PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 9 de dezembro de 2017

ONG Ação da Cidadania lança documentário sobre a história da fome no Brasil

Direitos Humanos   🍞

É um trabalho que mostra o que aconteceu neste país. Tem cenas que são inacreditáveis. Das secas e das fomes do início do século passado. Eu inclusive chamo de holocausto brasileiro porque foram centenas de milhares de pessoas que morreram", disse Daniel de Souza, atual presidente da organização e um dos produtores associados do filme. Em sua visão, o documentário desmistifica a ideia de que a causa da fome é oculta, como se fosse uma vontade divina ou de forças da natureza. "Na verdade a causa é eminentemente do homem. É a sociedade que cria a fome. E o filme mostra isso", acrescenta.

Léo Rodrigues
Repórter da Agência Brasil

foto - ilustração/arquivo
A organização não-governamental (ONG) Ação da Cidadania exibiu hoje (9) pela primeira vez o documentário Histórias da Fome no Brasil, dirigido por Camilo Tavares. A pré-estreia do filme ocorreu no Cine Odeon, no centro do Rio de Janeiro, em sessão com entrada franca mediante doação de alimento não perecível.
"É um trabalho que mostra o que aconteceu neste país. Tem cenas que são inacreditáveis. Das secas e das fomes do início do século passado. Eu inclusive chamo de holocausto brasileiro porque foram centenas de milhares de pessoas que morreram", disse Daniel de Souza, atual presidente da organização e um dos produtores associados do filme. Em sua visão, o documentário desmistifica a ideia de que a causa da fome é oculta, como se fosse uma vontade divina ou de forças da natureza. "Na verdade a causa é eminentemente do homem. É a sociedade que cria a fome. E o filme mostra isso", acrescenta.
Daniel de Souza é filho do sociólogo e ativista dos direitos humanos Herbert de Souza, popularmente conhecido como Betinho, fundador da Ação da Cidadania. A organização foi criada em 1993 com o objetivo de formar uma rede de mobilização nacional para ajudar 32 milhões de brasileiros que, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), estavam abaixo da linha da pobreza naquela época.
A ideia do documentário surgiu em 2014, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou que o Brasil havia deixado do Mapa da Fome, levantamento que mostra onde vivem os milhões de pessoas que ainda passam fome no mundo.
"O filme mostra que quando você tem 12 ou 14 anos de vontade política, e isso independente de partido ou de quem trabalha para isso, é possível superar o problema. Quer dizer, uma situação de séculos se resolve em pouco mais de uma década com um conjunto de políticas públicas adequadas. Agora estamos em uma crise política e econômica que piora muita a situação principalmente da camada mais pobre e é real a possibilidade de retornarmos para o Mapa da Fome. Então no meio do processo de produção, o documentário foi reeditado na sua parte final justamente para mostrar os riscos", explica Daniel.
Segundo a produtora Luciana Boal Marinho, o filme trabalha com um vasto material de arquivo, o que demandou muito trabalho de pesquisa e de obtenção dos direitos de imagem. Ela conta que a versão exibida na pré-estreia tem 70 minutos, mas há também versões de 50 e de 20 minutos.
"Era um filme de comemoração que virou um filme de alerta. Essa crise pega de cara as pessoas mais fragilizadas. E a ideia é usá-lo para debater a fome e promover mobilização. Haverá agora diversas sessões organizadas pelos comitês do Ação da Cidadania nos estados. E vamos levar também para escolas, universidades e comunidades sem acesso ao cinema. Daí a estratégia de termos versões com diferentes durações", explicou Luciana.
A preocupação com a segurança alimentar no Brasil levou a Ação da Cidadania a relançar este ano a campanha Natal Sem Fome, que não era realizada desde 2007. Até o dia 16 de dezembro, a população poderá doar alimentos não perecíveis por meio da página oficial da campanha ou em postos de arrecadação distribuídos em 18 estados e no Distrito Federal.
De acordo com um balanço parcial, a meta de arrecadar 500 toneladas deve ser alcançada. O objetivo da organização é contribuir para que o país não volte a enfrentar os problemas do passado. Dados de um estudo divulgado em setembro pela ONU mostraram que, depois de uma década de queda, a fome aumentou no mundo de 2015 para 2016 e alcançou 815 milhões de pessoas, o que representa 11% da população mundial.
Fonte - Agência Brasil  09/12/2017

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Estado brasileiro reduz pouco as desigualdades, diz estudo

Política/Desigualdades  👐

Produzido com base nos dados de 2015, o documento concluiu que o Brasil é o país mais desigual, antes e depois da cobrança de tributos e das transferências de renda, em relação às nações da OCDE – grupo dos países mais industrializados ao qual o governo brasileiro fez pedido para ingressar.De acordo com o relatório, a baixa redistribuição de renda no Brasil não resulta de uma baixa arrecadação tributária, mas da forma que o Estado brasileiro cobra os tributos e devolve os recursos arrecadados para a sociedade na forma de serviços públicos.

Wellton Máximo
Repórter da Agência Brasil

foto - ilustração/arquivo
Apesar de arrecadar mais tributos que governos semelhantes, o Brasil é ineficaz em reduzir a desigualdade de renda na comparação com os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), informou hoje (8) o Ministério da Fazenda. Segundo o relatório Efeito Redistributivo da Política Fiscal, produzido pela Secretaria de Acompanhamento Econômico da pasta, o sistema tributário brasileiro funciona como um “Robin Hood às avessas”, que tira do pobre para dar aos mais ricos.
Produzido com base nos dados de 2015, o documento concluiu que o Brasil é o país mais desigual, antes e depois da cobrança de tributos e das transferências de renda, em relação às nações da OCDE – grupo dos países mais industrializados ao qual o governo brasileiro fez pedido para ingressar.
De acordo com o relatório, a baixa redistribuição de renda no Brasil não resulta de uma baixa arrecadação tributária, mas da forma que o Estado brasileiro cobra os tributos e devolve os recursos arrecadados para a sociedade na forma de serviços públicos. “Vários países com carga tributária no mesmo patamar do Brasil têm desempenho redistributivo muito melhor, como, por exemplo, o Reino Unido, que tem praticamente a mesma carga tributária do Brasil”, destacou o texto.
Em relação aos países latino-americanos que fazem parte da OCDE, o relatório constatou que somente o México e o Chile registram desigualdade de renda em níveis semelhantes (embora pouco menores) aos do Brasil após as transferências e os tributos. A Seae, porém, ressalta que a carga tributária – peso dos tributos sobre a economia – no Brasil é bastante superior à dos dois países.

Aposentadorias e pensões
De acordo com o levantamento da Seae, as aposentadorias e pensões respondem por 80% das transferências monetárias no Brasil, contra 50% na União Europeia e 33% no Reino Unido. Isso ocorre por causa de benefícios como a aposentadoria rural, que funciona como um mecanismo de transferência de renda dentro da Previdência Social.
Em linha com o relatório divulgado pelo Banco Mundial no mês passado, o estudo da Seae conclui que as aposentadorias criam uma distorção nos mecanismos de transferência de renda. Segundo o documento, o Brasil transfere pouca renda para os 10% mais pobres da população e distribui muitos benefícios para os domicílios 40% mais ricos, com renda familiar per capita de 1,5 salário mínimo.
“Apesar da elevada carga tributária para o nível de renda per capita brasileiro e as elevadas transferências monetárias, o Brasil transfere pouco para os 10% de menor renda vis-à-vis países da União Europeia e essa diferença está ligada ao regime previdenciário, que concentra a distribuição de benefícios para os domicílios nomeio e na parte superior da distribuição de renda, e não nos domicílios de menor renda”, destacou o documento.

Tributação sobre os mais ricos

Em relação a um eventual aumento do Imposto de Renda (IR) para os mais ricos, o relatório constata que uma tributação mais progressiva – que onere os mais ricos em relação aos mais pobres – melhoraria a distribuição de renda. O documento, no entanto, destaca que metade dos trabalhadores com carteira assinada, que ganham cerca de dois salários mínimos, estão contemplados com a isenção de IR.
De acordo com o relatório, a cobrança de Imposto de Renda sobre dividendos, que tributa os mais ricos e há 22 anos não é praticada no Brasil, o valor arrecadado seria insuficiente para melhorar significativamente a redistribuição de renda. O mesmo ocorreria com a aplicação da mesma alíquota do Imposto de Renda Pessoa Física para as micro e pequenas empresas que declaram pelo Simples Nacional e para as médias empresas, que declaram pelo lucro presumido. Para a Seae, essas duas medidas resultariam em elevação da carga tributária, que reduz a competitividade da economia brasileira no exterior.
Fonte - Agência Brasil  08/12/2017

Tardio o descobrimento do Cabral. Del Nero e R. Teixeira são intocáveis. Por quê?

