PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 13 de junho de 2015

Dilma diz na TV que dificuldade econômica é passageira

Política

Segundo ela, além do ajuste fiscal, o governo trabalha para manter os programas sociais e para aumentar investimentos em infraestrutura. Ela destacou o Programa de Investimento em Logística, lançado essa semana com investimentos de R$ 198 bilhões em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. E garantiu que está cumprindo suas promessas de campanha ao associar os investimentos à distribuição de renda e melhorias sociais.

Carolina Gonçalves
Repórter da Agência Brasil 
Presidenta Dilma Rousseff durante entrevista ao
 programa Jô Soares Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff disse, em entrevista ao Programa do Jô, exibida na madrugada deste sábado, que a situação econômica do país é momentânea e será superada. Dilma admitiu ficar agoniada com o aumento de preços de produtos como alimentos, mas avaliou que o cenário é passageiro. “Nós iremos fazer o possível e o impossível para o Brasil voltar a ter uma inflação estável, dentro do centro da meta. O processo tem um tempo; estamos esperando que melhore no final do ano”, afirmou.
Segundo ela, além do ajuste fiscal, o governo trabalha para manter os programas sociais e para aumentar investimentos em infraestrutura. Ela destacou o Programa de Investimento em Logística, lançado essa semana com investimentos de R$ 198 bilhões em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. E garantiu que está cumprindo suas promessas de campanha ao associar os investimentos à distribuição de renda e melhorias sociais.
Dilma Rousseff explicou que o governo fez tudo para manter o país em crescimento. Apesar das projeções otimistas, ela disse que não pode jurar que as coisas serão revertidas ainda em 2015, em função de fatores que não podem ser controlados. Além da duração maior da crise mundial e a valorização internacional do dólar, ela citou a seca no Nordeste e em regiões que não sofriam com estiagem.
“Acontece que a seca produz duas coisas, primeiro aumenta o preço dos alimentos e aumenta a tarifa de energia. Não é uma questão que se pode prometer ou não, porque ninguém controla a seca. Eu não controlo a seca. O que vai ter é um pico de preços, tanto de alimentos quanto de energia”, disse.
Para Dilma, as apostas de melhorias se baseiam na estrutura forte do país e para “avaliações de mercado, que apontam para queda da inflação nos próximos meses”. Ao responder sobre a dificuldade dos brasileiros que não conseguem comprar casa própria, a presidenta explicou que os beneficiários do Minha Casa, Minha Vida não foram afetados pelas altas de juros.
“As parcelas são fixas e permitem acesso à casa própria para quem não tem renda. Hoje o governo assegura que povo pague menos e o governo mais”, destacou, antecipando que, em agosto, serão lançadas mais três milhões de moradias. Ainda no tom de balanço, ela elencou resultados de programas em áreas prioritárias como educação e saúde e afirmou que não vê as manifestações críticas com indiferença.
Sobre a relação com o Congresso Nacional, Dilma Rousseff defendeu o trabalho do vice-presidente Michel Temer, articulador do governo com o Legislativo, e minimizou problemas com os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
“A um presidente o que amedronta é não estar à altura de seu povo. É o que mais temo. O Brasil é um país que reduziu de forma drástica a miséria, a pobreza e melhorou a infraestrutura. Ninguém pode dizer que os aeroportos são os mesmos, que não houve melhoria das estradas, que não houve melhoria da renda”, disse ao elencar números que apontam que 50 milhões de brasileiros entraram na classe média e 12 milhões saíram da linha da pobreza.
Fonte - Agência Brasil  13/06/2015

Avenida Paralela recebe marco fundamental da Linha 2 do metrô de Salvador

Transportes sobre trilhos

Com 20,7 quilômetros de extensão, o novo trajeto terá 12 estações e quatro terminais de integração.A previsão é que cerca de três mil novos empregos sejam gerados com a ampliação das intervenções. As obras na avenida, que devem ser concluídas no início de 2017, também incluem a construção de dez novas passarelas, além de reforma e adequação de outras passarelas já existentes.

