PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 2 de janeiro de 2016

Movimento intenso no retorno a Salvador

Mobilidade

É grande o movimento de retorno após os festejos de fim de ano a Salvador.No Ferry Boat o tempo de espera para embarque de veículos chega a duas horas e trinta minutos,e nas estradas é grande o fluxo no retorno a cidade.

A Tarde
foto - ilustração
O sistema Ferry Boat registra movimento intenso no terminal de Bom Despacho, na Ilha de Itaparica, para o retorno a Salvador. Segundo informações da Internacional Travessias Salvador, a estimativa de espera para embarque de veículos é de 2h30 e, para pedestres, 1h30.
Para ajudar na demanda, dos dias 2 para o 3, e do dia 3 para o dia 4, o ferry funcionará com esquema de 24 horas. Estão em funcionamento as embarcações: Rio Paraguaçu, Maria Bethânia, Anna Nery, Dorival Caymmi, Agenor Gordilho e Zumbi dos Palmares.

Intensidade nas estradas
Já nas rodovias o movimento de veículos é intenso no sentido Salvador. De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), a Linha Verde está congestionada na altura de Costa do Sauípe e Guarajuba.
Na Estrada do Coco, a previsão é de que, em média, 45 mil veículos trafegam por dia, segundo a Concessionária Litoral Norte (BA-099).
Fonte - A Tarde  02/01/2016

Tarifas de ônibus no Rio e em Salvador ficam mais caras hoje

Transporte

No Rio o  aumento de 11,8% foi calculado através de índices da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já em Salvador, o reajuste foi de 10% (ou R$ 0,30), já que a tarifa passou de R$ 3 para R$ 3,30.

Vitor Abdala 
Repórter da Agência Brasil
imagem/Ag.Brasil
As tarifas de ônibus urbanos do Rio de Janeiro e de Salvador estão mais mais caras desde hoje (2). Um decreto do prefeito Eduardo Paes, publicado no Diário Oficial do município no dia 31 de dezembro, aumentou o preço da passagem de R$ 3,40 para R$ 3,80. O reajuste se aplica também ao Bilhete Único Carioca, que pode ser usado em até duas viagens em ônibus ou ônibus e trem dentro do Rio.
O aumento de 11,8% foi calculado através de índices da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já em Salvador, o reajuste foi de 10% (ou R$ 0,30), já que a tarifa passou de R$ 3 para R$ 3,30.
Apesar de ter sido anunciado na última quinta-feira (31), o aumento da tarifa pegou alguns passageiros de surpresa no Rio de Janeiro. O porteiro Otoniel Ramos, que mora em Nova Iguaçu e precisa de dois ônibus para chegar ao trabalho, na zona norte da cidade, disse que não sabia que uma nova tarifa entraria em vigor hoje.
“Vi muitas pessoas dando o dinheiro ao motorista e só depois o motorista diz que a passagem aumentou. Esses reajustes acabam caindo sobre a população em geral. No final, é o trabalhador que acaba pagando”, disse.
No Rio também houve hoje aumento da tarifa de táxis (a bandeirada subiu de R$ 5,20 para R$ 5,40, enquanto o quilômetro rodado passou a custar R$ 2,30).
Já em Salvador, o mesmo reajuste da tarifa de ônibus foi aplicado ao metrô, também a partir de hoje.
Além de Rio e Salvador, outras capitais também já tiveram ou terão aumentos de tarifas de ônibus neste mês, como Boa Vista (10,7% desde ontem), Belo Horizonte (8,45% a partir do dia 3), Florianópolis (11,94% a partir do dia 3) e São Paulo (8,57% a partir do dia 6).
Fonte - Agência  Brasil  02/01/2016

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Começa sábado,dia 02,a operação comercial do Metrô de Salvador

Mobilidade

A linha 1 do Metrô de Salvador começa a operar comercialmente a partir do dia 02/01/2016,sábado,com tarifa integrada metrô/ônibus no valor de R$3,30,o mesmo valor que será cobrado também no sistema de transportes urbano por ônibus.

Da Redação
foto - Pregopontocom
Começa nesse sábado (02) a operação comercial da linha 1 do Metrô de Salvador.O valor da tarifa de R$3,30,será o mesmo cobrado a partir do mesmo dia,02, pelo sistema de transportes por ônibus de Salvador.
Inicialmente haverá a integração com 10 linhas de ônibus com 55 veículos no total. O usuário fará uma viagem utilizando um ônibus e o metrô com apenas um único bilhete (passagem) com duração de 2 (duas) horas válido para os dois modais.

Ao todo serão: 
Quatro linhas na Estação Retiro - Capelinha/Lapa/Campo Grande - Fazenda Grande do Retiro/Lapa - São Caetano/Lapa e Bom Juá/Lapa). 
Três linhas na Estação Acesso Norte - Pernambués/Lapa - Resgate/Lapa e Vale dos Rios/Stiep/Lapa). Três linhas na Estação da Lapa - Lapa/Chame-Chame - Lapa/Barra Avenida/Barra e Lapa/Garibaldi/Ondina.

Todos os ônibus que fazem integração com o metrô contarão com identificação externa específica.O cartão do metrô, chamado de integração/múltiplo, poderá ser adquirido pelos usuários em qualquer bilheteria do metrô.Inicialmente,os cartões SalvadorCARD não serão aceitos no metrô.

O horário de funcionamento do Metrô será das 05:30 as 22:00h entre a Estação da Lapa e a Estação Bom Juá.No trecho entre a Estação Bom Juá e a Estação Pirajá o Metrô funcionara em operação assistida ainda de forma gratuita de segunda a sexta, das 11h às 14h e aos sábados, das 8:00 às 14:30h
O horário de funcionamento da Estação Pirajá será estendido de forma gradual até abril de 2016.
Pregopontocom  01/01/2016

Pelourinho tem programação cultural de verão diversificada

Cultura

As apresentações vão acontecer nos largos Pedro Archanjo, Tereza Batista e Quincas Berro D’Água, com atrações que misturam estilos como axé, reggae, samba e música afro. A programação cultural do Pelô da Bahia é promovida e apoiada pela Secretaria de Cultura do Estado (Secult), por meio do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI).

Da Redação
foto - Secom Ba.
Bahia - Um dos principais cartões postais da capital baiana, o Pelourinho reúne arte, cultura e diversas opções de lazer, atraindo milhares de visitantes a cada ano. De 2 a 31 de janeiro, o local será palco de mais de 80 shows, que reforçam a diversidade artística do ponto turístico e ditam o clima de festejo da estação mais quente do ano.
As apresentações vão acontecer nos largos Pedro Archanjo, Tereza Batista e Quincas Berro D’Água, com atrações que misturam estilos como axé, reggae, samba e música afro. A programação cultural do Pelô da Bahia é promovida e apoiada pela Secretaria de Cultura do Estado (Secult), por meio do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI).
“O mês de janeiro é o mês quente do Centro Histórico. Tudo acontece aqui. Todo mundo é contemplado com arte e cultura da melhor qualidade. Esperamos uma média de três mil pessoas no Pelourinho [diariamente]. Aqui é o principal lugar de festas da Bahia”, explica a diretora do CCPI, Arany Santana.
Ensaios de carnaval e projetos de verão são os principais destaques. Afrodisíaco, Araketu, Tatau, Baiana System, IFÁ Afrobeat e Curumim, Los Sebosos Postizos, Atabasabar, Terças do Olodum, Verão do Bailinho, OQuadro, Amanda Santiago, Gerônimo, Cortejo Afro, Muzenza, Bankoma, entre outros, fazem parte da programação. Os ingressos custam de R$ 5 a R$ 70, mas há também opções gratuitas.
Outro destaque é o Festival de Música e Artes do Olodum (Femadum), maior festival de música afro do país, realizado nos dias 9 e 10, também com apoio do Governo do Estado. “É uma grande oportunidade para baianos e turistas conhecerem um pouco da história afro-brasileira. É muito interessante vivermos isso”, afirma o analista de sistemas baiano Marco Figueiredo, que há oito anos mora em Brasília e passa as férias em Salvador. A programação completa do Pelô da Bahia está disponível no site do Centro de Culturas
Com informações da Secom Ba. 01/01/2016 

Salário mínimo de R$ 880 vale a partir de hoje

Economia

O valor foi reajustado com base na inflação apurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado nos 12 meses anteriores ao mês do reajuste. A fórmula para o cálculo leva também em conta a variação do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas as riquezas do país, de dois anos anteriores.