Ponto de Vista  🔍

Sergio Cabral e Fernando Cavendish já não dividem guardanapos como naquela farra em Paris, em 2009. Agora se acusam de corrupção.Espantosa, e reveladora, a lentidão para descobrirem Cabral, e o Cavendish da empreiteira Delta. - A 30 de abril de 2012 dizíamos aqui: Janot, ex-procurador-geral, aceitou denúncia até para investigar a morte de "Nego". O velho e adoentado cão labrador de Dilma. Ricardo Teixeira e Del Nero seguem sendo citados como corruptos e corruptores no julgamento de Marin, em Nova York. Mas seguem exilados e intocáveis no Brasil. Por quê?

Bob Fernandes



imagem/YouTube

Civilização: uma boa ideia

Ponto de Vista  🔍

É atribuída ao Mahatma Gandhi uma resposta irônica ao jornalista que o questionou sobre a Civilização Ocidental. Gandhi disparou: “Teria sido uma boa ideia”. O século XX testemunhou a dura peregrinação da “boa ideia”, sempre atormentada pela tensão permanente entre os desejos despóticos da concupiscência capitalista e os anseios da autonomia do indivíduo.

Luiz Gonzaga Belluzzo - Portogente
Luiz Gonzaga Belluzzo
Na esteira do Iluminismo e da Revolução Francesa, a dita Civilização, a boa ideia, entre dores e contradições, busca sobreviver às muitas agressões dos que proclamam sua defesa. O século XX testemunhou a dura peregrinação da “boa ideia”, sempre atormentada pela tensão permanente entre os desejos despóticos da concupiscência capitalista e os anseios da autonomia do indivíduo. Autonomia que reivindica a singularidade e a diferença ancoradas nas solidariedades da pertinência cívica e republicana.
Os críticos reconhecem que a sociedade burguesa engendrou formas de sociabilidade que descortinam a possibilidade – somente a possibilidade – de libertar a vida humana e suas necessidades das limitações impostas pela natureza e pela submissão pessoal. A indústria moderna, essa formidável máquina de transformação das atividades e necessidades humanas, oferece aos homens e às mulheres a “realidade possível” da satisfação dos carecimentos e da libertação de todas as opressões pelo outro.
Para muitos, no atual estágio de seu desenvolvimento contraditório, o capitalismo estaria prestes a realizar a utopia de trabalhar menos para viver mais. Os avanços da microeletrônica, da informática, da automação dos processos industriais já permitem vislumbrar, dizem os otimistas, a libertação das fadigas de que padecemos em nome de uma ética do trabalho que só engorda os cabedais dos que nos dominam.
Desgraçadamente, os albores do século XXI presenciam as investidas do lado negro da força: o aprisionamento da política democrática nas masmorras do verdadeiro poder. Poder concentrado nas engrenagens complexas da Grande Corporação Transnacional governada pela mão de ferro do capital financeiro globalizado. Hoje, a centralização do controle em grandes blocos de capital nas cadeias globais delimita o território ocupado pelas opções da política democrática.
Já no século XIX, um agudo estudioso da economia de mercado observou: no afã de acumular riqueza sem limites, o capitalismo exige a aceleração do tempo e a desconsideração do espaço. O conto de fadas da globalização acenava com o fim da história: as questões essenciais relativas às formas de convivência e ao regime de produção em escala mundial estariam resolvidas com a generalização da democracia liberal e da economia de mercado.
Não haveria mais sentido na discussão de questões anacrônicas, como as da pertinência cívica, laica e republicana, sentimento desenvolvido a partir do nascimento do Estado-Nação. O encantamento com as delícias da globalização sucumbiu ao desencanto com a aceleração do tempo e sua obra de destruição do hábitat humano, o espaço jurídico-político em que tentam sobreviver mulheres e homens de carne e osso.
Empenhados na negação das deformações do espaço induzidas pela aceleração do tempo, os economistas do establishment refugiam-se na farsa das abstrações imobilizadoras, como o homem econômico racional, o agente representativo, personagens centrais dos modelos pseudodinâmicos de equilíbrio geral.
Com tais expedientes ridículos, ocultam a natureza das transformações em curso na geoeconomia global e perseguem a desqualificação mesquinha e indigente dos critérios da ação política racional e democrática.
Descartes foi generoso no Discurso do Método quando imaginou imprudentemente que ninguém aspira a mais bom senso do que possui. O cogito não foi capaz de vislumbrar que de suas entranhas fosse expelida, no fim do século XX, a Economics, este monstrum vel prodigium da metafísica ocidental.
Na versão tecnoeconocrática, a dialética iluminista do universal e do particular torna-se sofisticadamente cruel. Sua especialidade é o jogo do ilusionismo em que as subjetividades são imobilizadas nos Mitos da Razão e se transfiguram em meros instrumentos de processos que não controlam. A Miséria da Economia comprova: o mau universalismo gera o péssimo particularismo como a banda podre de si mesmo. O indivíduo projetado pelo Iluminismo está a perecer sob o tacão da economia científica.
*Luiz Gonzaga Belluzzo é economista, professor, consultor editorial da revista Carta Capital
Fonte - Portogente  08/12/2017

Empresa aérea espanhola inicia operação do terceiro voo regular para a Bahia

Turismo

Salvador já recebia 20 voos internacionais regulares vindos de Lisboa, Buenos Aires, Madri, Córdoba e Bogotá.Recentemente, foram anunciados mais de 3 mil voos extras de mais 3 companhias aéreas.Dentre eles, há frequências internacionais vindas de Santiago (Chile), Montevidéu (Uruguai) e Buenos Aires (Argentina)

Da Redação
foto - ilustração
Entrou em operação nesta quinta-feira (7) a terceira frequência da companhia aérea Air Europa, que liga Madri a Salvador. Com o novo voo, a Bahia passará a receber 25 ligações regulares semanais vindas do exterior, ampliando a malha aérea do estado.
“A iniciativa da Air Europa se soma ao nosso trabalho de captação de novos voos para a Bahia”, explica o secretário do Turismo do Estado, José Alves. Recentemente, foram anunciados mais de 3 mil voos extras da Gol, Azul e Latam para a Bahia no verão. Dentre eles, há frequências internacionais vindas de Santiago (Chile), Montevidéu (Uruguai) e Buenos Aires (Argentina).
De acordo com o diretor-geral da Air Europa no Brasil, Enrique Martin-Ambrósio, a companhia movimenta 70 mil passageiros por ano, entre a Bahia e a Espanha. Com o novo voo, o incremento será de 30%. Dentre os motivos para a ampliação da oferta para o estado, o executivo enumera a distância entre a Bahia e a Europa e a diversidade cultural, religiosa e gastronômica.

Malha aérea internacional
Salvador já recebia 20 voos internacionais regulares vindos de Lisboa, Buenos Aires, Madri, Córdoba e Bogotá, operados pelas companhias TAP, Aerolíneas Argentinas, Gol, Avianca e da própria Air Europa. Já Porto Seguro é destino de quatro voos: um da Gol, com origem em Buenos Aires, e três da Aerolíneas Argentinas, de Buenos Aires e Córdoba.
Com informações da Secom BA  07/12/2017

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Fórum Social Mundial deve atrair 60 mil visitantes a Salvador em março

Turismo 

A vinda do Fórum para a Salvador foi quase um consenso entre o conselho internacional que o realiza, diz a paulista Rita Freire, integrante da organização. “A Bahia é um lugar perfeito, pela localização geográfica no Nordeste, os vínculos culturais com a África, a questão social e sua grande experiência em receber as pessoas”

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
Com a estimativa de atrair 60 mil pessoas de outros estados e do exterior para Salvador, o Fórum Social Mundial 2018 será realizado pela primeira vez na Bahia, entre os dias 13 e 17 de março, com apoio da Secretaria do Turismo do Estado (Setur). Organizado desde 2001 por movimentos sociais de vários continentes, o evento tem por objetivo elaborar alternativas para uma transformação social.
A vinda do Fórum para a Salvador foi quase um consenso entre o conselho internacional que o realiza, diz a paulista Rita Freire, integrante da organização. “A Bahia é um lugar perfeito, pela localização geográfica no Nordeste, os vínculos culturais com a África, a questão social e sua grande experiência em receber as pessoas”, explica.
Para o secretário estadual do Turismo, José Alves, a realização do fórum, em março em Salvador, dinamiza o setor turístico numa época em que, tradicionalmente, o fluxo se estabiliza com o término das férias e a passagem do Carnaval. “Um evento como o Fórum Social Mundial, além de discutir questões importantes, atrai à cidade pessoas de várias partes do mundo, movimentando a rede hoteleira e a cadeia turística”.

