sábado, 10 de março de 2018

Governo do Estado(BA) entrega chave da casa própria a famílias do Residencial das Margaridas

Habitação  🏠

O Residencial das Margaridas é composto por 1.880 unidades habitacionais distribuídas em 94 prédios de 5 pavimentos, além de área de lazer e intervenções urbanísticas. Os apartamentos tem 2 quartos, sala, cozinha e área de serviço.

Da Redação
Divulgação - Ascom/Sedur
Mais de 3.400 baianos realizaram o sonho da casa própria na manhã desta sexta-feira (09), com a entrega de 1.880 apartamentos a famílias no Residencial das Margaridas, em Salvador.
O Residencial das Margaridas é composto por 1.880 unidades habitacionais distribuídas em 94 prédios de 5 pavimentos, além de área de lazer e intervenções urbanísticas. Os apartamentos tem 2 quartos, sala, cozinha e área de serviço.
Representando o governador Rui Costa, que está em viagem ao interior, o secretário de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), Carlos Martins, em discurso na entrega das chaves, ressaltou o caráter social do programa Minha Casa Minha Vida.
Das 1.880 unidades, 860 foram distribuídas, através de sorteio, pelo Governo do Estado para moradores de áreas de risco e pessoas que estão no cadastro estadual. Desde 2009, a Bahia contratou mais de 310 mil unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida, das quais, mais de 205 mil para atender a população mais carente.
Com informações da Sedur BA  09/03/2018

Licitação do VLT do Subúrbio de Salvador é adiada para 4 de abril

Transportes sobre trilhos  🚇

O modal irá substituir o atual Trem do Subúrbio, com cerca de 19,9 quilômetros de extensão e 22 estações, ligando o Comércio até a Ilha de São João, no município de Simões Filho. O valor de investimento estimado é de R$ 1,5 bilhão. As obras serão iniciadas 90 dias após a assinatura do contrato, com prazo de 24 meses para conclusão.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
O resultado da licitação para implantação e operação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Subúrbio de Salvador foi adiado para o dia 4 de abril. Na data, a abertura dos envelopes acontecerá na sede da BM&FBovespa, em São Paulo, a partir das 15h. O adiamento da concorrência pública será publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) deste sábado (10). Inicialmente, o resultado das propostas estava previsto para 19 de março.
O modal irá substituir o atual Trem do Subúrbio, com cerca de 19,9 quilômetros de extensão e 22 estações, ligando o Comércio até a Ilha de São João, no município de Simões Filho. O valor de investimento estimado é de R$ 1,5 bilhão. As obras serão iniciadas 90 dias após a assinatura do contrato, com prazo de 24 meses para conclusão.
Estão previstas intervenções em duas fases: a primeira, entre o Comércio e Plataforma, tem 9,4 km; a segunda, entre Plataforma e Ilha de São João, tem 10,5 km. O valor estimado é em torno de R$ 1,5 bilhão.
A previsão é de início das obras em até 90 dias após a assinatura do contrato, com prazo para conclusão de 24 meses.
Conforme o projeto, os usuários do VLT estarão integrado às linhas 1 e 2 do metrô e aos roteiros de serviço de ônibus rápido metropolitano. A perspectiva é de beneficiar, diretamente, os mais de 600 mil moradores do Subúrbio Ferroviário de Salvador. A capacidade diária do modal é de transportar 100 mil usuários por dia.
Atualmente, a malha ferroviária que liga Paripe à Calçada é de 13,6 quilômetros – serão acrescentados 4,9 km, ligando São Tomé de Paripe ao Terminal da França, no Comércio. As atuais 10 estações serão desativadas e reaproveitadas para prestação de outros serviços à comunidade, como postos da Polícia Militar e centros de atendimento.
Com informações da Sedur BA  09/03/2018

sexta-feira, 9 de março de 2018

Inaugurada a passarela da Estação CAB do Metrô de Salvador

Mobilidade  👪 🚇

Rampas acessíveis, guarda-corpos em aço carbono, corrimãos em aço inox, rota podo-tátil, além de escadas fixas e rolantes. O investimento total foi de aproximadamente R$ 6 milhões.“Mais uma passarela, com elevador, escada rolante e toda a acessibilidade para a população, para facilitar o acesso à Estação do CAB.

Da Redação
foto - Manu Dias/GOVBA
O governador Rui Costa entregou à população, na manhã desta sexta-feira (9), a nova passarela da Estação CAB (Centro Administrativo da Bahia) do Metrô. Completamente renovado, o equipamento possui 2,40 metros de largura e foi construído de acordo com as normas técnicas vigentes e regras de acessibilidade. Rampas acessíveis, guarda-corpos em aço carbono, corrimãos em aço inox, rota podo-tátil, além de escadas fixas e rolantes. O investimento total foi de aproximadamente R$ 6 milhões.
“Mais uma passarela, com elevador, escada rolante e toda a acessibilidade para a população, para facilitar o acesso à Estação do CAB. Então, essa obra hoje está entregue, funcionando, e nós vamos seguir. Na semana que vem, tem a Passarela do Imbuí, quando também vou dar ordem de serviço para a construção de Unidade Básica de Saúde (UBS) da comunidade de Imbuí/Boca do Rio. No dia 22, será a Estação de Pituaçu. Portanto, um investimento extraordinário, que tenho a certeza de que toda a Bahia está orgulhosa, pela qualidade e pelo padrão”, afirmou Rui.

foto - Manu Dias/GOVBA
O governador chamou a atenção da imprensa presente na inauguração, que todas as passarelas têm câmeras em vários pontos, e anunciou, para até o mês de junho, a inauguração do projeto piloto para processar as imagens das câmeras existentes no aeroporto, metrô e shoppings de Salvador.
“Certamente, seremos o primeiro estado a ter a tecnologia avançada, que alguns países já têm, de processar imagens de câmera, inclusive, fazendo rastreamento, identificação facial das pessoas. Isso vai facilitar para quem tem mandato de prisão em aberto ser identificado nas passarelas, nas estações de metrô. Então, além da acessibilidade, estamos cuidando para ter muita segurança nessas passarelas e nas áreas entorno das estações, garantindo monitoramento 24 horas por dia”.
A passarela da Estação CAB possui 25 câmeras de segurança distribuídas estrategicamente para monitorar a circulação e 12 mil pessoas que passam pelo local por dia útil. A cobertura possui um prolongamento ao lado do Colégio Estadual Bolívar Santana, melhorando o acesso à escola e aos servidores do CAB, que também contam com um novo ponto de ônibus e veículos equipados com ar condicionado e Wi-Fi. Os passeios públicos do entorno também foram requalificados.
Com informações  09/03/2018

Política de cartões de embarque do Metrô dos ônibus de Salvador e Metropolitanos será alterada a partir de 12 de março