Daniel Lima e Mariana Branco
Repórteres da Agência Brasil
foto ilustração/Rev. Amazônia
O salário mínimo passa a valer R$ 880 a partir de hoje (1º). São R$ 92 a mais do que o valor anterior de R$ 788. O reajuste de 11,6% terá impacto direto para cerca de 40 milhões de trabalhadores e aposentados que recebem o piso nacional e, segundo o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a medida causará impacto de R$ 30,2 bilhões nas contas públicas em 2016.
O valor foi reajustado com base na inflação apurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado nos 12 meses anteriores ao mês do reajuste. A fórmula para o cálculo leva também em conta a variação do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas as riquezas do país, de dois anos anteriores.
A regra de cálculo do salário mínimo é garantida por lei até 2019, e o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, tem indicado que o governo não pretende fazer alterações na fórmula. Na avaliação do coordenador de Relações Sindicais do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), José Silvestre Prado de Oliveira, na conjuntura atual, em que a atividade econômica está em baixa, a regra em vigor é benéfica ao governo.
"No momento, para o governo, essa fórmula se encaixa bem no ajuste fiscal, porque reflete o PIB. O salário mínimo a partir de janeiro de 2016 vai ter apenas o INPC, pois o crescimento do PIB em 2014 [período levado em conta para o cálculo] foi de 0,1%. Ou seja, foi nulo." Oliveira destaca que o valor do salário mínimo está aquém das necessidades dos trabalhadores.
A lei que criou o salário mínimo foi assinada em 1936, pelo então presidente Getúlio Vargas. A legislação definiu o valor como a remuneração mínima devida ao trabalhador, capaz de satisfazer suas necessidades de alimentação, vestuário, habitação, higiene e transporte.
Na prática, entretanto, o mínimo não cobre todos os gastos de trabalhadores, como os da atendente Ana Carolina da Silva, de 19 anos, moradora de Sobradinho, no Distrito Federal (DF). Segundo ela, o salário mínimo é pouco para as despesas do mês. “Não supre minhas necessidades. Deveria ser pelo menos R$ 2 mil. Mesmo assim, o aumento, apesar de pouco, vai ajudar bastante", diz.
Um cálculo do Dieese aponta mensalmente qual deveria ser o salário mínimo para atender às demandas básicas do trabalhador. "A gente faz essa estimativa com base no preceito constitucional", explica José Silvestre Prado de Oliveira. De acordo com a medição mais recente, relativa a novembro de 2015, o salário mínimo deveria ter sido de R$ 3.399,22 no período. A metodologia usa critérios como a cesta básica de alimentos por região e está disponível no site do Dieese. A estimativa para dezembro ainda está sendo apurada.
Moradora de Águas Lindas – cidade goiana no Entorno do Distrito Federal –, Brenda Almeida do Nascimento, de 22 anos, recebe auxílio do governo e precisa da ajuda da mãe e de trabalhos extras para suprir as necessidades mensais. “Seriam necessários mais de R$ 900 para suprir as necessidades. O aumento deveria ser de pelo menos R$ 150, porque não adianta aumentar só isso e aumentar arroz, feijão, luz. Ninguém se contenta com esse valor, preciso do apoio da minha mãe e trabalhar por fora pra conseguir pagar meu aluguel e a luz", conta.
A auxiliar de serviços gerais Jacilene Cardoso Santos, de 46 anos, mora em Ceilândia, no DF, e considera também o aumento insuficiente. “O salário é baixo, o justo eles nunca vão pagar, mas deveria ser de pelo menos uns R$ 1,3 mil para ajudar. O aumento não vai ajudar muito, porque quando você vai ao mercado está tudo mais caro e acaba ficando a mesma coisa. Não supre as necessidades, principalmente para quem tem filhos.”
Fonte - Agência Brasil  01/01/2016

Mudanças climáticas: previsões alarmantes para a Amazônia

Meio Ambiente

Com base em dados atuais,cientistas preveem cenários catastróficos como a savanização da floresta.Modelos científicos preveem um aumento de 4°C na região e,se nada for feito,a Amazônia de 2080 terá um futuro catastrófico.Quatro graus célsius podem parecer pouco,mas essa temperatura é o começo de uma série de reações globais preocupantes. 

Isaac Guerreiro
Portal Amazônia

Arte - Felipe Rocha/Portal Amazônia
MANAUS - Conhecida pela biodiversidade e inúmeras fontes de água, o mundo todo olha para a Amazônia como um oásis em meio a tanto concreto e asfalto do mundo moderno. Entretanto, o uso desenfreado de recursos naturais tem causado mudanças climáticas alarmantes.
Modelos científicos preveem um aumento de 4°C na região e, se nada for feito, a Amazônia de 2080 terá um futuro catastrófico.
Quatro graus célsius podem parecer pouco, mas essa temperatura é o começo de uma série de reações globais preocupantes. De 1880 a 1980, o planeta teve um aumento da temperatura média de 0,75ºC. Esse aumento foi o suficiente para que muitas das catástrofes climáticas se tornassem mais intensas. O relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) aponta um cenário de secas e cheias mais potentes e frequentes para a Amazônia.

A história das mudanças climáticas
O cientista britânico John Tyndall descobriu em 1859 que alguns gases absorvem pouco calor em forma de raios solares e outros bem mais. Nos seus experimentos, ele percebeu que os gases que mais acumulavam calor eram metano (CH4), dióxido de carbono (CO2), e vapor de água. De acordo com ele, graças ao vapor da água na atmosfera o planeta conseguia manter sua temperatura.

“Sem vapor d'água a superfície da terra rapidamente se tornaria um punho de gelo”. - John Tyndall.
Graças a essa descoberta, muito tempo depois foi possível descobrir as causas do aumento da temperatura no planeta. O feito aconteceu em 23 de junho de 1988, durante uma comissão organizada pelo senado dos Estados Unidos, que convocou vários cientistas para tentar explicar uma onda de calor que assolava o país na época.
James Hansen, climatólogo-chefe da Nasa, na época, explicou que os gases produzidos pela combustão de carvão, gás e petróleo [desde as épocas pré-industriais da humanidade] têm criado uma barreira para os raios de Sol refletidos pelo planeta terra. Dessa maneira, o calor que deveria voltar para o espaço é retido na nossa atmosfera, aumentando a temperatura do planeta.
Outros cientistas já tinham se preocupado com esse aumento da temperatura e os gases do efeito estufa, mas Hansen foi o primeiro a demonstrar com clareza o processo do fenômeno físico chamado "efeito estufa".
Arte - Felipe Rocha/Portal Amazônia
Em novembro de 1988, logo após a apresentação do relatório de James Hansen no Congresso Americano, a Organização das Nações Unidas apoiou a criação do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas. O IPCC tem como objetivo “analisar e avaliar a informação científica, técnica e socioeconômica mais recentes produzidas no mundo para a compreensão das alterações climáticas”.
Milhares de cientistas do mundo trabalham voluntariamente no IPCC para oferecer e apresentar dados relevantes que podem ser utilizados para a tomada de decisões governamentais e privadas em questões climáticas.
Três possíveis futuros da humanidade
De acordo com o o IPCC existem três grandes possíveis cenários para o futuro do Mundo. O primeiro deles é um cenário de crescimento econômico e populacional. O consumo e o crescimento populacional vão fazer com que cada vez mais gases do efeito estufa sejam jogados na atmosfera.

Esse é o pior cenário climático possível, segundo relatório
O segundo cenário é mais otimista. Com desenvolvimento econômico mais rápido, o crescimento populacional se torna igual em todo o mundo, até que a população global alcance um pico no meio do século e depois declina. Melhorias tecnológicas ocorrem para todas as fontes energéticas. Esse é o caminho entre economia e meio ambiente.
O melhor cenário é o terceiro onde o crescimento econômico e populacional diminui para o cumprimento de metas ambientais. Junto a isso, tecnologias energéticas mais eficientes fazem o mundo caminhar para um quadro de maior estabilidade climática.
Imagine agora esses três cenários possíveis para o mundo e para Amazônia. Em qual deles você iria se basear na hora de planejar sua vida, seus negócios, seu trabalho? Para o cientista Philip Fearnside, o meio termo não é a melhor maneira de governos e pessoas planejarem o futuro.
O Ph.D Philip Fearnside é pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e ganhador do prêmio Nobel da Paz. Ele trabalhou toda sua vida no estudo da Amazônia e mudanças climáticas. Para o cientista, é preferível se precaver contra o pior.
“Se alguém que mora em um prédio de apartamentos perguntasse a um engenheiro se o edifício poderia ruir. Ele ficaria satisfeito com uma resposta de que é "provável" que o prédio permaneça em pé? Isso pode significar que há uma chance de 51% de que o edifício se mantenha em pé e uma chance de 49% de que caia ao chão. Certamente os moradores não se satisfariam com a segurança de apenas mais de 50%”, disse o pesquisador Philip Fearnside.

