PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 17 de outubro de 2015

Pesquisadora de mudanças climáticas diz que cidades mantêm erros do século 20

Sustentabilidade

A recomendação dos especialistas é reduzir a emissão de gases do efeito estufa, principalmente da queima de combustíveis, o vilão nas cidades.O alerta é do Núcleo Latino-americano da Rede de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Urbanas, lançado esta semana, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com instituições de pesquisa internacionais. 

Isabela Vieira 
Repórter da Agência Brasil
Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil
Apesar de responsáveis por 70% das emissões de gases do efeito estufa, que elevam a temperatura da Terra, as cidades caminham lentamente para se tornar sustentáveis. No Rio de Janeiro, obras de aterros agravam o cenário e podem elevar os impactos da alteração do clima, como a transmissão de doenças, problemas de saúde e desastres naturais.
O alerta é do Núcleo Latino-americano da Rede de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Urbanas, lançado esta semana, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com instituições de pesquisa internacionais. A entidade reúne 600 cientistas de 150 países e apresentará na Conferência do Clima, em Paris, relatório sobre os impactos que já estão ocorrendo.
Segundo o documento, no Rio a previsão é que a temperatura suba 3,4 graus Celsius (Cº) até 2080, com aumento de 82 centímetros do nível do mar e 6% no volume de chuvas. Em São Paulo, as chuvas podem subir 13,9% e a temperatura ser elevada em 3,9% – dentro da média prevista para as demais cidades do planeta, que terão entre 1º C e 4º C de aumento.

Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil
Segundo o documento, as chuvas em São Paulo podem subir 13,9% e a temperatura ser elevada em 3,9%

Um das autoras da publicação, a professora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio), Cecilia Herzog, alerta que, no Rio, novas edificações, que suprimem áreas naturais, somadas à ausência de projetos para preservar e potencializar áreas verdes, desprezam evidências científicas dos riscos à população.
“ Nesse momento, na zona oeste, na Barra da Tijuca, áreas para acomodar águas (de chuva e das marés, por exemplo) estão sendo aterradas violentamente nesse momento. Ou seja, apesar das evidências, estamos repetindo os erros de século 20”, alertou.
Ela criticou também a construção do novo autódromo da cidade, em substituição ao que será demolido para dar lugar ao Parque Olímpico, na zona oeste, e previsto para ser erguido pelo governo federal em área de floresta. Por falta de licença ambiental, a obra está parada.

Mudanças do clima traz doenças
Nas cidades, as mudanças do clima, além de descontrolar a temperatura, provocam problemas de saúde e doenças. Tempestades e inundações são responsáveis por ferimentos, infecções, casos de hepatite, leptospirose e diarreia, por exemplo, constatou o relatório do núcleo.
Em cidades temperadas, o calor aumenta o número de insetos e mosquitos transmissores de doenças como dengue e malária, acrescentou a pesquisadora da Fiocruz Martha Barata, que coordena o Núcleo Latino-americano da Rede de Pesquisas. Segundo ela, mudanças no clima geram estresse, alergias e doenças cardiorrespiratórias.
A recomendação dos especialistas é reduzir a emissão de gases do efeito estufa, principalmente da queima de combustíveis, o vilão nas cidades, além de se investir em projetos que reduzam impactos desastres, entre eles a criação de parque e tetos verdes nos prédios.
“ São estratégias que facilitam a absorção de água da chuva, retem a umidade do ar, combatendo efeitos como ilha e calor e capturando o gás carbônico”, explicou Cecilia Herzog.
A pesquisadora apresentou experiência inovadora em Seattle, nos Estados Unidos, onde um estacionamento foi substituído por um parque. “Havia um córrego canalizado – que é o que mais temos no Rio – para um estacionamento. A cidade acabou com o estacionamento e criou um parque, uma área de lazer, permitindo novos ecossistemas. É a volta à vida.”

Cidades mais resilientes
Conforme a prefeitura do Rio, a cidade está em transição e as mudanças são graduais . Especialistas listam experiências inéditas no país, como o veículo leve sobre trilhos, que retirará ônibus das ruas, e a implantação de sirenes de alerta em áreas de risco de deslizamento em favelas. Outro destaque é a construção de reservatórios para evitar alagamentos em áreas centrais.
“ Por conta do piscinão [contra enchentes] na Praça da Bandeira, o Rio está incluído na relação de práticas bem-sucedidas entre as grandes cidades do mundo”, lembrou Rodrigo Pessoa, assessor do prefeito Eduardo Paes para o tema. “As questões que o Rio enfrenta (transporte e revitalização de áreas degradadas) outras cidades também enfrentam. Não estamos atrás.”

Cidades na Conferência do Clima
Na Conferência do Clima, as experiências do Rio e de Seatle serão apresentadas em encontro paralelo, junto com a de Oregon, também nos EUA, que instalou luzes LED (mais econômicas) em espaços públicos, e a de Paris, que, assim como São Paulo, amplia zonas com a redução da velocidade dos carros para reduzir a emissão de gases dos combustíveis.
“ As cidades precisam começar agora a identificar áreas de risco e planejar ações sustentáveis. Não há como impedir as mudanças climáticas, mas minimizar o impacto, o que é urgente”, afirmou a cientista Cynthia Rosenzwig, uma das diretoras globais da rede.
Fonte - Agência Brasil  17/10/2015

COMENTÁRIO Pregopontocom 
Com tudo isso,ainda assim existem administradores públicos que insistem em promover o sombreamento de praias na orla de cidades litorâneas,permitindo a construção de espigões a margem delas,a canalização e enclausuramento de rios e córregos urbanos,transformando-os em esgotos fétidos,além do extermínio de canteiros centrais verdes e de uma grande quantidade de árvores existentes nas cidades,substituindo-os por pisos de concreto e asfalto......cidades cinzas........

Estudo diz que ciclistas e motoristas têm mesmo padrão comportamental

Trânsito

De acordo com a pesquisa, a taxa de infrações de trânsito cometidas por motoristas gira em torno de 8% a 9% enquanto que para ciclistas fica de 7% a 8%.

Mariana Czerwonka
Portal do Trânsito

Estudo realizado com mais de 18 mil pessoas na Universidade de Colorado mostra que quando o assunto é obedecer regras de trânsito, tanto motoristas quanto ciclistas possuem o mesmo padrão de comportamento: todos cometem infrações de trânsito. O responsável pelo estudo é Wesley Marshall.
De acordo com a pesquisa, a taxa de infrações de trânsito cometidas por motoristas gira em torno de 8% a 9% enquanto que para ciclistas fica de 7% a 8%.
Ainda segundo o estudo, ciclistas e motoristas não respeitam as leis por motivos semelhantes. De acordo com as desculpas utilizadas, os motorizados infringem as regras para economizar tempo e ciclistas por considerarem que esse comportamento traz mais segurança. O motivo, segundo eles, é que na maioria das cidades do mundo, a infraestrutura urbana e as regras de trânsito são feitas pensando em carros, não em bicicletas.
Conforme conclusão do estudo, cidades com muitos ciclistas são mais seguras do que cidades com muitos carros.
Fonte - Portal do Trânsito  17/10/2015

Ministério da Fazenda divulga lista com os 500 maiores devedores da União

Economia

A soma dos débitos chega a quase quatrocentos bilhões de reais. E grandes empresas estão nas primeiras posições do ranking.





Imagem - TV Brasil

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Projeto do Balé do TCA retorna ao Palacete das Artes nesta sexta-feira

Arte&Cultura

Para quem ainda não viu, ou deseja rever, a montagem retorna para mais dois finais de semana em cartaz, com entrada gratuita desta sexta-feira a domingo (16 a 18) e de 23 a 25, sempre das 17h30 às 20h. Durante a apresentação, o público é convidado a fazer uma imersão criativa e olhar a dança como obra de arte exposta num museu.