Mobilidade 🚌  🚇

Quem cadastrar (identificar) o cartão do tipo Avulso (ou cartão Integração) de qualquer um dos três operadores, adquirido após essa data, poderá solicitar o ressarcimento do valor em forma de créditos, no momento da identificação. O cartão unitário do Metrô, que dá direito apenas a uma viagem, continua sendo gratuito.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
A partir da próxima segunda-feira, dia 12, os cartões CCR Metrô Bahia, Bilhete Avulso do SalvadorCARD e Ande Sempre do Metropasse passam a custar R$ 5,00, independentemente do valor da carga. Quem cadastrar (identificar) o cartão do tipo Avulso (ou cartão Integração) de qualquer um dos três operadores, adquirido após essa data, poderá solicitar o ressarcimento do valor em forma de créditos, no momento da identificação. O cartão unitário do Metrô, que dá direito apenas a uma viagem, continua sendo gratuito.
Além de ter o valor pago ressarcido em créditos, o usuário que identificar seu cartão passa a ter o benefício de bloqueá-lo nos casos de perda ou roubo, tendo o valor dos seus créditos ressarcidos. Para tanto, basta ao usuário comparecer aos locais credenciados portando um documento oficial de identificação. A primeira via do cartão identificado de todos os três operadores não tem custo para emissão. Cada pessoa poderá ter apenas um cartão cadastrado por CPF e o ressarcimento dos R$ 5,00 será efetuado para quem pagou este valor.
Pela promoção atual, que é válida até 11/03, os usuários estão isentos do pagamento do cartão, bastando apenas colocar uma carga mínima estabelecida por cada operador. Tal política foi importante até agora, pois objetivava viabilizar o acesso ao cartão à maioria da população, permitindo assim o acesso ao benefício da integração.
Importante ressaltar que os cartões SalvadorCARD (Avulso e Identificado), Ande Sempre (Avulso e Identificado) e o Cartão Integração do Metrô são interoperáveis, isto é, qualquer cartão pode ser utilizado em qualquer modal de forma exclusiva ou integrada, dispensando a necessidade do usuário possuir mais de um cartão. Nos últimos dois anos foram entregues gratuitamente cerca de 3 milhões de cartões pelos operadores.
Os usuários que já possuem um cartão devem mantê-lo sempre consigo para evitar a necessidade de aquisição de novo cartão, com o consequente pagamento dos R$ 5,00. Também é importante cadastrá-lo para ter o benefício do bloqueio, que permite a recuperação dos créditos do cartão perdido ou roubado quando da emissão da 2ª via.

Locais para cadastro dos cartões:
CCR Metrô Bahia: Quiosques de Atendimento do Metrô: Estação Lapa, Estação Acesso Norte, Estação Rodoviária, Estação Mussurunga e Terminal de Ônibus Pituaçu, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.
SalvadorCARD: Postos de Atendimento localizados na Lapa e no Comércio, através de agendamento no site www. Salvadorcard.com.br.
Metropasse: Posto de Atendimento localizado no Shopping São Cristóvão.
Com informações da CCR Metrô Bahia  09/03/2018

quinta-feira, 8 de março de 2018

Metrô de Salvador inicia operação sem passageiros entre Mussurunga e Aeroporto

Transportes sobre trilhos  🚇

As viagens sem passageiros passam a acontecer diariamente das 15h à 0h, sem interferência na rotina de embarque e desembarque dos passageiros nos demais trechos. Ao chegar à Estação Mussurunga, haverá desembarque obrigatório dos passageiros, como já acontece atualmente.A ação permitirá que sejam realizados os testes necessários para o início da operação comercial no trecho, prevista para as próximas semanas.

Da Redação
foto - Alberto Coutinho/GOVBA
A operação pré-comercial do metrô, entre as estações Mussurunga e Aeroporto, começou na tarde desta quarta-feira (7). As viagens sem passageiros passam a acontecer diariamente das 15h à 0h, sem interferência na rotina de embarque e desembarque dos passageiros nos demais trechos. Ao chegar à Estação Mussurunga, haverá desembarque obrigatório dos passageiros, como já acontece atualmente.
A ação permitirá que sejam realizados os testes necessários para o início da operação comercial no trecho, prevista para as próximas semanas. Neste período, serão feitos o balanceamento de energia elétrica, controle operacional, comunicação visual e sonora dos trens, reconhecimento de trecho pela equipe de operadores, posição de parada dos trens nas plataformas e logística de segurança.
Com informações da Sedur BA  08/03/2018

Terminal Hidroviário de Mutá é entregue recuperado em Jaguaripe

Infraestrutura  🚤

O governador Rui Costa entregou a recuperação da estrutura do Terminal Hidroviário da comunidade de Mutá, e assinou ordem de serviço para a recuperação do Terminal da Sede, totalizando em mais de R$ 1,3 milhão em investimentos.O Governo está estruturando esses atracadouros em todo o baixo sul e também na ilha, com o intuito de ajudar a atrair pessoas para visitar esses lugares e fortalecer atividades econômicas relacionadas ao setor, como o funcionamento de pousadas e restaurantes”, afirmou Rui.

Da Redação
foto -  Camila Souza/GOVBA
O município de Jaguaripe, na região de Santo Antônio de Jesus, recebeu reforços importantes na área de infraestrutura, nesta quinta-feira (8). O governador Rui Costa entregou a recuperação da estrutura do Terminal Hidroviário da comunidade de Mutá, e assinou ordem de serviço para a recuperação do Terminal da Sede, totalizando em mais de R$ 1,3 milhão em investimentos.
“O objetivo é dar viabilidade a esses terminais, não só para a população do município, já que esses equipamentos são úteis para o desenvolvimento do turismo. O Governo está estruturando esses atracadouros em todo o baixo sul e também na ilha, com o intuito de ajudar a atrair pessoas para visitar esses lugares e fortalecer atividades econômicas relacionadas ao setor, como o funcionamento de pousadas e restaurantes”, afirmou Rui.
Para o terminal de Mutá, comunidade pertencente ao município de Jaguaripe, o Governo do Estado, através da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), realizou obras de recuperação estrutural no valor de R$ 828 milhões. Foram restauradas partes da fundação, que estava comprometida, e da estação de passageiros. Serão beneficiados os municípios de Aratuípe, Valença, Nazaré, Salinas da Margarida, Maragojipe e Jaguaripe.

foto - Mateus Pereira/GOVBA
No Terminal da Sede, mais R$ 524 milhões serão investidos. Os serviços a serem realizados incluem a recuperação estrutural da ponte de acesso e atracadouro em concreto, com reconstrução de um vão da ponte de acesso e reparo da ponte de acesso em concreto armado. Com a obra, serão beneficiadas 18 mil pessoas que circulam entre os municípios de Aratuípe, Valença, Nazaré, Vera Cruz, Salinas da Margarida, Jaguaripe e Santo Antônio de Jesus.
O comerciante Astor Lima celebrou a assinatura da ordem de serviço para execução da obra. “Vai melhorar bastante para quem vive e tem comércio aqui. É um atrativo a mais, facilitando a chegada de visitantes e atraindo investimento. As coisas só vão melhorar com a recuperação do nosso atracadouro.