Fórum

Questões relacionadas com a luta da mulher, do negro e das comunidades indígenas ganharão destaque nos debates, com participação de especialistas, intelectuais e personalidades do Brasil e de outros países. Também serão discutidas as crises econômica, social, ambiental e dos valores democráticos. O Fórum Social Mundial já foi realizado em Porto Alegre (RS) e em Belém (PA), além de países como Índia, Venezuela, Paquistão, Senegal e Canadá.
Com informações da Secom BA  07/12/2017

Movimento intenso nesta quinta (07) no sistema Ferry-Boat na travessia Salvador/Itaparica

Travessia marítima  🚢

Quem enfrentou a fila para embarque de veículos no sistema Ferry-Boat,que realiza a travessia marítima entre Salvador e a ilha de Itaparica,na tarde desta quinta-feira (07),teve que esperar pelo menos 2h30 até o momento do embarque. 

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
Segundo informações da ITS,aproximadamente 119 mil pessoas e 19 mil veículos devem utilizar os serviços do Sistema Ferry-Boat, entre os dias 7 e 11 de dezembro, por ocasião do feriado de Nossa Senhora da Conceição da Praia, padroeira da Bahia, comemorado na sexta-feira (8). Na avaliação da ITS, o movimento será identico em fluxo de passageiros ao que foi registrado no mesmo período,do ano passado  (2016).
Durante o período  do feriado estarão a disposição sete embarcações - Anna Nery, Dorival Caymmi, Ivete Sangalo, Juracy Magalhães Júnior, Maria Bethânia, Pinheiro e Rio Paraguaçu. Incluindo os horàrios extras, as partidas acontecerão a cada 30 minutos, em média, sempre que houver aumento no fluxo. Nos momentos de menor demanda, as saídas dos ferries serão de hora em hora.
O serviço deve operar sem interrupção entre quinta(07) e sexta(08).De acordo com a demanda o serviço poderá operar de maneira ininterrupta entre domingo e segunda-feira,em sendo a ITS confirmará nos próximos dias.
Segundo a ITS o Serviço de Hora Marcada ainda dispõe de 50 vagas por hora, entre 1h e 4h da madrugada de sexta-feira, sentido São Joaquim/Bom Despacho,havendo também 50 vagas por hora disponíveis para o retorno,para os horários de 1h e 2h da madrugada de domingo, sentido Bom Despacho/São Joaquim.
Pregopontocom  07/12/2017

Terminal do Retiro (Metrô) passa a ser ponto final de mais quatro linhas metropolitanas

Mobilidade  🚌<> 🚇

A Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transporte e Comunicações da Bahia (Agerba), vinculada à Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), determinou a alteração após realizar estudos e constatar que a nova configuração oferece mais opções de deslocamento aos usuários, por meio de corredores secundários acessados a partir do Terminal do Retiro.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
A partir desta sexta-feira (8), as linhas metropolitanas 800A.URB (Camaçari via BA–093), 805A.URB (Madre De Deus via BR–324), 809.URB (Candeias via BR–324), e 814.URB (Camaçari via Parafuso) terão a parada final alterada. Essas quatro linhas, que tinham anteriormente o terminal Pirajá como destino, serão modificadas para atender a reivindicação de passageiros e deverão ter última parada no Terminal do Retiro.
A Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transporte e Comunicações da Bahia (Agerba), vinculada à Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), determinou a alteração após realizar estudos e constatar que a nova configuração oferece mais opções de deslocamento aos usuários, por meio de corredores secundários acessados a partir do Terminal do Retiro. A medida também melhora a mobilidade dentro do terminal Pirajá, que concentrará apenas linhas urbanas.
Fiscais da agência reguladora vão acompanhar os primeiros dias da alteração. Dúvidas, reclamações e elogios podem ser registrados junto a Ouvidoria da Agerba peloo telefone 0800 071 0080.
Com informações da Seinfra BA  07/12/2017

Saiba como o Brasil dará o perdão fiscal de R$ 576,75 bilhões às petroleiras estrangeiras

Política 

Apenas nos próximos três anos, o Governo Federal poderá deixar de arrecadar R$ 576,75 bilhões caso o Senado confirme a decisão da Câmara e aprove a Medida Provisória 795 - que estabelece regras de tributação especiais para as petroleiras estrangeiras.

Sputnik
foto - ilustração
A MP foi editada por Michel Temer (PMDB) sob a justificativa que era necessária para tornar os leilões de campos do pré-sal mais atrativos. Com os benefícios fiscais, o leilão teria mais interessados.
Toda essa movimentação aconteceu de maneira relativamente despercebida — até o jornal The Guardian publicar que o Governo britânico fez lobby em favor de suas petroleiras.
A Sputnik explica quatro pontos-chave para entender a MP 795.

Como funciona a exploração de petróleo no Brasil?
Por mais de quatro décadas, o petróleo brasileiro foi uma exclusividade da Petrobrás. O monopólio começou em 1953, quando o então presidente Getúlio Vargas criou a empresa, e foi até 1997, quando Fernando Henrique Cardoso assinou a Lei do Petróleo.
A legislação abriu o mercado nacional de pesquisa, exploração, produção e refino de petróleo e gás natural para empresas estrangeiras.
Entre indas e vindas legislativas, existem dois modelos de exploração de petróleo de maneira privada no Brasil hoje:
Concessão: o petróleo é explorado por uma empresa que assume os riscos de pesquisa e de investimentos. Essa empresa passa a ser a proprietária do petróleo que extrai. Em contrapartida, o Estado recebe pagamentos na forma de royalties.
Partilha: o petróleo é dividido entre Petrobrás e as outras empresas envolvidas na iniciativa — que ficam com uma porcentagem da produção determinada por contrato. Até o final de 2016, a Petrobrás era obrigada a ser a operadora dos campos de pré-sal e ter um mínimo de 30% de participação em todas as operações. Mas essa situação foi alterada por uma lei aprovada pelo Congresso Nacional.
O modelo de partilha foi utilizado no leilão de oito áreas do pré-sal realizado no final de novembro. Foram arrematadas seis delas, o que rendeu um bônus de assinatura de R$ 6,15 bilhões — uma quantia essencial para garantir a manutenção da meta fiscal.
A participação da Petrobras neste campos varia entre nenhuma até 80%.

Como foi lobby das petroleiras estrangeiras?
A preocupação das petroleiras britânicas com os impostos e as regras de utilização de material nacional foi transmitida pelo ministro de comércio do Reino Unido, Greg Hands, em três reuniões em março de 2017 com o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa.
Pedrosa garantiu que as preocupações britânicas estavam sendo transmitidas ao Governo brasileiro. Temer editou a MP 795 em agosto.
O teor das reuniões entre Hands e Pedrosa foi descoberta por meio de uma correspondência diplomática obtida pela ONG Greenpeace através da lei de transparência britânica.
Após a publicação do relato, Pedrosa afirmou à imprensa nacional que a conversa com Hands foi uma "discussão normal entre representantes de dois países".

O que é um benefício fiscal?
Benefício fiscal é regime de impostos diferenciado, com descontos, utilizado para fomentar algum setor da economia que o Estado deseja incentivar. Trata-se de uma ferramenta utilizada por vários países do mundo.
O professor do Instituto de Economia da Unicamp Francisco Lopreato esclarece que o uso de benefícios fiscais não é uma novidade no Brasil, já que a prática é utilizada desde os governos da ditadura civil-militar (1964-1985) para incentivar a indústria nacional. Lopreato, entretanto, esclarece que a MP de Temer é diferente:
"O uso desses incentivos fiscais com o setor petroleiro não tem nada a ver com a indústria nacional. Não tem nada a ver com uma proposta de alavancagem do setor industrial como uma forma de expandir o crescimento industrial e do país. Pelo contrário, os incentivos fiscais vão reduzir a atividade do setor industrial brasileiro porque favorecem a importação de vários produtos, não só os sofisticados como também os mais simples", afirmou Lopreato em entrevista exclusiva à Sputnik Brasil.

