sábado, 24 de junho de 2017

Rússia cria aeronaves elétricas inovadoras de asa flexível

Tecnologia   ✈

O crescimento dos veículos elétricos abriu o caminho para novas "combinações" de tecnologias existentes. Um resultado desta mistura é o chamado begalet: um carro elétrico voador equipado com uma asa flexível. A Sputnik Mundo conversou com o designer da aeronave peculiar, o engenheiro Aleksandr Begak, para saber todos os detalhes.

Sputnik
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As enormes distâncias da Rússia obrigam os engenheiros do país a criar aparelhos capazes de cobri-las eficazmente. Aviões, trens e veículos fora de estrada já foram bem desenvolvidos, mas a microavição civil russa começa a ganhar popularidade.
O crescimento dos veículos elétricos abriu o caminho para novas "combinações" de tecnologias existentes. Um resultado desta mistura é o chamado begalet: um carro elétrico voador equipado com uma asa flexível. A Sputnik Mundo conversou com o designer da aeronave peculiar, o engenheiro Aleksandr Begak, para saber todos os detalhes.
"O 'begalet' é um carro elétrico capaz de voar devido a uma asa flexível, semelhante a um parapente. […] Como o piloto fica dentro de uma cabine ergonômica e a aeronave tem todo o arsenal de equipamentos de navegação, os especialistas qualificam-no, de fato, como 'um avião leve com asa flexível'", explica o criador.
Além disso, ele é capaz de se mover por estradas convencionais. Em geral, é uma aeronave híbrida, uma das primeiras da sua classe, então é difícil classificá-la, destaca o criador.
O próprio Begak é amante da aviação, com muitas horas de experiência de voo. Interessado em aumentar a segurança e o conforto das aeronaves leves, começou experimentando as primeiras versões do "begalet" já em 2002. Em 2003, um dos protótipos da aeronave atingiu o acampamento ártico russo de Barneo, perto do Polo Norte, provando definitivamente a viabilidade do conceito.
O Ministério da Defesa russo também notou o potencial da tecnologia e ordenou a criação do aparelho anfíbio Triton para as unidades de forças especiais.
Hoje em dia, depois de substituir o motor de combustão interna por um elétrico, o designer planeja lançar a produção em massa do aparelho.

Sptnik
As características do begalet
Na sua maioria, os begalet têm um ou dois lugares. Voam à velocidade de 70 quilômetros por hora, "não muito alta", admite Begak, e aceleram em terra até 100 quilômetros por hora.
Seu raio de alcance terrestre varia entre 50 e 200 km, de acordo com o modelo, e pode voar com uma recarga até 350 quilômetros.
Para decolar e pousar ele precisa de uma pista muito curta, de apenas 5 metros, se o tempo o permitir", afirma o engenheiro.
A maior desvantagem do aparelho talvez seja sua "vulnerabilidade" perante a velocidade do vento: um piloto pouco experiente se sentirá desconfortável já com 7 metros por segundo, enquanto um experiente poderá lidar com condições de até 10 metros por segundo.
"Os begalet requerem um certificado de piloto amador para voar oficialmente na Rússia ou no estrangeiro. E quanto a viagens terrestres, [de acordo com as leis vigentes no país] ele é considerado um transporte elétrico de baixa potência e se submete às mesmas regras que uma bicicleta", explicou Begak.

Fabricado na Rússia
As aeronaves são fabricadas no sul da Rússia, na cidade de Pyatigorsk. De todas as peças 90% são locais, enquanto uma parte dos componentes eletrônicos, bem como as baterias, são comprados no exterior.
Atualmente, todos os begalet são criados individualmente, de acordo com os pedidos dos clientes. Por isso, a construção, as capacidades e o preço são variáveis.
"Hoje é possível comprar um begalet: basta deixar um pedido, acordar o projeto e esperar cerca de seis meses. Podem custar cerca desde 8.300 dólares até cerca de 33.500 [28 — 112 mil R$] ou mais, de acordo com o que o cliente desejar", explicou o engenheiro.
Fonte - Sputnik  24/06/2017

Travessia marítima entre Salvador e Mar Grande foi interrompida por 4h devido a maré baixa

Travessia marítima 🚢

O serviço de lanchas que faz a travessia entre Salvador e Mar Grande foi interrompido as 7h da manhã em virtude da maré baixa que impossibilita a atracação das lanhas na ponte do terminal marítimo em Mar Grande,tendo sido reiniciado após as 11h.

Da redação  
foto - ilustração
A operação do sistema de transportes por lanchas na travessia marítima entre Salvador e Mar Grande sofreu uma parada de quatro (04) horas neste sábado (24) devido a maré baixa ao longo desse período,impossibilitando a atracação das embarcações na ponte do terminal de passageiros em Mar Grande.
A operação do sistema foi suspenso as 7h com previsão de retornar as 11h. Devido a baixa da maré a pouca profundidade do canal ente o farol (de Mar Grande) e a ponte de atracação impossibilita a navegação das lanchas no local,obrigando assim a paralisação temporária dos serviço.
A operação do serviço que teve início por volta das 5h,interrompida as 7h e retomada as 11h,depois da paralisação conta dom 10 embarcações na travessia e o ultimo horário nos dois sentidos será as 18h30,
Pregopontocom  24/06/2017

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Sistema Ferry-Boat opera com tempo de espera para embarque de 30 minutos

Travessia marítima  🚢

Após o pico de demanda registrado no sistema no início da tarde o tempo de espera para embarque caiu para 30 minutos no terminal em Salvador.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
O sistema Ferry-Boat que faz a travessia marítima entre Salvador e a ilha de Itaparica teve movimento intenso no terminal de São Joaquim para embarque de passageiros e veículos durante o inicio da tarde desta sexta (23) no sentido a diversas localidades da ilha e cidades do recôncavo baiano.
Após o pico de demanda registrado no sistema no início da tarde o tempo de espera para embarque caiu para 30 minutos no terminal em Salvador.
Durante o período da manhã o tempo de espera para embarque para realizar a travessia sentido Bom Despacho chegou até 1h30
O serviço opera nesta sexta(23) com seis (07) embarcações,Zumbi dos Palmares, Agenor Gordilho, Anna Nery, Ivete Sangalo, Pinheiro, Juracy Magalhães Júnior e Maria Bethânia,com horário previsto para encerramento as 23h30
Mais informações através dos contatos - Tel 071 3032-0475 e pelo cac@internacionaltravessias.com.br.
Pregopontocom  23/06/2017

Pelourinho balança ao som do forró tradicional no primeiro dia do São João da Bahia

Cultura  🎆

Segundo o secretário do Turismo, José Alves, o clima junino já tomou conta da Bahia. “Quem não puder viajar para o interior é só comparecer ao Pelourinho que está muito legal, com shows gratuitos de altíssima qualidade e segurança total”. Ele destacou que, dos 417 município baianos, 300 oferecem festas. “Só de Salvador estão saindo cerca de dois milhões de pessoas para o interior.

Da Redação
foto - Elói Corrêa/GOVBA
Baianos e turistas estão se divertindo com o legítimo forró pé de serra no Terreiro de Jesus, no Pelourinho, nesta quinta-feira (22), primeiro dia do São João da Bahia. O baiano Adelmário Coelho foi o primeiro a se apresentar no palco principal e seguido pelo forrozeiro Virgílio. A ainda ainda teve muito arrasta pé com Dorgival Dantas, Carlos Pitta e Nonô Curvêllo. O São João da Bahia 2017 continua até domingo, com shows também no Largo do Pelô e no Largo do Cruzeiro de São Francisco, onde está montado o palco Sala de Reboco.
Segundo o secretário do Turismo, José Alves, o clima junino já tomou conta da Bahia. “Quem não puder viajar para o interior é só comparecer ao Pelourinho que está muito legal, com shows gratuitos de altíssima qualidade e segurança total”. Ele destacou que, dos 417 município baianos, 300 oferecem festas. “Só de Salvador estão saindo cerca de dois milhões de pessoas para o interior. Cada pessoa deve gastar cerca de R$ 42, isso dá mais de R$ 800 milhões circulando na economia do interior baiano neste São João. São 140 mil empregos diretos vinculados à festa, com investimentos das prefeituras, do Estado, isso é muito bom para todo mundo.
O forrozeiro Adelmário Coelho se orgulha de dizer que participou de todas as edições do São João da Bahia. “O Governo do Estado, através da Bahiatursa, promove aqui uma festa muito grandiosa. Isso é um fortalecimento para a nossa cultura, um momento de geração de oportunidades, porque o São João traz a possibilidade das pessoas fazerem uma renda extra. Os municípios do interior potencializam sua economia tendo o forró como o seu carro chefe e eu fico feliz de estar participando e, como baiano, levando a nossa mensagem para esse contexto”.
Outro artista tradicional que se apresentou nesta noite no Terreiro de Jesus foi Virgílio. Natural de Cachoeira, ele afirmou que o forró hoje está tomando um novo fôlego, a partir dos investimentos na festa. “É uma festa maravilhosa, que tem sabor de alegria, que o povo se entrega de corpo e alma e representa tudo para a cultura do Brasil. Há alguns anos atrás eu dizia para amigos que o forró de raiz, o pé de serra, estava acabando, estava morrendo. Hoje os contratantes estão retomando essa consciência e valorizando os artistas.
Com informações da Secom Ba.22/06/2017

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Patrimônio de US$ 23 trilhões, Amazônia está abandonada, diz comandante do Exército

Política  👀

Participando nesta quinta-feira de uma de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, o general Eduardo Villas Bôas – comandante do Exército brasileiro – disse que o país é uma nação sem consciência da sua própria grandeza e das riquezas presentes em seu território.