Recuperação de estrada e nova escola

Segundo o governador Rui Costa, o Governo do Estado publicará em breve a licitação para a recuperação de 14 quilômetros da BA-883, no trecho que liga Jaguaripe até a BA-001. “Essa estrada foi feita durante o governo Jaques Wagner, mas a empresa vencedora na época não cumpriu o contrato e foi acionada na Justiça. Como não podemos deixar o povo esperando o resultado da decisão judicial, vou garantir um asfalto digno e de qualidade para a população”.
Uma nova escola na cidade também foi anunciada por Rui. “O colégio terá seis salas de aula e um investimento de R$ 3 milhões. A licitação será realizada nos próximos dias e devemos inaugurar até o final do ano. A unidade vai oferecer melhor infraestrutura, garantindo ensino profissionalizante e tempo integral para o estudantes da cidade”, revelou.

Desenvolvimento rural
Ainda para Jaguaripe, o governador entregou um trator com implementos agrícolas e autorizou a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) a celebrar convênio no âmbito do Projeto Bahia Produtiva, no segmento de mandiocultura, com a Associação de Produtores Rurais de Riacho do Miranda. Um investimento de R$ 416 mil.
Com informações da Secom BA  08/03/2018

Ao silêncio opressor nós respondemos com luta

Ponto de Vista  🔍

As celebrações nos conectam com um acontecimento significativo e transformador na história de alguém ou de um grupo social.Foi a luta das mulheres trabalhadoras na Rússia há 101 anos que deu origem a esta celebração, assim como sua consolidação em 1922 do Dia Internacional das Mulheres também foi resultante de luta. 

Gisele Pereira* - Portogente
foto ilustração/MST
Celebrar é fazer memória. As celebrações nos conectam com um acontecimento significativo e transformador na história de alguém ou de um grupo social. As sociedades humanas são extremamente celebrantes, e esse é um componente fundamental das religiões.
Não celebramos apenas coisas alegres, como um nascimento, uma união, mas também a dor, o luto, o sofrimento. Um exemplo para nós cristãs/ãos é a celebração da Paixão de Cristo, seu martírio e crucificação.
Também celebramos a luta, fazendo memória a quem veio antes de nós e ajudou a traçar os caminhos que hoje percorremos.
Foi a luta das mulheres trabalhadoras na Rússia há 101 anos que deu origem a esta celebração, assim como sua consolidação em 1922 do Dia Internacional das Mulheres também foi resultante de luta. Neste dia (23 de fevereiro no calendário juliano em vigor na Rússia até então) em 1917, as trabalhadoras têxteis russas deflagraram uma greve contrariando as determinações da direção do próprio partido.
Com o lema “Pão, paz e terra” compassando suas marchas, a luta das mulheres foi o combustível necessário para inflamar uma sociedade que sofria com a miséria, a fome, longas jornadas e péssimas condições de trabalho, além da guerra que aprofundava a crise econômica e social. Acabaram por sensibilizar também muitos policiais, igualmente trabalhadores, que recusaram-se a executar a ordem para reprimi-las.
É neste terreno da luta que circunscreve nossa celebração do 8 de março. Fazemos esta delimitação antes que discursos hipócritas rompam o silêncio confortável frente às opressões cotidianas que sofremos, para equivocadamente parabenizar e homenagear as mulheres, atribuindo a nós características universalizantes que em nada correspondem à realidade ou contribuem para nossa dignidade. Um silenciamento da diversidade abrigada sob a mesma categoria do ser/ tornar-se mulher.
A omissão desta história de luta que nos precede e das motivações que nos impelem a continuá-la ainda hoje é uma maneira de calar a nossa voz, de fazer a nós e as opressões que sofremos invisíveis e inaudíveis.
Também hoje nos levantamos aqui contra as reformas trabalhista e da Previdência, que impõem às mulheres trabalhadoras um aumento de seu trabalho e achatamento de seu futuro.
Enfrentamos o silêncio engajado do poder público que faz avançar em todas as esferas o projeto neoliberal que expropria nossos corpos e territórios, sejam quilombolas, ribeirinhos, indígenas, periféricos, encarcerados...
Silenciosas e opressoras são as 7,5 horas semanais que as mulheres trabalham em média a mais que os homens, quadro praticamente inalterado nos últimos 20 anos. Como também silencioso e perverso é o trabalho doméstico e o cuidado com os filhos que segue sendo entendido e cobrado como uma responsabilidade exclusiva das mulheres.
Opressoras são as imposições morais que condenam e restringem a diversidade sexual e a autonomia reprodutiva; que estabelece uma única conformação familiar como “natural”; que legitimam e justificam as violências e violações de direitos sofridas pelas mulheres.
Ensurdecedor é o silêncio que oprime vindo de uma Igreja institucional frente aos abusos contra mulheres e crianças cometidos por seus sacerdotes em todo o mundo. Assim como é igualmente cruel o silenciamento forçado das vítimas diante do poder religioso que acolhe e protege os abusadores que exercem o sacerdócio.
Este mesmo sacerdócio que é negado às mulheres contrariando o próprio movimento de libertação de Jesus Cristo que incluía mulheres e homens em um discipulado de iguais. O poder, a hierarquia, as doutrinas e dogmas construídos em seu nome, são desvios de Seu projeto e uma estratégia perversa de silenciar a capacidade das mulheres de liderarem e tomarem decisões sobre não apenas sua vida, mas também de sua comunidade religiosa e/ou política.
Uma Igreja que silencia diante da morte de mulheres decorrente do aborto inseguro, da violência misógina e do agravamento das condições materiais de subsistência de milhares de famílias, que em sua maioria são “chefiadas” por mulheres é uma Igreja que compactua com essas perversidades.
O conservadorismo moral e religioso que estende seus vigores contra os direitos das mulheres, população LGBT e população negra, reafirma a função perversa da trajetória de dominação e apagamento exercida pela igreja nos tempos de colonização e que perduram até os dias de hoje.
São incontáveis as desigualdades e opressões silenciadas que tornam o próprio silêncio opressor. Contra estes silêncios não nos calamos. Como bem disse Angela Davis na chamada para a greve internacional deste 8 de março: “Com todas essas frentes de guerra abertas contra nós, não nos acovardamos. Nós devolvemos com luta.” Essa é nossa maneira de celebrar, este é o nosso 8 de março.
*Gisele Pereira é historiadora, cientista da religião e professora
Fonte - Portogente  08/03/2018

quarta-feira, 7 de março de 2018

Bem-vindo de volta ao século XVIII

Ponto de Vista  🔍

A alta carga tributária, o excesso de burocracia, os juros elevados, o alto custo da energia, o baixo nível de investimento em inovação e a falta de investimentos em infraestrutura, influenciam na falta de competitividade dos produtos nacionais no mercado externo.