O pior dos cenários
O que aconteceria no pior dos cenários? Bom, nada muito agradável. A começar pelo aumento da temperatura. De acordo com o relatório do IPCC dentro do pior cenário, a região amazônica vai ter um aumento de 4ºC. Pode parecer pouco, mas essa temperatura é o começo de uma série de reações catastróficas.
As mundanças climáticas aumentam o número de ocorrência de situações extremas na região. Isso significa cheias e secas mais intensas. Longos períodos de alta temperatura e poucas chuvas matam árvores de sede. Enchentes também matam árvores que não são nativas de áreas de várzea e que são alcançadas pela água.
Outro fator previsto no relatório é o aumento da mortalidade de plantas e florestas causadas pelo fogo. Com quadros de calor extremos a suscetibilidade a incêndios na região é maior. O aumento no número de queimadas, a morte de árvores em períodos de secas mais prolongadas e cheias mais intensas criam um ciclo de destruição que tem como resultado final: a diminuição da área de floresta da Amazônia.
As árvores queimadas e em processo de decomposição produzem dióxido de carbono e metano, os dois principais gases causadores do efeito estufa. Isso cria um processo cíclico onde mais calor produz mais gases do efeito estufa, que gera mais calor no planeta.

Savanização da Amazônia
Em 2007, projeções do Centro Hadley, um instituto britânico de pesquisa do clima, apontou para um processo extremo de savanização da Amazônia. De acordo com a projeção na época haveria na região um clima mais seco e quente, típico do período em que ocorre o El Niño. Um clima do tipo “El Niño” frequente na região faria com que a floresta amazônica fosse substituída por uma vegetação do tipo savana até o final do século 21.
Felizmente, a projeção do Centro Hadley foi reavaliada e os fatores de savanização apontaram um cenário não tão catastrófico. Mas isso não pode ser motivo de comemoração. De acordo com Fearnside ainda é bastante preocupante o cenário de extremos pelo qual a floresta ainda vai passar. “Esses momentos de muita chuva e muita seca que os centros ainda projetam é que podem realmente prejudicar a floresta”.

Os peixes
O aumento da temperatura também pode ser sentida pelos animais. A pesquisa “Crescimento do tambaqui em cenários de mudanças climáticas” é um projeto do Centro de Estudos de Adaptações da Biota Aquática da Amazônia (Adapta) que coloca os peixes numa situação aproximada ao cenário proposto pela IPCC.
Os peixes foram colocados em um ambiente com temperatura mais elevada e concentrações maiores de dióxido de carbono. Para se adaptar a esse clima, os tambaquis ficaram menores, afetando diretamente o hormônio do crescimento da espécie. Peixes menores poderiam afetar negativamente as populações ribeirinhas, que tem esses peixes como base da alimentação.

O que é possível fazer
As pesquisas científicas projetam para o planeta esses três possíveis futuros. O aquecimento global é sobre o ser humano e a própria sobrevivência. Philip Fearnside afirma que o Brasil tem feito acordos de diminuição do desmatamento ilegal, e isso é ótimo. Mas os desmatamentos legais também são parte do problemas, quer queira ou não. Para ele, o ideal é que o desenvolvimento venha junto com práticas ambientais. “O pior dos cenários precisa ser levado em conta por causa do fator de risco, mas isso significa que não possa ser mudado."
O ser humano chegou aonde está devido ao consumo e combustão em excesso de fontes de carbono como carvão, petróleo, árvores e gás. Basta que pessoas e governos de todo o mundo tomem ações, sejam elas individuais ou não, para que esse pior cenário não aconteça. Mas no final, a pergunta que fica é: a Amazônia terá um futuro?
Fonte - Portal Amazônia  01/01/2016

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Ocupação hoteleira chega a 100% em destinos turísticos da Bahia

Turismo

A ocupação hoteleira em Morro de São Paulo atinge 93% e chega a 90% em Ilhéus. Já Porto Seguro e Salvador têm 95% dos leitos preenchidos. Na capital, a faixa litorânea lidera a procura por hospedagem, tendo Bahia/Ondina, Itapuã e Rio Vermelho como as principais opções.

Secom
foto - Secom
Rica em diversidade e com belezas naturais que encantam, a Bahia é um dos principais destinos para o turismo interno e internacional no verão. Muitas localidades e municípios baianos já esgotaram as vagas em hotéis para o período do Réveillon, como Praia do Forte e Trancoso. A ocupação hoteleira em Morro de São Paulo atinge 93% e chega a 90% em Ilhéus. Já Porto Seguro e Salvador têm 95% dos leitos preenchidos. Na capital, a faixa litorânea lidera a procura por hospedagem, tendo Bahia/Ondina, Itapuã e Rio Vermelho como as principais opções.
O acesso é garantido pelo Terminal Náutico, que recebe seis mil pessoas semanalmente. A rodoviária e o aeroporto também são opções. Pelo terceiro ano seguido, nesta época do ano, há um aumento de 10% na movimentação no Aeroporto Internacional Luis Eduardo Magalhães, onde 900 mil passageiros devem desembarcar até o fim do verão.
“A expectativa é excelente. Temos dois fatores que contribuem para a vinda dos turistas para a Bahia: a desvalorização do real e o investimento que foi feito na divulgação do estado. Isso ajudou a Bahia a voltar a ser um produto desejado e disputado. O benefício é geral”, comemora o presidente da Associação da Indústria de Hotéis da Bahia, Glicério Lemos.
Mesmo com o clima, as belezas naturais e o povo hospitaleiro, a Bahia não figura entre os melhores destinos por acaso. O Governo do Estado tem se empenhado em garantir conforto e segurança. “O governo tem investido em infraestrutura turística. Temos um programa vitorioso, que é o de regionalização dos aeroportos; hoje temos dez no estado", enfatiza o secretário de Turismo do Estado, Nelson Pelegrino.
"Além disso, estamos fazendo divulgação, qualificação empresarial e profissional, porque a qualidade do serviço é muito importante. A segurança pública também está sendo reforçada. Enfim, estamos garantindo tudo de melhor que a Bahia tem para que a diversão aconteça da melhor maneira possível e para que todos [os turistas] voltem sempre”, acrescenta Pelegrino.

Bom para todo mundo
O aumento da procura pela Bahia como destino turístico traz impacto positivo para diversos setores da economia local. Os visitantes são contemplados com uma infraestrutura preparada para atendê-los da melhor maneira. “É importante para nós, baianos, vermos a recuperação da Bahia como um produto que interessa às pessoas. É, sem dúvida, uma melhora acentuada. A Bahia é festa, aquele calor humano, é alegria. As pessoas sabem disso”, afirma o vice-presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) da Bahia, Jorge Pinto.
Empresário do ramo de alimentos em São Paulo, Clauderci da Silva resolveu aproveitar o fim de 2015 com a família em um lugar que o permitisse relaxar e contemplar belas paisagens. Motivado pela alta do dólar, ele nem cogitou deixar o país, mas, entre as opções do turismo interno, não teve dúvidas: embarcou para a Bahia. O clima tropical, belezas naturais, cultura, gastronomia e lazer colocam o estado entre os principais destinos brasileiros no verão.
“Não está sendo conveniente viajar para fora. Aqui no Brasil, a Bahia é um lugar atrativo. É um lugar que encanta todo mundo com suas maravilhas. A gente fica sabendo que a Bahia tem belos lugares, belas praias e isso desperta o interesse de vir para cá”, afirma o empresário.
O estado deve receber cerca de cinco milhões de visitantes na estação mais quente do ano. A estimativa para o Verão 2015-2016 é 5% maior que o fluxo global registrado na temporada anterior. Muitos desses turistas já chegaram ao território baiano e têm aproveitado as praias e os restaurantes locais. A movimentação nas cidades reforça o comércio.
“Embora o custo nesta época do ano seja mais alto do que nos outros meses, a vinda de pessoas de outros lugares para a Bahia é interessante para quem tem o próprio negócio. Vendemos mais e, com isso, podemos pagar as dividas e ficar com o lucro”, destaca a comerciante Maria da Conceição.
Fonte - Secom Ba. 31/12/2015

Movimento é "intenso" na travessia do Ferry Boat Salvador/Itaparica

Travessia marítima

Veículos esperam 3h em fila no Ferry e pedestres, 2h30.A fila de carros já atinge a Rua Barão de Cotegipe, na Calçada.

A Tarde
Fernando Amorim/Ag. A TARDE
Os veículos que irão embarcar no Ferry Boat a partir do Terminal de São Joaquim, em Salvador, esperam uma média de 3h na fila e os pedestres, até 2h30, nesta quinta-feira, 31. Segundo a Internacional Marítimo, a previsão é que haja uma redução ao longo da tarde.
A fila de carros atingiu o Largo de Roma, na Cidade Baixa, no fim da manhã, segundo a Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador). Porém, não há impacto no trânsito, visto o baixo fluxo de carros na cidade. Já no terminal de Bom Despacho, na Ilha de Itaparica, o embarque é moderado e não há filas para veículos nem pedestres.
Todas as sete embarcações realizam as travessias, em sistema de bate e volta, a cada 30 minutos. O sistema vai operar sem interrupção do dia 2 ao dia 4 de janeiro, para acompanhar a demanda de volta para Salvador.