Sputnik

O maior exemplo disso, nas palavras de Villas Bôas, é a Amazônia, um território que o Exército estima possuir um patrimônio de riquezas naturais da ordem de US$ 23 trilhões. O general destacou que não há nenhum projeto em andamento na região e que “o Brasil é grande demais pra abrir mão de um projeto nacional”.
“É exatamente isso. O Brasil é um superdotado num corpo de adolescente. A Amazônia continua praticamente abandonada, falta um projeto e densidade de pensamento”, afirmou Villas Bôas.
O militar concordou com a opinião de alguns parlamentares, como o senador Roberto Requião (PMDB-PR), que consideram que o governo do presidente Michel Temer (PMDB) possui um viés “entreguista”, ou seja, que abdica da soberania nacional em prol da entrada de grupos poderosos no país, em setores importantes.

“O Brasil está à deriva, sem rumo”, sentenciou o comandante do Exército brasileiro.

“Se fôssemos um país pequeno, poderíamos nos agregar a um projeto de desenvolvimento de um outro país. Como ocorre com muitos. Mas o Brasil não pode fazer isso, não temos outra alternativa a não ser sermos uma potência. Não uso esse termo na conotação negativa, relacionada a imperialismo, mas no sentido de que necessitamos de uma densidade muito grande”, emendou.
Falando em imperialismo, o general mostrou-se preocupado ainda com o avanço de mineradoras em busca da exploração do potencial amazônico neste setor. O comandante do Exército se mostrou contrário à venda de terras em regiões de fronteira e viu, com base em estudos militares, uma correlação entre demarcações de terras indígenas e áreas com potencial exploratório.
Villas Bôas ressaltou ainda que viveu na região amazônica por oito anos e afirmou acreditar que só o desenvolvimento poderá salvar a região dos interesses de outros grupos – a maioria deles estrangeiros.
“O que vai salvar a região amazônica, inclusive a natureza, é o desenvolvimento. É a implantação de polos intensivos para empregar aquela grande mão de obra, impedindo que ela vá viver do desmatamento extensivo”.

Exército e segurança pública

O general Villas Bôas ainda falou sobre as dificuldades do Exército neste ano. Embora possua dotações anuais de R$ 2 bilhões, os repasses previstos para 2017 são de R$ 767 milhões. A diferença acaba não inviabilizando as operações dos militares, mas dificulta o desenvolvimento de novos projetos – o que, de acordo com ele, impacta no próprio desenvolvimento do país.
“No que se refere a esta questão momentânea, o governo está atento e creio que os problemas imediatos serão resolvidos. Mas na área da Defesa, mais importante até do que o valor anual das dotações é o orçamento ao menos ser previsível. Não é possível definir um valor na peça orçamentária, a gente se estruturar e depois já vem uma interrupção”, disse.
Defensor do Sistema Integrado de Monitoramento das Fronteiras (Sisfron), Villas Bôas afirmou que o problema de segurança pública vivido pelo Brasil passa justamente pela falta de investimentos na área militar, algo que permitiria uma melhora no atual cenário de “descalabro” observado nas principais cidades do país.
“A qualidade de vida do brasileiro e sua liberdade é fortemente afetada por esse descontrole [das fronteiras]. Hoje convivemos passivamente com mais de 60 mil assassinatos por ano, outros 20 mil desaparecidos, mais de 100 estupros por dia, somados a incalculáveis danos ao patrimônio”, comentou o general.
O comandante do Exército disse considerar ainda “desgastante, perigoso e inócuo” o uso das Forças Armadas na segurança urbana, como frequentemente acontece em áreas violentas do Rio de Janeiro, ou mais recentemente durante protestos em Brasília. Embora o artigo 142 da Constituição preveja o uso de tal expediente, Villas Bôas afirmou que é algo que deveria ser repensado.
“Nós não gostamos desse tipo de emprego. Não gostamos”, completou.
Fonte - Sputinik  22/06/2017

Integração ônibus-metrô em Salvador,é tema de debate em Audiência Pública

Mobilidade/Integração  🚌 > 🚇

A falta de integração entre os dois sistemas foi bastante criticada pelos os participantes da sessão, que lotaram o Plenarinho da Alba. O fato deve-se ao descumprimento da Prefeitura de Salvador no que diz respeito ao que está estabelecido no Contrato de Programa e no Convênio Interfederativo, assinados pela gestão municipal e estadual antes mesmo do metrô ser transferido para o Estado.A solução apontada pelo Estado para o problema foi a licitação de um sistema paralelo de alimentação do metrô garantindo a tarifa única por viagem.

Da Redação
foto - Marco Leão
A integração dos ônibus urbanos com o sistema metroviário de Salvador foi o tema central da Audiência Pública “Mobilidade Urbana: Metrô de Salvador” promovida pela Comissão Especial de Desenvolvimento Urbano da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). A audiência ocorreu na manhã desta quarta-feira (21).
A falta de integração entre os dois sistemas foi bastante criticada pelos os participantes da sessão, que lotaram o Plenarinho da Alba. O fato deve-se ao descumprimento da Prefeitura de Salvador no que diz respeito ao que está estabelecido no Contrato de Programa e no Convênio Interfederativo, assinados pela gestão municipal e estadual antes mesmo do metrô ser transferido para o Estado.
A solução apontada pelo Estado para o problema foi a licitação de um sistema paralelo de alimentação do metrô garantindo a tarifa única por viagem. Essa medida também foi defendida pelo secretário da Casa Civil, Bruno Dauster. “Apenas 5% do total de passageiros do sistema está integrado. Não existe metrô sem alimentação, sem integração. Já estamos preparando a licitação das linhas alimentadoras, que faremos se a integração não avançar efetivamente”, garantiu Dauster.
O secretário ainda deixou claro que o “Estado não tem interesse em ter linhas de ônibus que liguem bairros uns aos outros ou criar problemas para o sistema municipal” e afirmou que a questão precisa ser solucionada com urgência. “Se a integração não é realizada, vamos resolver. O que não podemos é deixar quer o passageiro pague duas passagens. Estamos lutando para defender o usuário do sistema de transporte público de Salvador e da Região Metropolitana”, afirmou Dauster.
Nesse contexto, o presidente do Conselho Regional de Engenharia da Bahia (Crea), Marco Amigo, destacou que “o projeto de engenharia se torna real quando atende plenamente a população que precisa se movimentar por todo tecido urbano em menos tempo”, garantindo que o órgão tem estado atento ao processo da integração tarifária entre os modais.


Metrô

Os participantes da audiência pública também conheceram um pouco mais do sistema metroviário de Salvador. A apresentação do sistema foi feita pelo presidente da Companhia de Transporte do Estado da Bahia (CTB), Eduardo Copello.
“Estamos diante da primeira Parceria Público Privada (PPP) de mobilidade estatal do Brasil, com destaque, inclusive, internacional. Temos a maior obra urbana da América Latina, nos dias atuais”, ressaltou Copello. Outro ponto destacado pelo presidente da CTB é a eficiência do sistema. “Além desse benefício, o metrô de Salvador garante acessibilidade e mobilidade aos usuários”, disse.
Quando a pauta foi o avanço das obras da malha ferroviária, Dauster anunciou que a ordem de serviço para o trecho do metrô que ligará Pirajá até Águas Claras deve ser dada nos próximos meses. “Vamos estender a linha 1, chegando até a região de Cajazeiras, melhorando significativamente a mobilidade da população que vive na região”, destacou. A notícia foi recebida com enorme satisfação pelos representantes da comunidade de Cajazeiras que estavam no evento.
A presidente da Comissão Especial de Desenvolvimento Urbano da Alba, deputada Maria Del Carmen, ressaltou a importância do debate. “Precisamos debater políticas urbanas, discutir os problemas e buscar soluções”, falou.
Grace Gomes, superintendente de Mobilidade, representou a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur). Também presente na mesa e representando a prefeitura de Lauro de Freitas, estava o secretário de Transito e Transporte da cidade, Capitão Olinto.
Com informações da Sedur Ba.  22/06/2017

Maioria do STF confirma validade das delações da JBS e Fachin como relator

Política  👀

O plenário, em sua maioria, entendeu que a validade legal de qualquer acordo de delação premiada não pode ser revista, uma vez que tal legalidade for atestada pelo ministro relator, no caso, Edson Fachin.Durante uma sessão tensa de debates, ficou entendido também que a competência para homologar os acordos cabe somente ao relator do caso, e não ao colegiado do STF, seja plenário ou uma das turmas.

