terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Empreiteiras acusam Metrô de São Paulo por atraso em obras do monotrilho

Transportes sobre trilhos

Em nota enviada ao Valor, o consórcio disse ter ajuizado em 10 de dezembro uma ação para rescindir o escopo das obras civis dos contratos, "muito antes da suposta rescisão" informada pelo Metrô.O Valor antecipou, na edição impressa de ontem, que o Metrô de São Paulo comunicou a rescisão do contrato com o consórcio, alegando abandono das obras. 

Valor Econômico
foto - ilustração
O consórcio AG-CRA, formado pelas empresas Andrade Gutierrez e CR Almeida, questionou a declaração do Metrô de São Paulo de que teria abandonado parte das obras da Linha 17-Ouro, acusando a companhia estatal de ser responsável pelos atrasos do projeto.
Em nota enviada ao Valor, o consórcio disse ter ajuizado em 10 de dezembro uma ação para rescindir o escopo das obras civis dos contratos, "muito antes da suposta rescisão" informada pelo Metrô.
O Valor antecipou, na edição impressa de ontem, que o Metrô de São Paulo comunicou a rescisão do contrato com o consórcio, alegando abandono das obras. A Andrade Gutierrez foi procurada, mas não quis se manifestar na ocasião. A CR Almeida não retorno ao contato.
Vistorias feitas pelo Metrô no início de dezembro indicaram o abandono das obras do monotrilho. As empresas teriam sido notificadas para retornarem, o que não aconteceu. Segundo o Metrô, na semana passada, ao consórcio formalizou a saída, alegando dificuldades para executar as obras dentro do orçamento previsto.
A versão do consórcio é diferente e responsabiliza o Metrô pelos problemas. Na nota enviada ontem, o consórcio disse buscar "há meses" uma negociação para os problemas enfrentados nas obras, que incluem falta de liberação de serviços e fornecimentos de projetos. Essas questões seriam, de acordo com a empreiteira, as principais responsáveis pelos atrasos nos cronogramas das obras da linha, que vai ligar o aeroporto de Congonhas à estação Morumbi da CPTM.
Segundo as empresas, causou "estranheza" a divulgação da rescisão dos contratos pelo Metrô ter sido realizada agora, "apenas depois do ajuizamento da ação por parte do consórcio e mais de dois anos de constantes tentativas de negociação".
O consórcio disse ainda que não foi notificado pela decisão do Metrô e foi informado pelo jornal. "Causa espanto, justamente porque estavam em curso diversas negociações com o Metrô, nunca tendo sido aventada a possibilidade de abandono da obra por parte do consórcio", informa o comunicado.
Fonte - Revista Ferroviária  19/01/2016

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