Estradas
As rodovias estaduais e federais que passam pela Bahia estão tranquilas. Segundo a Concessionária Litoral Norte, que gerencia a BA-099, só há congestionamento de 300 metros na área do pedágio.
Fonte - A Tarde  31/12/2015

Cade pede que 11 empresas sejam condenadas por formação de cartel internacional

Economia

As empresas comercializavam equipamentos de direcionamento de fluxo de energia elétrica com isolamento a gás, conhecido como GIS (do inglês - gas-insulated switchgear), utilizados para proteção e isolamento de equipamentos elétricos, sendo o principal elemento de uma subestação de força.

Luciano Nascimento
Repórter da Agência Brasil

foto - ilustração/equipamento de isolação GIS
Após investigação iniciada em 2006, a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomendou hoje (30) a condenação de 11 empresas por formação de cartel internacional com atuação no mercado de venda de equipamentos eletroeletrônicos para o setor de transmissão e distribuição de energia no Brasil. Além dos prejuízos causados a concessionárias de energia e empresas privadas, a prática impactou um dos elementos que compõem o custo da energia elétrica paga pelo consumidor brasileiro.
As empresas comercializavam equipamentos de direcionamento de fluxo de energia elétrica com isolamento a gás, conhecido como GIS (do inglês - gas-insulated switchgear), utilizados para proteção e isolamento de equipamentos elétricos, sendo o principal elemento de uma subestação de força.
As investigações apontam que o cartel causou prejuízo para o sistema elétrico brasileiro e também para empresas concessionárias de energia como a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista, Companhia Energética de Minas Gerais, Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia, Companhia de Energia Elétrica do Paraná, LIGHT – Serviços de Eletricidade S/A, Eletropaulo, Eletrosul, dentre outras. Também foram afetadas pela prática criminosa a Petrobras, a Companhia Vale do Rio Doce e a Companhia Siderúrgica Nacional.
De acordo com o Cade, o cartel atuou com “impressionante profissionalismo” no período compreendido entre os anos de 1988 a 2004. Segundo o órgão, o cartel internacional atuava fixando preços e reservando áreas geográficas específicas para cada uma das empresas que integrava o grupo criminoso, com o objetivo de permitir que seus integrantes conquistassem e preservassem as participações de mercado previamente estipuladas.
“Durante os 16 anos seguintes, 1988 a 2004, os grandes fabricantes de GIS coordenaram a concessão de projetos GIS numa base internacional, de acordo com as regras e princípios acordados, respeitando quotas estimadas do mercado, fixando níveis de preços e reservando alguns territórios aos membros específicos do cartel”, diz trecho do processo de investigação do Cade.
As empresas integrantes do cartel são Alstom Holdings S.A., Alstom Hydro Energia Brasil Ltda, Areva T&D S.A, Alstom Grid Energia Ltda, Japan AE Power Systems Corporation, Mitisubishi Eletric Corporation, Siemens AG, Siemens Ltda, Toshiba Corporation, VA Tech Transmission & Distribuition GmbH & Co, VA Tech Transmissão e Distribuição Ltda.
Ainda de acordo com o órgão, o cartel internacional de GIS também atuava em outros países, tendo sido julgado e condenado em países membros da Comissão Europeia e Estados como a Nova Zelândia, Hungria, Israel e República Tcheca.
O processo administrativo segue agora para julgamento pelo Tribunal do Cade, responsável pela decisão final. Caso sejam condenadas, as empresas deverão pagar multa que pode alcançar até 20% de seu faturamento no ano anterior ao de instauração do processo no ramo de atividade afetado pelo cartel.
Fonte - Agência Brasil  31/12/2015

Mercosul e neocolonialismo

Economia

Também conhecido como Tratado dos Panos e Vinhos, o Tratado de Methuen, entre Inglaterra e Portugal, que vigorou de 1703 a 1836, envolvia a troca entre produtos têxteis ingleses e vinhos portugueses.Embora lesivo aos interesses lusos, o acordo teve vida longa e, praticamente, destruiu a incipiente indústria portuguesa,se o acordo UE-Mercosul não for bem negociado, pode vir a constituir uma reedição do Tratado de Methuen. Em outras palavras: a adoção explícita do neocolonialismo.

Por Milton Lourenço *
imagem/Portogente
Quem conhece minimamente História sabe das consequências do Tratado de Methuen para Portugal e Brasil. Também conhecido como Tratado dos Panos e Vinhos, esse acordo entre Inglaterra e Portugal, que vigorou de 1703 a 1836 e levou esse nome em homenagem ao negociador pelo lado inglês, o diplomata John Methuen (1650-1706), envolvia a troca entre produtos têxteis ingleses e vinhos portugueses.
Embora lesivo aos interesses lusos, o acordo teve vida longa e, praticamente, destruiu a incipiente indústria portuguesa, com o conseqüente atrelamento da economia do país à Inglaterra. Como a demanda portuguesa por tecidos era bem maior que a riqueza produzida pela venda de vinho à Inglaterra, os portugueses acumularam grandes dívidas pela necessidade crescente de consumir produtos ingleses manufaturados.
Para tanto, durante quase todo o século XVIII, esse déficit foi suprido com o envio de barras de ouro e pedras preciosas que eram extraídas no Brasil. Como dependia da Inglaterra para se manter como nação independente diante da vizinha Espanha, Portugal teve de se submeter aos interesses britânicos, deixando de aproveitar um período em que a prosperidade trazida pelo ouro poderia ter impulsionado a sua modernização.
A que vêm estas reflexões históricas? Vêm a propósito das negociações entre Mercosul e União Europeia (UE) que se arrastam desde 1999 e que, aparentemente, caminhariam para uma conclusão, diante da próxima proposta sul-americana que atenderia à exigência dos europeus de liberação de pelo menos 90% dos produtos trocados pelos dois lados.
Como se sabe, a última proposta do Mercosul, apresentada em 2004, chegou a 87%, mas não houve consenso. Desde então, divergências entre os sócios do Mercosul impediram que o bloco definisse uma nova proposta. Além disso, como os preços das commodities estavam nas alturas, os latino-americanos não pareciam muito interessados em consumar o pacto.
Acontece, porém, que hoje o contexto internacional é outro. A UE claramente espera concluir antes os projetados acordos com EUA, Índia e Japão. Com isso, estará numa situação bem confortável para negociar com o Mercosul, que, por sua vez, ficará praticamente “asfixiado” e condenado a uma posição subalterna, sendo obrigado a aceitar as regras impostas pelos demais blocos, sem condições de discuti-las.
Diante disso, se não for bem negociado, o acordo UE-Mercosul pode vir a constituir uma reedição do Tratado de Methuen. Em outras palavras: a adoção explícita do neocolonialismo.
*Milton Lourenço - É presidente da Fiorde Logística Internacional e diretor do Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de Cargas e Logística do Estado de São Paulo (Sindicomis) e da Associação Nacional dos Comissários de Despachos, Agentes de Cargas e Logística (ACTC)
Fonte - Portogente  30/12/2015

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

‘Salário mínimo diminuiu a pobreza, levou recursos para o interior e mudou a lógica do gasto e do consumo’

Economia

A correção segue a regra de reajuste que vem sendo adotada em 2007 e praticada a partir de 2008. Pela fórmula em vigor, o salário mínimo é ajustado com base na inflação do ano anterior e no desempenho da economia de dois anos antes.

Portal Brasil

Cerca de 47 milhões de pessoas, entre trabalhadores e aposentados, começam a receber rendimentos maiores a partir de janeiro, devido ao reajuste do salário mínimo. O valor anunciado pelo governo federal é de R$ 880 por mês, substituindo o valor atual, de R$ 788 mensal, um crescimento de 11,6%.
A correção segue a regra de reajuste que vem sendo adotada em 2007 e praticada a partir de 2008. Pela fórmula em vigor, o salário mínimo é ajustado com base na inflação do ano anterior e no desempenho da economia de dois anos antes.
Essa regra de reajuste vem garantindo ganho real (descontada a inflação) a trabalhadores e aposentados, em uma mudança que alterou a lógica da renda, ajudando a reduzir a pobreza no País.
Graças a esse tipo de correção, diz a assessora técnica do Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese), Lilian Marques, o poder de compra do salário mínimo aumentou. Em consequência, a renda em circulação no País foi ampliada, ajudando a diminuir as desigualdades.
“O salário mínimo diminuiu a pobreza, levou recursos para o interior e mudou a lógica do gasto e do consumo porque atende milhões de pessoas, seja no mercado formal seja no mercado informal e na Previdência Social”, diz Lilian. “O salário mínimo tem capilaridade grande e tem papel fundamental no crescimento e no desenvolvimento.”
Citando os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), ela explica que quase 70% das pessoas ocupadas (com ou sem carteira assinada) recebem até dois salários mínimos. É, portanto, um segmento muito influenciado pelo piso salarial nacional.