Como fica a indústria nacional?
Outro ponto alterado por Temer é a suspensão de impostos para importação de equipamentos utilizados pelas petroleiras para a exploração de petróleo em solo nacional.
As empresas estrangeiras vão deixar de pagar imposto de importação, IPI, PIS-importação e COFINS-importação para os equipamentos utilizados na exploração de petróleo. Caso eles não sejam utilizados dentro de quatro anos, a cobrança será feita com juros.
Até mesmo produtos de baixo valor agregado, como materiais de embalagem, terão isenção de impostos.
A medida recebeu críticas da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq):
"O setor já está praticamente sem serviço, devido à falta de encomendas e à redução dos investimentos da Petrobras. Então, a tendência é que sucumba caso equipamentos que têm similar nacional possam ser importados sem impostos", afirmou o presidente da ABIMAQ, José Velloso, em entrevista à Folha de Pernambuco. 
Luiz Pinguelli Rosa, professor de planejamento energético da UFRJ, também não concorda com a isenção de impostos. Para ele, a isenção deveria atingir equipamentos específicos e não ser ampla da maneira como está desenhada atualmente.
"[A nova regra] impede que os recursos de produção de recursos sejam internalizados, novamente atendendo aos interesses das empresas estrangeiras. São atividades industriais que não vão ser mais feitas no Brasil, mas sim em outros países. É uma atuação totalmente contrária aos interesses brasileiros", afirmou o professor da UFRJ em entrevista exclusiva à Sputnik Brasil.
Já o professor do Instituto de Economia da Unicamp Francisco Lopreato acredita que Temer desempenha uma "não política industrial".
Fonte - Sputnik  07/12/2017

Trens, trilhos e outros equipamentos do VLT de Cuiabá ficarão com o Estado

Transportes sobre trilhos  🚄

Na terça-feira (5), foi publicado o ato de rescisão unilateral do contrato, estimado inicialmente em R$ 1,4 bilhão, por supostas irregularidades cometidas pelo Consórcio VLT, contratado na gestão do ex-governador Silval Barbosa. O material, a exemplo de todo e qualquer componente já pago pela gestão estadual, será usado pela nova empresa a ser contratada para a conclusão das obras de implantação do metrô de superfície.

Gazeta Digital - RF
foto - ilustração/arquivo
Os trens, trilhos e equipamentos para sinalização e operação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) pertencem ao Estado de Mato Grosso. O material, a exemplo de todo e qualquer componente já pago pela gestão estadual, será usado pela nova empresa a ser contratada para a conclusão das obras de implantação do metrô de superfície.
Nesta terça-feira (5), foi publicado o ato de rescisão unilateral do contrato, estimado inicialmente em R$ 1,4 bilhão, por supostas irregularidades cometidas pelo Consórcio VLT, contratado na gestão do ex-governador Silval Barbosa. O consórcio ainda não foi notificado oficialmente do rompimento.
De acordo com o procurador Carlos Perlin, tudo aquilo pelo qual o Estado já pagou, como por exemplo as 40 composições e todo o chamado material rodante, não pertencem mais ao consórcio construtor.
“Vão surgir algumas questões neste sentido, como, por exemplo, qual a situação do que está parcialmente concluído. Para delimitar bem esta questão, o parecer e a rescisão determinaram que fosse feita a medição rescisória. Ela é a última medição que vai aferir o que está feito, o que não está, quanto foi cumprido de cada etapa. Mas o que está pronto, até porque já foi pago, pertence ao Estado de Mato Grosso”.
O trabalho de medição de toda a obra, segundo Perlin, será executado por técnicos da Secretaria de Estado de Cidades (Secid), pasta que havia assumido a condução do contrato com o Consórcio VLT. “A gente estima que demore entre um a dois meses para a conclusão deste trabalho, por conta da complexidade da obra, do tamanho dela”.
Uma situação curiosa que poderá surgir, mesmo após a retomada das obras, é a possibilidade de contratação de uma das empresas que fazem parte do consórcio, a espanhola CAF, responsável pela montagem dos veículos e desenvolvimento do sistema de operação.
“A CAF é a fabricante do trem e só ela tem a expertise para tocar. Pode ser que, futuramente, em uma fase anterior à operação, seja necessário contratar a CAF para fazer a manutenção dos trens, uma vez que, como fabricante, só ela teria este conhecimento técnico”.
Outra questão a ser enfrentada trata dos valores a serem pagos ou recebidos pelo Estado, por conta das três medições que não foram quitadas desde 2014 e das indenizações que ainda estão sob análise. Conforme Perlin, quatro pontos impactam estes custos. “O primeiro deles é a multa, de R$ 147 milhões, o equivalente a 10% do total do contrato”.
Um outro ponto trata de alterações de cláusulas do contrato em relação ao que previa o edital. Em apenas uma delas, o consórcio teria obtido, segundo o procurador, um ganho de R$ 11,5 milhões. “O edital previa que o consórcio ressarcisse o Estado dos ganhos que poderiam ser auferidos nos adiantamentos e isso foi excluído no contrato”.
Já o terceiro fator trata do orçamento-base, elaborado pelo Estado quando fez a contratação do consórcio. Por fim, terá impacto nos valores, o débito que o governo tem com o consórcio, tanto de medições quanto de atualizações, como a variação cambial dos materiais importados.
Fonte - Revista Ferroviária  06/12/2017

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Brasileiros estão cientes da importância de mudar escolhas de transporte

Mobilidade  🚌 🚇

Apesar da aparente disposição da população em mudar hábitos, os brasileiros enfrentam dificuldades com o transporte público, principalmente nas metrópoles. Segundo Clarice Linke, diretora-executiva do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP), ONG com sede em Nova York, os habitantes das grandes cidades do país sofrem com serviços precários.

Mariana Branco
Repórter da Agência Brasil

foto - ilustração/arquivo
Um estudo encomendado pelo Instituto Clima e Sociedade (ICS), organização não governamental (ONG) dedicada ao combate às causas das mudanças climáticas, indica que os brasileiros têm consciência da importância de mudar suas escolhas de transporte e priorizar a energia limpa.
Os resultados preliminares foram apresentados hoje (6) pelo coordenador de Transporte da entidade, Walter Figueiredo de Simoni, durante o Encontro Internacional sobre Descarbonização do Transporte. A versão completa da pesquisa será divulgada nos próximos dias, informou a ONG.
Segundo a pesquisa, 74% dos entrevistados reconhecem que os combustíveis fósseis têm impacto negativo na qualidade do ar. Um total de 63% reconhecem o impacto negativo na qualidade da água e 69% entendem que a queima desse tipo de combustível contribui para as mudanças climáticas.
De acordo com a pesquisa, 86% das pessoas disseram que votariam em um candidato que propusesse a recuperação de calçadas e praças, facilitando, assim, a locomoção a pé pela cidade. E um total de 85% escolheriam um candidato que propusesse a renovação da frota de ônibus e 84% dariam seu voto a quem propusesse a recuperação de ciclovias e ciclofaixas.

Dificuldades
Apesar da aparente disposição da população em mudar hábitos, os brasileiros enfrentam dificuldades com o transporte público, principalmente nas metrópoles. Segundo Clarice Linke, diretora-executiva do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP), ONG com sede em Nova York, os habitantes das grandes cidades do país sofrem com serviços precários.
De acordo com dados apresentados por Clarice Linke, a rede de transportes cobre apenas 19% da população de São Paulo e 30% da população do Rio de Janeiro. “A gente tem uma estrutura deficitária difícil de servir à população. Analisando por renda a situação é mais séria ainda. Um transporte público que teve investimento do Banco Mundial nos últimos anos, que foi o do Rio de Janeiro, está em situação precária”, comentou, durante debate sobre alternativas para despoluir o transporte no Brasil.
Segundo a diretora, na média das regiões metropolitanas do país 73% da população está insatisfeita ou muito insatisfeita com o transporte. “A população está em grande parte se endividando e migrando, cada vez mais, para o transporte individual motorizado”, destacou.