Portogente
foto - ilustração/Pinterest
"A falta de competitividade dos produtos nacionais no mercado externo, que se tem acentuado nos últimos tempos, deve-se a uma série de fatores. Entre eles, estão a alta carga tributária, o excesso de burocracia, os juros elevados, o alto custo da energia, o baixo nível de investimento em inovação e a falta de investimentos em infraestrutura, especialmente nos últimos 15 anos." Essa é a avaliação do presidente da Fiorde Logística Internacional, Milton Lourenço, em recente artigo.
Para ele, é difícil estabelecer qual desses fatores mais contribui para a perda de competitividade da economia nacional, todavia, salienta: "O baixo nível de investimento em infraestrutura está entre os principais." Para tanto, prossegue na crítica, "basta ver que hoje o País só investe 2,2% do seu Produto Interno Bruto (PIB) em infraestrutura, quando o mínimo deveria ser 5,5%, embora o setor privado tenha interesse em investir, apesar das dificuldades de financiamento".
Ele defende como prioridade uma "reforma do atual sistema tributário", que, segundo Lourenço, imobiliza o capital de giro sem qualquer remuneração, onera o custo de produção de industrializados, reduz a sua competitividade, inviabilizando a sua exportação, ao mesmo tempo em que estimula e até mesmo obriga a exportação de mercadorias sob a forma de commodities, sem agregação de valor e sem geração de empregos. O empresário é taxativo na sua avaliação ácida: "E, enfim, condena o País a voltar a ser mero fornecedor de matérias-primas como no século XVIII, à época do B rasil colônia."
Fonte - Portogente  07/03/2018

Testada em Fortaleza a 1ª das 4 tuneladoras(tatuzão),que serão usadas na linha Leste do Metrô

Transportes sobre trilhos  🚇

Secretário Lucio Gomes(Seinfra CE) acompanha teste de máquina tuneladora.A primeira das quatro máquinas foi testada semana passada, na presença do Secretário e do presidente da Cia Cearense de Transportes Metropolitanos, Eduardo Hotz. As máquinas estão passando por montagem prévia, no canteiro de obras do Centro de Fortaleza, com o objetivo de validar o funcionamento de cada componente, proteger os equipamentos e prepará-los para o reinício dos trabalhos da Linha Leste. 

Seinfra CE
Divulgação/Seinfra CE
O Secretário da Infraestrutura, Lucio Gomes, tem acompanhado de perto a montagem das tuneladoras, equipamentos adquiridos pelo Governo do Estado para escavação dos túneis da Linha Leste e aplicação das placas (perfis) estruturais que garantirão a sua resistência. A primeira das quatro máquinas foi testada semana passada, na presença do Secretário e do presidente da Cia Cearense de Transportes Metropolitanos, Eduardo Hotz. As máquinas estão passando por montagem prévia, no canteiro de obras do Centro de Fortaleza, com o objetivo de validar o funcionamento de cada componente, proteger os equipamentos e prepará-los para o reinício dos trabalhos da Linha Leste.
Durante a última visita, técnicos da Robbins – empresa responsável pelo fornecimento, manutenção e montagem das tuneladoras – apresentaram detalhes do funcionamento das máquinas. Em seguida, todos acompanharam o momento em que a ponta da máquina, que mede cerca de 125m, começou a girar, realizando o movimento que será feito no subsolo, para escavar e montar as peças do revestimento dos túneis, que interligarão o Centro aos bairros Aldeota e Papicu, na primeira fase da obra. Durante a escavação, é lançada uma espuma branca que serve para propiciar mais homogeneidade ao material escavado, reduzindo o impacto com o solo. Internamente, também foi testado o movimento de montagem das placas de concreto que estruturam os túneis.
Segundo o Secretário, é costume se batizar tuneladoras, com nomes femininos - o batismo da primeira deve ser feito pelo Governador Camilo Santana, em breve.

Cerca de 42 profissionais trabalham na montagem das tuneladoras:
- brasileiros: 30
- espanhóis: 5
- colombianos: 2
- austríaco: 1
- iraniana: 1
- inglês: 1
- italiano: 1
- americano: 1

Nova licitação
Paralelamente à montagem das máquinas, Lucio Gomes destacou, o processo para licitação da Linha Leste, em sua Fase I, está em curso. Na última sexta, foi realizada Audiência Pública, conforme determina a legislação para licitações, para apresentação do Projeto, recebimento de sugestões e também prestar esclarecimentos. Em 15 dias o Edital deve ser publicado.
”Faz parte da estratégia que a gente tenha duas máquinas prontas, quando for dada a Ordem de Serviço da obra”. Com o anúncio da liberação pelo Governo Federal, no último dia 23, dos recursos do Orçamento Geral da União, no montante de R$ 673 milhões, o que, somado ao empréstimo firmado pelo Governo do Ceará com o BNDES (R$ 1 bilhão) e a contrapartida do Tesouro Estadual, de R$ 186 milhões, ficaram garantidos os recursos para a execução da primeira etapa do projeto da Linha Leste do Metrô de Fortaleza, do Centro até o Papicu, onde ocorrerá a integração com o terminal de ônibus e a estação do VLT Parangaba-Mucuripe.
Com informações da Seinfra CE  06/03/2018

Qatar terá sistema de bonde circular em Doha em circuito de 2km

Transportes sobre trilhos  🚄

Um bonde circular em um circuito de 2 km,está sendo construído na área de Msheireb Downtown, em Doha, com início de operação prevista para setembro.O VLT servirá a "cidade inteligente" que está sendo desenvolvida,com o objetivo de revitalizar o antigo centro comercial de Doha.Os VLTs circularão no sentido anti-horário num circuito de linha única, que terá nove paradas e o sistema não será tarifado.Os bondes de seção única serão alimentados por baterias de bordo e terão sistema de frenagem regenerativa.A força auxiliar será fornecido por um gerador de GNL.





imagem/Youtube

terça-feira, 6 de março de 2018

Exposição fotográfica e ações de beleza marcarão Dia da Mulher no metrô de Salvador

Transportes sobre trilhos  🚇

Exposição Mulheres do Metrô de 6 a 9/03 nas Estações Pituaçu, Pirajá e Rodoviária vai celebrar o Dia Internacional da Mulher com uma programação preparada especialmente para esta semana.Além da exposição, a CCR Metrô Bahia também vai promover um dia de beleza para as clientes.