Empregado doméstico

O salário mínimo é uma importante referência para o trabalhador que está ocupado, mas que não possui carteira assinada. “Mesmo para quem está no mercado informal, o salário mínimo e um parâmetro importante”, comenta a assessora técnica do Dieese.
Um dos exemplo é o segmento dos empregados domésticos. Conforme as estimativas oficiais, nesse grupo de trabalhadores apenas um terço possui registro em carteira.
“Mas mesmo tendo tão pouca formalidade nesse segmento, para o emprego doméstico o salário mínimo é muito importante”, afirmou ela, lembrando que situação semelhante ocorre também em outras ocupações.
Além de ser referência de ganho para milhões de pessoas, o salário mínimo é um parâmetro importante também para os empresários. Isso pelo fato de o mínimo ser um fator de regulação do mercado de trabalho, funcionando como balizador de pagamento das empresas aos trabalhadores e ajudando a administrar a concorrência entre as firmas, considerando os custos com a mão de obra.
“Quem for fazer investimento, abrir uma empresa, ou o jovem que vai para o mercado de trabalho, sabe que tem uma regra para o salário mínimo.” A regra de reajuste, que foi adotada em 2007 e passou a valer no ano seguinte, estará em vigor até 2019 conforme proposta da presidente Dilma Rousseff aprovada pelo Congresso neste ano.
Fonte - Revista Amazônia  30/12/2015


CBTU Belo Horizonte investe na revitalização de trilhos

Transportes sobre trilhos

Durante todo o mês de dezembro a CBTU Belo Horizonte vem realizando o esmerilhamento para reperfilamento dos trilhos da Linha 1 (Eldorado-Vilarinho), ao longo dos 56,2 km de via comercial do metrô. O investimento da Companhia na recuperação dos trilhos é de cerca de R$ 2,1 milhões.

CBTU
CBTU
As madrugadas de manutenção no sistema metroviário de Belo Horizonte têm uma nova atividade. Durante todo o mês de dezembro a CBTU Belo Horizonte vem realizando o esmerilhamento para reperfilamento dos trilhos da Linha 1 (Eldorado-Vilarinho), ao longo dos 56,2 km de via comercial do metrô. O investimento da Companhia na recuperação dos trilhos é de cerca de R$ 2,1 milhões.
Segundo o coordenador de Via Permanente e Edificações, Reinaldo Eustáquio de Araújo, o serviço é fundamental para manter a integridade dos trilhos e a segurança da operação. “As deformações que acontecem, naturalmente, no sistema ferroviário em razão do contato roda-trilho e do peso transportado acabam por danificar a pista de rolamento. Esse trabalho é essencial para melhorar a dinâmica de giro dos rodeiros sobre a via, preservando a vida útil natural estimada para os elementos da via permanente e do material rodante, além de proporcionar segurança aos milhares de usuários do metrô”, explica o coordenador.
O trem esmerilhador trabalha pesado para restaurar a geometria original dos trilhos, retirando camadas de material fadigado e diminuindo os pontos de atrito. Os serviços serão executados ao longo dos 56,2 km de trilhos da Linha 1, o que corresponde às vias 1 (Eldorado/Vilarinho) e 2, (Vilarinho/Eldorado). A CBTU espera concluir todo o trabalho até a próxima quinta-feira (31/12).
Fonte - CBTU  30/12/2015

CBTU

Brasil tem novo navio petroleiro

Logística

O "José do Patrocínio" pode carregar até 157 mil toneladas de petróleo. A estrutura possui 274m de comprimento e 16m de calado. Com a entrega de mais um navio petroleiro, o Programa de Modernização e Expansão da Frota, que integra o PAC do Governo Federal, conta com 13 navios concluídos.

Portal Brasil
imagem/Portogente
O Brasil tem um novo navio petroleiro: o "José do Patrocínio". Ele foi entregue, no início de dezembro, pelo estaleiro Atlântico Sulo, em Pernambuco, o projeto foi financiado pelo Fundo da Marinha Mercante (FMM).
O "José do Patrocínio" pode carregar até 157 mil toneladas de petróleo. A estrutura possui 274m de comprimento e 16m de calado. Com a entrega de mais um navio petroleiro, o Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef), que integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal, conta com 13 navios concluídos. O programa tem apoio financeiro do FMM. A data da viagem inaugural ainda não está estabelecida.
O FMM é de responsabilidade do Ministério dos Transportes e já liberou, até dezembro, R$ 30,8 bilhões para fomentar o transporte aquaviário e a indústria naval.
Fonte - Portogente  30/12/2015

Sergipe deve bater recorde nacional de produtividade de arroz

Agricultura

A expectativa é que a produtividade recorde seja confirmada até o final da safra,em janeiro.A produtividade média por hectare, neste ano no Betume, principal produtor do cereal, atingiu 10,5 toneladas com valor bruto de R$ 20 milhões. 

ASN
foto - ASN
As primeiras colheitas nos lotes irrigados do Projeto Betume, em Neópolis, demonstram que a produtividade de arroz em Sergipe, predominante no Baixo São Francisco, atingirá novo recorde neste ano. Segundo dados da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), a produtividade média por hectare, neste ano no Betume, principal produtor do cereal, mais uma vez bateu o recorde nacional e atingiu 10,5 toneladas, com valor bruto de R$ 20 milhões. A expectativa é que a produtividade recorde seja confirmada até o final da safra, em janeiro.
Já a Pesquisa Agropecuária do IBGE, aponta que a produção de 2014 alcançou 41.714 toneladas, um crescimento de 35% em relação a safra de 2013. A estimativa para 2015 é de que a safra atinja 44.780 toneladas, novo crescimento de 7,4%.
O crescimento da safra e produtividade vem ocorrendo, gradativamente. Na safra 2011/2012 foi de 8,5 toneladas por hectare. Em 2012/2013, o resultado foi uma produtividade de 9,7 toneladas por hectare. O cultivo é feito por pequenos produtores incluídos na agricultura familiar em uma região tida como de extrema pobreza.
Além do estado, a produção sergipana ajuda a abastecer os mercados consumidores de Alagoas, Pernambuco e Bahia. O cultivo é responsável pela geração de aproximadamente 4 mil empregos na região, além das 750 famílias que atuam no próprio perímetro do Betume, conforme informações da Codevasf.
Para o economista e assessor especial do governo, Ricardo Lacerda, o mais significativo é que Sergipe manteve em 2014 a liderança na produtividade agrícola do arroz na região Nordeste, com 7,2 toneladas por hectare, quando a média do Brasil é de 5,2 toneladas por hectare. Mesmo com condições climáticas semelhantes às de Sergipe, a produtividade do arroz em Alagoas, 6,11 toneladas por hectare.
“A rizicultura de Sergipe se concentra na região do Baixo São Francisco, uma das mais pobres do estado. A expansão da produção traz benefícios para a renda da região, elevando o poder de compra dos agricultores e estimulando o comércio local”, afirmou.
“Esse bom resultado é fruto da política de distribuição de sementes do governo. Em setembro deste ano, realizamos a entrega de 400 toneladas de sementes de arroz para os rizicultores do Baixo São Francisco. As sementes foram adquiridas pela Emdagro, via Fundo de Combate à Pobreza, em um investimento total de R$ 658.183,50. Desde o início do ano, o Estado tem feito todo o acompanhamento destes produtores, não só os dos perímetros irrigados, mas os das áreas de várzeas. Há todo um processo de diálogo com as famílias envolvidas na produção, uma relação muito próxima do Governo do Estado com os produtores, que vai além do trabalho institucional. É uma parceria, com acompanhamento formal e informal, além da assistência técnica”, afirma o secretário de Estado da Agricultura, Esmeraldo Leal.
De acordo com o secretário, o recorde na produtividade se deve principalmente por esse cuidado e acompanhamento do governo junto aos pequenos produtores, seja por meio da Seagri, Codevasf ou Emdagro, assim como pela qualidade da semente distribuída.
“Essas sementes são selecionadas e foram escolhidas pelos próprios produtores, em reuniões no início do ano, a partir das experiências das safras anteriores. Outro detalhe importante é que as sementes chegaram no período ideal para o plantio. As sementes foram distribuídas nos perímetros da Codevasf e em comunidades de agricultores familiares dos municípios produtores. O governo também apoiou a produção a partir da compra de uma colheitadeira de arroz para o Território, no valor de R$ 380.000,00, através do Programa de Apoio à Infraestrutura nos Territórios Rurais (Proinf) do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA)”.
Esmeraldo informa ainda que nas áreas que ainda serão colhidas as características das plantas demonstram esse bom desempenho. “É bom observarmos que há diferença entre a produção e produtividade, a produtividade corresponde à quantidade de grãos que é produzida por área, a qual a cada ano Sergipe tem um melhor desempenho. Essa é uma grande conquista para o estado, porque demonstra a qualidade do nosso arroz, principalmente quando comparamos a estados como o Rio Grande do sul, maior produtor do Brasil, que tem uma tecnologia muito avançada na produção”.
Fonte - Agência Sergipe de Notícias  30/12/2015

Em 2015, Mais Médicos ocupa todas as vagas abertas com brasileiros pela 1ª vez

Saúde

No começo deste ano, além da opção existente desde o início do programa, na qual o clínico atende por três anos na atenção básica do local para onde for designado, o Ministério da Saúde adicionou uma segunda alternativa para profissionais registrados no Brasil, em que ele passa apenas um ano clinicando e recebe ao final um bônus de 10% nas notas de concursos para ingresso em residências médicas.