Mobilidade urbana
De acordo com Martha Martorelli, gerente de Planejamento da Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, a Política Nacional de Mobilidade Urbana do Brasil, lançada em 2012, prevê que o país priorize o transporte público e os pedestres. Ela reconhece, entretanto, que tem havido dificuldades para colocar esses objetivos em prática.
“A dificuldade de implementação, hoje, é o maior entrave. Trabalhar com a política nacional implementada é o grande objetivo que nós temos para a descarbonização. Só a transferência de modal no nosso país já fará grande diferença na questão climática das cidades”, disse.
De acordo com Martha, o braço de mobilidade urbana do Avançar, programa do governo federal que prevê recursos para projetos de habitação, infraestrutura e energia, trouxe alguns pontos favoráveis na questão da priorização de formas alternativas de transporte. “Os projetos de calçadas, ciclovias, só vinham vinculados a outros projetos. Hoje o município pode entrar com projetos apenas de calçadas, calçadões, ciclovias”, exemplificou. Ela disse ainda que municípios pequenos são contemplados no programa e que foi desenvolvida uma metodologia simplificada para eles.
Fonte - Agência Brasil  06/12/2017

Osba realiza 'Cineconcerto' em caráter beneficente no TCA

Arte & Cultura  🎻🎺

A novidade do repertório é a presença do cinema brasileiro, com a interpretação da obra ‘Bachianas Brasileiras nº 05 para soprano e violoncelos’, do compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos (1887-1959), que integra a trilha do filme ‘Deus e o Diabo na Terra do Sol’, clássico do cineasta baiano Glauber Rocha (1939-1981). Nesta peça, a Osba conta com participação de Flávia Albano.

Da Redação 
foto - ilustração/arquivo
A Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) retorna com uma nova edição do Cineconcerto, seu projeto de maior sucesso, para uma apresentação em caráter beneficente, nesta quinta-feira (7), às 20h, na Sala Principal do Teatro Castro Alves (TCA)., com regência do maestro Carlos Prazeres e tendo como solistas Priscila Plata Rato (violino), atual spalla da orquestra, e ainda a cantora soprano Flávia Albano (soprano).
Os ingressos se esgotaram 48 horas após a abertura das vendas, e a renda do concerto será integralmente revertida para instituições assistidas pelas Voluntárias Sociais da Bahia (VSBA), que atua novamente como parceira do TCA e da Osba nesta apresentação. A novidade do repertório é a presença do cinema brasileiro, com a interpretação da obra ‘Bachianas Brasileiras nº 05 para soprano e violoncelos’, do compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos (1887-1959), que integra a trilha do filme ‘Deus e o Diabo na Terra do Sol’, clássico do cineasta baiano Glauber Rocha (1939-1981). Nesta peça, a Osba conta com participação de Flávia Albano.
A Osba mantém no programa algumas novidades apresentadas ao público, pela primeira vez, em outubro passado, na Concha Acústica do TCA, - o tema de abertura da série ‘Game of Thrones’, além das trilhas do filme francês ‘O Fabuloso Destino de Amélie Poulain’ e dos sucessos de bilheteria ‘O Senhor dos Anéis’ e ‘Piratas do Caribe’. Trilhas das sagas ‘Star Wars’ e ‘Harry Potter’ também estão garantidas e contam novamente com a participação especial dos grupos Conselho Jedi Bahia e Magic Zoo – Fã Clube Harry Potter. Dançarinos do grupo Abatango também participam do concerto na interpretação da trilha do filme ‘Perfume de Mulher’.
Com informações da Secom BA   06/12/2017

Queda na renda e democracia de aparências

Ponto de Vista  🔍

O vazio proporcionado pela desindustrialização vem sendo ocupado pela chamada sociedade de serviço, o que constitui, nesse sentido, uma nova perspectiva de mudança estrutural do trabalho como até então se conhecia no Brasil. Mudança essa que torna cada vez mais intenso o padrão de exploração do trabalho frente ao esvaziamento da regulação social e trabalhista e às promessas de modernidade pelo receituário neoliberal que não se realizam.

Marcio Pochmann* - Portogente
foto - ilustração/arquivo
O retorno das políticas neoliberais impõe a transição das tradicionais classes médias assalariadas e de trabalhadores industriais para o novo e extensivo precariado e o avanço da classe média proprietária dos pequenos negócios. Em síntese, o rebaixamento da condição salarial.
O vazio proporcionado pela desindustrialização vem sendo ocupado pela chamada sociedade de serviço, o que constitui, nesse sentido, uma nova perspectiva de mudança estrutural do trabalho como até então se conhecia no Brasil. Mudança essa que torna cada vez mais intenso o padrão de exploração do trabalho frente ao esvaziamento da regulação social e trabalhista e às promessas de modernidade pelo receituário neoliberal que não se realizam.
Com a dependência crescente da produção e exportação de produtos primários, em meio ao esvaziamento da indústria, o setor de serviços assume dominância pelo rentismo financeiro que reordena a configuração do trabalho. Ou seja, a redução crescente do custo do trabalho como elemento da competição capitalista.
A queda no custo do trabalho industrial no Brasil tem sido tão intensa que o tornou – desde o ano de 2016 – inferior ao do chinês. Sinal de que o conservadorismo da pauta patronal encontra-se em vigor, colocando em segundo plano a opção pela modernidade dos investimentos no progresso técnico e a redistribuição dos ganhos de produtividade para todos.
Entre os anos de 2002 e 2014, o custo do trabalho industrial na China era inferior a 1/3 do brasileiro. Atualmente encontra-se acima de 16% do Brasil. No caso da comparação com o custo do trabalho industrial nos Estados Unidos, o do Brasil era cerca de 1/3, passando para 1/5.
Com isso, percebe-se a volta da velha e conhecida condição nacional assentada no baixo rendimento do trabalho, com desigualdade ampliada. A normalidade histórica, nesse sentido, está sendo restabelecida pelo governo Temer, demarcada pela democracia de aparência, da economia dependente do exterior e da exclusão dos pobres do orçamento público.
*Marcio Pochmann, economista e professor Livre Docente da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Fonte - Portogente  06/12/2017

Mudar transporte contra aquecimento global requer apoio, dizem especialistas

Mobilidade/Sustentabilidade  🚇

O aumento da cota de mercado do transporte público é muito lento não só no Brasil, mas no mundo todo. O pior que podemos fazer é tornar o debate puramente tecnológico.No final do século 19, a humanidade se locomovia com cavalos. O tema das discussões era como lidar com o estrume de cavalos nas cidades. Em 1910, toda a mobilidade se fazia com automóveis. 

Mariana Branco
Repórter da Agência Brasil

foto - ilustração/arquivo
Representantes de Portugal e do Chile destacaram hoje (6) a importância de conquistar o apoio da comunidade para que iniciativas que promovem a redução da emissão de gases do efeito estufa no transporte urbano sejam bem-sucedidas. As experiências dos dois países foram tema de debate durante o Encontro Internacional sobre Descarbonização do Transporte.
O secretário de Estado adjunto e do Ambiente de Portugal, José Mendes, defendeu que a discussão não pode ficar restrita à tecnologia. “O aumento da cota de mercado do transporte público é muito lento não só no Brasil, mas no mundo todo. O pior que podemos fazer é tornar o debate puramente tecnológico. Temos que fazer um trabalho de conhecimento e envolver as pessoas”, disse.
Mendes afirmou que a mudança de paradigma nos transportes, com redução do uso de veículos individuais, é um objetivo possível. “Acredito muito no gênero humano e na capacidade de fazer modificações. No final do século 19, a humanidade se locomovia com cavalos. O tema das discussões era como lidar com o estrume de cavalos nas cidades. Em 1910, toda a mobilidade se fazia com automóveis. Tudo se alterou em apenas dez anos”, lembrou.
Ele disse que as ações adotadas por Portugal para alcançar as metas de redução de emissões do Acordo de Paris envolvem iniciativas a curto e a longo prazo. “Nas democracias temos ciclos de avaliação, ciclos eleitorais. É muito difícil captar o apoio público para objetivos de longo prazo. Temos sempre que ter uma combinação de metas de longo prazo e quick wins (ações de curto prazo).”
De acordo com o representante de Portugal, o país tem investido, de um lado, em iniciativas de resultado mais rápido, como a extensão das redes de metrô de Lisboa e do Porto e incentivos fiscais para quem quiser dividir o uso de carros e bicicletas e, do outro, em ações a longo prazo como a adoção de ônibus e carros elétricos, embrionárias e ainda com poucas unidades.
Mendes foi articulador da Aliança para Descarbonização do Transporte, lançada durante a COP 23, a mais recente Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, realizada em novembro na cidade de Bonn, na Alemanha. A aliança, que inclui ainda França, Holanda e Costa Rica, deve servir para troca de experiências e facilitação do diálogo. Espera-se que mais países a integrem no futuro.