Da Redação
foto - ilustração
Depois do sucesso da estreia, no fim do mês de agosto, o Balé Teatro Castro Alves (BTCA) volta a ocupar o casarão do Palacete das Artes, localizado no bairro da Graça, em Salvador, com o seu mais novo projeto artístico - ‘Voyeur do Movimento: uma exposição de dança’, primeiro trabalho desenvolvido pelo BTCA sob a direção artística do coreógrafo Antrifo Sanches.
Para quem ainda não viu, ou deseja rever, a montagem retorna para mais dois finais de semana em cartaz, com entrada gratuita desta sexta-feira a domingo (16 a 18) e de 23 a 25, sempre das 17h30 às 20h. Durante a apresentação, o público é convidado a fazer uma imersão criativa e olhar a dança como obra de arte exposta num museu.
“Obra de arte que se ‘visita’, mas que se ‘movimenta’. Obra de arte viva – e efêmera – em um espaço outro, onde se misturam corpos, performances e coreografias”, explica Antrifo. Distribuídos em células cênicas espalhadas pelos espaços do casarão, os 16 bailarinos 'testam' o grau de domínio do espectador dos múltiplos códigos da atualidade e exploram sua interação com o mundo. “Impressionismo e Expressionismo como metáforas contemporâneas do movimento da Dança”, enfatiza o diretor.
As apresentações integram ainda o projeto #MusEuCurtoArte, resultado de uma parceria entre a Fundação Cultural (Funceb) e o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), unidades da Secretaria de Cultura do Estado (Secult), que mantém o Balé Teatro Castro Alves.
Com informações da Secom Ba.  - 16/10/2015

Ferrovia Norte-Sul atrai interesse da estatal russa RZD

Ferrovias

As informações foram confirmadas pelo diretor-geral da ANTT, Jorge Bastos. “Há, de fato, um protocolo de entendimentos em andamento com os russos. A estatal RZD tem demonstrado interesse nos projetos brasileiros de ferrovias. ”Para bancar boa parte desse empreendimento, representantes da RZD e do governo brasileiro analisam a possibilidade usar recursos do recém-criado “Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) ”.

O Estado de São Paulo - RF
foto - ilustração
A estatal russa RZD, uma das maiores companhias ferroviárias do mundo, conversa com o governo brasileiro sobre a possibilidade de entrar na concessão da ferrovia Norte-Sul. Nas últimas semanas, os russos solicitaram uma série de informações técnicas sobre o empreendimento à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e, segundo apurou o “Estado”, há previsão de que uma comitiva da estatal russa venha ao Brasil até dezembro para tratar do projeto.
O plano do governo brasileiro é oferecer, por meio de leilão, o trecho de 855 km da Norte-Sul que já está concluído, entre as cidades de Palmas (TO) e Anápolis (GO). Como contrapartida, a empresa vencedora assumiria a construção de um trecho final da Norte-Sul, previsto para chegar ao Atlântico. São 477 quilômetros de traçado, entre Açailândia, no Maranhão, e o porto de Barcarena, no Pará.
A obra é estimada em cerca de R$ 7,8 bilhões. Para bancar boa parte desse empreendimento, representantes da RZD e do governo brasileiro analisam a possibilidade usar recursos do recém-criado “Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) ”. A instituição financeira montada pelos cinco países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) começou a operar no fim de julho, com sede na cidade chinesa de Xangai.
As informações foram confirmadas pelo diretor-geral da ANTT, Jorge Bastos. “Há, de fato, um protocolo de entendimentos em andamento com os russos. A estatal RZD tem demonstrado interesse nos projetos brasileiros de ferrovias. ”
Saída. A decisão de condicionar a entrega do trecho central da Norte-Sul à construção de um novo traçado da ferrovia foi a saída encontrada pelo governo para viabilizar uma concessão que acabou frustrada três anos atrás. Quando o governo anunciou sua primeira rodada de concessões, em agosto de 2012, o projeto de ligar Açailândia ao porto de Barcarena foi o primeiro empreendimento ferroviário a ser oferecido para a iniciativa privada. Mas não agradou.
Apesar de não ser uma malha tão extensa quanto os demais projetos ferroviários do País, tratava-se de abrir um projeto do zero, em uma região de alta complexidade ambiental. Além disso, pesou nessa avaliação a insegurança quanto ao modelo de sociedade proposto com a estatal federal Valec. Ao perceber que não conseguiria atrair nenhum interessado, o governo desistiu da ideia e nem chegou a marcar seu leilão.
Desde então, nenhum metro dos 11 mil km de estradas de ferro que entraram no programa de concessão foi, de fato, repassado para a iniciativa privada. Ao lado dos russos, os chineses também sinalizaram interesse nos empreendimentos, com maior atenção ao projeto da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), que corta a região de grãos do Mato Grosso e se interliga à malha da Norte-Sul. Apesar das movimentações internacionais, não há hoje uma previsão sobre quando o governo fará o leilão das ferrovias.
Fonte - Revista Ferroviária  16/10/2015

BNDES aumenta em 5% investimentos em infraestrutura, em relação a 2014

Economia

A informação é do diretor de Planejamento, Pesquisa e Acompanhamento Econômico do BNDES, João Carlos Ferraz, que falou hoje (16) durante evento do Conselho Empresarial da America Latina, no Rio de Janeiro.Segundo ele, o aumento dos desembolsos em infraestrutura refletem o potencial da economia brasileira e miram no crescimento sustentado, com oportunidades competitivas de baixo risco para os empresários.

Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil
foto - ilustração
O setor de infraestrutura foi um dos menos impactados com as reduções de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Mesmo diante da queda de desembolsos prevista para esse ano, o setor vai receber mais recursos que em anos anteriores, com aumento de 5% em relação à 2014.
A informação é do diretor de Planejamento, Pesquisa e Acompanhamento Econômico do BNDES, João Carlos Ferraz, que falou hoje (16) durante evento do Conselho Empresarial da America Latina, no Rio de Janeiro.
Segundo ele, o aumento dos desembolsos em infraestrutura refletem o potencial da economia brasileira e miram no crescimento sustentado, com oportunidades competitivas de baixo risco para os empresários.
João Ferraz aposta no mercado interno, exportações e infraestrutura como "vetores do crescimento" no país. Para ele, a alavancagem da economia brasileira é uma questão de tempo. "Temos que atravessar esse inferno astral, mas as oportunidades são grandes", disse aos empresários latino-americanos, cobrando também mais participação do setor privado no financiamento de grandes projetos.
O setor de infraestrutura ajuda a criar condições para o crescimento da economia, destinando recursos para portos, aeroportos e rodovias, que reduzem custos de produção e passam a atender melhor a população.
Financiando obras de empresas brasileiras na África e a na América Latina, como o metrô de Caracas, na Venezuela, e o porto Mariel, em Cuba, o BNDES também movimenta a economia no Brasil, acrescentou o diretor. Ele disse aos empresários que as criticas a esses financiamentos são " ideológicas".
"É nosso papel [financiar], enquanto apoiadores de empresas brasileiras, mas que cumprem papel de fortalecer e expandir a infraestrutura na América Latina e na África, em particular", disse. O diretor acrescentou que o montante destinado a esses projetos não chega a 4% dos desembolsos do banco.
João Carlos Ferraz também aproveitou para negar qualquer influência política na concessão de financiamentos pelo BNDES. O banco é alvo de investigação em uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados que investiga supostas irregularidades supostas irregularidades em contratos de empréstimo.
"Até hoje não foi levantado nenhum caso e não será encontrado nenhum caso de tráfico de influência ou de irregularidade em nossos financiamentos. O BNDES tem 63 anos de lisura completa em seus negócios. Quem viver, verá", declarou, aplaudido.
Ele informou ainda que desde a criação da CPI, há 60 dias, todos as informações solicitadas foram apresentadas.
Fonte - Agência Brasil  16/10/2015

Eduardo Paes apresenta VLT na Praça Mauá, Zona Portuária do Rio

Transportes sobre trilhos

Ao apresentar o primeiro trem do VLT que chegou ao Rio, em julho, Paes disse que será um dos mais importantes meios de transportes do Rio, já que vai integrar todos os modais: trens, barcas, BRTs, ônibus e metrô.

Globo.com - RF
foto - ilustração
O prefeito Eduardo Paes exibiu na noite desta quinta-feira (15) o primeiro trem do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) a chegar na Praça Mauá, Zona Portuária do Rio. Em sua conta no Instagram, o prefeito publicou três fotos, se referindo a um teste do novo sistema de transporte da cidade.
Em uma das imagens, o trem aparece ao lado Cidade do Samba. Na outra, Paes exibia o interior do trem. A última mostrava o VLT com o Museu de Arte do Rio ao fundo. "E eis q o VLT faz sua primeira parada na Praça Mauá", escreveu o prefeito.
São previstos 32 trens para o sistema de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que vai fazer o transporte de passageiros entre o Centro e a Zona Portuária do Rio. O VLT vai ligar a Rodoviária ao Aeroporto Santos Dumont.