Aline Leal
Repórter da Agência Brasil 
foto - ilustração
Depois de muita polêmica envolvendo a contratação de profissionais cubanos para o Mais Médicos, em 2015 o programa conseguiu atrair um número maior de clínicos com registro nos Conselhos Regionais de Medicina (CRM) brasileiros. Enquanto 79% dos médicos que entraram no programa de julho de 2013 a dezembro de 2014 são cooperados cubanos, todos os que entraram em 2015 são brasileiros.
No começo deste ano, além da opção existente desde o início do programa, na qual o clínico atende por três anos na atenção básica do local para onde for designado, o Ministério da Saúde adicionou uma segunda alternativa para profissionais registrados no Brasil, em que ele passa apenas um ano clinicando e recebe ao final um bônus de 10% nas notas de concursos para ingresso em residências médicas.
Foi este bônus o que atraiu Bruna da Silva a entrar no programa. Formada há cinco anos, a médica quer fazer residência em anestesiologia e acredita que 10% a mais na nota ajudarão a atingir este objetivo.
Bruna foi designada para trabalhar na cidade pernambucana de João Alfredo, que tem 32 mil habitantes e fica a cerca de 100 quilômetros da cidade onde ela morava, a capital Recife. “A estrutura não é a melhor, o consultório é pequeno, abafado, não tem janela, nem ar-condicionado, mas mesmo assim a gente consegue resolver a vida de muitos pacientes e evitar que eles procurem o hospital”.
Como na maioria dos postos de atenção básica, hipertensão e diabetes são as maiores demandas do posto onde Bruna trabalha. “A equipe é muito boa e agora os pacientes estão deixando de ir ao hospital por problemas que podem ser resolvidos nos postos, como controle de diabetes, de hipertensão, entre outros”.

Divergências
Desde o início do programa, em 2013, os editais sempre abrem chamadas primeiramente para médicos com registro no Brasil, em seguida para os brasileiros formados no exterior. As vagas restantes, que até 2014 acabavam sendo a maioria, são ocupadas por profissionais da cooperação entre Brasil e Cuba, intermediada pela Organização Mundial da Saúde.
A grande divergência entre entidades médicas e governo com relação à iniciativa é que, enquanto a legislação brasileira exige registro nos CRMs para que os médicos possam atuar no país, a Lei 12.871, que institui o Mais Médicos, dispensa este documento de pessoas formadas fora do país para atuação exclusiva no programa. Desta forma, a maioria dos profissionais do Mais Médicos clinicam sem registro. Além disso, os médicos cubanos recebem pagamento pelo governo cubano, que fica com uma parte do dinheiro, algo que também tem a reprovação das entidades.

Aumento nas consultas
Com a mudança feita em janeiro de 2015, foram abertas 4.146 vagas, das quais 92% foram preenchidos por profissionais com registro no Brasil e 8% por médicos brasileiros formados fora do país e sem registro. A cada três meses o governo abre editais para repor vagas, caso haja desistências.
Criado em 2013, o Mais Médicos paga uma bolsa-formação a médicos para que eles atendam na atenção básica de regiões carentes. Médicos que se inscrevem individualmente ganham pouco mais de R$10 mil, já os cubanos recebem menos, pois parte do dinheiro fica com o governo cubano. Hoje 18.240 profissionais clinicam pelo programa. A porcentagem de cubanos ainda é a maior, são 69% dos bolsistas.
De acordo com dados da Rede Observatório do Programa Mais Médicos, nos municípios onde os médicos da iniciativa trabalham, o número de consultas aumentou 33%, enquanto nos demais municípios o crescimento foi 15%. Nos municípios do programa, entre 2013 e 2014, o número de internações caiu 4% a mais que nas demais cidades.
A rede é formada por 14 instituições, incluindo 11 universidades federais, e fez a análise sobre os dados do período de janeiro de 2013 a janeiro de 2015 com pesquisadores observadores nas cinco regiões do País.
Fonte - Agência Brasil  30/12/2015

Superávit comercial é de US$ 2 bi na quarta semana de dezembro

Economia

As exportações foram de US$ 3,623 bilhões, e as importações chegaram a US$ 1,599 bilhão no período.No acumulado do ano (246 dias úteis), as vendas a outros países totalizaram US$ 188,866 bilhões, e as compras externas foram de US$ 170,182 bilhões, resultando num superávit de US$ 18,684 bilhões.

Portal Brasil

A balança comercial brasileira teve saldo positivo de US$ 2,024 bilhões na quarta semana de dezembro, período com quatro dias úteis (dias 21 a 27). As exportações foram de US$ 3,623 bilhões, e as importações chegaram a US$ 1,599 bilhão no período. Os números foram divulgados, na tarde desta segunda-feira (28), pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
No acumulado do ano (246 dias úteis), as vendas a outros países totalizaram US$ 188,866 bilhões, e as compras externas foram de US$ 170,182 bilhões, resultando num superávit de US$ 18,684 bilhões. O valor supera, portanto, as recentes estimativas do MDIC, de que o Brasil encerraria 2015 com saldo comercial positivo acima de US$ 15 bilhões. Faltam agora os resultados de apenas quatro dias (28, 29, 30 e 31) para o fechamento do ano. Os resultados da balança comercial consolidada de 2016 devem ser divulgados na próxima semana.
Na quarta semana de dezembro, a média das exportações foi de US$ 905,8 milhões, 16,4% acima da média de US$ 778,0 milhões registrada até a terceira semana do mês. O salto foi impulsionado, principalmente, pela exportação de uma plataforma para extração de petróleo, em operação de US$ 818 milhões. Assim, as vendas de produtos manufaturados cresceram 45,4%. Também cresceram as exportações de bombas e compressores, calçados, torneiras/válvulas, papel e cartão, máquinas para terraplanagem.
Os produtos semimanufaturados também tiveram crescimento de 5,7% nas exportações na quarta semana de dezembro em relação ao que havia sido registrado até a terceira semana do mês, por influência de celulose, ouro em forma semimanufaturada, couros e peles e óleo de soja em bruto. Já as vendas de produtos básicos caíram 10,3%, por conta de minério de ferro, petróleo em bruto, milho em grão, carne bovina e farelo de soja.
Nas importações houve queda de 27%, pelo critério de média diária (US$ 399,8 milhões) em relação à média até a terceira semana (US$ 548 milhões). O MDIC explica que esse movimento é justificado, principalmente, pela diminuição nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, aparelhos eletroeletrônicos, veículos automóveis e partes, químicos orgânicos/inorgânicos e adubos e fertilizantes.

Mês
Em dezembro, houve crescimento de 1,4% nas exportações, se comparadas as médias diárias até a quarta semana (US$ 806,4 milhões) com a de dezembro de 2014 (US$ 795,0 milhões). A principal razão foi o crescimento de 16,5% nas vendas de produtos manufaturados por conta de plataforma para extração de petróleo, tubos flexíveis de ferro e aço, bombas e compressores, automóveis de passageiros, tratores, etanol, e aviões.
Já as vendas de produtos básicos caíram 9,9% em dezembro, na comparação com dezembro do ano passado, considerando o critério de média diária. Essa retração deve-se, principalmente, aos resultados obtidos com minério de ferro, petróleo em bruto, café em grão, carne bovina e de frango e farelo de soja. As exportações de semimanufaturados também apresentam queda de 2,4%, influenciada por ferro fundido, ferro-ligas, alumínio em bruto, couros e peles, semimanufaturados de ferro e aço.
Se for realizada comparação com média diária de novembro deste ano (US$ 690,3 milhões), houve crescimento de 16,8%, em virtude dos aumentos nas vendas das três categorias de produtos: básicos (6,6%), semimanufaturados (10,6%) e manufaturados (31%).
Nas importações, a média diária até a quarta semana (US$ 515,1 milhões) ficou 34,1% abaixo da média de dezembro do ano passado (US$ 781,5 milhões). Caíram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (-63,2%), aparelhos eletroeletrônicos (-42,2%), veículos automóveis e partes (-41,2%), plásticos e obras (-35,4%), siderúrgicos (-32,7%) e equipamentos mecânicos (-32,0%). Na comparação com novembro de 2015, também houve retração (-18,3%), pelas quedas nas compras de combustíveis e lubrificantes (-36,8%), aparelhos eletroeletrônicos (-26,1%), plásticos e obras (-24,4%), químicos orgânicos/inorgânicos (-23,3%), veículos automóveis e partes (-21,9%) e equipamentos mecânicos (-18,8%).