Felipe Pontes
Repórter da Agência Brasil

Agência Brasil
Com o voto do ministro Dias Toffoli, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) alcançou maioria de 6 votos a zero em favor da validade dos acordos de delação premiada da empresa JBS, homologados em maio pelo ministro Edson Fachin, bem como da manutenção dele como relator do caso. Restam os votos de cinco ministros.
O plenário, em sua maioria, entendeu que a validade legal de qualquer acordo de delação premiada não pode ser revista, uma vez que tal legalidade for atestada pelo ministro relator, no caso, Edson Fachin.
Durante uma sessão tensa de debates, ficou entendido também que a competência para homologar os acordos cabe somente ao relator do caso, e não ao colegiado do STF, seja plenário ou uma das turmas.
No momento da homologação, os ministros concordaram que não cabe ao relator julgar se os termos do acordo de delação são justos ou não, mas somente analisar se as cláusulas estão de acordo com a lei e se o delator deu as declarações de forma voluntária, sem ser coagido.
Fica a cargo do colegiado, plenário ou turma, analisar, posteriormente, a eficácia dos termos do acordo, ou seja, julgar se foram obtidos os resultados prometidos pelo delator, podendo-se assim, no momento da análise de mérito do caso, rever seus benefícios se as promessas não forem cumpridas.
Votaram nesse sentido o relator, Edson Fachin, e os ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux e Dias Toffoli. Restam os votos de Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio, Celso de Mello e da presidente, Cármen Lúcia.
“A partir do momento em que o Estado homologue a colaboração premiada, atestando a sua validade, ela só poderá ser descumprida se o colaborador não honrar aquilo que se obrigou a fazer. Porque, do contrário, nós desmoralizaríamos o instituto da colaboração premiada e daríamos chancela para que o Estado pudesse se comportar de uma forma desleal, beneficiando-se das informações e não cumprido sua parte do ajustado”, disse Barroso.
O julgamento foi motivado por questionamentos sobre a legalidade dos acordos da JBS feitos pela defesa do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, um dos citados nos depoimentos dos executivos da empresa.
A defesa de Azambuja contestou a remessa do processo a Fachin, alegando que os fatos narrados pelos delatores não têm relação com os crimes investigados na Lava Jato, e também a extensão dos benefícios concedidos aos delatores.
No acordo com os executivos da JBS, o Ministério Público Federal (MPF) se comprometeu a não apresentar denúncia contra os delatores, em troca de informações que efetivamente incriminem políticos envolvidos em casos de corrupção.
"Duvido piamente que o Ministério Público tenha feito um bom negócio penal", disse o ministro Marco Aurélio Mello, indicando que, ao votar, se posicionará de maneira diversa da maioria.
Fonte - Agência Brasil  2/06/2017

Operação assistida do VLT de Fortaleza já tem data marcada

Transportes sobre trilhos  🚄

De acordo com informações da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), os testes com a presença de passageiros dependem da conclusão do trabalho de nivelamento e alinhamento da via, que é indispensável para a segurança operacional.

Diário do Nordeste - ANPTrilhos
foto - ilustração/arquivo
A operação assistida do trecho 2, do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), que fica entre as estações Borges de Melo e Parangaba, começará no dia 15 de julho. A última previsão era para início em meados de maio.
De acordo com informações da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), os testes com a presença de passageiros dependem da conclusão do trabalho de nivelamento e alinhamento da via, que é indispensável para a segurança operacional.
Na operação assistida do trecho 2 do VLT Parangaba-Mucuripe serão disponibilizados dois trens que farão o transporte de passageiros entre as estações Borges de Melo e Parangaba, que já está com mais de 90% concluído, nos dois sentidos, no horário de 8h às 12h, de segunda a sexta-feira. Neste momento, não haverá cobrança da tarifa das passagens.
Conforme ainda a Companhia, os trens passarão nas estações a cada 15 minutos. “Por enquanto, está acontecendo a operação experimental, que consiste na passagem do trem pela via, no horário de 10h às 11h, com objetivo de testar o funcionamento de todo o sistema, sem passageiros”, informou o órgão por meio de nota. As obras foram retomadas em outubro de 2015 e terão um custo total de R$ 48,4 milhões.
Sob responsabilidade da Secretaria da Infraestrutura (Seinfra), a obra do VLT como um todo está dividida em três trechos. Com trabalhos iniciados em 2012 e após passar por inúmeras paralisações, o primeiro a ficar pronto será o trecho 2. Para o órgão, esta é a etapa de implantação do modal em que a população começa a se habituar com a disponibilidade do novo serviço.
Após a esta entrega, deve ser concluído o trecho 1, que contempla a construção da passagem inferior da Avenida Borges de Melo. Com investimento de R$ 25,9 milhões, ele foi retomado em abril de 2016 e a previsão para conclusão é de 12 meses.
“Os trabalhos avançam e já alcançam 60% de execução. A previsão é de que o trecho 1 seja entregue em setembro de 2017”, reforçou a Seinfra em nota. Por fim, o trecho 3, que compreende o percurso entre as estações Iate – no bairro Mucuripe – e Borges de Melo, possui expectativa de entrega somente para o ano de 2018.
Quando finalizado, a Secretaria afirma que o VLT terá 13,4 quilômetros ligando os bairros Mucuripe e Parangaba. Desta extensão, serão 12 quilômetros em superfície e 1,4 quilômetros de trechos elevados.
O modal atravessará 22 bairros, área que concentra mais de 500 mil moradores de Fortaleza. A previsão de demanda potencial do VLT é de 90 mil passageiros diariamente.

No Cariri
Na região do Cariri, passageiros voltaram a utilizar o VLT no último dia 12. As atividades foram suspensas para viabilizar as obras da Avenida do Contorno, na cidade de Juazeiro do Norte. O modal opera de 6h às 19h, de segunda a sexta-feira, e aos sábados de 6h às 14h com tarifa a R$ 1 (inteira) e R$ 0,50 (meia).
Fonte - ANPTrilhos  22/06/2017

Crise provoca redução da operação no metrô de Recife

Transportes sobre trilhos   🚇

Número de trens e viagens caiu 30%, diz sindicato.Conforme a entidade, a redução no quantitativo de trens e viagens ultrapassa 30% em relação ao praticado até bem pouco tempo, nos primeiros me­­ses do ano. Com isso, só 35% da frota está atendendo aos usuários.

Luiz Filipe Freire - Folha PE
foto - ilustração/arquivo
O metrô do Recife está demoran­­do mais e operando mais cheio. A afirmação é do Sindi­­­cato dos Metroviários (Sindmetro), que, nesta quarta-feira (21), às 18h, fará uma assembleia na Estação Central para discutir não só a campanha salarial da categoria e a possibilidade de greve, mas também a situação do sistema, que transporta cerca de 350 mil passageiros por dia.
Conforme a entidade, a redução no quantitativo de trens e viagens ultrapassa 30% em relação ao praticado até bem pouco tempo, nos primeiros me­­ses do ano. Com isso, só 35% da frota está atendendo aos usuários. A Companhia Brasileira de Trens Ur­­banos (CBTU) reconhece as mudanças e as atribui à falta de peças, que tem deixado várias composições sem funcionar.
A Linha Centro, com 19 estações e dois ramais - Jaboatão e Camaragi­­­be -, já contou com 15 trens e inter­­­valo de três minutos nos horários de pico. Mas, atualmente, segundo o Sindmetro, o quantitativo de trens caiu para até oito, e os intervalos subiram para dez minutos. Na Linha Sul (Ca­­jueiro Seco), com 12 estações, a situação é mais dramática: o total de trens caiu de oito para quatro, e a espera, que demorava até oito minutos, chega a 20.
Os passageiros confirmam as dificuldades. "Não tem mais hora pa­­­ra o trem vir cheio. Largo por volta das cinco, seis horas da tarde, e está superlotado. No sábado, largo pouco depois do meio-dia e também está", afirma o vendedor Guilherme Parízio. O motorista Jediael Figueira completa. "Na empresa em que trabalho, é comum o pessoal que usa metrô chegar atrasado. Os trens estão demorando mais", diz.
O metrô do Recife conta com um total de 40 trens, 25 deles da frota antiga, dos anos 80, e 15 com operação iniciada em 2013. É normal que nem todos funcionem ao mesmo tempo por questões de escalas de trabalho dos maquinistas e necessidade de manutenção. O que cha­­ma atenção atualmente, contudo, é que há mais composições nas garagens do que operando. Só 14 das 40 estão atendendo aos passageiros, número que, antes, era de 24 ou mais. "A operação foi reduzida nas últimas semanas, inclusive sem qualquer aviso aos usuários. É fru­­­to de um sucateamento que a CBTU vem passando", critica o presidente do Sindmetro-PE, Getúlio Basílio.
Em 2016, o sistema correu o risco de parar nos fins de semana por falta de recursos. A situação só foi amenizada em junho, quando o Ministério das Cidades anunciou um alívio de R$ 30 milhões para a CBTU Recife. Além disso, também houve a promessa de remanejar R$ 60 milhões em verbas do PAC pa­­ra ações emergenciais.
Na época, a manutenção já era um problema. Sindicalistas denunciaram que peças de trens velhos eram usadas pa­­­ra manter os novos funcionando por­­­que não havia dinheiro para adquirir equipamentos de fábrica.
Em nota, a CBTU informou que peças de reposição já foram contra­­­ta­­­das, estão em processo de fabricação e fornecimento e têm chegado de forma gradativa. A empresa ainda afirmou que alguns serviços “estão sendo executados, inclusive a retificação dos motores da frota antiga", e que essas providências "devem surtir efeito nos próximos meses", reduzindo o intervalo entre os trens. A CBTU disse que as ações integram um plano de recu­­­pe­­­­­­­ração do sistema, “que sofreu degradação por vários anos por fal­­­ta de recursos". Sobre os R$ 60 milhões, esclareceu que recursos do PAC são para investimentos e não po­­­­­­dem ser usados para custear o sistema.
Fonte - Folha de Pernambuco  21/06/2017