Da Redação
Divulgação/CCR
A CCR Metrô Bahia vai celebrar o Dia Internacional da Mulher com uma programação preparada especialmente para esta semana. De 6 a 9/3, as estações Pituaçu, Pirajá e Rodoviária vão receber a exposição fotográfica Mulheres do Metrô, que apresenta a força e o potencial da mulher no mercado de trabalho. Cinquenta colaboradoras de cargos operacionais, administrativos e de liderança do metrô de Salvador se inscreveram para participar da exposição e são as protagonistas da mostra que destaca a beleza e o poder feminino.
Além da exposição, a CCR Metrô Bahia também vai promover um dia de beleza para as clientes. O Espaço Beleza será montado na Estação Pituaçu e vai oferecer massagem relaxante, maquiagem com design de sobrancelhas, esmalteria (limpeza, higienização das unhas, pintura e desenhos artísticos), cosmetologia (orientação de cosméticos naturais) e distribuição de brindes. As ações serão realizadas no dia 8, das 8h às 18h, em parceria com o SE7E Centro Tecnológico. Essas ações integram o projeto Vem pra Cá, que promove eventos durante todo o ano nas estações de metrô da cidade.

Ouvidoria Itinerante
Outra ação que acontecerá no dia 08 é o projeto Ouvidoria Itinerante da CCR Metrô Bahia, que vai à Estação Pituaçu de Metrô para ouvir de perto sugestões, elogios e reclamações dos usuários, consolidando o diálogo entre a concessionária e a população de Salvador e Região Metropolitana. O serviço será oferecido das 7h às 19h. Todos que forem atendidos receberão um número de protocolo para acompanhar a solicitação feita à Ouvidoria da concessionária. A Ouvidoria da CCR Metrô Bahia funciona de segunda a sexta, das 7h às 22h, e aos sábados, das 7h às 14h, com atendimento pelo 0800 071 8020. Os usuários também podem fazer contato pelo Fale Conosco do site disponível 24 horas.
Com informações da CCR Metrô Bahia  06/03/2018

CBTU e Prefeitura de Parnamirim discutem ampliação do sistema de trens urbanos de Natal até Cajupiranga

Transportes sobre trilhos  🚄

O projeto consiste na ampliação de aproximadamente 3 quilômetros a partir da Estação Parnamirim, ponto final do ramal sul da CBTU. No novo trecho serão construídas duas estações que atenderão aos moradores dos bairros Boa Esperança, Jardim Planalto, Liberdade, Parnamirim II, Caminhos do Atlântico, do Mar e Cajupiranga.

CBTU
foto - ilustração/arquivo
O superintendente de Trens Urbanos de Natal, Leonardo Diniz, atendendo ao pedido do Deputado Federal Fabio Faria e do Governador Robinson Faria, esteve reunido com o Prefeito de Parnamirim, Rosano Taveira, no final da manhã desta terça-feira, 6, ocasião na qual teve início o diálogo para formalização de convênio que visa à expansão do sistema de trens urbanos até o bairro de Cajupiranga.
O projeto consiste na ampliação de aproximadamente 3 quilômetros a partir da Estação Parnamirim, ponto final do ramal sul da CBTU. No novo trecho serão construídas duas estações que atenderão aos moradores dos bairros Boa Esperança, Jardim Planalto, Liberdade, Parnamirim II, Caminhos do Atlântico, do Mar e Cajupiranga.
De acordo com o Superintendente da CBTU, Leonardo Diniz, esta ação tem total apoio da Administração Central da Companhia, assim como do Ministério das Cidades. “Esta expansão trará enormes benefícios para a população de Parnamirim e da Grande Natal, pois ampliará o acesso à mobilidade para as pessoas de baixa renda, uma vez que a CBTU pratica uma tarifa social, permitindo o deslocamento do cidadão por uma tarifa acessível a todos”, complementou.
Ainda nesta semana haverá uma reunião entre os técnicos da CBTU e da Prefeitura de Parnamirim para visitar o trecho a ser ampliado e dar início as tratativas para formalização do convênio.
Com informações da CBTU  06/03/2018

Em defesa dos ferroviários

Ponto de Vista  🔍 🚃

No caso Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA), a folha dos 57.734 aposentados e pensionistas é de R$ 143milhões (e não de R$153 milhões), o que dá uma média de R$ 2.483,77, com encargos incluídos.Desse contingente de 57.734, todos contribuíram para o INSS ao longo de sua vida funcional; somente 39.665 recebem complementação da União, de acordo com a legislação vigente, por terem salários um pouco acima do teto do INSS, o que ainda resulta em valores modestos, como se vê na média acima.

Clarice Maria de Aquino Soraggi*
Marcos Wanderley Ferreira - Portogente
foto - ilustração?arquivo
Para o secretário de Gestão de Pessoas do Ministério do Planejamento, Augusto Akira Chiba, os aposentados e pensionistas dos órgãos federais são um peso morto sobre os ombros dos brasileiros. Ao menos é o que leva a pensar o conteúdo da matéria publicada em 20 de fevereiro último, intitulada “Departamento de órgão extinto gera folha de R$6,4 bi”, pelo jornal Valor Econômico.
Para fundamentar sua tese, tendo em vista que a realidade não é bem essa, o secretário exagera nos números e omite informações. A matéria cita que o Poder Executivo desembolsou R$11 bilhões para pagar 634.157 servidores públicos, o que daria uma média de R$17.558,74/ servidor. É preciso notar que, no caso Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA) uma das empresas citadas, a folha dos 57.734 aposentados e pensionistas é de R$ 143milhões (e não de R$153 milhões, como dito), o que dá uma média de R$ 2.483,77, com encargos incluídos.
Desse contingente de 57.734, todos contribuíram para o INSS ao longo de sua vida funcional; somente 39.665 recebem complementação da União, de acordo com a legislação vigente, por terem salários um pouco acima do teto do INSS, o que ainda resulta em valores modestos, como se vê na média acima. Importante apontar que se trata de grupo de cidadãos com idade média de 85 anos cuja sobrevivência depende desse benefício.
Não concordamos ainda com o foco dado na entrevista, segundo o qual “o governo tem que avaliar bem a questão da política a ser adotada nos novos concursos, pois terá que bancar o servidor por pelo menos 70 anos, considerando que, quando o funcionário morrer, terá que pagar pensão para o familiar”. Esse entendimento é simplesmente estarrecedor.
Vale relembrar ainda que a RFFSA, ao ser extinta era uma megaempresa, a título de patrimônio ou de quilômetros de linhas, quantidade de vagões e locomotivas e abrangência nacional, já que percorria 19 estados. Era a maior empresa do Brasil, superando, à época, inclusive a Petrobrás. Portanto, tinha quadro de pessoal compatível com sua magnitude.
Após privatização da RFFSA, os operadores ferroviários deixaram de atender aos ramais deficitários e clientes que não se mostravam atraentes economicamente.
Esse espaço foi ocupado pelo modal rodoviário, piorando ainda mais a nossa matriz de transporte e logística com o incremento de um meio mais caro, poluente e perigoso. Esse sucateamento da ferrovia atinge ainda os profissionais oriundos da empresa.
Alguns desses ferroviários foram alocados na Valec, em quadro especial – e não cedidos como informa o Secretário, dando a entender que a RFFSA continua responsável por seus vencimentos –, com salários em média 200% inferiores ao restante do quadro da companhia. A situação é lamentável, pois se trata de mão de obra altamente qualificada, cuja desvalorização é um prejuízo para o País.
*Clarice Maria de Aquino Soraggi é diretora Sudeste da Federação Nacional dos Engenheiros ( FNE) e vice-presidente da Federação das Associações de Engenheiros Ferroviários (Faef); Marcos Wanderley Ferreira é vice-presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Seesp) e presidente da Federação das Associações de Engenheiros Ferroviários (Faef)
Fonte - Portogente  06/03/2018