Ano
Até a quarta semana de dezembro, as exportações totalizaram US$ 188,866 bilhões, e as importações, US$ 170,182 bilhões, gerando um superávit de US$ 18,684 bilhões. As exportações acumularam média diária de US$ 767,7 milhões, valor 14% menor que o verificado no mesmo período de 2014 (US$ 892,9 milhões). Já as importações tiveram desempenho médio diário de US$ 691,8 milhões, 24% abaixo do registrado no mesmo período do ano passado (US$ 910,6 milhões).
No ano, a corrente de comércio chega a US$ 359,048 bilhões, com desempenho médio diário de US$ 1,459 bilhão, 19,1% menos que o verificado no mesmo período de 2014 (US$ 1,803 bilhão).
Fonte - Revista Amazônia  29/12/2015

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Usuários enfrentam fila na travessia marítima pelo Ferry Boat

Travessia marítima

Sete embarcações operam nesta terça por 24h, em esquema de bate e volta, por conta do feriado do Réveillon. As saídas acontecem a cada 30 minutos.

A Tarde
Edilson Lima/Ag. A TARDE
A fila de embarque para veículos no sistema ferryboat, pelo Terminal de São Joaquim, em Salvador, é superior a 2h30 de espera na manhã desta terça-feira, 29.
Segundo estimativa divulgada pela Internacional Travessias, nesta tarde, a espera na fila de pedestres caiu de 30 minutos para embarque imediato.
Por conta das filas dos veículos formadas do lado de fora, o trânsito segue lento na avenida Oscar Pontes, na região da Cidade Baixa.
Já na no Terminal de Bom Despacho, na Ilha de Itaparica, a movimentação é considerada tranquila, em comparação a Salvador, para embarque.
Sete embarcações operam nesta terça por 24h, em esquema de bate e volta, por conta do feriado do Réveillon. As saídas acontecem a cada 30 minutos.
A Internacional Travessias informa que as embarcações irão rodar 24 horas também nesta quarta, 30, até a quinta, 31, saindo do Terminal de São Joaquim.
Fonte - A Tarde  29/12;2015

Exportações por portos do Arco Norte aumentam 51%

Economia

Os portos que compõem o Arco Norte são os de Itacoatiara (AM), Salvador e Ilhéus (BA), São Luis (MA) e Barcarena e Santarém (PA). De janeiro a novembro, eles embarcaram mais de 18,2 milhões de toneladas de soja e milho, antes 12 milhões de toneladas exportadas em igual período de 2014. 

Portogente
foto - ilustração/Porto Salvador
O escoamento de grãos pelos portos do Arco Norte – Amazonas, Bahia, Maranhão e Pará – cresceu 51% de janeiro a novembro deste ano, em relação ao mesmo período de 2014, segundo o Departamento de Infraestrutura, Logística e Geoconhecimento para o Setor Agropecuário, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A expectativa do Mapa é que os quatro estados possam embarcar 25,5 milhões de toneladas em 2016.
Os portos que compõem o Arco Norte são os de Itacoatiara (AM), Salvador e Ilhéus (BA), São Luis (MA) e Barcarena e Santarém (PA). De janeiro a novembro, eles embarcaram mais de 18,2 milhões de toneladas de soja e milho, antes 12 milhões de toneladas exportadas em igual período de 2014. “Isso mostra que os exportadores estão preferindo a porta de embarque pelo Norte e Nordeste”, diz Carlos Alberto Nunes Batista, assessor do Departamento de Infraestrutura, Logística e Geoconhecimento do Mapa.
A estimativa de que a capacidade de exportação do Arco Norte aumente em mais de 40% no próximo ano se baseia em dados da Companha Nacional de Abastecimento (Conab). A estatal projeta uma colheita de 102,5 milhões de toneladas de soja, com embarques de 72 milhões de toneladas. A empresa também prevê uma safra de 72 milhões de toneladas de milho, com vendas externas de 30 milhões de toneladas.
“A expansão dos portos acima do Paralelo 16º Sul contribui para a redução do custo logístico na exportação. Com isso, há menor pressão sobre os portos do Sul e Sudeste, devido à proximidade com as áreas de grande produção de grãos, como o Mato Grosso”, assinala Carlos Alberto Nunes Batista.
De acordo com ele, a melhoria da logística de escoamento pelo Arco Norte pode reduzir em quase US$ 50 por tonelada o custo logístico – porteira/porto de embarque –, favorecendo as exportações de milho e soja em larga escala e beneficiando principalmente os produtores situados a cerca de 2 mil quilômetros dos atuais embarcadouros do Sul e do Sudeste.
Fonte - Portogente  29/12/2015

Metrô de BH opera com horário estendido no Réveillon

Transportes sobre trilhos

A CBTU Belo Horizonte vai operar com horário ampliado, na próxima quinta-feira (31/12), para atender aos usuários durante a virada de Ano Novo,na capital mineira.

CBTU

Para atender aos usuários durante a virada de Ano Novo, a CBTU Belo Horizonte vai operar com horário ampliado, na próxima quinta-feira (31/12). A Estação Central da CBTU permanece aberta até à 1h da madrugada, facilitando o embarque de quem optar por participar do Réveillon BH 2016, na Praça da Estação. Vale lembrar que o horário especial de embarque será válido apenas para a Estação Central. As demais unidades vão operar somente para o desembarque, após as 23h.
Segundo os organizadores, cerca de 60 mil pessoas são esperadas para o evento. Durante todo o dia, os trens circularão com intervalos de 6 a 12 minutos, até às 11h30 e, nos períodos da tarde e noite os intervalos variam entre 8 e 15 minutos.
No Dia da Confraternização Universal, 1° de janeiro, as composições operam com escala padrão de feriados, com intervalos de 14 minutos durante todo o dia; no sábado (2/1), as viagens ocorrem de 7 a 13 minutos e, no domingo (3/1), retomam o intervalo habitual de feriados, com intervalos fixos de 14 minutos.
Ao longo de todo o feriado prolongado as 19 estações do metrô permanecem abertas à população, diariamente.

Confira a programação para a operação especial do metrô no Ano Novo:
Data,intervalo e funcionamento das estações.

31/12/2015(quinta-feira)
Intervalos de 6 a 12 minutos no pico da manhã até às 11h30 e de 8 a 15 minutos até o final da operação, que será estendida até 1h da madrugada.
5h15 à 1h (horário válido apenas para a estação Central). As demais estações operam, regularmente, até às 23h.

1º/1/2016(sexta-feira)
Intervalos de 14 minutos
5h15 às 23h

2/1/2016(sábado)
Intervalos de 7 a 13 minutos

3/1/2016(domingo)
Intervalos de 14 minutos.
Fonte - CBTU  29/12/2015

Salário mínimo sobe para R$ 880 em 1º de janeiro

Economia

O aumento do salário mínimo será de 11,6%, já que, atualmente, o valor é de R$ 788. "Com o decreto assinado hoje pela presidenta Dilma Rousseff, o governo federal dá continuidade à sua política de valorização do salário mínimo,

Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil
foto - ilustração
A partir do dia 1º de janeiro de 2016, o salário mínimo será de R$ 880. O valor foi definido em decreto assinado hoje (29) pela presidenta Dilma Rousseff, que será publicado no Diário Oficial da União de amanhã (30).
O aumento do salário mínimo será de 11,6%, já que, atualmente, o valor é de R$ 788. "Com o decreto assinado hoje pela presidenta Dilma Rousseff, o governo federal dá continuidade à sua política de valorização do salário mínimo, com impacto direto sobre cerca de 40 milhões de trabalhadores e aposentados, que atualmente recebem o piso nacional", diz nota divulgada pelo Palácio do Planalto.
A proposta de Orçamento aprovada pelo Congresso Nacional previa um salário mínimo de R$ 871. Ainda hoje o governo irá dar mais detalhes sobre o novo valor do salário para o ano que vem.
Fonte - Agência Brasil  29/12/2015

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Tempo de espera no ferry chega a 3h para veículos

Travessia marítima

Para pedestres, a espera dura em média meia hora, mesmo intervalo de saída das embarcações e os veículos para embarcar nos terminais do ferry boat chega a três horas.