'Bonde do futuro'
Ao apresentar o primeiro trem do VLT que chegou ao Rio, em julho, Paes disse que será um dos mais importantes meios de transportes do Rio, já que vai integrar todos os modais: trens, barcas, BRTs, ônibus e metrô.
"O VLT é o bonde do futuro. A cidade até hoje se ressente de lá atrás ter feito uma opção pelo rodoviarismo. O VLT vai permitir que as pessoas deixem o carro em casa, vai ser a libertação dos automóveis. Ele não foi feito para as Olimpíadas. Foi construído para tornar a cidade mais justa e melhor. Os testes já devem começar ao longo do segundo semestre e no primeiro semestre de 2016 já estaremos em operação", disse Paes.
O prefeito destacou também, na época, que com o novo sistema de transporte pretende também uma mudança de comportamento do carioca, já que o VLT não vai ter catraca nem bilheteria. Os passageiros poderão utilizar o Bilhete Único ou por cartões que serão validados em máquinas no interior do veículo.
Fonte - Revista Ferroviária  16/10/2015

STF abre inquérito para investigar contas de Cunha na Suíça

Política

O pedido de investigação foi baseado em informações sobre contas na Suíça atribuídas a Cunha. A mulher do presidente, Claudia Cruz, e sua filha, Danielle Cunha, também são citadas na ação.Na semana passada, o Ministério Público da Suíça enviou ao Brasil documentos que mostram a origem do dinheiro encontrado nas contas atribuídas a Cunha.

André Richter
Repórter da Agência Brasil
foto - ilustração
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou pedido de abertura de investigação contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A abertura de inquérito foi requerida hoje (15) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
O pedido de investigação foi baseado em informações sobre contas na Suíça atribuídas a Cunha. A mulher do presidente, Claudia Cruz, e sua filha, Danielle Cunha, também são citadas na ação.
Na semana passada, o Ministério Público da Suíça enviou ao Brasil documentos que mostram a origem do dinheiro encontrado nas contas atribuídas a Cunha. De acordo com os investigadores da Operação Lava Jato, os valores, que não foram divulgados, podem ser fruto do recebimento de propina em um contrato da Petrobras na compra de um campo de petróleo em Benin, na África, avaliado em mais de US$ 34 milhões.
Com a abertura de inquérito, Eduardo Cunha passa a ser alvo de dois processos no Supremo, originados a partir das investigações da Operação Lava Jato. Em agosto, Janot denunciou o presidente da Câmara dos Deputados pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Na denúncia apresentada ao Supremo, Janot afirmou que Eduardo Cunha recebeu U$S 5 milhões por meio de empresas sediadas no exterior e de fachada em um contrato de navios-sonda da Petrobras.
O procurador também pediu que Cunha pague U$S 80 milhões pelos danos causados à Petrobras. Janot acusa Cunha de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Fonte - Agência Brasil  15/10/2015

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Frente Parlamentar pelo Direito à Comunicação é relançada na Câmara

Política

Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação com Participação Popular é relançada.Criada em 2010, como uma das propostas da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), realizada em dezembro de 2009, em Brasília, a frente é um marco no diálogo do Parlamento com a sociedade civil, por ter composição igualitária de deputados e representantes de entidades sociais.

Ivan Richard 
Repórter da Agência Brasil
Antonio Cruz/Agência Brasil
Representantes da sociedade civil e parlamentares de vários partidos políticos relançaram hoje (15) na Câmara dos Deputados a Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação com Participação Popular (Frentecom) com o desafio de estimular o debate acerca da regulamentação dos meios de comunicação, fortalecer o sistema público de rádios e TVs, inclusive as comunitárias, e combater práticas que violem o direito à liberdade de expressão.
Criada em 2010, como uma das propostas da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), realizada em dezembro de 2009, em Brasília, a frente é um marco no diálogo do Parlamento com a sociedade civil, por ter composição igualitária de deputados e representantes de entidades sociais.

Antonio Cruz/Agência Brasil
A deputada Luiza Erundina, idealizadora e coordenadora da Frentecom, disse que o atual momento do país reforça a necessidade de se debater um novo marco legal das comunicações.

Para a idealizadora e uma das coordenadoras da frente, a deputada Luiza Erundina (PSB-SP), o atual momento político do país reforça a necessidade da discussão de um novo marco legal das comunicações.
Luiza Erundina ressaltou que os meios de comunicação reproduzem valores, conceitos, concepções, ideologia e que, por isso, precisam refletir a sociedade como um todo e não o pensamento de grupos detentores de concessões. “Temos que quebrar essa concentração da mídia, que está nas mãos de meia dúzia de grupos, como já aconteceu em países como a Argentina”, disse Erundina àAgência Brasil. "É uma luta hercúlea, mas se vale a pena, não podemos desistir”. “Há uma crise generalizada, um descrédito muito grande, uma desesperança, em que as pessoas não têm expectativa, ânimo. E a forma de mudar isso é por meio das comunicações, do diálogo com a sociedade”, disse a deputada.
Para o diretor-presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Américo Martins, o relançamento da frente é importante para reunir todos aqueles que participam do debate sobre a democratização dos meios de comunicação. “Todos os aliados nesse processo têm que estar juntos e a EBC vai estar junto”, disse Martins. Ele ressaltou que a criação da empresa é um marco no movimento pela democratização da comunidação. “Nossa missão como entidade pública é ser completamente plural, equilibrada e independente. Dar voz a todos os setores da sociedade. Existe uma demanda da sociedade para que a comunicação seja plural e vamos seguir esse caminho sempre".
O presidente da Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais (Abepec), Israel do Vale, reforçou ser “fundamental” avançar no debate. “A comunicação é um direito reconhecido pelas Nações Unidas e uma questão muito em voga nesse cenário de multiplicação de janelas, em que a liberdade de imprensa e expressão estão sendo testadas diariamente. É fundamental que avancemos no debate e tratemos de temas que provocam impacto, como a regulação da mídia, e temas que não podem ser jogados para debaixo do tapete”.

Antonio Cruz/Agência Brasil
"Nossa missão como entidade pública é ser completamente plural, equilibrada e independente. Dar voz a todos os setores da sociedade", disse o diretor-presidente da EBC, Américo Martins

Para o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), um dos coordenadores da Frentecom, além das questões técnicas e do debate sobre um novo marco regulatório das comunicações, a frente parlamentar deve exercer um papel agregador de vários setores que estão à margem do atual modelo de comunicação. “A frente tem que pensar um novo marco regulatório que acompanhe os diferentes fenômenos de comunicação simultâneos que estão acontecendo no Brasil e também trazer o debate político para dentro do Congresso. Articular os fenômenos da comunicação com as demandas da Frente da Aids, dos Direitos Humanos, da LGBT, dos Povos de Terreiro. A frente tem que ser uma espécie de entroncamento dessas várias frentes”.
Para Pedro Martins, representante no Brasil da Associação Mundial de Rádios Comunitárias (Amarc), a frente tem se posicionado de forma “progressista” e se tornou o “principal palco” para apresentação dos pedidos da sociedade. “A gente acha que a Frentecom é o principal espaço hoje para a gente encaminhar nossas pautas e avançar em um marco legal que possibilite e garanta os direitos das rádios comunitárias. Pela sua pluralidade, a frente pode colaborar com o debate sobre a regulamentação dos meios de comunicação porque ainda não temos um entendimento consolidado de que o espaço eletromagnético é um bem público e precisamos avançar nesse sentido”.
Na avaliação do deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), que também integra a coordenação da frente, é preciso enfrentar os setores contrários à regulamentação dos meios de comunicação. “O que se quer não é censurar, por exemplo, qualquer jornal, que não é concessão pública. Agora, TV e rádio têm valores principais educativos, informativos e culturais e, por isso, a regulamentação é para que eles cumpram esses objetivos sociais permanentes. Não vamos confundir liberdade de imprensa, de informação, de comunicação com a liberdade da empresa privada”.
Já a representante no Centro-Oeste da Rede Nacional Adolescentes e Jovens Comunicadores (RenaJoc), Daniela Rueda, afirmou que a frente pode ser o canal para fortalecer a participação dos jovens na produção da comunicação do país. “A democratização dos meios de comunicação precisa avançar no Brasil para uma legislação que realmente consiga olhar os grupos sociais. Entendemos que hoje a juventude está inserida como pluralidade. A grande questão para nós é que a juventude também produz comunicação e, mais do que isso, a juventude tem direito à comunicação”.
No manifesto de relançamento da frente, os coordenadores elencaram também como prioridades o incentivo à produção, distribuição e acesso a conteúdo produzido no Brasil por empresas e organizações nacionais, a defesa de políticas de incentivo à produção regional e a cultura brasileira, a transparência de regras e procedimentos de outorga e renovação de concessões, permissões e autorizações de rádio e TV.
Fonte - Agência Brasil  15/10/2015

Garantir segurança do pedestre é o primeiro passo para melhorar trânsito, defende especialista

Mobilidade​

Arquiteto espanhol Francesc Ventura i Teixidor falou sobre o tema durante o III Seminário Internacional Mobilidade e Transporte, realizado em Brasília (DF).Outro desafio, segundo ele, é reduzir os conflitos pelo espaço nas ruas, garantindo que todos possam utiliza-lo de forma equânime e com menos riscos: pedestres, ciclistas, transporte motorizado coletivo e individual. 

