores e acadêmicos.
Fonte - EcoDebate 17/09/2014

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