domingo, 11 de março de 2018

Balé do TCA apresentará 'Urbis in Motus' no Fórum Social Mundial

Arte & Cultura  🎦

O Fórum Social Mundial 2018 inclui na programação o Balé Teatro Castro Alves (BTCA), com 'Urbis in Motus', que será encenado em frente à Biblioteca Pública do Estado da Bahia, nos Barris, na próxima sexta-feira (16), às 18h30.'Urbis in Motus' (que significa 'cidade em movimento', em latim) é uma proposição de Davi Cavalcanti (VJ Gabiru) juntamente com o diretor artístico do BTCA, Antrifo Sanches, e a assessora artística da companhia, Dina Tourinho, com o suporte do Núcleo de Pesquisa do Balé.

Da Redação
foto - ilustração/Paula Fróes GOVBA
Com o tema 'Resistir é criar, resistir é transformar!', o Fórum Social Mundial 2018 inclui na programação o Balé Teatro Castro Alves (BTCA), com 'Urbis in Motus', que será encenado em frente à Biblioteca Pública do Estado da Bahia, nos Barris, na próxima sexta-feira (16), às 18h30. Interação de performance e coreografia ao vivo, videomapping e intervenção urbana, a criação parte de temas urgentes que resguardam a diversidade e mobilizam lutas de minorias sociais: misoginia, racismo e LGBTfobia.
'Urbis in Motus' (que significa 'cidade em movimento', em latim) é uma proposição de Davi Cavalcanti (VJ Gabiru) juntamente com o diretor artístico do BTCA, Antrifo Sanches, e a assessora artística da companhia, Dina Tourinho, com o suporte do Núcleo de Pesquisa do Balé. Dois artistas-pesquisadores foram convidados para desenvolver as coreografias com a companhia: os professores da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e diretores teatrais Djalma Thürler, instigado pelas questões de LGBTfobia, e Meran Vargens, com o tema da misoginia. Já a pauta do racismo é abordada em um videodança, exibindo um solo do bailarino Renivaldo Nascimento (Flexa II).
Para esse trabalho coletivo e reflexivo, o BTCA e equipe, diretores e coreógrafos, assim como os criadores do figurino e da trilha sonora, atuaram de forma dialógica e imersiva por um período de três meses. Questionar intolerâncias e acionar diferentes linguagens artísticas para expressar poeticamente a defesa das liberdades foram os guias desta produção.

Argumento
Se, por um lado, bilhões de smartphones, computadores e outros dispositivos estabeleceram um fluxo de comunicação global, a tão conceituada 'aldeia global', por outro lado, tem avançado em todo o mundo uma onda de conservadorismo – seja pelas zonas de guerra, regimes totalitários, fundamentalismos religiosos, ditaduras do mercado de capitais, avanço de ideias fascistas, retrocesso de direitos civis, sociais e trabalhistas.
Distâncias foram encurtadas, mas vê-se emergir um paradoxo sobre a ideia de solidariedade. As fronteiras se enrijecem, intolerâncias ficam nítidas e a negação do outro toma o lugar da celebração e da vivência da diversidade, o que ainda ressoa no esvaziamento dos espaços coletivos de convivência nas cidades.
'Urbis in Motus' propõe o diálogo entre essas tantas ideias, colocando a produção artística em seu papel fundamental de liberdade, unindo multimídia e interatividade para destacar aquilo que temos de humanidade. O BTCA vai para as ruas, para mais perto das pessoas, se alinhando a um movimento mundial de criação de obras contemporâneas que dialogam com o patrimônio histórico-arquitetônico, discutem o acesso à arte e o próprio espaço da arte no cotidiano das cidades e das pessoas.

Balé do TCA
Companhia pública de dança contemporânea fundada em 1981, o BTCA tem o dançarino, coreógrafo, produtor e professor Antrifo Sanches como diretor artístico. Trata-se de corpo artístico estável mantido pelo Teatro Castro Alves (TCA), Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e Secretaria de Cultura do Estado (Secult).
Com informações da Secom BA  11/03/2018

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