Natália Pianegonda
Agência CNT de Notícias
foto -  Sergio Alberto
Garantir a segurança nos deslocamentos a pé é uma variável essencial para aumentar a segurança em todo o sistema de trânsito, na avaliação do arquiteto e urbanista espanhol Francesc Ventura i Teixidor. Presidente da Agrupación Barcelona Movilidad, projeto centralizado na Universidade Politécnica de Catalunha voltado ao desenvolvimento de parcerias, pesquisas e ações para a mobilidade na cidade espanhola, ele diz que, ao melhorar a segurança para os pedestres, há estímulo aos deslocamento não motorizado e ao uso do transporte coletivo, além de ampliar a valorização e apropriação do espaço público.
Segundo o especialista, isso passa por melhorias na sinalização e iluminação noturna. O passo seguinte, diz ele, é reduzir a sensação de insegurança no transporte público, tanto para o usuário do serviço quanto ao próprio sistema, alvo de ameaças criminais e de vandalismo. "Se as pessoas se sentem inseguras, se deslocarão com medo. Ou entre sair e não sair, ou usar transporte ou o privado ou o público, optam por ficar em casa, utilizar o carro, o que implica em não relacionar-se, não conviver", destaca. O resultado é a diminuição da quantidade de pessoas nas ruas, o que também implica em mais riscos aos que transitam a pé, além do aumento de veículos nas vias, cujo efeito é a maior probabilidade de acidentes.
Outro desafio, segundo ele, é reduzir os conflitos pelo espaço nas ruas, garantindo que todos possam utiliza-lo de forma equânime e com menos riscos: pedestres, ciclistas, transporte motorizado coletivo e individual. Para isso, ele lembra que todos devem ter consciência de que quem está a pé e de bicicleta tem prioridade, mas todo mundo possui responsabilidades para redução de acidentes.
Tornar os itinerários a pé mais seguros também demanda uma readaptação dos espaços da cidade, segundo o arquiteto. Ele cita a redução dos limites de velocidade nas ruas, o impedimento de alguns usos - como para estacionamentos - de vias públicas a melhoria dos sistemas de informação e sinalização, calçadas mais largas e com menos desníveis. "Itinerários seguros são uma mistura do desenho urbano com a relação dos indivíduos com o espaço urbano", complementa Francesc. Para isso, diz ele, também são necessárias vias largas, pavimentos bem conservados e com menos desníveis. Os tempos dos semáforos também precisam ser pensados para pedestres.
A disposição do mobiliário urbano é outro fator que ajuda a atrair mais pedestres para as ruas, em detrimento do uso dos carros, explica o arquiteto. O ideal é oferecer ao cidadão uma condição para que ele também se sinta responsável e confortável no espaço público. "Incrementando a beleza e a personalidade do espaço transitado faz você identificá-lo como algo seu. Quando você reconhece o espaço como algo seu, é o primeiro a cuidar, e faz você sentir-se melhor. Quanto mais a rua é um lugar de estar e menos de passar, mais humana e segura será", completa.
Em Barcelona, o Plano de Mobilidade Urbana 2013-2018 tem como objetivo fazer do espaço público um lugar confortável e tranquilo para a mobilidade coletiva e compartilhada, protegendo especialmente os usuários mais frágeis e minimizando os riscos de sua complexa coexistência. Além disso, há o Plano Local de Segurança 2013-2018, que estabelece a meta de reduzir 30% das mortes e 20% dos feridos graves no trânsito até 2020.
O arquiteto espanhol Francesc Ventura i Teixidor foi um dos palestrantes do III Seminário Internacional de Mobilidade e Transportes, realizado pela UnB (Universidade de Brasília) na Câmara dos Deputados. O evento começou no dia 13 e termina no dia 16 de outubro.
Fonte - Agência CNT de Notícias  15/10/2015

PGR pede anulação de votação da Câmara que aprovou contas de ex-presidentes

Política

A manifestação do procurador foi inserida no mandado de segurança no qual o ministro Luís Roberto Barroso decidiu liminarmente que as contas do governo federal devem ser analisadas pelo Congresso Nacional.

André Richter
Repórter da Agência Brasil
foto - ilustração
Em parecer enviado hoje (15) ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defendeu a anulação da votação na Câmara dos Deputados que aprovou, em agosto, as contas dos ex-presidentes da República Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.
A manifestação do procurador foi inserida no mandado de segurança no qual o ministro Luís Roberto Barroso decidiu liminarmente que as contas do governo federal devem ser analisadas pelo Congresso Nacional.
Para Janot, a votação deve ser anulada porque cabe ao plenário do Congresso Nacional, em sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado, julgar as contas do governo.
“O constituinte reclama a atuação conjunta dos parlamentares representantes da população e dos Estados, na forma do Regimento Comum do Congresso Nacional, dada a relevância nacional da apresentação regular das contas da Presidência da República”, justificou o procurador.
O julgamento das contas de ex-presidentes foi viabilizada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ, para limpar a pauta e abrir caminho para a votação das contas do governo da presidenta Dilma Rousseff.
Com a manifestação de Janot, o ministro Barroso, relator do processo, deve começar a elaborar seu voto de mérito sobre a questão. A data do julgamento não foi definida.
Fonte - Agência Brasil  15/10/2015

Supervia registra 320 depredações em menos de 1 ano

Transportes sobre trilhos

A empresa registrou até agora, em 2015, 320 ocorrências criminosas contra trens, a via ou a rede aérea. Foram oito casos a mais do que no mesmo período do ano passado e, em média, 1,2 a cada dia.É o que o engenheiro de Transportes da Uerj Alexandre Rojas chama de “estado de guerra”, incomparável, para ele, a qualquer outra cidade no mundo.