Desigualdade social
O envolvimento dos cidadãos no diálogo sobre mudança nos hábitos de locomoção também foi defendido pela ex-prefeita de Santiago Carolina Tohá, atualmente copresidente do Grupo Consultivo de Alto Nível em Transportes Sustentáveis da Secretaria-Geral das Nações Unidas.
Ela detalhou a implementação de um plano de transportes para Santiago durante sua gestão como prefeita, excluindo os veículos individuais e priorizando o transporte público e os pedestres no centro da cidade. Segundo Carolina, o diálogo com moradores, comerciantes e com instâncias como o Conselho de Monumentos e o Serviço de Deficientes da cidade foi essencial para o programa.
A ex-prefeita de Santiago destacou o papel da desigualdade social na questão da mobilidade urbana. “Quem mais caminha e usa o transporte público é pessoa de baixa renda. O meio de transporte no qual se investe significa priorizar determinada classe social”, disse ela, que defendeu “substituir o sonho de ter um carro” por outro sonho, que envolva a multimodalidade dos transportes.
O Encontro sobre Descarbonização do Transporte está sendo realizado hoje durante todo o dia. O evento é organizado pelo Instituto Clima e Sociedade (ICS), o Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema) e a Embaixada da Alemanha. Durante a tarde, serão discutidas propostas para descarbonizar o transporte brasileiro e as tendências tecnológicas e inovações na área.
Fonte - Agência Brasil  06/12/2017

A EasyMile anuncia parceria para integrar a tecnologia Driverless no ônibus de tamanho normal

Tecnologia 🚌

O ônibus urbano, como com muitos outros veículos, está experimentando uma revolução tecnológica com o desenvolvimento de sistemas de condução autônomos e a eletrificação do  sistema de tração. Ao realizar a parceria com a IVECO e outras empresas, a EasyMile começa o desenvolvimento de um ônibus autônomo de tamanho natural

Do Intelligent Transport
foto - ilustração/arquivo
A empresa de sistemas de condução autônoma (Driverless) de veículos EasyMile,fez parceria com as empresas IVECO, Sector, Transpolis, ISAE-SUPAERO, Ifsttar, Inria e Michelin para dar início ao desenvolvimento da tecnologia Driverless para um ônibus autônomo de tamanho normal. O ônibus urbano, como muitos outros veículos, está passando por uma revolução tecnológica com o desenvolvimento de sistemas de condução autônomos e a eletrificação do sistema de tração. Consequentemente, o transporte público e a forma como é operado sofrerá em breve uma grande revolução, tornando-o mais rentável, mais ecológico, mais seguro, flexível e mais confortável.
A EasyMile desenvolveu o seu primeiro produto em 2014: um ônibus de 12 passageiros sem motorista chamado EZ10. O EZ10 tornou-se o veículo de transporte sem condutor mais implantado no mundo,já tendo percorrido mais de 120.000 km em 20 países com autonomia de nível 4. Ao aproveitar sua experiência com o EZ10, a EasyMile conseguiu integrar sua tecnologia Driverless em diferentes plataformas de veículos. Em outubro, a EasyMile anunciou uma parceria com o TLD para desenvolver os primeiros tratores de bagagem sem motorista, denominados TractEasy. Aprimorando mais ainda a tecnologia, a EasyMile planeja desenvolver um ônibus de 12 m sem motorista com uma capacidade de pelo menos 100 passageiros,com propulsores tanto híbridos quanto elétricos.
As tecnologias a serem incorporadas no ônibus incluem controles de segurança, software de navegação, protocolos de segurança cibernética e processos de implantação. A EasyMile também possui uma das mais avançadas soluções de gerenciamento de frotas e uma das primeiras a ser totalmente dedicada a veículos autônomos.
O desenvolvimento da tecnologia para ônibus de 12 metros sem condutores,será subsidiado pelo governo francês através de um programa FUI (Fonds unique interministériel).
Com informações do Intelligent Transport  05/12/2017

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Rodoviária de Salvador oferece 580 horários extras para feriados de Natal e Réveillon

Transporte  🚌

Aproximadamente 150 mil passageiros vão deixar Salvador no período dos festejos natalinos, entre 17 e 25, e contam 400 ônibus extras nestes dias. Já para as comemorações de Réveillon, entre os dias 26 e 31, 180 horários extras serão disponibilizados para atender a 95 mil pessoas.

Da Redação
foto - Luciana Marques/Ascom Agerba
Com a chegada do verão, férias e festas do final de ano, o movimento no Terminal Rodoviário de Salvador começa a crescer. Duas operações especiais foram montadas pela Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transporte e Comunicações da Bahia (Agerba), vinculada à Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), para atender à demanda, entre os dias 17 e 31 deste mês, quando 245 mil passageiros deixam a capital com destino ao interior da Bahia. Estão sendo disponibilizados 580 horários extras para o período, além dos 540 horários regulares.
Aproximadamente 150 mil passageiros vão deixar Salvador no período dos festejos natalinos, entre 17 e 25, e contam 400 ônibus extras nestes dias. Já para as comemorações de Réveillon, entre os dias 26 e 31, 180 horários extras serão disponibilizados para atender a 95 mil pessoas. Entre os destinos mais procurados estão cidades do extremo sul, como Porto Seguro, e sul, como Itararé e Ilhéus. Crescem também as vendas de passagens para Juazeiro (norte), Barreiras (oeste), Chapada Diamantina, além do Recôncavo.

Dicas de viagem
A Agerba orienta a compra antecipada da passagem para evitar transtornos. Os bilhetes podem ser adquiridos por telefone, internet ou presencialmente. “No dia da viagem, recomendamos que o passageiro chegue ao terminal com antecedência de 20 minutos. Além disso, no momento do embarque é imprescindível que pessoas com idade igual ou superior a 12 anos apresentem documento de identificação com foto”, diz, coordenador da agência, Abdul Novais.
Mais informações sobre os direitos e deveres de quem utiliza o transporte rodoviário intermunicipal podem ser encontradas no site Agerba ou por meio do teleatendimento gratuito da Ouvidoria da agência 0800 071 0080.
Com informações da Secom BA  05/12/2017

Trem Natalino fará a alegria de 500 crianças carentes nesta sexta-feira em Natal RN

Transportes sobre trilhos  🚃

A ação ocorrerá nesta sexta-feira (08), a partir das 9h, na Estação Ferroviária de Natal, localizada no bairro da Ribeira. A expectativa é que mais de 500 crianças, com idade entre 5 e 12 anos, matriculadas nas instituições de ensino ou frequentadoras de projetos sociais dessas localidades, compareçam ao evento. 

CBTU
Divulgação/CBTU
A CBTU entra no espírito natalino e inicia o mês de dezembro promovendo ação em prol das crianças carentes que vivem nas comunidades existentes no entorno das linhas férreas, por meio do Projeto “Trem Natalino”.
A ação ocorrerá nesta sexta-feira (08), a partir das 9h, na Estação Ferroviária de Natal, localizada no bairro da Ribeira. A expectativa é que mais de 500 crianças, com idade entre 5 e 12 anos, matriculadas nas instituições de ensino ou frequentadoras de projetos sociais dessas localidades, compareçam ao evento.
O “Trem Natalino” contará com atividades lúdicas, performances musicais e apresentações teatrais que reforçarão as orientações repassadas pela Companhia no decorrer do ano, através do Projeto “CBTU nas Escolas”, no qual uma equipe de técnicos da CBTU percorre várias instituições de ensino, centros de convivências e ong´s da grande Natal, realizando palestras e a distribuição de material ludo educativo, voltado para prevenção a acidentes no sistema ferroviário, o zelo com o patrimônio público, assim como estreitando os laços da Companhia com as comunidades lindeiras, por intermédio das crianças matriculadas nas suas respectivas escolas.
Ao fim da manhã, o Papai Noel desembarcará do trem, juntamente com os empregados da CBTU para realizar a entrega dos brinquedos, arrecadados pelos próprios ferroviários, às crianças presentes na ação.
Fonte - CBTU  05/12/2017

Empresas de transportes apontam ‘baixo grau de confiança’ na economia

Economia/Transportes 🚌 🚄

A análise consta de pesquisa divulgada ontem pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). O levantamento mostra que 59,8% dos entrevistados apontaram ter “baixo grau de confiança” na gestão econômica do governo federal, sendo que 47,3% disseram que houve diminuição nessa confiança neste ano.