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Sistema Ferry-Boat terá operação especial no São João

Travessia marítima  🚢

Para atender a demanda esperada para o período, a operadora e administradora do Sistema Ferry-Boat, ITS, vai antecipar o funcionamento do dia 22/06 (quinta-feira) para as 4h e seguirá até as 23h30 do dia 23/06 (sexta-feira), a partir do Terminal São Joaquim. Para o retorno do feriado, a saída a partir de Bom Despacho será antecipada no dia 25/06 (domingo) para as 5h e seguirá até às 23h30 do dia 26/06 (segunda-feira) – portanto, duas datas de operação 24 horas.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
A operação especial de São João do Sistema Ferry-Boat terá início dia 21 de junho e seguirá até o dia 27, quando são esperados mais de 120 mil passageiros e mais de 22 mil veículos, considerando o movimento de saída e retorno do feriado nos dois terminais, São Joaquim e Bom Despacho. O volume esperado é equivalente ao movimentado no ano passado. Sete embarcações farão as travessias: Zumbi dos Palmares, Agenor Gordilho, Anna Nery, Ivete Sangalo, Pinheiro, Juracy Magalhães Júnior e Maria Bethânia.
Para atender a demanda esperada para o período, a operadora e administradora do Sistema Ferry-Boat, ITS, vai antecipar o funcionamento do dia 22/06 (quinta-feira) para as 4h e seguirá até as 23h30 do dia 23/06 (sexta-feira), a partir do Terminal São Joaquim. Para o retorno do feriado, a saída a partir de Bom Despacho será antecipada no dia 25/06 (domingo) para as 5h e seguirá até às 23h30 do dia 26/06 (segunda-feira) – portanto, duas datas de operação 24 horas. Nos demais dias, a operação vai ocorrer nos horários oficiais (das 5h às 23h30), porém, realizando viagens extras sempre que o fluxo aumentar (considerando a lotação mínima de 70%).

Hora Marcada

Nos sete dias de operação para o São João, foram disponibilizadas 8.420 vagas para o serviço Hora Marcada, que atende exclusivamente aos condutores de veículos. Destas, 500 vagas são em horários extras. As vagas são sempre abertas com 30 dias de antecedência, e como as passagens para esta modalidade são vendidas apenas através do site -internacionaltravessias.-, é importante verificar a atual disponibilidade para embarques antecipadamente. "Mesmo tendo sido esgotadas as passagens, há casos de desistência ou reagendamento, e estas passagens voltam para o sistema", alerta o diretor institucional da ITS.

Vila do Forró
Dias 22 e 23 de junho (quinta e sexta), o terminal São Joaquim terá a apresentação de trio forrozeiro, das 16h às 20h, que volta a se apresentar dia 25/06 (domingo), no terminal Bom Despacho, das 14h às 17h. A programação contará, inclusive, com a Feirinha Vila Criativa, no terminal São Joaquim, com barraquinhas de artesanato, além de comidas típicas e regionais. Estas barracas abrirão das 14h às 21h, na quinta (22), e das 8h às 21h, na sexta (23). A ação é uma iniciativa do Ferry Cultural, projeto da Internacional Travessias Salvador que tem o objetivo de proporcionar às milhares de pessoas que usam o Sistema Ferry-Boat atividades culturais, entretenimento e informações de utilidade pública. Para esta edição, o evento fez parceria com a SR Produções Artísticas, que junto a Devoção do Senhor do Bonfim, Basílica Santuário Senhor do Bonfim e Projeto Bom Samaritano (localizados no bairro do Bonfim) são responsáveis pela Vila Criativa.
A operação contará com o apoio de diversos órgãos de segurança pública e fiscalização inclusive o SAMU.
Com informações da Seinfra  21/06/2017

Brasil é maior que a crise

Ponto de Vista 🔍

O vice-presidente da Associações dos Engenheiros da Petrobras (Aepet), Fernando Siqueira, acredita que o Brasil é maior que a crise e saberá superar os desafios colocados.Ildo Sauer, ex-diretor da companhia de 2003 a 2008 e professor do Instituto de Engenharia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEA-USP), define como um "crime" o que estão fazendo com a Petrobras e defende: "O Brasil não pode desperdiçar o papel da Petrobras e do pré-sal na disputa geopolítica em escala global." 


Portogente
foto - ilustração
Reunidos em seminário na última segunda-feira (19), na capital paulista, lideranças nacionais dos engenheiros e entidades empresariais discutiram a defesa intransigente da Petrobras e da engenharia brasileira, seriamente atingidas por "uma lavagem cerebral" em curso no Brasil, tendo como "pano de fundo" a crise econômica propriamente dita e as diversas investigações de desmandos na petrolífera e outras grandes empresas. O vice-presidente da Associações dos Engenheiros da Petrobras (Aepet), Fernando Siqueira, acredita que o Brasil é maior que a crise e saberá superar os desafios colocados.
Ildo Sauer, ex-diretor da companhia de 2003 a 2008 e professor do Instituto de Engenharia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEA-USP), define como um "crime" o que estão fazendo com a Petrobras e defende: "O Brasil não pode desperdiçar o papel da Petrobras e do pré-sal na disputa geopolítica em escala global." Ainda de acordo com ele, o que se vê hoje no País é a destruição de toda a sua base produtiva, “e no centro desse desastre todo está a desvalorização da Petrobras, alguns colocando que a empresa é um lixo. Um crime sem dúvida nenhuma o que fazem com ela. A Petrobras precisa ser defendida, ela pode garantir um futuro soberano e digno para o País”.
Siqueira, para mostrar o que está em jogo com a desmoralização da Petrobras, falou sobre a conjuntura internacional do petróleo, observando que o combustível “é a fonte mais eficiente de energia, fácil de extrair, transportar e utilizar e responsável por 92% do transporte mundial de pessoas e produtos”. E foi taxativo: “Ele foi e ainda é o pivô de todas as guerras.” O petróleo é ainda matéria-prima de mais de três mil produtos petroquímicos e está presente em mais de 85% de bens de uso comum do nosso dia a dia, explicou.
Para ele, a sociedade brasileira precisa entender o que está em jogo nessa questão sob pena de comprometer o futuro do País. Ele exemplificou, citando o caso da Noruega que, até a década de 1970, era o segundo país mais pobre da Europa. Mas, a partir da descoberta de petróleo no Mar do Norte, o governo norueguês criou a Statoil e se tornou o país mais desenvolvido do mundo, com o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) nos últimos cinco anos. “E ainda tem uma reserva de oito bilhões de barris, um Fundo Soberano de 900 bilhões de euros para quando acabar o petróleo, manter a qualidade de vida”, apresentou o vice da Apaet. Por outro, prosseguiu, os países que entregaram seu petróleo para multinacionais estão na miséria, são os casos de Gabão, Nigéria, Angola, Iraque e outros. Siqueira advertiu que o Brasil pode tomar o caminho do segundo grupo se não preservar a Petrobras, o modelo de partilha na exploração do pré-sal, não investir em educação, saúde e na indústria nacional com a política do conteúdo local. Para tanto, entre outras ações, ele defende a participação da sociedade nas definições das políticas para exploração do petróleo.
Fonte - Portogente  21/06/2017

Jovens índios denunciam na Câmara violação de direitos contra os Guarani Kaiowá

Política  👀

A etnia se concentra principalmente na área da fronteira do estado de Mato Grosso do Sul com o Paraguai e representa a segunda maior população indígena do país.Segundo o líder Guarani Kaiowá Eliseu Lopes, a delegação da juventude veio à Brasília para falar da realidade difícil das crianças e jovens de várias aldeias da etnia. “Estamos buscando os direitos das crianças e adolescentes. Eles vivem debaixo de lona, bebem água suja, contaminada por agrotóxico, e sofrem ameaças de paramilitares.

Debora Brito
Repórter da Agência Brasil

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Adolescentes e jovens indígenas entregaram hoje (21) à Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados um manifesto com denúncias de violações de direitos contra o povo Guarani Kaiowá. A etnia se concentra principalmente na área da fronteira do estado de Mato Grosso do Sul com o Paraguai e representa a segunda maior população indígena do país.
Segundo o líder Guarani Kaiowá Eliseu Lopes, a delegação da juventude veio à Brasília para falar da realidade difícil das crianças e jovens de várias aldeias da etnia. “Estamos buscando os direitos das crianças e adolescentes. Eles vivem debaixo de lona, bebem água suja, contaminada por agrotóxico, e sofrem ameaças de paramilitares. As crianças também são os que mais sofrem atropelamentos no Mato Grosso do Sul, porque são expulsas da terra”, relatou Lopez.
O grupo de jovens faz parte do Projeto Direitos e Cidadania de Crianças e Adolescentes, que atende, desde 2014, cerca de 300 jovens em cinco comunidades indígenas do Mato Grosso do Sul. O objetivo do projeto é desenvolver metodologias de empoderamento e participação de crianças e adolescentes indígenas.