O Dia
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Ações de vândalos na SuperVia, como supostamente o incêndio no sistema de sinalização em Manguinhos, na noite de terça, que causou atrasos e lotação no Ramal Saracuruna o dia inteiro ontem, ameaçam diariamente a rotina e a segurança dos passageiros. A empresa registrou até agora, em 2015, 320 ocorrências criminosas contra trens, a via ou a rede aérea. Foram oito casos a mais do que no mesmo período do ano passado e, em média, 1,2 a cada dia.
É o que o engenheiro de Transportes da Uerj Alexandre Rojas chama de “estado de guerra”, incomparável, para ele, a qualquer outra cidade no mundo. “As pessoas invadem a via e destroem equipamentos que não lhe dão retorno. Nunca vi isso nem em países em situações de conflito. Criar um sistema inédito que seja protegido contra o vandalismo demanda custo exorbitante e compete ao estado”, diz Rojas.
O furto de cabos é a ação predileta dos criminosos, com 185 casos neste ano (57% do total). Houve, também nos últimos nove meses e meio, sete episódios de objetos lançados na rede aérea, 54 de objetos na via e 74 de arremesso de objetos contra os trens. De janeiro a setembro, a SuperVia registrou 163 casos de para-brisas danificados. Em 2014, as cabines de maquinistas de 118 trens precisaram ter seus vidros integralmente substituídos.
A empresa ressaltou, em nota, que tais atitudes afetam a prestação do serviço e prejudicam a segurança de passageiros e funcionários, mas informou não ter detalhamento de quantos desses casos interferiram na regularidade da operação.
“Para evitar atos irregulares ao sistema, a concessionária considera indispensável o isolamento completo da área restrita à circulação de trens, por isso apoia o governo estadual no projeto ‘Segurança da Via’, cujo objetivo é realizar a segregação total da linha férrea, com a construção de muros, passarelas e viadutos”, comunicou.
No fim de setembro, o governo do estado informou que o Banco Mundial aprovou investimentos de R$240 milhões solicitados para o programa de reforço à segurança da via e para duplicação da linha férrea entre Gramacho e Saracuruna. Após autorização do governo federal e assinatura do termo aditivo do contrato, serão lançadas as licitações para a execução das obras.
Situação não deve melhorar
O incêndio próximo à Estação Manguinhos, na noite de terça, danificou os cabos de transmissão de energia, fazendo com que a circulação fosse operada com apenas uma das três subestações que atendem o Ramal Saracuruna. Como os técnicos não tinham conseguido resolver o problema até a noite, os trens atrasaram durante todo o dia — e hoje não deve ser diferente, já que a SuperVia não apontou previsão para conclusão dos reparos.
A concessionária informou no Facebook que o incêndio foi causado por “um ato indevido contra o sistema”, mas, quase 24 horas depois do ocorrido, ainda não tinha registrado ocorrência na delegacia. Segundo a empresa, os trens da linha Gramacho operaram com intervalos de 20 minutos (o normal é 10 minutos) e, no trecho Gramacho-Saracuruna, 30 minutos (também 10 a mais que o normal).
Os passageiros, no entanto, reclamaram que precisaram esperar bem mais nas estações. “Estou desde as 7h na Estação Saracuruna. Foi mais de uma hora para um trem chegar aqui, e a estação está lotada”, disse Douglas Mendonça, que embarcou por volta das 8h10.
A Polícia Militar explicou que equipes do Grupamento de Policiamento Ferroviário (GPFer) operam diretamente na linha férrea e contam com o apoio dos batalhões da área, que fazem a segurança no entorno das estações.

Impunidade é o maior desafio
Para o especialista em Segurança Pública Paulo Storani, o grande problema é a dificuldade de identificação dos autores dos atos de vandalismo. “Não existe efetivo policial suficiente para vigiar todo o percurso. Se não houver equipe especializada para investigar o modus operandi, só é preso quem é pego em flagrante. ” A Polícia Militar não respondeu quantos foram presos por crimes contra o transporte neste ano.
Fonte - Revista Ferroviária  15/10/2015

Janot pede ao STF abertura de novo inquérito para investigar Cunha

Política

Com o pedido de abertura de inquérito. Eduardo Cunha passa a ser alvo de dois processos no Supremo, originados a partir das investigações da Operação Lava Jato. Em agosto, Janot denunciou o presidente da Câmara dos Deputados pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

André Richter
Repórter da Agência Brasil
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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu hoje (15) ao Supremo Tribunal Federal (STF) abertura de inquérito contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). No novo pedido de investigação, Janot cita contas atribuídas a Cunha na Suíça. A mulher do presidente, Claudia Cruz, e sua filha, Danielle Cunha, também são citadas na ação.
MP suíço: mulher de Cunha usou contas no exterior para pagar despesas pessoais
Na semana passada, o Ministério Público da Suíça enviou ao Brasil documentos que mostram a origem do dinheiro encontrado nas contas atribuídas a Cunha. De acordo com os investigadores da Operação Lava Jato, os valores, que não foram divulgados, podem ser fruto do recebimento de propina em um contrato da Petrobras na compra de um campo de petróleo em Benin, na África, avaliado em mais de US$ 34 milhões.
Com o pedido de abertura de inquérito. Eduardo Cunha passa a ser alvo de dois processos no Supremo, originados a partir das investigações da Operação Lava Jato. Em agosto, Janot denunciou o presidente da Câmara dos Deputados pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Na denúncia apresentada ao Supremo, Janot afirmou que Eduardo Cunha recebeu U$S 5 milhões por meio de empresas sediadas no exterior e de fachada em um contrato de navios-sonda da Petrobras.
O procurador também pediu que Cunha pague U$S 80 milhões pelos danos causados à Petrobras. Janot acusa cunha de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Fonte - Agência  Brasil  15/10/2015

Saúde do professor está ligada a boas condições de trabalho, diz CNTE

Educação

Distrito Federal lidera índice de professores afastados por motivo de doença pelo menos uma vez no ano.A lista de enfermidades inclui problemas gástricos, irritabilidade, problemas nas articulações. 

Mariana Tokarnia 
Repórter da Agência Brasil
Arquivo/Agência Brasil
A professora de matemática do Centro de Ensino Fundamental da 316 Norte, em Brasília, Avelina Pereira Neves não responde imediatamente à pergunta: por que continua na profissão? Ela se emociona e diz que "ser professor é ser movido por uma paixão, por um sonho de transformação".
Com 49 anos e 30 de profissão, Avelina pediu aposentadoria para o início do ano que vem. As lágrimas, segundo ela, são menos por deixar a escola e mais por avaliar o que o exercício do magistério lhe causou. A lista de enfermidades inclui problemas gástricos, irritabilidade, problemas nas articulações. "A gente se aposenta e não serve mais para nada. Quando você gosta, cria muitos sonhos, não pensa na dificuldade, só pensa no produto do seu trabalho. Quando acaba, está com a coluna ruim, braços, tanta coisa, problemas psiquiátricos". Durante a carreira, a professora passou dez anos afastada, exercendo outra função na escola, por questões de saúde.
Ao fim da entrevista com Avelina, ela se junta aos demais professores no pátio da escola. Lá, os estudantes prepararam uma homenagem para eles em comemoração ao Dia do Professor. "Hoje, os estudantes que se organizaram, que prepararam tudo". Ela lembra que insistiu, em outras ocasiões, que o espaço fosse usado em atividades para os alunos. "A gente fica nessa expectativa de que aprendam, de que tenham uma vida melhor".
O caso de Avelina não é isolado. Uma pesquisa feita em três estados - Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina - e no Distrito Federal (DF) mostra a Secretaria de Educação como o órgão com maior percentual de servidores públicos afastados por doenças no DF e em Santa Catarina. O Distrito Federal lidera o índice - 58% dos profissionais foram afastados por motivo de doença pelo menos uma vez no ano. Em Santa Catarina são 25%. No Rio Grande do Sul, a educação aparece como a área com o terceiro maior índice de afastamento entre as secretarias do estado, 30%.
A pesquisa foi feita pelo Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração (Consad) entre 2011 e 2012 e divulgada no ano passado.
Outra pesquisa, citada em revista da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) de 2012 - Trabalho Docente na Educação Básica no Brasil -, revela que as principais causas de afastamento de docentes são processos inflamatórios das vias respiratórias (17,4%), depressão, ansiedade, nervosismo, síndrome do pânico (14,3%) e estresse (11,7%). Foram entrevistados 8,9 mil professores em Minas Gerais, no Espírito Santo, em Goiás, no Paraná, em Santa Catarina, no Rio Grande do Norte e Pará.
"Temos uma categoria que sofre muito de estresse pelo número de alunos em sala de aula, pelos salários baixos, pelas difíceis condições de trabalho", diz o presidente da CNTE, Roberto Leão, acrescentando que o estresse leva a outras doenças. Segundo ele, é difícil conseguir dados nacionais confiáveis e, geralmente, as doenças não são tratadas nas causas.
Leão cita o excesso de estudantes em sala de aula, a violência nas escolas, a falta de tempo para planejar aulas e corrigir provas, o que faz com que os profissionais ocupem o tempo livre e os finais de semana com trabalho, como algumas das condições que levam às doenças. "Precisamos que os profissionais estejam bem porque eles vão lidar com adolescentes, jovens, que são o futuro do país", afirma.