Metrô de Recife pode sofrer reajustes dentro de um mês, mas descarta paralisação aos fins de semana

Transportes sobre trilhos  🚇

A superintendência regional Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), em Pernambuco, enviou, no início deste mês, para a presidência da empresa um estudo comprovando o motivo de solicitar o reajuste da tarifa.Um estudo foi feito em cima defasagem do valor da tarifa do metrô, como fazemos todos os anos, e verificamos que se aplicássemos as correções estaríamos em 2,50.

Folha PE
foto - ilustração/arquivo
Conforme adiantado pela Folha de Pernambuco, dentro de um mês o valor tarifário do metrô pode sofrer reajustes. A superintendência regional Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), em Pernambuco, enviou, no início deste mês, para a presidência da empresa um estudo comprovando o motivo de solicitar o reajuste da tarifa.
A pesquisa tem base a defasagem do valor do ticket em cima dos custos de manutenção do sistema. A tarifa, atualmente de R$ 1,60, está com o valor congelado há seis anos e, caso o estudo seja aprovado, passará a valer R$ 2,50. A CBTU ainda informou ter descartado a possibilidade de paralisação do sistema metroviário aos finais de semana, de acordo com a superintendência regional
“Um estudo foi feito em cima defasagem do valor da tarifa do metrô, como fazemos todos os anos, e verificamos que se aplicássemos as correções estaríamos em 2,50. Essa informação foi passada para a presidente da empresa, que encaminhará ao Ministério das Cidades para refazer o estudo em cima dos números. Não sabemos se eles vão considerar o reajuste, e nem sabemos o valor, mas deve ocorrer um reajuste”, explicou o superintendente regional da CBTU, Leonardo Vilar.
Conforme dados obtidos pela Folha de Pernambuco via Lei de Acesso à Informação, o metrô do Recife arrecadou, em 2017, R$ 65,3 milhões, o que não custeia nem 25% do sistema. Diferentemente dos ônibus, que têm que ser arcados pela tarifa, quem paga 75% do metrô é o Governo Federal, por meio de subsídios. Se não fosse assim, o valor da passagem teria que beirar R$ 8 para conseguir manter o equilíbrio econômico-financeiro da operação, de acordo com estudo feito pela CBTU em 2016.

Paralisações nos finais semana

O superintendente da CBTU regional, Leonardo Vilar informou também já ter descartado a possibilidade de paralisação do sistema metroviário aos finais de semana. A ideia era cogitada caso não fosse atendido judicialmente o pedido de pagamento dos repasses do VEM. De acordo com ele, a presidência nacional chegou a um acordo e, internamente, está descartada essa possibilidade. Mesmo sem prazo para quitar essas dívidas, em breve, estarão recebendo parte dos repasses e não haverá redução no horário de funcionamento.
Há quatro anos, o pagamento ao qual a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) tem direito vem sofrendo atrasos. A dívida já chega a R$ 64 milhões e faz falta ao orçamento de um sistema.
Os repasses do VEM renderiam uma receita de R$ 1,8 milhão por mês para a CBTU, mas, desde 2014, a companhia não recebe o aporte com regularidade. Naquele ano, o valor acumulado foi de R$ 22.059.774,82, e em 2015, de R$ 22.667.512,24. Essa parte da dívida é reconhecida pelo GRCT, que há mais de um ano negocia como vai sanar o problema.
Em 2016, quando o caso veio à tona, os dois órgãos entraram em acordo e apenas os repasses referentes àquele ano foram quitados. O cronograma seguiu até março de 2017, quando os atrasos recomeçaram. Chegaram a ser pagos R$ 6.319.562. Já as transferências que a Urbana-PE deveria ter feito entre abril e a segunda quinzena de novembro totalizam R$ 19.896.217,85, conforme o GRCT.
Fonte - Abifer  06/03/2018

segunda-feira, 5 de março de 2018

Trincheiras e tiros

Ponto de Vista  🔍

O empresariado está acicatado pela lei celerada, ávido para tirar o couro dos trabalhadores e aleijar o movimento sindical.Não é necessariamente a mera aplicação da lei, mas o clima feroz que ela engendra, o que explica que em um caso seja cortado o vale-refeição, em outro não se pague a PLR acordada no ano passado e em outro ainda as recentes contratações de uma empresa moderna tenham um padrão salarial inferior ao dos próprios terceirizados da empresa. E em todos os casos persiste o ódio aos sindicatos.

João Guilherme Vargas Netto - Portogente
João.G.Vargas Neto
Neste período da vida sindical a luta transfere-se para as trincheiras nas empresas sem os holofotes da grande mídia, o que valoriza a imprensa sindical.
Tem toda a ferocidade da resistência contra as investidas para a aplicação da lei celerada e contra a fúria regressiva que a própria existência da lei estimula.
João Franzin me lembrou uma passagem de uma entrevista de Clarice Lispector em que ela argumentava que dos oito tiros que mataram um bandido executado pela polícia um só foi fatal e os outros sete foram disparados pela “vontade de matar”.
O empresariado está acicatado pela lei celerada, ávido para tirar o couro dos trabalhadores e aleijar o movimento sindical.
Não é necessariamente a mera aplicação da lei, mas o clima feroz que ela engendra, o que explica que em um caso seja cortado o vale-refeição, em outro não se pague a PLR acordada no ano passado e em outro ainda as recentes contratações de uma empresa moderna tenham um padrão salarial inferior ao dos próprios terceirizados da empresa. E em todos os casos persiste o ódio aos sindicatos.
Para a luta nas trincheiras a primeira e primordial pergunta a ser feita ao dirigente é: Qual o principal ataque insuflado pela lei celerada aos trabalhadores da base representada?
A resposta a esta pergunta pressupõe obviamente a descida às bases para, junto com elas, resistir à lei e às investidas regressivas. E, irmanados nas trincheiras, conseguir sindicalizações e ressindicalizações e a aprovação de recursos para o sindicato.
Como falei em trincheiras e tiros não abandono as metáforas guerreiras. É preciso garantir o terreno de luta que é o nosso, o das empresas e locais de trabalho, sem o qual quaisquer outras veleidades significam nada ou muito pouca coisa.
*João Guilherme Vargas Netto, consultor e analista político
Fonte - Portogente  05/03/2018