Valor Econômico - ANPTrilhos
foto - ilustração/arquivo
Os empresários do setor de transportes enxergam a economia se recuperando em ritmo mais lento do que o esperado, levando a uma baixa confiança na gestão da economia do país. A análise consta de pesquisa divulgada ontem pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). O levantamento mostra que 59,8% dos entrevistados apontaram ter “baixo grau de confiança” na gestão econômica do governo federal, sendo que 47,3% disseram que houve diminuição nessa confiança neste ano.
Embora 54,8% dos entrevistados tenham dito esperar aumento do Produto Interno Bruto (PIB) no ano que vem, 38,9% acreditam que esse movimento só será “percebido” em 2019. Foram entrevistados representantes de 823 empresas do setor, em seus diferentes modais, entre 16 de outubro e 10 de novembro.
A sondagem ouviu representantes de 823 empresas de transporte rodoviário de cargas e passageiros, ferroviário de cargas, aquaviário (navegação marítima e interior), aéreo de passageiros e serviços de transporte urbano de passageiros por ônibus e metroferroviário, entre os dias 16 de outubro e 10 de novembro, em todo o país.
Do total de empresas transportadoras entrevistadas, 76,3% informaram aumento no custo operacional, 32,8% revelaram ter registrado queda de receita e 42,3% disseram que a produtividade se manteve estável em 2017. Para 2018, a maior parte das empresas (54,8%) informou que pretende apenas manter o tamanho da frota, enquanto 32,1% delas planejam abrir postos de trabalho.
Larga maioria (86,9%) considera que a crise política afetou negativamente o desempenho do setor transportador e 85,4% dizem não acreditar que as ações adotadas pelo governo na área de infraestrutura sejam suficientes.
A pesquisa destaca fatores como interferência política nas agências do governo (65,2%), excesso de burocracia para começar a obra (54,8%) e dificuldade em obter licenças ambientais (31,3%) como os principais entraves para as obras.
Fonte - ANPTrilhos  05/12/2017

País precisa reduzir dependência do transporte individual, diz especialista

Mobilidade/Sustentabilidade  🚗 🚇

A avaliação é do economista e cientista ambiental Walter Figueiredo de Simoni, coordenador de Transporte do Instituto Clima e Sociedade (ICS), organização não-governamental dedicada a combater as causas das mudanças climáticas.

Mariana Branco
Repórter da Agência Brasil

foto - ilustração/arquivo
O Brasil precisa reduzir a dependência do transporte individual e priorizar o transporte público para conseguir cumprir o compromisso de redução de emissão de gases do efeito estufa, assumido no Acordo de Paris, ratificado pelo país em 2016. A avaliação é do economista e cientista ambiental Walter Figueiredo de Simoni, coordenador de Transporte do Instituto Clima e Sociedade (ICS), organização não-governamental dedicada a combater as causas das mudanças climáticas.
Simoni e outros especialistas vão participar nesta quarta-feira (6) do primeiro Encontro Internacional sobre Descarbonização do Transporte, que discutirá experiências e estratégias de diferentes países para um transporte sustentável. Pelo Acordo de Paris, o Brasil se compromete a reduzir 37% das emissões de gases até 2025 e 43% até 2030, tendo como base de comparação o ano de 2005.
Segundo o economista, embora a melhora do sistema de transporte coletivo nas cidades seja um dos objetivos que o Brasil se propõe no documento submetido às Nações Unidas, como meio para alcançar as metas de redução das emissões, até o momento não existe um detalhamento das políticas a serem implementadas para tornar isso possível. “[O objetivo] está [posto] de maneira vaga, a gente precisa detalhar isso de forma prática. Se vai ser mais investimento, mais espaço dentro da cidade [para o transporte público]”, diz.
Ele explica que outro compromisso assumido pelo Brasil foi aumentar o uso de biocombustíveis. “O Brasil ainda não detalhou nenhuma dessas opções. A gente não sabe como esses dois temas vão se traduzir em metas específicas. Há uma vontade de se trabalhar nessas questões”, destacou.
Simoni defende ainda a diminuição da dependência do país do modal rodoviário para o transporte de cargas. “A gente está falando de uma questão econômica. Onde os bens são produzidos no país e como chegam até os consumidores finais? A carga é transportada através de caminhões, que funcionam usando combustíveis fósseis. Para a gente conseguir reduzir, tem que enfrentar esse desafio de como lidar com os modais de carga no Brasil no longo prazo e como a gente pode ser mais eficiente na maneira de transportar as coisas”, afirmou.
Segundo ele, o Encontro Internacional sobre Descarbonização do Transporte discutirá caminhos práticos para implementar essas mudanças, além de analisar as experiências de outros países. “Temos vários países e cada um está resolvendo de maneira distinta. Teremos o exemplo do Chile, da Alemanha”, ressaltou.
Além do ICS, o evento está sendo organizado pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema) e pela Embaixada da Alemanha. No período da manhã, o debate será sobre experiências internacionais. À tarde, serão discutidas propostas para descarbonizar o transporte brasileiro e as tendências tecnológicas e inovações na área.
Fonte - Agência Brasil  05/12/2017

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Me pediram US$ 5 milhões” acusa Tacla Duran... E segue o silêncio

Ponto de Vista  🔍

O advogado Zucolotto era sócio de Rosangela, casada com o Juiz Moro. Zucolotto foi padrinho desse casamento.Tacla Duran é advogado. Trabalhou para a Odebrechet. Com dupla nacionalidade, investigado pela Lava Jato refugiou-se na Espanha.Via vídeo Tacla Duran depôs na CPI da JBS. E acusou Zucolotto e a Lava Jato.Entre outras, disse: Zucolotto lhe propôs "pagar US$ 5 milhões por fora". Para, num acordo de delação, ter diminuída multa de US$ 15 milhões para US$ 5 milhões.

Bob Fernandes



imagem/Youtube

Operação assistida​ ​​do Ramal Parangaba-Mucuripe​ do VLT de Fortaleza ​já beneficiou 55 mil passageiros

Transportes sobre trilhos  🚄

O trecho em operação assistida possui 5 Km de extensão e passa por 4 estações. Os demais trechos do projeto seguem em obras. A passagem inferior da avenida Borges de Melo - o chamado trecho 1, está em fase de finalização. 

Metrofor
foto - ilustração/arquivo
Com quatro meses de operação assistida, o Ramal Parangaba-Mucuripe transportou gratuitamente mais de 55 mil pessoas. Em funcionamento com passageiros desde o dia 25 de julho, o serviço de transporte opera de segunda a sexta-feira, de 6h às 12h, utilizando Veículo Leve sobre Trilhos. A marca dos 55 mil passageiros transportados foi alcançada na última quarta-feira (29/11).
A dona de casa Francisca de Castro Maciel, de 55 anos, utiliza o Ramal com frequência e diz que o novo meio transporte facilitou seu dia a dia. “Eu moro na Parangaba e venho para Borges de Melo rapidinho, de graça, no conforto e em segurança. Essa nova linha ajuda bastante”, conta a passageira.
“Não tem comparação com o ônibus. O VLT é mais rápido, mais seguro e mais confortável”, relata o aposentado Francisco José de Oliveira, de 76 anos, ao andar pela primeira vez na mais nova linha de transporte de passageiros sobre trilhos. “Foi o máximo. Nunca passei por um momento tão importante como esse... eu e minhas netas passeando. É a primeira vez que uso, fiquei maravilhado”, conta ele, ao lado das netas.

Obras avançando
O trecho em operação assistida possui 5 Km de extensão e passa por 4 estações. Os demais trechos do projeto seguem em obras. A passagem inferior da avenida Borges de Melo - o chamado trecho 1, está em fase de finalização. Neste trecho, as obras estão concentradas na montagem de tirantes, escavações e concretagem das lajes de piso do túnel e já está com cerca de 84% dos trabalhos concluídos.“Logo que seja concluída essa etapa de concretagem, nós queremos liberar parte do túnel para circulação de veículos, o que vai começar a aliviar o transtorno no tráfego dessa área da cidade”, disse o Secretário de Infraestrutura, Lucio Gomes. O Trecho 3, entre as estações Borges de Melo e o Mucuripe está com cerca de 50% de obras concluídas.
Semanalmente,o gestor da Infraestrutura realiza visitas às obras da pasta e os projetos de metrô e VLT são frequentemente vistoriados. Segundo ele, até o final deste ano, “pretendemos estender a operação experimental do VLT, que está em operação assistida da Parangaba a Borges de Melo, até a estação do São João do Tauape”. Após concluído, o ramal terá 13,5 quilômetros, interligando os bairros Mucuripe e Parangaba, perpassando 22 bairros de Fortaleza, no total, abrangendo uma área que possui cerca de meio milhão de moradores.
Com informações do Metrofor  04/12/2017

Prefeitura de Niterói estuda implantação de VLT

Transportes sobre trilhos  🚄

O estudo de viabilidade será desenvolvido nos próximos meses e estará concluído no segundo semestre de 2018.O acordo com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) para um estudo de viabilidade foi assinado pelo prefeito Rodrigo Neves e pelo gerente de projetos da AFD, Guillermo Madrid, na última segunda-feira.