Saúde no DF
De acordo com o Consad, no Distrito Federal, líder no índice de afastamento por doenças, os problemas são causados principalmente por transtornos mentais e comportamentais, como depressão, ataques de ansiedade, fobias e distúrbios do sono, de acordo com a Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho da Secretaria de Estado de Gestão Administrativa e Desburocratização.
O Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) estima que esses atestados representam hoje 70% dos afastamentos. "Uma doença psíquica não é curada em uma semana, às vezes leva tempo, precisa de remédios. Pode levar até meses, anos para o professor se recuperar", diz a coordenadora da Secretaria de Saúde do Trabalhador do Sinpro-DF, Maria José Correia. "A secretaria não está preparada e nem sempre envia professor para substituir. Em casos de atestados de 15 dias, de até um mês, os alunos ficam sem professor", acrescenta.
A subsecretária de Segurança e Saúde no Trabalho, Luciane Kozicz, que coordenou o estudo do Consad, diz que a saúde do professor é preocupação do governo, que instituiu em junho deste ano a Política Integrada de Atenção à Saúde do Servidor. Uma das ações que serão desenvolvidas é, junto com o servidor, mapear as causas das doenças e tentar desenvolver programas antes que o profissional saia de licença.

O que diz a lei
No Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado no ano passado pela presidenta Dilma Rousseff, estão as metas de garantir a formação continuada e pós-graduação aos professores, equiparar o salário ao dos demais profissionais com a mesma escolaridade e garantir plano de carreira. O primeiro prazo termina no ano que vem, limite para a definição do plano de carreira.
"O professor é uma peça-chave na educação do país e, se quisermos dar prioridade à educação, precisamos valorizar o professor em termos de salário, de condições de trabalho, além do reconhecimento social da importância da profissão", diz a coordenadora-geral do movimento Todos pela Educação, Alejandra Velasco.
Fonte - Agência Brasil  15/10/2015

Cachoeira ganha mais fama com a Festa Literária Internacional - Flica 2015

Arte&Cultura

Com apoio do Governo do Estado, por meio do Programa Estadual de Incentivo ao Patrocínio Cultural (FazCultura), do governo federal e da iniciativa privada, o evento foi aberto oficialmente na noite desta quarta-feira (14), no Convento do Carmo.

Da Redação
Foto: Camila Souza/GOVBA
Conhecido pela importância histórica para a Bahia e o Brasil, o município de Cachoeira passou a ganhar mais fama também com a literatura. Pela quinta vez, a cidade da região do Recôncavo sedia a Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica). Com apoio do Governo do Estado, por meio do Programa Estadual de Incentivo ao Patrocínio Cultural (FazCultura), do governo federal e da iniciativa privada, o evento foi aberto oficialmente na noite desta quarta-feira (14), no Convento do Carmo.
Representando o governador Rui Costa, que está cumprindo agenda fora do País, o secretário de Cultura do Estado, Jorge Portugal, afirmou na abertura da Flica que um dos destaques da edição de 2015 é o Espaço Educar para Transformar, onde acontecem diversas ações de secretarias estaduais. Quem prestigiou a primeira noite do evento pôde conferir as apresentações da Filarmônica Minerva Cachoeirana e da Filarmônica Lyra Ceciliana.
“A sensibilidade do governador Rui Costa [em ampliar a participação do Estado no evento] foi imediata. Ele abraçou e entendeu [a importância da Flica]. Até domingo [18] teremos mesas [de debates], ações da Fundação Pedro Calmon, da Fundação Cultural [Funceb), Ipac, entre outros [órgãos]”, disse Portugal.
Com o tema ‘Gentes Brasileiras’, a primeira mesa da Flica foi mediada por Jorge Portugal e teve a participação do escritor e jornalista Igor Gielow e do baiano e integrante da Academia Brasileira de Letras (ABL), Antônio Torres, o grande homenageado desta edição da Flica.
Na abertura do evento, Torres, que não conhecia Cachoeira, declarou estar encantado com a cidade. Ele também afirmou que ficou surpreso com a homenagem. Quanto à participação mais efetiva do governo estadual, por meio de diversos órgãos, o escritor disse que “há um indicativo muito forte do sucesso, do acerto do evento, [em] que o Estado resolveu se juntar mais fortemente a todos que apoiam a Flica”. A festa literária continua até domingo (18) com ampla programação para cachoeiranos e turistas, que pode ser conferida no site da festa literária.

Evento multicultural
Integrante da Irmandade da Boa Morte e presidente da Confraria de Oyá, Ebomi Nice ressaltou que a Flica é um dos eventos literários mais importantes do País e evidencia a capacidade de Cachoeira em receber eventos multiculturais. “Cachoeira é uma cidade heróica, histórica, que merece isso que a Flica vem fazendo".
Centenas de livros, de diversos temas entre clássicos da literatura e lançamentos, devem atrair milhares de pessoas à Flica. No espaço da Editora da Universidade Federal da Bahia (Edufba), por exemplo, dezenas de publicações de autores baianos estão à disposição e sendo comercializados com descontos especiais ou a preços populares.
A vendedora de livros Vania Fraga informou que boa parte dos livros da editora falam sobre as etnias em temas como a história da África e da cultura baiana. “A Edufba, no ano de 2014, editou 100 títulos. São pesquisadores da Ufba, que fazem um trabalho de divulgação das suas pesquisas”.

Fliquinha
Na festa literária deste ano há também mais opções para as crianças. A partir desta quinta-feira (15) haverá contação de história, música, apresentações teatrais, filmes, oficinas de brinquedos e lançamento de livros infantis dentro da programação da Fliquinha.
Com informações da Secom Ba.  14/10/2015

Linha 4-Amarela completa quatro anos de operação plena

Transportes sobre trilhos

Os 14 trens da primeira linha de metrô totalmente automatizada da América Latina já realizaram 872 mil viagens, o que corresponde a mais de 8,5 milhões de quilômetros, o equivalente a ir 22 vezes até a lua.

Via Quatro
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A ViaQuatro, concessionária que opera a Linha 4-Amarela de metrô de São Paulo, completa quatro anos de operação comercial plena em 16 de outubro de 2011. Desde então, foram transportados 725 milhões de passageiros, ou seja, três vezes e meia a população brasileira, que é de 204 milhões. A cada dia útil, 700 mil usuários trafegam pela linha.
Os 14 trens da primeira linha de metrô totalmente automatizada da América Latina já realizaram 872 mil viagens, o que corresponde a mais de 8,5 milhões de quilômetros, o equivalente a ir 22 vezes até a lua.
A ViaQuatro é a primeira Parceria Público-Privada (PPP) do Brasil. O contrato de concessão prevê investimentos da ordem de US$ 2 bilhões em 30 anos de concessão. Até o momento, já foram investidos US$ 450 milhões.
Em média, 99,5% das viagens programadas foram realizadas, desde que a operação comercial plena foi iniciada. Para se ter uma ideia, as portas dos trens e plataformas já se abriram e fecharam 137 milhões de vezes. Outro indicador de eficiência da operação da Linha é representado pela disponibilidade dos trens, que ficou em 99,93% nos últimos quatro anos.
“Esses dados indicam que o modelo de gestão adotado pela ViaQuatro resulta em excelência operacional e satisfação dos usuários em relação aos serviços prestados”, afirma Harald Zwetkoff, presidente da concessionária.
Entre outras atividades, as comemorações do aniversário da operação incluem três exposições e apresentações musicais nas estações da linha.

Interconexão urbana
As estações campeãs de entradas de passageiros são Paulista, por onde desde outubro de 2011 já passaram 164,7 milhões de usuários; Pinheiros, com 147,5 milhões; e Luz, com 140,7 milhões. A característica em comum entre as campeãs de fluxo é a conexão com o restante da malha metroferroviária.
“Contribuimos efetivamente para a interconexão com outros meios de transportes, já que quatro das sete estações estão ligadas com outras linhas do Metrô e da CPTM, além de terminais de ônibus. Muitas cidades do mundo utilizam a interconexão para melhorar a mobilidade urbana”, completa Harald.

Reconhecimento
O reconhecimento é outra conquista nesses quatro anos, tanto por usuários como pelo mercado. A comprovação vem dos números de atendimento da Ouvidoria da ViaQuatro: das 1.454 manifestações recebidas em média por mês, em 2015, apenas 59 referem-se a reclamações. Esse número representa 0,0003% dos cerca de 16,5 milhões de passageiros transportados mensalmente.
Neste ano, a ouvidoria da ViaQuatro foi considerada uma das 10 melhores do Brasil, ao conquistar o Prêmio Ouvidorias Brasil, uma iniciativa da Abrarec (Associação Brasileira das Relações Empresa-Cliente), em parceria com a ABO (Associação Brasileira de Ouvidores).
A Linha 4-Amarela também foi a única do setor de transporte a ser escolhida entre os melhores projetos de PPP da América Latina e Caribe pelo IFC (Internacional Finance Corporation), entidade financeira ligada ao Banco Mundial.