Fórum Alternativo Mundial da Água é contra a privatização de mananciais

Sustentabilidade  🌊

A principal bandeira do Fórum Alternativo é mostrar que a água é um bem natural e está a serviço da humanidade, não podendo ser mercantilizada. Além disso, servir aos povos, a produção de alimentos, ao acesso das pessoas e não servir a interesses financeiros. O ato termina no dia 22, com uma marcha em defesa da água para alertar, em especial a população de Brasília, do problema da crise hídrica.Para o representante do Movimento dos Pequenos Agricultores, Bruno Pilon, que também é um dos coordenadores do FAMA, a maior preocupação é com o grande número de privatizações dos sistemas públicos de distribuição de água e energia.

Da Agência Brasil
foto - ilustração
De 19 a 22 de março, ocorrerá em Brasília, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, o Fórum Alternativo Mundial da Água (FAMA). O evento vai debater temas como o controle social das fontes de água, o acesso democrático à água, a luta contra as privatizações dos mananciais e barragens, a defesa dos povos atingidos, os serviços públicos de água e saneamento e as políticas públicas necessárias para o controle social do uso da água e preservação ambiental. O FAMA será realizado no mesmo período do 8º Fórum Mundial da Água.
É a primeira vez que o Fórum Alternativo Mundial da Água é realizado no Brasil, assim como o Fórum Mundial da Água. A estimativa é de que 6 mil a 7 mil pessoas participem dos cinco dias do FAMA, que reunirá cerca de 4 mil dos inscritos em um acampamento no Pavilhão do Parque da Cidade.
A principal bandeira do Fórum Alternativo é mostrar que a água é um bem natural e está a serviço da humanidade, não podendo ser mercantilizada. Além disso, servir aos povos, a produção de alimentos, ao acesso das pessoas e não servir a interesses financeiros. O ato termina no dia 22, com uma marcha em defesa da água para alertar, em especial a população de Brasília, do problema da crise hídrica.
Para o representante do Movimento dos Pequenos Agricultores, Bruno Pilon, que também é um dos coordenadores do FAMA, a maior preocupação é com o grande número de privatizações dos sistemas públicos de distribuição de água e energia. “Por que fazer o Fórum Mundial aqui no Brasil, neste momento em que está aumentando tanto a questão das privatizações no nosso país?, questiona. Para Pilon, a água é um bem público e ela não deve ser mercantilizada. “A gente sabe que esse processo aumenta os custos para os consumidores, além de você colocar diversas barreiras ao acesso”, alerta.
Bruno Pilon lembra que o que se tem verificado é que as punições aplicadas às multinacionais por conta dos desastres ambientais não têm sido rigorosas. E cita como exemplos a tragédia do município de Mariana, em Minas Gerais, onde o Rio Doce não foi até agora recuperado, e o caso de Barcarena, no nordeste do Pará, em que a mineradora Hydro se nega a assumir responsabilidade pelas contaminações.
O representante do Movimento dos Pequenos Agricultores destaca que a organização não participará do Fórum Mundial por entender que “não estão representadas as vontades e as necessidades do povo, existindo ali uma batalha de ideias e por estar a serviço das grandes corporações e dos grandes impérios”.
Já o representante da Frente Povo Sem Medo, Thiago Dávila, declarou que a ideia é fazer do Fórum Alternativo Mundial da Água um evento dos povos. Por isso, não considera nada razoável o cidadão ter que pagar para participar do Fórum Mundial da Água, o que o impede de ser mais participativo. “O Brasil é o país que tem a maior reserva de água doce no mundo. Antes nos vangloriávamos de ter o maior aquífero do mundo, o aquífero Guarani, e logo depois descobrimos que o Aquífero Alter do Chão é quatro vezes maior. O Brasil assume um papel estratégico nesse processo. E nós precisamos organizar uma resistência mundial, defendendo a necessidade de ser feito um processo participativo, politizado, democrático”, cobra Dávila.
O representante da Frente Povo Sem Medo também questiona o financiamento para a realização do Fórum Mundial. “A gente sabe que é o governo estadual, municipal, federal, quem paga e financia o Fórum das Corporações e nós não temos acesso a isso. Nós acreditamos que a falta de transparência, priorização e a perspectiva, inclusive de utilizar a força física, a força bélica para impedir o debate democrático do Fórum Alternativo é muito grave”, lamenta Thiago Dávila.
Ele explica que a coordenação nacional do FAMA é composta por diversos movimentos, onde os projetos devem ser pautados pelos interesses do povo. Cita como exemplo a questão da transposição do Rio São Francisco. “O processo de escassez de água sempre atinge a população mais pobre. O desastre ambiental planetário, o aquecimento global sempre atinge a população mais pobre. E essa é a nossa preocupação principal”, argumentou o representante da Frente.
Sobre o agronegócio, Thiago Dávila revelou apreensão, pois segundo ele os governos não levam em conta que cerca de 70% da água distribuída no país vai para o setor e o governo culpa a sociedade das grandes cidades pela escassez de água.
Fonte - Agência Brasil  05/03/2018

domingo, 4 de março de 2018

Gov. Rui Costa entrega obra de contenção para mais de 4,7 mil moradores da Boa Vista do São Caetano

Infraestrutura  👪

Contenção de encostas beneficia 4,7 mil moradores de Boa Vista do São Caetano.Na manhã deste domingo (4), o governador Rui Costa entregou uma obra de contenção para garantir que mais de 4,7 mil moradores da localidade tenham noites mais tranquilas de sono. A intervenção contou com investimento de R$ 1,1 milhão.Além disso, também a construção, em outra área [localidade denominada de Poeirão], de um espaço de lazer para toda a comunidade”.