Reivindicações

Uma das principais reivindicações da liderança jovem é a melhoria da assistência médica e o fim da violência e mortes causadas por conflitos pela terra. “Estamos sendo muito massacrados, violentados, nossos direitos, garantidos em 1988, não estão sendo cumpridos. O genocídio tem sido frequente. Não utilizamos a terra como mercadoria, a terra é nossa mãe, onde a gente cultiva. Sem a terra não tem educação, não tem saúde, sem terra não há vida", afirmou o líder dos jovens Guarni Kaiowvá Jânio Rocha.
A líder Gionara Gomes acrescentou que é comum o desaparecimento de corpos, invasão de aldeias por pistoleiros, e reclamou que a aliança entre os fazendeiros e as autoridades locais levam à impunidade dos agressores. “Não é fácil viver numa área retomada, porque você não dorme direito, as crianças têm medo, porque toda hora tem tiro em cima. Isso não é vida pra gente” afirmou.
Os parlamentares da comissão subscreveram o documento e afirmaram que vão encaminhar as denúncias para as autoridades competentes. Houve também o pedido para inclusão das lideranças indígenas no programa de proteção de defensores de direitos humanos.
O secretário-executivo do Ministério dos Direitos Humanos, Johaness Eck, disse lamentar que os desafios enfrentados pelo povo indígena ainda não tenham sido superados nos últimos 30 anos sob a vigência da Constituição Federal,e disse que o projeto tem apoio da pasta.
“Assim como estamos apoiando esse projeto, o importante é que essas novas gerações, junto com as atuais, mantenham seus valores tradicionais e sejam empoderadas a participar da formação e da implementação de políticas públicas por parte do Estado”, afirmou Eck.
Fonte - Agência Brasil  21/06/2017

Sistema Ferry-Boat tem movimento intenso nessa quarta (21) no sentido Salvador/Itaparica

Travessia marítima  🚢

O movimento de passageiros e veículos no sistema Ferry-Boat nesta quarta feira (21) é intenso para no sentido Salvador/Itaparica,e tranquilo no sentido inverso.O sistema opera com 6 embarcações com saídas a cada 30 minutos.

Da Redação
foto - ilustração
A ITS administradora e operadora do sistema Ferry-Boat, informa que nesta tarde de quarta-feira (21), estão em operação na travessia entre Salvador e Itaparica as embarcações, Agenor Gordilho, Zumbi dos Palmares, Anna Nery, Ivete Sangalo, Juracy Magalhães Jr. e Pinheiro, com saídas a cada 30 minutos. Além disso,viagens extras podem ocorrer com o aumento da demanda. Neste momento, o movimento está intenso para veículos e passageiros em São Joaquim e tranquilo para ambos no terminal Bom Despacho.
Durante a manhã o sistema operou com as embarcações, Agenor Gordilho, Zumbi dos Palmares, Anna Nery, Ivete Sangalo, Juracy Magalhães Jr. e Pinheiro,com saídas a cada 30 minutos,com movimento intenso de veículos e passageiros no terminal de São Joaquim e tranquilo no terminal Bom Despacho.
Usuários que preferirem optar pelo serviço de Hora Marcada deverão verificar a disponibilidade de vagas para embarques nos dois terminais,através do site da ITS -internacionaltravessias.-realizando através do mesmo a compradas passagens com pagamento através de cartões de débito ou crédito.
Contatos Tel 071 3032-0475 e pelo cac@internacionaltravessias.com.br.
Com informações da ITS  21/06/2017

terça-feira, 20 de junho de 2017

Novo viaduto na Avenida Paralela é liberado para tráfego nesta terça (20)

Infraestrutura Urbana  🌉

O viaduto entregue nesta terça possui quatrocentos metros de extensão, com duas faixas de tráfego, calçada para pedestres, iluminação pública e sinalização. Os motoristas poderão contar com um outro viaduto situado nas imediações do bairro de Alphaville, que deve ficar pronto em julho, e um terceiro, em construção na Avenida Caribé, próximo ao acesso para Stella Maris. As obras estão sob responsabilidade da concessionária CCR, que administra e o metrô e somam, juntas, R$ 60 milhões em investimentos para melhorar a vida dos baianos.

Da Redação
foto -  Alberto Coutinho/GOVBA
O primeiro dos três viadutos das obras complementares do metrô, na Avenida Paralela, está pronto e foi liberado para o tráfego de veículos, nesta terça-feira (20), com a presença do governador Rui Costa. Localizado na altura da loja Ferreira Costa, no sentido aeroporto, e na altura do Instituto Anísio Teixeira (IAT), no sentido Centro, o elevado vai substituir o retorno feito, anteriormente, no nível da Paralela, dando mais fluidez ao trânsito, reduzindo os congestionamentos, principalmente, em horários de pico, e oferecendo mais segurança para o motorista que trafega pela região. Nos próximos meses, serão entregues os outros dois viadutos que fazem parte do pacote de intervenções em mobilidade realizado pelo Governo do Estado, complementando o sistema metroviário da capital.
Antes da abertura do viaduto para o tráfego de veículos, Rui Costa falou sobre os investimentos realizados pelo Governo, com importantes mudanças na mobilidade urbana de Salvador. “Aqui é um investimento de R$ 21 milhões. Os três viadutos, juntos, somam R$ 60 milhões. Isso, além de viabilizar a obra do metrô, traz mais segurança à população, que terá mais conforto e, principalmente, mais segurança no trânsito. As melhorias e as transformações continuam na cidade. O próximo viaduto será entregue em julho. O metrô também segue avançando, com a conclusão e inauguração da Estação Mussurunga já em setembro”, revelou o governador.

Viaduto
O viaduto entregue nesta terça possui quatrocentos metros de extensão, com duas faixas de tráfego, calçada para pedestres, iluminação pública e sinalização. Os motoristas poderão contar com um outro viaduto situado nas imediações do bairro de Alphaville, que deve ficar pronto em julho, e um terceiro, em construção na Avenida Caribé, próximo ao acesso para Stella Maris. As obras estão sob responsabilidade da concessionária CCR, que administra e o metrô e somam, juntas, R$ 60 milhões em investimentos para melhorar a vida dos baianos.
Esses três viadutos se integram a outras intervenções de mobilidade urbana que já estão em funcionamento, como os viadutos que formam o Complexo Viário Imbuí-Narandiba e aquele que liga a Orlando Gomes à futura 29 de Março, além do projeto túnel em construção que ligará as avenidas Pinto de Aguiar e Gal Costa. Juntas, essas obras vão possibilitar que a Avenida Paralela funcione como uma via expressa, ligando o centro ao aeroporto e região metropolitana, além de passar por ligações importantes que dão acesso à orla e ao Subúrbio de Salvador.
Com as obras, milhares de moradores das regiões são beneficiados, como a gestora social Márcia Lemos. “Eu estou achando ótima essa transformação. A população desse lado, perto do IAT foi contemplada, vai facilitar muito a nossa vida. O Governo do Estado está de parabéns pelo trabalho”, elogiou.

Sistema metroviário
Depois de iniciar o funcionamento de quatro novas estações da Linha 2, em maio deste ano, com Pernambués, Imbuí, CAB e Pituaçu, o metrô de Salvador continua avançando até o final de 2017, chegando até o aeroporto. E as mudanças não param nas estações e nos viadutos. Em setembro, ficará pronto o Terminal de Integração Pituaçu, com capacidade para receber 140 ônibus, por hora, viadutos de acesso e estacionamento. Tudo para permitir que o baiano gaste menos, andando com mais facilidade pela cidade. Já são mais de 300 linhas de ônibus metropolitanos e urbanos integradas, nas quais o passageiro paga apenas um bilhete, através do Metropasse, SalvadorCard e com o cartão de integração da CCR Metrô, e pode utilizar os dois modais.
Com informações da Sedur  20/06/2017

A França inova e usa VLT (Bonde elétrico) para entrega de mercadorias em loja varejista em St Etienne

Transportes sobre trilhos  🚄

Uma experiência inédita foi realizada na França em St Etienne,com o uso de um Bonde  Elétrico (VLT),para o transporte urbano e entrega de mercadorias a uma loja de varejo em um Cassino da cidade.

Keith Barrow - IRJ
TramFret/IRJ
Um projeto francês para desenvolver um conceito de operações de frete de cargas em redes ferroviárias urbanas atingiu um marco na manhã de 13 de junho, quando um bonde foi usado para entregar mercadorias a um varejista em St Etienne.

