segunda-feira, 20 de junho de 2016

Rota de Museus valoriza patrimônio histórico da Bahia

Arte & Cultura

A Rota de Museus propõe um roteiro de visitas gratuitas aos principais museus de Salvador. Localizado no bairro da Graça, o Palacete das Artes, por exemplo, chama a atenção do visitante logo na chegada. Esculturas no jardim reafirmam o conceito de museu ao ar livre. Mas não para por aí. Atividades educacionais, aliadas a diversas exposições de artistas plásticos do Brasil e do mundo, costumam deixar impressionado quem reserva um tempo para visitar o local.

Da Redação
foto - Divulgação/Gov.Ba
Que a capital baiana guarda boa parte da sua história em suas edificações seculares, todo mundo sabe. Mas, que tal conhecer um pouco mais sobre a cidade, por meio dos imóveis tombados, além de interagir com as diferentes linguagens culturais de exposições temporárias e permanentes, tudo sem gastar um tostão? Interessante, não? Esta é a proposta do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural do Estado (Ipac), via Diretoria de Museus (Dimus), ao desenvolver o projeto Rota de Museus, que pode ser conferido no vídeo da ‘Nossa Cultura’, série produzida pela Secretaria de Comunicação Social do Estado (Secom).
A Rota de Museus propõe um roteiro de visitas gratuitas aos principais museus de Salvador. Localizado no bairro da Graça, o Palacete das Artes, por exemplo, chama a atenção do visitante logo na chegada. Esculturas no jardim reafirmam o conceito de museu ao ar livre. Mas não para por aí. Atividades educacionais, aliadas a diversas exposições de artistas plásticos do Brasil e do mundo, costumam deixar impressionado quem reserva um tempo para visitar o local.
O diretor do Palacete, Murilo Ribeiro, informa que atualmente o equipamento cultural está com uma exposição de brinquedos feitos à mão. “A gente trabalha focado na educação, na formação do público, motivando as crianças e os adolescentes, e trabalhando com os diversos segmentos da sociedade. Todas as atividades aqui do museu são gratuitas. É uma orientação, inclusive, do Governo do Estado”.
Bem perto da li, no Corredor da Vitória, fica o Museu de Arte da Bahia (MAB), o mais antigo do estado, com uma coleção diversificada de aproximadamente 14 mil peças. O diretor do espaço cultural, Pedro Arcanjo, ressalta que esse é “um museu voltado para pensar a história da Bahia, da arte baiana”.
Mais adiante, no Centro Antigo de Salvador (CAS), entre o casario multicolorido do Pelourinho, que por si só já enche os olhos, o Centro Cultural Solar Ferrão também retrata parte da história do Brasil e do mundo, mas com algumas peculiaridades, como a exposição de 1.005 instrumentos musicais cedidos pela etnomusicóloga Emilia Biancardi e que, desde o ano passado, faz parte do acervo permanente da instituição.

foto - Divulgação/Gov.Ba
As visitas, sempre guiadas por monitores, são verdadeiras aulas sobre as diferentes formas que os povos antigos e contemporâneos encontraram para dialogar por meio da música. Já faz parte da rotina do local, a visita de grupos de estudantes, seja para apreciar as peças ou para interagir com as atividades oferecidas pelo centro cultural. Para a coordenadora pedagógica do Solar Ferrão, Leila Campos, os alunos têm a possibilidade de entrar em contato com objetos de estudos que não estão apenas nos livros. “Conhecer, exatamente, o que o museu guarda em termos de cultura, de história, através de tudo que se encontra nele, fortalece e torna ele um pesquisador. Um dos pontos mais positivos das visitas”.
Mesmo em reforma, o Museu de Arte Moderna (MAM-BA), na Avenida Contorno, é o local indicado para encerrar o roteiro de visitas, pois, além do acervo, a vista para a Baía de Todos-os-Santos e para o imponente pôr do sol, são um atrativo a parte para quem gosta de estar em um ambiente urbano presenteado pela natureza. Nas oficinas ali oferecidas, o público pode aprimorar o talento, exercitar a criatividade ou até mesmo alimentar o desejo de ter peças expostas ali. O diretor do equipamento, Zivé Giudice, enfatiza que o local tem um público que não comparece simplesmente para conferir às exposições. "Eles querem participar. O museu convida, instiga para isso. As oficinas congregam uma quantidade interessante de cursos, que são oferecidos gratuitamente”.
Com informações da Secom Ba  20/06/2016

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