O São Gonçalo - ANPTrilhos
foto - ilustração/arquivo
A Prefeitura de Niterói fechou um acordo de cooperação com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) para um estudo de viabilidade visando a implantação de uma linha de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e melhorias na mobilidade urbana na cidade. Os cerca de R$ 500 mil necessários para o estudo serão financiados pela AFD.
O acordo foi assinado pelo prefeito Rodrigo Neves e pelo gerente de projetos da AFD, Guillermo Madrid, na última segunda-feira. A diretora responsável pela equipe de projetos de transportes da AFD, Priscille de Coninck, veio da França exclusivamente para participar da solenidade.
O estudo de viabilidade será desenvolvido nos próximos meses e estará concluído no segundo semestre de 2018. Rodrigo Neves explica que o VLT é um projeto muito complexo e de longo prazo, mas conta que pretende, até o fim de seu mandato, concluir o estudo de viabilidade e o projeto técnico.
Fonte - ANPTrilhos  04/12/2017

Engenheiros alertam à entrega da riqueza nacional

Ponto de Vista  🔍

“Furacão entreguista.” Assim o engenheiro, ex-deputado federal e conselheiro consultivo da Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU) Ricardo Maranhão classifica o momento atual, em relação às mudanças pretendidas e implementadas no setor de óleo e gás. Para ele, em detrimento dos interesses nacionais. Caso do pré-sal, por exemplo.

Federação Nacional dos Engenheiros*
foto - ilustração/arquivo
Diante dessa que é uma das maiores descobertas mundiais no segmento de petróleo dos últimos 20 anos, segundo Maranhão, a apropriação do Estado e da sociedade brasileira do maior volume possível desses recursos é fundamental – e o que vem sendo feito está na contramão disso. Nessa direção, uma das agendas é pôr fim ao regime de partilha instituído para a camada do pré-sal em 2010, dando lugar ao modelo de concessão. No primeiro, o petróleo produzido continua a ser bem da União, enquanto no segundo passa a ser da concessionária, como explica o especialista – agraciado em 2016 com o prêmio Personalidade Profissional na categoria “Engenharia” pela CNTU.
Mais grave, a Lei 13.365/2016, de autoria do senador José Serra (PSDB-SP) e sancionada em 30 de novembro de 2016 pelo presidente Temer sem vetos, revogou a obrigatoriedade de participação da Petrobras na exploração do pré-sal. Assim, retirou sua prerrogativa de operadora única dos campos da camada – ou seja, como explica Maranhão, de ser a responsável desde o projeto das instalações até a montagem e operação, passando pela contratação dos serviços de engenharia e compra de todos os materiais e equipamentos. “Isso permitiria uma política de garantia de conteúdo local que atendesse os interesses do País.” Também possibilitaria controle absoluto da exploração e produção.
Ele é enfático: “Essa foi a segunda medida entreguista. A primeira foi a renovação por 50 anos de um regime chamado Repetro, dando a possibilidade de empresas estrangeiras trazerem serviços do exterior, engenharia, plataformas inteiras sem pagar impostos. O povo brasileiro está passando fome, está desempregado, falta saneamento básico e estamos garantindo benesses a empresas estrangeiras. Isso tem um impacto devastador sobre as fabricantes brasileiras de materiais, equipamentos e prestadoras de serviços. Se se criasse certa dificuldade, obrigaria essa turma a comprar tudo dentro do Brasil, gerando emprego, tecnologia, renda, impostos.”
A FNE tem atuado fortemente em defesa da retomada de política de contratação nacional, inclusive junto à Frente Parlamentar Mista da Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento Nacional, presidida pelo deputado federal Ronaldo Lessa (PDT-AL). Em seu projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento – Novos Desafios”, no ano de 2014, a federação chamava a atenção para a importância do modelo de partilha proposto para a exploração do pré-sal, que ampliava a parcela da riqueza mineral que caberia ao Estado e à sociedade e fortalecia a Petrobras.

Menos recursos
Além disso, como lembrou a entidade ao se posicionar contra a Lei 13.365/2016, seria instituído um fundo de desenvolvimento para que os recursos oriundos das novas reservas fossem aplicados prioritariamente em educação, cultura, ciência & tecnologia e proteção ao ambiente. “A partir das perspectivas que se abriam diante desse cenário, a FNE propunha ênfase no investimento em C, T & I no setor petrolífero e sua dinamização a partir de pequenas empresas de capital nacional. A mudança aprovada no Senado, sob um inexplicável regime de urgência e, portanto, sem o necessário debate público, joga por terra tais ambições”, salientou a entidade à época.
Já sem a obrigatoriedade de participação da Petrobras, nos primeiros leilões de pré-sal ocorridos desde 2013 – quando foi licitado o campo de Libras –, em 27 de outubro último, consequentemente, a empresa ficou de fora de uma das quatro áreas, vencida por consórcio formado pela norueguesa Statoil, a americana Exxon Mobil e a portuguesa Petrogal: Norte de Carcará, na Bacia de Santos. Classificada por técnicos como estratégica ao País, com alta produtividade e baixo índice de contaminantes, foi arrematada – ainda de acordo com críticos e especialistas – a preço irrisório frente ao seu grande potencial de petróleo leve (o bônus de assinatura foi de R$ 3 bilhões).
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) alertou em seu site: a nação amargará perdas de cerca de R$ 500 bilhões em arrecadação sem a participação mínima que a lei garantia à Petrobras nos campos leiloados. “Só com royalties e recursos gerados ao Fundo Social para a Saúde e Educação, o Estado deixará de arrecadar R$ 25 bilhões”, apontou.
Maranhão lembra que a Petrobras tem 63 anos, é a décima maior empresa de petróleo do mundo em termos de faturamento – que atinge US$ 100 bilhões ao ano – e a 12ª em produção física, “descobriu o pré-sal, essa nova fronteira geológica, sobre o que detém tecnologia e know-how”. Diante desse quadro, assevera: “São medidas desnecessárias, para atrair capital estrangeiro.”
Em seu blog, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) escreve: “A Petrobras detém tecnologia, capacidade operacional e financeira para liderar a produção, na medida do interesse social e do desenvolvimento econômico nacional. A empresa é reconhecida internacionalmente pela sua liderança no desenvolvimento tecnológico da exploração e da produção de petróleo em águas profundas. A produção de 800 mil barris por dia foi alcançada apenas oito anos após a primeira descoberta, em 2006.” Além de o petróleo ser uma fonte de recursos a inversões em setores essenciais à melhoria de vida da população, o parlamentar destaca que “a renda petrolífera permite também realizar investimentos para a produção de energia a partir de fontes renováveis, visando a sustentabilidade e a resiliência da sociedade, preparando o País para o futuro”.
*(Por Soraya Misleh/Jornal Engenheiro - Edição de dezembro 2017)
Fonte - Portogente  04/12/2017

domingo, 3 de dezembro de 2017

Engenheiros russos desenvolvem um veículo aerodeslizador

Tecnologia  🚗

Um carro voador esta sendo desenvolvido por engenheiros russos,trata-se de um veículo aerodeslizador. O projeto do carro esportivo sobre colchão de ar, foi apresentado pela empresa russa Yagalet,segundo informações da revista russa ZR.

Sputnik
foto - ilustração/autoforum.cz
O veículo está em fase de concepção e ainda não foi nomeado. Trata-se de um "roadster" – uma espécie de conversível – com uma aparência bastante comum. Entretanto, o carro contará com um mecanismo de almofadas de ar na sua parte inferior.
Ao contrário de um carro esportivo tradicional, o veículo da Yagalet poderá se deslocar praticamente sobre qualquer superfície, mesmo sobre a água. Para fazer isso, o condutor pode simplesmente ativar a tecnologia aerodeslizadora diretamente no interior do carro pressionando o botão correspondente.
A tecnologia permitirá que o veículo se eleve alguns centímetros sobre a solo e se desloque em qualquer direção, superando obstáculos e movendo-se mais rapidamente. Segundo a ZR, a empresa automobilística deve revelar mais detalhes sobre seu novo projeto no primeiro semestre de 2018.
Fonte - Sputnik  03/12/2017