Espaço de modernidade
A Linha 4-Amarela consolida-se como opção diferenciada de mídia publicitária, oferecendo alternativas inovadoras de comunicação em ambiente moderno. Em setembro deste ano, disponibilizou ao mercado brasileiro de mídia publicitária, pela primeira vez na América Latina, o sistema de publicidade in tunnel, que transmite vídeos por meio de painéis de LED. Na publicidade in tunnel, as janelas dos trens transformam-se em uma espécie de tela de TV, exibindo filmetes em alta definição, com mensagens de anunciantes.
Os 1.100 monitores de TV das sete estações, trens e plataformas em diversos formatos completam o perfil inovador da Linha ao proporcionar entretenimento, informação e prestação de serviço. Representam também uma das principais ferramentas para difusão de campanhas de orientação e de cidadania. A observação diária do comportamento do passageiro pela equipe de operação permite identificar atitudes que motivam os temas dessas campanhas, como a destinação correta dos resíduos de goma de mascar e o uso adequado do celular para prevenir acidentes.
O bem-sucedido modelo de gestão do negócio da ViaQuatro, a filosofia de atendimento, a tecnologia inovadora, os indicadores de eficiência e de produtividade da empresa – têm tornado a concessionária referência internacional, resultando na visita de diversas delegações do exterior, a exemplo dos Estados Unidos, Holanda, Turquia, França, Índia, Chile e Peru, interessadas em conhecer a bem-estruturada atuação da concessionária.

A VIAQUATRO EM NÚMEROS
725 milhões - Foi o total de passageiros transportados no período de operação comercial, o equivalente a 3,5 vezes a população do Brasil ou metade da população da China.
872 mil - Foi o número de viagens feitas durante os quatro anos de operação comercial, o que representa 99,5% das viagens programadas no período.
8,5 milhões - Foi a distância em quilômetros percorrida pelos trens da ViaQuatro desde outubro de 2001.
136,8 milhões - Foi o número de vezes que as portas dos trens e das plataformas da Linha 4-Amarela foram acionadas com aberturas e fechamentos.
164,7 milhões - Foi o número de passageiros que passou pela Estação Paulista desde outubro de 2011.
47,5 milhões - Foi o número de passageiros que passou pela Estação Pinheiros desde outubro de 2011.
140,7 milhões - Foi o número de passageiros que passou pela Estação Luz desde outubro de 2011.
Fonte - ANPTrilhos  14/10/2015

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Metrô alcança marca de 10 milhões de passageiros transportados

Transportes sobre trilhos

A contagem começou desde o início da operação assistida, em junho de 2014, e é uma forma de medir a adesão da população ao equipamento. Atualmente, o Metrô de Salvador transporta diariamente uma média de 45,5 mil passageiros. “Essa é uma prova de como as pessoas estão, de fato, utilizando o sistema para seus deslocamentos. 

Da Redação
foto - Daniele Rodrigues
O Metrô de Salvador, após 1 ano e 4 meses de funcionamento, chega à marca de 10 milhões de passageiros transportados. Para comemorar o marco foi realizado um evento na Estação Brotas, na manhã desta quarta-feira (14). A auxiliar de enfermagem Terezinha Rodrigues, 35 anos, simbolizou o marco. “Eu sempre utilizo o metrô para voltar para casa. Já estive em metrôs de outros locais e garanto que o daqui não perde para nenhum, o serviço é muito bom”, assegurou. Terezinha, que mora em Simões Filho, deixa o trabalho em Brotas, pega o trem até Bom Juá e depois outro veículo para sua cidade.
A partir de novembro, os ônibus metropolitanos passam a fazer integração na Estação Retiro. Posteriormente, essa integração passará para Pirajá, facilitando a vida de Terezinha e de outros moradores da Região Metropolitana de Salvador (RMS). Os projetos de mobilidade que estão sendo conduzidos pelo Governo do Estado também preveem a construção de um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) Metropolitano, que vai passar pelas cidades de Simões Filho, Dias D’Ávilla, Camaçari e Candeias.
A contagem começou desde o início da operação assistida, em junho de 2014, e é uma forma de medir a adesão da população ao equipamento. Atualmente, o Metrô de Salvador transporta diariamente uma média de 45,5 mil passageiros. “Essa é uma prova de como as pessoas estão, de fato, utilizando o sistema para seus deslocamentos. O metrô é a melhor opção para transporte porque é rápido, seguro e confortável”, destacou o secretário de Desenvolvimento Urbano, Carlos Martins.

Obras 
foto - ilustração/Hyundai Rotem
“A cada dia, mais gente tem aderido ao transporte em Salvador e isso só reforça como o sistema é funcional e tem atendido às expectativas dos soteropolitanos”, afirmou o presidente da Companhia de Transportes da Bahia (CTB), Eduardo Copello. O sistema metroviário da capital baiana, após 14 anos sem sair do papel, só começou a se concretizar em 2013, quando o Governo do Estado assumiu a gerência do projeto, antes sob responsabilidade da Prefeitura. Após processo licitatório, a CCR Metrô Bahia venceu o certame e iniciou as obras do equipamento.
“As obras do metrô avançam em ritmo intenso, da Rótula do Abacaxi, passando pela Avenida Antônio Carlos Magalhães, início da Avenida Paralela e no seu canteiro central, no sentido Aeroporto. Comparada a outras obras de metrô, em outros estados brasileiros, é a que tem o ritmo mais rápido”, destaca o diretor-presidente da CCR Metrô Bahia, Luis Valença.

Estações
Atualmente, o sistema funciona em operação assistida com seis estações (Lapa, Campo da Pólvora, Brotas, Acesso Norte, Retiro e Bom Juá), totalizando aproximadamente 10 quilômetros da Linha 1. Até o fim de outubro, a Linha do 1 do metrô de Salvador estará concluída. Serão 12 quilômetros e oito estações, ligando a Lapa ao bairro de Pirajá. A Estação Bonocô será a próxima a ser inaugurada. Já Pirajá está quase finalizada e será concluída até o dia 30.
O funcionamento da Estação Pirajá marcará o início da operação comercial do modal, que será integrado aos ônibus metropolitanos e urbanos. Além das obras que vão finalizar a Linha 1, as obras da Linha 2 seguem em ritmo acelerado, com diversas frentes de trabalho. Desde as regiões do Acesso Norte e o bairro de Pernambués, passando pelo Iguatemi, Rodoviária e já na Avenida Paralela, onde o metrô seguirá pelo canteiro central até o Aeroporto. A Linha 2 terá 13 estações e 23 quilômetros de extensão.
Com informações da Sedur Ba.  14/10/2015

Tráfego será Interditado na Rodovia BR-324 para Construção do Viaduto da Estação Pirajá

Mobilidade

A construção do viaduto integra as obras da Linha Azul (Corredor Transversal I), Integração da Avenida Pinto de Aguiar à Avenida Gal Costa e Ligação Pirajá x Lobato. A intervenção é contratada pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder).

Da Redação
foto - ilustração
O Tráfego na BR-324, no trecho entre o Viaduto da Brasilgás e o Viaduto da Estação Pirajá, será interditado entre os próximos dias 24, 26 e 27 (sábado, segunda e terça-feira), das 22 às 5h. A interdição ocorrerá nos dois sentidos da rodovia para o içamento das vigas do novo viaduto da Estação Pirajá. A construção do viaduto integra as obras da Linha Azul (Corredor Transversal I), Integração da Avenida Pinto de Aguiar à Avenida Gal Costa e Ligação Pirajá x Lobato. A intervenção é contratada pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder).
Durante o bloqueio da via, sinalizações com placas, cones e painéis serão instalados para informar e orientar os motoristas sobre a interdição e indicar o acesso aos seguintes desvios - sentido Salvador/Feira de Santana - ruas da Estação Nova Esperança (passando pela Estação Pirajá), da Indonésia, Avenida Cardeal Avelar Brandão Vilela e Estrada Velha de Ipitanga (saída do posto Brasilgás). O tempo médio estimado para percorrer esse trecho é de nove minutos, admitindo uma velocidade média de 17 quilômetros por hora.
Desvio no sentido Feira de Santana/Salvador - pela Rua da Bolívia e Estrada Campinas/Pirajá. O tempo médio estimado para percorrer esse trecho é de 11 minutos, considerando uma velocidade média de 17 quilômetros por hora. A operação será assistida e apoiada pela Polícia Rodoviária Federal, pela Concessionária ViaBahia, Transalvador e Polícia Militar da Bahia (PMBA). Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (71) 3406-4895.
Com informações da Secom Ba.  14/10/2015

Mais de dois mil municípios descumprem lei e não têm plano de mobilidade

Mobilidade/PlaMobi

Na maioria das cidades mais populosas, os projetos já foram elaborados ou estão em desenvolvimento.Os que não cumpriram o prazo, perderam o acesso a recursos do OGU (Orçamento Geral da União) para projetos voltados a essa área, enquanto não regularizarem a situação.