IRJ
A operação teste de entrega para a loja do casino na Place Carnot foi organizada como parte do projeto TramFret, uma iniciativa liderada pelo instituto de pesquisa e desenvolvimento Efficacity, que é apoiado pelo operador de transporte público St Etienne Stas.
Foi concedida uma autorização especial para realização do teste pela STRMTG, organismo nacional responsável pela segurança do bonde eléctrico (VLT).
A aprovação do projeto TramFret,permitirá otimizar o sistema, iniciar o desenvolvimento industrial do conceito e estudar sua sustentabilidade.
Se a primeira fase do teste for bem sucedida, os testes adicionais serão realizados em St Etienne nas próximas semanas.
Com informações do Internacional Railway Journal  20/06/2017

Cinco motivos para respeitar os limites de velocidade das vias

Transito  🚗 🚥

No Brasil, os limites de velocidade estabelecidos são: 30 Km/h nas vias locais, 40 Km/h nas vias coletoras, 60 Km/h nas vias arteriais e 80 Km/h nas vias de trânsito rápido. Já nas rodovias de pista dupla, 110 Km/h para automóveis, camionetas e motocicletas, 90 Km/h para os demais veículos. Nas rodovias com pista simples, 100km/h para automóveis, camionetas e motocicletas e 90 Km/h para os demais veículos.

Mariana Czerwonka
Portal do Trânsito
foto - ilustração
No mundo inteiro, os acidentes de trânsito matam mais que conflitos armados e catástrofes ambientais. Falta de atenção está em primeiro lugar entre as causas de acidentes, juntamente com o excesso de velocidade, não manter a distância segura do carro da frente, ingestão de bebidas alcoólicas, desobediência à sinalização e ultrapassagem indevida.
Porém, a infração por excesso de velocidade é considerada uma das principais causas de acidentes graves, além de ser uma das mais cometidas pelos motoristas em todo o País. Deve-se levar em consideração que para cada tipo de via há uma velocidade máxima permitida, definida pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Dependendo do fluxo e do tipo de veículos que circulam no local, das características da pista e do movimento de pedestres.
No Brasil, os limites de velocidade estabelecidos são: 30 Km/h nas vias locais, 40 Km/h nas vias coletoras, 60 Km/h nas vias arteriais e 80 Km/h nas vias de trânsito rápido. Já nas rodovias de pista dupla, 110 Km/h para automóveis, camionetas e motocicletas, 90 Km/h para os demais veículos. Nas rodovias com pista simples, 100km/h para automóveis, camionetas e motocicletas e 90 Km/h para os demais veículos.

O Detran/MS listou cinco bons motivos para respeitar os limites de velocidade.

Tempo de reação
O cérebro demora pelo menos 1 segundo para reagir diante de um novo estímulo. A 80km/h, em pista seca, o carro percorre 22 metros neste tempo, antes de o motorista pisar no freio.

Frenagem controlada

Abusar da velocidade é precisar de mais tempo e espaço para frenagens. Ainda a 80 km/h, depois de acionado a freio, são mais 30 metros até o carro parar.

Evitar acidentes
Circular dentro da velocidade permitida na via ajuda a evitar acidentes justamente pelo controle das reações do motorista diante de obstáculos ou riscos.

Multas
Abusar do acelerador dói no bolso. Pode custar entre R$130,16 e R$880,41, dependendo da porcentagem da velocidade excedida.

Lugar certo
As ruas da cidade não são lugar para corridas de carro. Apressadinhos podem acelerar em competições especialmente organizadas para a prática.
As informações são do Detran/MS
Fonte - Portal do Trânsito  20/06/2017

Tendências mundiais à Mobilidade Urbana

Mobilidade 🚌 🚇

Há forte inovação de produtos, negócios, materiais, tecnologia embarcada. E o transporte público é porta de entrada.Em 2015, houve um salto na frota de veículos elétricos, que alcançou um milhão, sendo 340 mil exclusivamente a bateria, quase 99% na China, com perda de espaço aos híbridos e aos trólebus. 

Portogente
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Os projetos brasileiros premiados e finalistas da América Latina em 2017 pela União Internacional de Transportes Públicos (UITP) foram apresentados em São Paulo no dia 13 último, durante o seminário Mobilidade urbana e tendência mundial”. Nessa direção, Jurandir Fernandes, ex-secretário de transportes metropolitanos do Estado de São Paulo e hoje presidente da União Internacional de Transporte Público (UITP), seção da América Latina, disse que "é importante olhar para o que está acontecendo, ver os erros e acertos.”
Ao traçar histórico sobre a evolução e tendências na área desde final do século XIX, ele lembrou que o que antes era considerado ficção científica hoje é realidade. Por exemplo, na digitalização, com dados abertos e coleta automática de dados online, colocando a mobilidade integrada com outras atividades, como um serviço. Um exemplo é a possibilidade de orientação no trânsito via aplicativos, como um relógio de pulso com leitor de voz. “Há forte inovação de produtos, negócios, materiais, tecnologia embarcada. E o transporte público é porta de entrada.” Entre essas, Fernandes citou a possibilidade de viagens compartilhadas sob demanda, com roteamento online e algoritmos calculando rotas mínimas, e os veículos autônomos, com automação e mesmo sem condutor. “Muitos países os têm adotado, com itinerários e horários fixos. Cingapura já está fazendo a implantação. Há utilitários de limpeza urbana totalmente automáticos.”
foto - ilustração
O presidente da UITP assinalou ainda a última tendência: eletrificação. “Diversos países assinaram tratados sobre questões ambientais. Em 2015, houve um salto na frota de veículos elétricos, que alcançou um milhão, sendo 340 mil exclusivamente a bateria, quase 99% na China, com perda de espaço aos híbridos e aos trólebus. Hoje são 2 milhões de veículos elétricos no total e a projeção da International Energy Agency (IEA) é que cheguem a 9 a 20 milhões em 2020 e 40 a 70 em 2025, conforme as perspectivas mais ou menos otimistas.” Ele citou as cidades de Shenzhen, na China, com projeto de eletrificação total ainda neste ano, além de Montreal em 2022 e Paris, capital da França, em 2025.
Fonte - Portogente  20/06/2017

Bahia é segundo estado em volume de investimentos entre janeiro e abril

Economia  💲

Com R$ 723 milhões destinados a obras e ações na capital e no interior, o estado fica atrás apenas de São Paulo neste quesito. No que diz respeito à evolução do montante investido em comparação com igual período do ano passado, o governo baiano, com crescimento de 10,2%, superou o paulista, que registrou 7,6%. Os dados foram apresentados nesta terça-feira (20) pelo secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório, durante audiência pública na Assembleia Legislativa (Alba).

Da Redação
foto - Camila Souza/GOVBA
A Bahia registrou, no primeiro quadrimestre de 2017, o segundo maior volume de investimentos entre os estados em termos absolutos. Com R$ 723 milhões destinados a obras e ações na capital e no interior, o estado fica atrás apenas de São Paulo neste quesito. No que diz respeito à evolução do montante investido em comparação com igual período do ano passado, o governo baiano, com crescimento de 10,2%, superou o paulista, que registrou 7,6%. Os dados foram apresentados nesta terça-feira (20) pelo secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório, durante audiência pública na Assembleia Legislativa (Alba).
Em 2016, a Bahia já havia sido responsável pelo maior investimento do país como proporção da despesa, o que constitui um importante estímulo para a economia baiana no cenário atual. “A ampliação dos investimentos contribui para o enfrentamento da crise ao promover a geração de emprego e renda na capital e no interior”, lembrou Manoel Vitório.

Equilíbrio fiscal
O secretário enfatizou que a Bahia vem se mantendo em equilíbrio fiscal mesmo diante da recessão prolongada, o que assegura a capacidade para investir. Resultado da contenção de gastos e do esforço do fisco estadual para incrementar a arrecadação própria, o equilíbrio vem permitindo também que o Estado continue pagando rigorosamente em dia os salários dos servidores, honrando os compromissos com fornecedores e mantendo a dívida sob controle.
A relação entre Dívida Consolidada Líquida (DCL) e Receita Corrente Líquida (RCL) voltou a cair: estava em 0,56 em dezembro de 2016 e recuou para 0,51 em abril . A Bahia segue, assim, com um perfil de endividamento bem mais ajustado que o dos grandes estados brasileiros. As dívidas de Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro estão acima de duas vezes a receita, ultrapassando o limite fixado na legislação, e São Paulo e Minas Gerais permanecem próximos deste patamar.

Exemplos de investimentos
Os investimentos públicos do Estado, explicou o secretário, têm sido realizados justamente com recursos de operações de crédito, incluindo superávits de operações contratadas em exercícios anteriores, e ainda com receitas próprias. “Temos conduzido uma politica responsável de endividamento e temos uma das dívidas mais baixas do país, equivalente a metade da receita corrente líquida, o que nos proporciona margem de crédito para dar continuidade ao programa de investimentos”, afirma.
São exemplos de investimentos do Estado no período as obras de expansão do metrô de Salvador, que chegou em maio à Estação Pituaçu, na Avenida Paralela, as vias estruturantes como as avenidas 29 de março e Gal Costa, os novos hospitais regionais da Chapada e do Cacau, a rede de policlínicas no interior, a construção e a recuperação de estradas, a construção de barragens e outras obras de segurança hídrica.

