segunda-feira, 31 de julho de 2017

Azulejos portugueses de 207 anos serão restaurados em Salvador

Arte &Cultura  💮

Até o final de agosto será iniciada intervenção preventiva no conjunto de painéis de azulejos portugueses do século 18 da Ordem 3ª de São Francisco. “Trata-se de um Bem Cultural Nacional de valor inestimável de azulejos feitos em Portugal durante o reinado de D. João V, entre 1730 e 1750. A área de intervenção cobre 85 metros quadrados”, explica o diretor geral do Ipac, João Carlos de Oliveira. Na última quinta-feira (27), a equipe do instituto realizou vistoria aos azulejos.

Da Redação
foto - Jefferson Vieira
Um dos monumentos artístico e arquitetônico mais importantes do Brasil, o Convento de São Francisco, originário de 1587 e localizado no Centro Histórico de Salvador, vai receber ação emergencial do Governo do Estado, via o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), unidade da Secretaria de Cultura (Secult). Até o final de agosto será iniciada intervenção preventiva no conjunto de painéis de azulejos portugueses do século 18 da Ordem 3ª de São Francisco.
O conjunto arquitetônico, incluindo bens móveis e artísticos, é de propriedade dessa congregação católica e tombado como Patrimônio do Brasil desde 1939 sob responsabilidade do governo federal, via Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), vinculado ao Ministério da Cultura (MinC).
“Mesmo não tendo responsabilidade legal direta para com monumento, o diretor do Ipac, João Carlos, teve a sensibilidade de nos visitar e oferecer ajuda. Este é um tesouro secular que estava se perdendo”, afirma o diretor executivo da Ordem terceira de São Francisco, Jayme Baleeiro Neto. O investimento emergencial do Ipac será de R$ 10 mil com recursos próprios e servirá como conservação inicial, necessitando depois que a Igreja ou o Iphan façam a restauração completa.
“Trata-se de um Bem Cultural Nacional de valor inestimável de azulejos feitos em Portugal durante o reinado de D. João V, entre 1730 e 1750. A área de intervenção cobre 85 metros quadrados”, explica o diretor geral do Ipac, João Carlos de Oliveira. Na última quinta-feira (27), a equipe do instituto realizou vistoria aos azulejos.
Segundo a restauradora do órgão, Célia Moura, que coordenou a vistoria técnica, “existe infiltração que vem das calhas, e este pode ser um dos motivos dos azulejos estarem caindo da parede. A umidade é sempre vilã. As instalações precisam ser revistas. Quanto mais a área for preservada e coberta evitará esse tipo de degradação”.

Parcerias
O Ipac atua sobre edificações da sua propriedade, ocupadas por suas diretorias ou que tenham recebido a chancela de tombamento, em Salvador ou interior do estado. Imóveis e áreas como o Palacete das Artes (Graça), Museu de Arte da Bahia (Corredor da Vitória), Passeio Público (Campo Grande), Praça das Artes e Solar Ferrão (Pelourinho), entre dezenas de outros, dispõem de manutenção permanente do instituto.
João Carlos enfatiza que o Ipac vem firmando ainda parcerias com prefeituras e organizações governamentais para orientação, obras e fiscalização como forma de continuar trabalhos em momento de crise econômico-financeira em todo o País. Leia mais sobre a obra emergencial no Convento de São Francisco no site do Ipac.
Com informações da Secom Ba  31/07/2017

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