A Tarde
Margarida Neide / Ag. A TARDE
O tempo de espera de veículos para embarcar nos terminais do ferry boat chega a três horas na tarde desta segunda-feira, 28. Para pedestres, a espera dura em média meia hora, mesmo intervalo de saída das embarcações. Segundo a assessoria, a perspectiva é que o movimento de carros siga contínuo.
Para ajudar na demanda, dos dias 29 para 30 e do dia 30 para o dia 31 o ferry funcionará com esquema de 24 horas. Estão em funcionamento as embarcações: Rio Paraguaçu, Maria Bethânia, Anna Nery, Dorival Caymmi, Agenor Gordilho e Zumbi dos Palmares.

Catamarãs e as lanchas rápidas
As travessias Salvador-Mar Grande e Salvador-Morro de São Paulo não apresentam fila nesta segunda. Para evitar espera, os veículos estão saindo a cada 15 minutos. Segundo a Associação dos Transportadores Marítimos da Bahia (Astramab), o esquema especial vai durar enquanto houver grande demanda.
Fonte - A Tarde   28/12/2015

SuperVia aumenta número de viagens nos trens do Rio para o réveillon

Transportes sobre trilhos

O aumento faz parte da operação especial da SuperVia para atender os passageiros no retorno dos festejos de Ano Novo.Trens com ar-condicionado partirão da estação Central do Brasil para a Baixada Fluminense e zonas norte e oeste do Rio de Janeiro

Cristina Indio do Brasil
Repórter Agência Brasil
Arquivo/Tânia Rêgo/Agência Brasil
Os usuários de trens no Rio de Janeiro terão à disposição 26,4 mil lugares adicionais na madrugada do dia 1º de janeiro de 2016. O aumento faz parte da operação especial da SuperVia para atender os passageiros no retorno dos festejos de Ano Novo. Os trens com ar-condicionado farão 11 viagens extras da Central do Brasil para a Baixada Fluminense e zonas norte e oeste da cidade.
Os passageiros do ramal Japeri terão partidas às 2h20, 3h, 4h e 5h. Para os que usam o ramal de Santa Cruz, as viagens estão marcadas para 2h40, 3h30, 4h30 e 5h30. Os trens para o ramal Saracuruna sairão às 3h, 4h e 5h. Todos terão o serviço parador. Os trens dos ramais Japeri e Santa Cruz também atenderão as estações do ramal Deodoro.
A aprevisão de embarque na Central do Brasil é a partir das 1h50 e na estação de Madureira, após 2h20. Em ambas será possível fazer integração do trem com metrô e com o sistema de ônibus BRT.
Durante a madrugada, as demais estações do sistema ferroviário funcionarão apenas para desembarque de passageiros. Qualquer dúvida dos usuários na Central do Brasil ou em Madureira pode ser esclarecida com equipes de atendimento vestidas com camisetas ou coletes com a expressão Posso Ajudar?.
Para o transporte de ida às festas de reveillon, os horários dos trens estão disponíveis na grade regular da concessionária, que pode ser consultada na seção Planeje a Sua Viagem, no aplicativo e no site da concessionária ou por meio do SuperVia Fone, no número 0800 726 9494. O atendimento será feito durante 24 horas.
No Complexo do Alemão, zona norte do Rio, o Teleférico do Alemão funcionará nos dias úteis, de 6h às 20h, e aos sábados, de 8h às 18h. Nos dias 1º e 3 de janeiro de 2016 o serviço não estará disponível.

Divulgação/Metrô Rio
O MetrôRio vendeu, até as 12h de hoje (28), cerca de 50% dos cartões para a Operação Especial de Reveillon
Para o Metrô, até as 12h de hoje (28) foram vendidos cerca de 50% dos cartões para a Operação Especial de Reveillon. Segundo a empresa, foram disponibilizados 143 mil cartões.
Para ida e volta, são 104 mil, 26 mil somente para ida e 13 mil exclusivos para volta. Na viagem de ida, o usuário pode escolher uma das faixas de horário entre 19h e 0h. De acordo com a concessionária, os horários mais procurados são das 20h às 21h e das 21h às 22h.
Desde sábado (26) as vendas foram concentradas nas estações Pavuna e Uruguai (zona norte), Carioca e Central (centro) e Glória (zona sul). As bilheterias funcionam de 9h às 21h. Na estação Central, o horário de venda é de 10h às 21h.
O MetrôRio sugere aos usuários que comprem os cartões com rapidez, de modo a facilitar a escolha do embarque no horário preferido e evitar filas na última semana de vendas, quando costuma aumentar o movimento.
Para ida e volta, o preço é R$ 7,40. Apenas uma direção custará R$ 3,70, mesmo valor da tarifa normal do MetrôRio. O limite por usuário é de até dez bilhetes. Na volta não há horário fixo e poderá ser feita entre 0h e 5h.
Depois das 19h do dia 31, somente os passageiros com cartões especiais terão permissão para embarcar na maior parte das estações. Os cartões unitário e pré-pago do MetrôRio e os cartões da Riocard, usados no Bilhete Único e no Vale-Transporte, só serão aceitos nas estações General Osório, Cantagalo e Siqueira Campos, até as 23h59.
Esses bilhetes voltarão a ter validade em todas as estações a partir das 7h do dia 1º de janeiro. Quem tem direito à gratuidade, como pessoas com necessidades especiais, menores de seis anos acompanhados de um adulto portador de cartão válido e maiores de 65 anos, deve mostrar documento oficial de identificação para o embarque.
Fonte - Agência Brasil  28/12/2015

Alstom assinou contrato adicional para a linha 1 do Metrô do Panamá

Transportes sobre trilhos

A participação da Alstom no contrato é no valor de € 130 milhões. A entrega dos novos carros começará no início de 2017.A Linha 1 do metrô do Panamá, inaugurada em Abril de 2014, foi fornecida pela Alstom como um sistema de metrô integrado. A linha, que atravessa a cidade de norte a sul, tem cerca de 16 km de comprimento e inclui 14 estações.

Alstom

A Alstom, líder de um consórcio incluindo Thales, Sofratesa, CIM e TSO, assinou um contrato com a Metro de Panamá SA para fornecer 70 carros de metrô adicionais para a Linha 1 do metro do Panamá. A Alstom também vai atualizar a solução de sinalização existente e o fornecimento de energia e aumentar o tamanho do local de depósito das unidades. A participação da Alstom no contrato é no valor de € 130 milhões. A entrega dos novos carros começará no início de 2017.
A Linha 1 do metrô do Panamá, inaugurada em Abril de 2014, foi fornecida pela Alstom como um sistema de metrô integrado. A linha, que atravessa a cidade de norte a sul, tem cerca de 16 km de comprimento e inclui 14 estações. Desde a sua inauguração, o número de passageiros atingiu a marca de 200.000 por dia. Com os novos carros, o metrô do Panamá vai aumentar as composições de três para cinco carros cada, além de adicionar seis novos trens, elevando o número de trens que circulam na linha para 26.
"A Linha 1 do Metro do Panamá é um grande sucesso e a Alstom tem o prazer de ser parte dele. Nós agradecemos ao Metrô do Panamá por depositar sua confiança em nós. Os novos carros Metropolis vão aumentar a capacidade da frota, o fluxo de tráfego e melhorar a experiência de viagem dos passageiros”, afirma Michel Boccaccio, Vice-Presidente Sênior da Alstom na América Latina.


O modelo Metropolis para o Panamá inclui portas largas, grandes corredores e piso baixo para melhor fluxo de passageiros. A composição dispõe de bancos largos e exibe informações dinâmicas para melhorar a experiência do passageiro. A Alstom equipará as seis novas composições com o Urbalis 400 - solução de controle de trens baseada em comunicação da Alstom (CBTC) -, bem como a atualização da solução no solo, já que as composições são mais longas. Além disso, o depósito será estendido para acomodar uma frota maior.
Os novos carros Metropolis serão projetados e fabricados na fábrica de Santa Perpetua, da Alstom na Espanha, onde os primeiros 20 trens foram fabricados.
Com cerca de 5.000 Metropolis vendidos para mais de 20 cidades, a Alstom é um dos maiores fornecedores de metrô do mundo. Projetado para atender às necessidades específicas de cada cidade, o Metropolis oferece uma grande variedade de opções e configurações, um alto nível de conforto para os passageiros e características inovadoras para otimizar o consumo de energia e custos de ciclo de vida do produto.
Fonte - Alstom  28/12/2015