Arrecadação e transferências

A receita própria, proveniente da arrecadação tributária, fechou o quadrimestre com alta de 6,11%, pouco acima da inflação do período, o mesmo tendo acontecido com as transferências correntes, que cresceram 10,2% em comparação com igual período do ano passado.
Manoel Vitório lembrou que os dois indicadores partiram de bases bem distintas: enquanto a arrecadação dos impostos estaduais permaneceu, ao longo de 2016, próxima da inflação, o que ajudou o Estado a manter as contas em dia no auge da crise, as transferências da União tiveram suas previsões frustradas ao longo de quase todo o ano, só voltando a se recuperar nos meses finais graças às receitas extraordinárias provenientes da repatriação de recursos do exterior.
O secretário observou ainda que a Bahia já havia deixado de receber cerca de R$ 1,05 bilhão do Fundo de Participação dos Estados (FPE) entre 2012 e 2015. O valor equivale ao que teria sido repassado se o crescimento do FPE no período tivesse mantido ritmo similar ao da arrecadação própria do Estado.

Saúde e educação

A Bahia investiu R$ 2,1 bilhões em educação no primeiro quadrimestre de 2017, o equivalente a 25,23% da receita, patamar que ficou acima dos 25% prescritos pela Constituição Federal para este tipo de gasto. Em 2016, para o mesmo período entre janeiro e abril, o Estado havia investido 24,32% da receita, superando o patamar mínimo nos quadrimestres seguintes.
Manoel Vitório lembrou, entretanto, que a Bahia não contabiliza como despesa com educação os gastos com aposentados da área, o que vem sendo feito por outros estados, como São Paulo. Se adotasse o expediente, o governo baiano teria registrado, no quadrimestre, o patamar de 35,13% nos gastos com educação, lembrou Vitório.
Na área de saúde, o Estado gastou R$ 960,5 milhões entre janeiro e abril de 2017 e alcançou 11,37% da receita, índice também acima do obtido em igual período no ano passado. Caso contabilizasse os gastos com aposentados, o gasto com saúde no primeiro quadrimestre saltaria para 14,13%, lembrou o secretário.

Gasto com pessoal
O gasto com pessoal do Executivo segue oscilando entre os limites de alerta e prudencial estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Pela primeira vez desde o segundo quadrimestre de 2015, este gasto ficou levemente abaixo do prudencial de 46,17% da Receita Corrente Líquida, voltando ao limite de alerta.
O índice de 45,71%, ainda inspira cuidado, lembrou o secretário, tendo em vista as dificuldades com a manutenção desse indicador em patamar que não comprometa o equilíbrio fiscal, já que as despesas de pessoal são impulsionadas por fatores como o crescimento vegetativo da folha, resultante de benefícios como o anuênio, aumento automático de 1% que contempla anualmente o servidor a partir do seu quinto ano de ingresso no Estado. Outro fator que pressiona o gasto com pessoal é o crescente déficit da previdência, que exige aportes do Tesouro Estadual para complementar a folha dos inativos e pensionistas.
Com informações da Secom Ba. 20/06/2017

Comissão do Senado (CAS) rejeita relatório da reforma trabalhista

Política  👀

O resultado foi aplaudido e bastante comemorado por senadores de oposição, que dominaram o debate na reunião de hoje (20).Com a rejeição do relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), o voto em separado apresentado pelo senador Paulo Paim (PT-RS) foi aprovado por unanimidade e segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde o relator é o senador Romero Jucá (PMDB-RR).

Karine Melo
Repórter da Agência Brasil

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Em uma reunião tensa, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado rejeitou, por 10 votos a 9, o texto principal da reforma trabalhista. O resultado foi aplaudido e bastante comemorado por senadores de oposição, que dominaram o debate na reunião de hoje (20).
Com a rejeição do relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), o voto em separado apresentado pelo senador Paulo Paim (PT-RS) foi aprovado por unanimidade e segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde o relator é o senador Romero Jucá (PMDB-RR).

Debate
Durante a reunião, senadores do PT, PSB e PcdoB fizeram duras críticas ao texto e disseram estar convencidos de que, da forma como está, a proposta retirará direitos do trabalhador. Outra crítica dos oposicionistas foi o fato de o relator ter mantido o mesmo texto aprovado pelos deputados ao rejeitar todas as emendas apresentadas, inclusive as 87 da base governista que modificavam pontos do texto considerados polêmicos. O objetivo do relator, ao recusar as emendas, era dar celeridade à tramitação da proposta, já que qualquer mudança de mérito faria com que o projeto voltasse à análise da Câmara dos Deputados.
“Os senhores hoje, se votarem esse projeto, estarão renunciando ao mandato de senador. Estão dizendo: Olha, nós não queremos mais ser senadores. Que a Câmara faça o que bem entender, e nós assinamos embaixo. Vamos botar aqui na entrada da portaria do Senado uma fábrica de carimbos. Cada senador compra um carimbo, carimba o que vem da Câmara e manda para o presidente. É isso o que estamos fazendo. Estamos renunciando”, apelou o senador Paulo Paim (PT-RS).
“O projeto tem muitas falhas, muitos defeitos, mas o Senado não vai mudar absolutamente nada. O Senado só vai dar uma carta branca para, se o presidente quiser vetar, se ele quiser vetar”, disse a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).
O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), também criticou a proposta de reforma. Disse que "este é um dia triste para o Senado", com o avanço de uma proposta que, para ele, causará “males” ao país. “Quando nós somarmos essa reforma trabalhista, com o que de maldade ela contém, com a reoneração de setores da economia, vamos ter um desemprego alarmante no Brasil”, afirmou.
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse que é preciso restabelecer a verdade e defendeu a proposta. “Não se está abrindo a porteira, é falta de responsabilidade dizer isso. Retirar décimo terceiro não é verdade. Estamos fazendo um ajuste para melhorar a situação de empregabilidade do país”, disse Jucá, destacando que o projeto também não trará redução de salários.
Ricardo Ferraço lembrou que a mudança na legislação trabalhista está sendo feita por uma lei ordinária e, por isso, nenhum direito do trabalhador garantido pela Constituição Federal, lei maior do país, estaria ameaçado. “ Estou seguro e convicto de que, pela hierarquia das leis, a legislação ordinária não viola o que está consagrado na Constituição Federal. Estou pronto a acertar contas com o presente e com o futuro daquilo que estou fazendo”, afirmou Ferraço.
Fonte - Agência Brasil  20/06/2017

Só queriam pegar o PT, mas chegaram aos demais. Agora querem enterrar a Lava Jato.

Ponto de Vista  🔍

Fernando Henrique propõe "Eleições Gerais". Difícil é o grande cacique do PSDB propor que o partido deixe o moribundo governo Temer. Essa proposta é jogo de cena para ganhar tempo. Lava Jato. O ministro Supremo, Gilmar Mendes, e o Procurador Geral, Janot, fazem propostas e críticas.Janot deve propor separação entre Caixa 2 e corrupção. Só na "Lista do Facchin" políticos investigados são 98.Quem for Caixa 2 bastaria confessar. Teria pena alternativa à prisão e poderia até manter-se ficha limpa..

Bob Fernandes




imagem/YouTube

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Scania testa ônibus autônomo

Tecnologia  🚌

A Scania,fabricante mundial de veículos de transportes, desenvolve um sistema de transporte de passageiros autônomo.Uma linha experimental funciona na pista de teste da Scania, mas representa o primeiro passo para um sistema de transporte público totalmente autônomo



imagem/YouTube

Gov. Rui Costa entrega viaduto da Avenida Paralela nesta terça-feira (20)

Infraestrutura viária  🚗


Situado na altura da loja Ferreira Costa, no sentido aeroporto, e na altura do Instituto Anísio Teixeira (IAT), a obra executada pelo Governo do Estado já está pronta e será entregue às 8h desta terça-feira (20), liberando o acesso para os veículos logo após o evento. 

Da Redação
divulgação/Gov.Bahia
O governador Rui Costa vistoriou, na manhã desta segunda-feira (19), o novo viaduto da Avenida Paralela, obra complementar ao Metrô de Salvador. Executada pelo Governo do Estado, a obra está pronta e será entregue às 8h desta terça-feira (20), liberando o acesso para os veículos logo após o evento.
Situado na altura da loja Ferreira Costa, no sentido aeroporto, e na altura do Instituto Anísio Teixeira (IAT), no sentido Centro, o novo viaduto substitui os retornos de nível pelo elevado, o que dá mais fluidez ao trânsito.
Este é o primeiro dos três retornos elevados que serão construídos como obras complementares do sistema metroviário.
Com informações da Secom Ba  19/06/2017

Operação Lava-Jato trava obras de mobilidade urbana em todo o país.

Mobilidade  🚌 🚇

Lista inclui grandes empreendimentos de mobilidade urbana, como obras de metrô, corredores de ônibus e rodovias R$ 90 bilhões em obras paradas em todo o país, e sem previsão de retomada. Este é o estrago causado pela Operação Lava Jato que inclui grandes empreendimentos de mobilidade urbana, como metrôs e corredores de ônibus, além de rodovias. A lista inclui também outros setores da economia, como universidades, centros de saúde, instalações industriais e investimentos da Petrobrás.