Da Redação
foto -  Paula Fróes/GOVBA
O mês de março, em Salvador, representa o início do período de chuvas, e, para quem vive na encosta, na Rua 22 de Março, no bairro de Boa Vista de São Caetano, costumava ser um período de medo do risco de deslizamento de terra. A realidade mudou.
Na manhã deste domingo (4), o governador Rui Costa entregou uma obra de contenção para garantir que mais de 4,7 mil moradores da localidade tenham noites mais tranquilas de sono. A intervenção contou com investimento de R$ 1,1 milhão.Além disso, também a construção, em outra área [localidade denominada de Poeirão], de um espaço de lazer para toda a comunidade”.
A obra possui uma extensão de 175 metros de solo grampeado, com uma área total de 1.742 metros quadrados. O projeto contempla, ainda, a implementação de dispositivos de drenagem pluvial, o que impede que as águas de chuvas se infiltrem na encosta, evitando novos deslizamentos. Outras melhorias foram executadas, como instalação de escadaria em concreto, com corrimão metálico, além de mureta guarda-corpo e caminho em concreto.
Esta é a 33ª encosta entregue pelo Governo do Estado, por meio do Programa de Prevenção de Desastres Naturais, executado pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur).
No total, o programa estadual contempla 108 obras de contenção de encostas de risco alto ou muito alto, sendo 104 encostas distribuídas em 47 bairros de Salvador e outras quatro em Candeias, município da região metropolitana, beneficiando aproximadamente 30 mil famílias, com um investimento total da ordem de R$ 216 milhões.
Com informações da Secom BA  04/03/2018

Novo prazo para iniciar obras da Linha Leste do Metrô em Fortaleza está previsto para junho

Transportes sobre trilhos  🚇

O Governo do Estado pretende lançar edital para licitação do trecho em março.Quinze dias antes da publicação do edital, é preciso audiência pública para colher sugestões e prestar esclarecimentos. Isso nos remete ao dia 26 ou 27 de março (publicação do edital)

O Povo
foto - ilustração/arquivo
Paralisadas desde 2015, as obras da Linha Leste do Metrô de Fortaleza podem ser retomadas ainda em junho deste ano. Isso porque o Governo do Estado pretende lançar edital para licitação do trecho em março. A informação foi confirmada ontem por Lúcio Gomes, titular da Secretaria da Infraestrutura do Ceará (Seinfra), durante audiência pública, ontem, na sede do órgão.
“Quinze dias antes da publicação do edital, é preciso audiência pública para colher sugestões e prestar esclarecimentos. Isso nos remete ao dia 26 ou 27 de março (publicação do edital). O prazo de uma licitação desse porte é de 45 dias”, afirma. “Depois tem recursos. Se tudo correr bem, até junho (início das obras)”, diz.
Serão três licitações. A primeira trata das obras e sistemas, tais como sinalização, telecomunicações e monitoramento. A segunda da compra do material rodante (trens e vagões). A terceira define empresa que gerencia as obras – não fica a cargo da Seinfra.
Para as obras estruturais, a ordem do recurso é de R$ 1,65 bilhão. Os outros R$ 200 milhões são relativos às licitações de material rodante e gerenciamento. A expectativa é de obra em quatro anos.
Com relação às tuneladoras, Lúcio Gomes explica que dois dos quatro equipamentos serão utilizados na primeira fase do projeto. “Cada máquina tem vida útil de 10.500 horas. Devemos trabalhar 15 metros por dia, rodando 20 horas em sete dias na semana. Vamos utilizar duas máquinas na fase um. As outras duas ficarão reservadas, protegidas e recertificadas com garantia estendida de 18 meses. O valor do contrato é de US$ 8,76 milhões com a norte-americana Robbins Company e sem custos mensais para o Estado.
O titular da Seinfra também destacou que a cearense Marquise, empresa que compunha o aditivo da construção com a espanhola Acciona, não está impedida de participar do certame. Na nova dinâmica do edital, até cinco empresas podem participar na formação de um consórcio. Vale lembrar que no dia 23 de fevereiro passado, o Estado publicou rescisão do antigo contrato com o Consórcio Metrô Linha Leste Fortaleza, formado pela cearense e a espanhola.
Em nota, a Marquise informa ainda não saber se vai concorrer à nova licitação ou se entrará na Justiça. Mas, conforme O POVO apurou, há clara insatisfação do consórcio em relação à relicitação e ao uso de apenas duas das quatro tuneladoras. A percepção é a de que o Governo está desmembrando o projeto anterior e não há nada de novo e que, portanto, as empresas poderiam continuar.
No nova definição, são adiadas obras da Catedral da Sé, Praça Luíza Távora e Leonardo Mota. Ficam Tirol, Chico da Silva, Colégio Militar, Nunes Valente e Papicu. A Tirol, no Centro, receberá pátio para estacionamento e manutenção dos trens e vagões. A segunda fase seguirá o percurso do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) até o Edson Queiroz (Fórum).

Insatisfação
O POVO apurou que as empresas Acciona e Marquise, que tiveram o contrato rescindindo em fevereiro, estão insatisfeitas com nova licitação

Entenda detalhes do projeto

Fase 1
Terá extensão de 7,3 km e engloba quatro estações subterrâneas e uma de superfície, sendo dois de túneis paralelos (Chico da Silva e Papicu) e dois túneis sobrepostos (Colégio Militar e Nunes Valente). O prazo de conclusão é de quatro anos.

Fase 2
Entrarão as estações da Catedral da Sé, Praça Luíza Távora e Leonardo Mota. Serão licitados os trechos do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) até a estação Edson Queiroz.

Recursos

Antes orçada em R$ 2,3 bilhões, a obra da Linha Leste teve seu valor reduzido para R$ 1,85 bilhão. R$ 1 bilhão corresponde ao recurso do BNDES e outros R$ 673 milhões serão do Tesouro Nacional. O Governo do Estado entrará com R$ 186 milhões.

SHAFAT (vâo interno)
O Estado deve licitar março o shaft após a estação Chico da Silva, mas fora do projeto das três licitações previstas. O valor aproximado é de US$ 7,5 milhões. Ele é essencial para o trabalho das tuneladoras.
De acordo com secretário Lúcio Gomes, 42 profissionais trabalham na montagem e manutenção dos equipamentos, entre eles espanhóis, colombianos, iranianos, austríacos, norte-americanos e ingleses.

Chinesa CRRC participa de audiência Pública
A empresa chinesa CRRC também participou da audiência pública, ontem, na Seinfra. Segundo Fernando Gao, representante da empresa no País, a licitação é uma oportunidade de a empresa entrar no mercado do Nordeste. O interesse da companhia, no entanto, é a licitação no material rodante. Com sede em Pequim, a CRRC realiza design, fabricação, teste, comissionamento e manutenção de locomotivas e material circulante, incluindo: locomotivas elétricas, locomotivas diesel-elétricas e diesel-hidráulicas de 280 kW a 10.000 kW. Atualmente emprega 180 mil trabalhadores.
Fonte - Revista Ferroviária   03/03/2018