Natália Pianegonda - Ag. CNT 
foto - Sérgio Alberto/CNT
​Dos cerca de 3,3 mil municípios brasileiros com mais de 20 mil habitantes, que deveriam ter elaborado os planos de mobilidade urbana até abril deste ano, apenas 500 já os definiram ou estão com os planos em fase de elaboração. Essa é uma exigência da Política Nacional de Mobilidade Urbana, instituída pela lei 12.587/2012. Os que não cumpriram o prazo, perderam o acesso a recursos do OGU (Orçamento Geral da União) para projetos voltados a essa área, enquanto não regularizarem a situação.
"Isso é um problema seríssimo porque a maioria dos municípios depende dessa verba. A única brecha que se achou é para que as prefeituras recebam recursos do OGU, por meio de emenda parlamentar, para executar os planos", diz o secretário nacional de Mobilidade Urbana e Transportes do Ministério das Cidades, Dario Rais Lopes. Segundo ele, desde 2012, a pasta vem auxiliando as administrações municipais no desenvolvimento dessa ferramenta, que define o planejamento, a gestão e a avaliação dos sistemas de mobilidade.
O secretário afirma que, entre as cidades mais populosas, a maioria obedeceu os prazos estabelecidos pela lei. "Dos 26 municípios com mais de 750 mil habitantes, poucos são os que ainda não apresentaram os planos, mas estão em desenvolvimento", explica.
É o caso, por exemplo, de Porto Alegre (RS), Salvador (BA), Niterói (RJ) e Belém (PA). O maior índice de descumprimento da lei está entre os municípios menores, que somam cerca de três mil. Apesar disso, Dario Lopes diz que a maioria da população urbana do Brasil está em áreas que já possuem as estratégias para o setor, num total aproximado de 60 milhões de pessoas. "Do ponto de vista populacional, o foco nas grandes cidades está sendo cumprido e elaborado, de modo que existe perspectiva de melhorar condições de mobilidade", complementa.


Outro problema é a qualidade dos planos desenvolvidos nas cidades. Para o secretário nacional de Mobilidade, uma das estratégias para promover melhorias é condicionar a validade dos projetos à aprovação pelas Câmaras de Vereadores. Segundo ele, a partir da observação dos planos que têm chegado ao governo federal, os que foram submetidos ao legislativo têm maior qualidade em relação aos que foram aprovados por decretos municipais. "Hoje, a lei deixa isso em aberto. Por isso pode-se avaliar o aprimoramento do texto", defende Dario Lopes. Além disso, ele afirma que a Secretaria Nacional de Mobilidade e Transporte deve tornar os planos elementos decisivos na seleção de projetos apoiados por recursos federais. "Aquilo que for pleiteado pelo município deve ser prioridade do próprio plano", ressalta.
Após a implementação dos planos de mobilidade urbana, o secretário diz que o desafio está em estabelecer uma série de critérios que permitam avaliar se está sendo satisfatório e efetivo. Conforme a lei que criou a Política Nacional de Mobilidade Urbana, os planos municipais devem ser revisados, no máximo, a cada 10 anos. Ainda segundo o texto, as estratégias devem, entre outras coisas, priorizar modos de transporte não motorizados e coletivos sobre o transporte individual motorizado, buscar a integração dos modos e serviços de transporte urbano e reduzir impactos ambientais e socioeconômicos nos deslocamentos. Já os municípios de regiões metropolitanas devem desenvolver os sistemas de forma integrada entre si.
O desenvolvimento e os desafios à implementação dos planos municipais de mobilidade urbana foi um dos temas debatidos nesta quarta-feira (14), durante o III Seminário Internacional de Mobilidade e Transportes, realizado pela UnB (Universidade de Brasília) na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF).
Fonte - Agência CNT de Notícias  14/10/2015

População esta perdendo mais tempo no trânsito

Mobilidade

Pesquisa mostra que quase metade da população (46%) utiliza "ônibus" ou se desloca a pé para o trabalho ou para a escola. Desde 2011 piorou a avaliação das pessoas sobre o transporte público.As pessoas que andam de ônibus são as que passam mais tempo em seus deslocamentos diários.

Por Mariana Flores
Da Agência CNI de Notícias
foto - ilustração/Transoeste Rio
Um número cada vez maior de brasileiros está passando muito tempo no trânsito. Pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com 2.002 pessoas em 142 municípios mostra que, em 2011, ano da primeira pesquisa, 26% da população passavam mais de uma hora no trânsito em seus deslocamentos para as atividades rotineiras, como trabalho e estudo. O volume saltou para 31% na pesquisa atual. Nas cidades com mais de 100 mil habitantes, o número de pessoas que perdem pelo menos uma hora de seus dias no trânsito é ainda maior – 39% passam mais de uma hora. Desses, 12% ficam entre duas e três horas, e 4% ficam mais de três horas.
O trânsito afeta a produtividade do trabalhador, e, consequentemente, a competitividade da indústria e do país, como explica o diretor de Políticas e Estratégia da CNI, José Augusto Fernandes. “O principal efeito é o atraso, tanto dos trabalhadores, quanto do fluxo de bens. Além disso, os trabalhadores chegam cansados, o que eleva o estresse e reduz a qualidade de vida. Tudo isso tem impacto na produtividade do trabalhador, afetando a produção da indústria”, afirma.
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As pessoas que andam de ônibus são as que passam mais tempo em seus deslocamentos diários. Metade dos que utilizam prioritariamente o transporte público passa mais de uma hora no trânsito. O percentual cai para 42% no caso dos que andam de ônibus ou vans fretados, 24% para os que andam de carro próprio, 19% para quem anda de bicicleta, 18% para os que utilizam mais a moto e 14% para quem vai a pé.
A locomoção a pé ou em transporte público é a mais frequente - 46% das pessoas. Um total de 24% dos entrevistados utilizam o ônibus público e 22% vão a pé. Em seguida, aparecem os veículos próprios (19%), as motocicletas (10%), as vans/ônibus fretados (9%) e as bicicletas (7%). A escolha do meio de transporte varia de acordo com a renda. Quase metade das pessoas da faixa mais elevada - mais de cinco salários mínimos - utiliza os veículos próprios para se locomover. No outro extremo, estão os que recebem menos de um salário mínimo - apenas 3% vão de carro para o trabalho. A parcela da renda mais baixa se locomove mais a pé (39%). Deles, 20% utilizam os ônibus.

CNI
CAI AVALIAÇÃO DO TRANSPORTE PÚBLICO - Aumentou a quantidade de brasileiros que consideram o transporte público ruim ou péssimo. Em 2011, eram 28% do total. Na pesquisa atual, passou para 36%. Mais da metade dos moradores das regiões Norte e Centro-Oeste (51%) classificaram como ruim ou péssimo. Em seguida, aparecem as regiões Sudeste (36%), Nordeste (34%) e Sul (28%). A piora na avaliação ocorreu principalmente no Sudeste. O número dos que consideram o transporte público como bom ou ótimo caiu de 41% para 21%.
De acordo com os entrevistados, os problemas de capilaridade e frequência são os que mais os desanimam para utilizar mais vezes o transporte público - 26% apontaram como principal motivo. Em seguida apontam a lentidão (24%), o preço (10%) e o fato de serem desconfortáveis (8%).
Fonte -  Agência CNI de Notícias  14/10/2015

COMENTÁRIO Pregopontocom
Como podemos observar a pesquisa considera e trata apenas dos vários modais sobre pneus,do transporte individual ao coletivo,nenhuma referência aos sistemas de transportes sobre trilhos.Esse é o grande questionamento que muito de nos temos feito ao longo do tempo,"quando será que acabará a excessiva primazia dada aos sistemas de transportes sobre pneus"?.....todos eles.......