Diário do Transporte - RF
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Dentre várias obras importantes, Lava Jato paralisou projetos que somam mais de R$ 90 bilhões em todo o Brasil. Lista inclui grandes empreendimentos de mobilidade urbana, como obras de metrô, corredores de ônibus e rodovias R$ 90 bilhões em obras paradas em todo o país, e sem previsão de retomada. Este é o estrago causado pela Operação Lava Jato que inclui grandes empreendimentos de mobilidade urbana, como metrôs e corredores de ônibus, além de rodovias. A lista inclui também outros setores da economia, como universidades, centros de saúde, instalações industriais e investimentos da Petrobrás.
Apesar dos projetos terem sido paralisados por diferentes motivos, como suspeição de sobrepreço, divergências em relação ao valor das obras e falta de financiamento ou recursos próprios, todos eles guardam em comum um fato único: as empreiteiras envolvidas no maior escândalo de corrupção do País. O levantamento das obras, feito pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), é matéria do jornal O Estado de SP deste domingo (18).
Dentre as obras de mobilidade urbana o levantamento cita o BRT Via Livre Leste-Oeste (liga o Centro do Recife ao município de Camaragibe, na Região Metropolitana) e o Ramal da Copa, em Pernambuco. O consórcio construtor, formado pelas empreiteiras Mendes Júnior e Servix, abandonou as obras. Segundo a Secretaria de Cidades de Pernambuco, dos R$ 168,6 milhões do projeto, R$ 136 milhões já foram investidos. Novas empresas estão sendo contradas, e os serviços estão sendo retomados aos poucos.
Mas para o presidente da consultoria Inter.B, Claudio Frischtak, ouvido pelo Estadão, dois dos maiores símbolos da paralisia dos investimentos são a Linha 6 do metrô de São Paulo e o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). “São dois desastres”, afirma Frischtak

BRT Leste-Oeste de Recife
As seis estações do BRT de Recife, localizadas ao longo da avenida Conde da Boa Vista, no Centro da cidade, estão há dois anos e meio com as obras paralisadas. Em maio informávamos que esta situação estava prestes a mudar, segundo prometia a Secretaria Estadual das Cidades (Secid).
As estações integram o Corredor Leste-Oeste, que deveria ter sido finalizado para a Copa de 2014. A construtora responsável, envolvida na Operação Lava Jato, abandonou os canteiros de obras do Corredor ainda em novembro daquele ano.
No site do Governo de Pernambuco, o Corredor Via Livre Leste/Oeste promete possibilitar que os passageiros do município de Camaragibe se desloquem até o Centro do Recife através de três linhas de BRT em operação. “Este corredor conta atualmente com 15 estações em funcionamento e atende uma demanda de 50 mil usuários por dia. A expectativa é que esse número chegue a 180 mil pessoas/dia quando o corredor estiver operando em sua totalidade com oito linhas e 26 estações”.

Linha 6 -Laranja do Metrô de São Paulo:
As obras da Linha 6-Laranja (Brasilândia – São Joaquim), que envolvem R$ 9,9 bilhões de investimentos, estão paradas desde o ano passado. As empreiteiras que compõem o consórcio construtor estão envolvidas na Operação Lava Jato – Odebrecht, Queiroz Galvão e UTC.
Sem conseguir fechar o financiamento com o BNDES para continuar a construção, as obras foram paralisadas no dia 5 de setembro de 2.016, segundo as empresas “devido às dificuldades vivenciadas na contratação do financiamento de longo prazo, condição indispensável à continuidade do Projeto.” Detalhe: a obra estava com apenas 15% do projeto executado.
As obras da Linha 6-Laranja (Brasilândia – São Joaquim), que envolvem R$ 9,9 bilhões de investimentos, estão paradas desde o ano passado. As empreiteiras que compõem o consórcio construtor estão envolvidas na Operação Lava Jato – Odebrecht, Queiroz Galvão e UTC.
Sem conseguir fechar o financiamento com o BNDES para continuar a construção, as obras foram paralisadas no dia 5 de setembro de 2.016, segundo as empresas “devido às dificuldades vivenciadas na contratação do financiamento de longo prazo, condição indispensável à continuidade do Projeto.” Detalhe: a obra estava com apenas 15% do projeto executado.
O governo Alckmin diz aguardar uma solução até o início do mês de julho quando, caso isso não ocorra, dará início a um processo de rescisão contratual. Mas a novela vem se arrastando desde o ano passado.

Linha 6 -Laranja: De promessa em promessa,a obra não tem mais prazo visível de conclusão
Em setembro de 2016 o Governo de São Paulo já anunciava que poderia decretar a caducidade do contrato de concessão firmado com a concessionária Move São Paulo. À época, autoridades do Estado diziam que iriam tentar evitar a medida por meio de negociação com o BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, para conseguir um empréstimo de longo prazo.
No mesmo mês de setembro de 2016 o secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, descartou procurar empréstimos em outras fontes que não o BNDES: “São R$ 550 milhões que foram sacados, R$ 325 milhões de capital de giro. O BNDES já começou o financiamento, vemos com bastante dificuldade neste momento a possibilidade de outros órgãos internacionais, mesmo porque o financiamento não é do governo”, disse ele.
Numa sequência de anúncios que, a cada vez, jogavam a conclusão da obra para datas mais distantes, em junho de 2016 o Governador Alckmin já informava que a Linha 6 só iria ficar pronta em 2021, ou seja, um ano a mais em relação a última promessa, que foi 2020.
No site da Concessionária Move São Paulo estão citados os benefícios que a Linha 6-Laranja trará para a cidade quando concluída:
O tempo médio de viagem para todo o trecho da Linha 6-Laranja, que atualmente é feito de ônibus em 1h30, será realizado em cerca de 23 minutos.
Com o início da operação, previsto para 2020, o deslocamento para quem reside na região noroeste da cidade e precisa se dirigir à região central será muito mais rápido e seguro.
Com as integrações com outras linhas de metrô e trem ficará mais fácil, cômodo e econômico se deslocar para as outras regiões da cidade.
Integração com Metrô
Estações Higienópolis-Mackenzie (Linha 4-Amarela) e São Joaquim (Linha 1-Azul)
Integração com Trem
Estação Água Branca (Linha 7-Rubi e Linha 8-Diamante)

Promessas e previsões da Secretaria de Transportes Metropolitanos para a Grande São Paulo
Em matéria publicada pelo Diário do Transporte nesta sexta-feira (dia 16 de junho), citávamos que praticamente todos os planos de transporte da Grande São Paulo estão em atraso. E citávamos: “Um dos casos mais indefinidos é o da linha 6-Laranja do Metrô. Terminou nesta quinta-feira, 15 de junho de 2017, o prazo dado pelo Governo do Estado de São Paulo para que o ‘Consórcio Mova-se’ encontrasse uma solução para conseguir financiamento do BNDES para a obra. E não há resposta ainda.”

Leia o trecho da matéria sobre a obra do Metrô que não tem data para ser concluída:
“Linha 6-Laranja Metrô: A ligação entre a região de Brasilândia e a estação São Joaquim na região central de São Paulo, que deve atender a mais de 630 mil pessoas por dia é uma das mais indefinidas. O secretário de Transportes Metropolitanos disse no evento sobre mobilidade da UITP no dia 13 de junho que “o governo está fazendo todo o esforço para a PPP [Parceria Público Privada] ser retomada”. Terminou nesta quinta-feira, 15 de junho de 2017, o prazo dado pelo Governo do Estado de São Paulo para que o “Consórcio Mova-se” encontrasse uma solução para conseguir financiamento do BNDES para a obra. As intervenções estão paralisadas desde porque o consórcio Move São Paulo, que venceu a licitação, suspendeu os trabalhos alegando falta de recursos. O consórcio está com dificuldades de obter financiamento pelo BNDES e é formado pela Odebrecht, Queiroz Galvão e UTC Engenharia, toda citadas na Operação Lava Jato. Conforme noticiou o Diário do Transporte, em primeira mão, no dia 08 de março, o prazo final dado pelo Governo do Estado foi 15 de junho, podendo assim, haver nova licitação. O Move São Paulo solicitou empréstimo de R$ 5,5 bilhões. Por causa da paralisação das obras, o Governo do Estado de São Paulo pediu anuência da Assembleia Legislativa e levará a solicitação ao BNDES de remanejamento de R$ 200 milhões, que estavam previstos para linha 6-Laranja, para linha 5- Lilás, prevista para se prolongar até a Chácara Klabin. A linha 5 já opera entre Capão Redondo e Adolfo Pinheiro.
A previsão inicial para inauguração da linha 6 era 2020. A data agora é uma incerteza.
Considerada a linha das universidades, por atender regiões onde estão vários estabelecimentos de ensino, a linha 6-Laranja deve ter integração com a linha 1-Azul e 4-Amarela do metrô e 7-Rubi e 8-Diamante, da CPTM.
Até o momento, foram gastos R$ 1,7 bilhão no empreendimento.”
Fonte - Revista Ferroviária  18/06/2017