Secom
Secom
Menos de 24 horas após o governador Rui Costa ter assinado a autorização, as obras da Linha 2 do Metrô na Avenida Paralela já estão em andamento. A equipe de topografia fincou, nesta sexta-feira (12), a estaca de marcação do trajeto e um trator já iniciou a limpeza do canteiro central, próximo ao bairro de Pernambués e à descida do viaduto da Avenida Luís Eduardo Magalhães.
A previsão é que cerca de três mil novos empregos sejam gerados com a ampliação das intervenções. As obras na avenida, que devem ser concluídas no início de 2017, também incluem a construção de dez novas passarelas, além de reforma e adequação de outras passarelas já existentes.
As obras da Linha 2 começaram em fevereiro, saindo do Acesso Norte em direção à Rodoviária. Com 20,7 quilômetros de extensão, o novo trajeto terá 12 estações - Detran, Rodoviária, Pernambués, Imbuí, CAB, Pituaçu, Flamboyant, Tamburugy, Bairro da Paz, Mussurunga e Aeroporto.
Estão previstas ainda a construção de quatro terminais de integração (Acesso Norte, Rodoviária, Pituaçu e Aeroporto) e a reforma de outros dois (Rodoviária Norte e Mussurunga). A Estação Acesso Norte, que servirá de ligação entre as duas linhas do sistema, está passando por reforma para realocação do terminal de integração de ônibus, que terá 19 baias de ônibus numa área de 15 mil metros quadrados.

Autorização
O governador autorizou o início das intervenções na quinta (11), quando o sistema de transporte completou um ano de operação. O ato foi realizado no auditório da Procuradoria Geral do Estado (PGE), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), com a presença do prefeito de Salvador, ACM Neto, que entregou o alvará municipal.
"Até 2017, a capital baiana terá 41 quilômetros de metrô e, com as intervenções urbanas, como as da região do Hospital Sarah e da Paralela, das avenidas 29 de março e Gal Costa, o VLT do Subúrbio e o BRT, não tenho dúvida de que teremos a maior e melhor mobilidade urbana entre todas as capitais brasileiras", disse Rui Costa.

Intervenções
Nesta segunda etapa de obras da Linha 2, a concessionária CCR Metrô Bahia vai instalar novos canteiros de obras a partir da região de Pernambués e no canteiro central da Paralela. Em seguida, serão iniciados os trabalhos de topografia, limpeza de terrenos e terraplanagem.
Todas as estações terão arquitetura moderna, com amplos espaços, iluminação natural e paisagismo integrado à avenida, que irá ganhar um parque linear com ciclovia, pista de cooper, revitalização de jardins e mais de cinco mil árvores. O projeto inclui três novos retornos, além de intervenções no entorno da Estação Pernambués.
Mais de seis milhões de embarques foram registrados no primeiro ano de funcionamento do metrô. A Linha 1 do sistema opera atualmente com 9,7 quilômetros de extensão entre os terminais da Lapa, Campo da Pólvora, Brotas, Acesso Norte, Retiro e Bom Juá. Quatro mil operários já trabalham nas obras de ampliação da Linha 1 até Pirajá - próxima estação a ser inaugurada - e na construção da Linha 2.
Fonte - Secom Ba. 12/06/2015

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Dois novos recordes de produção no pré-sal alcançados em maio

Economia

A produção total de petróleo e gás natural, no Brasil e no exterior, em maio de 2015, foi de 2 milhões 766 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), 6,2% superior à produção de maio de 2014 (2 milhões 605 mil boed) e 0,7% abaixo do volume produzido em abril (2 milhões 785 mil boed).

Fatos e Dados

No mês de maio, batemos dois novos recordes mensais de produção no pré-sal. A produção que operamos, que inclui nossa parcela e de nossas parceiras, atingiu seu maior nível, alcançando 726 mil barris por dia (bpd), com aumento de 1,6% em relação a abril (715 mil bpd). Desse total, a parcela própria atingiu nova marca histórica, de 519 mil bpd, superando em 3,2% o patamar de abril (503 mil bpd).
A produção total de petróleo e gás natural, no Brasil e no exterior, em maio de 2015, foi de 2 milhões 766 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), 6,2% superior à produção de maio de 2014 (2 milhões 605 mil boed) e 0,7% abaixo do volume produzido em abril (2 milhões 785 mil boed).
No Brasil, nossa produção total de petróleo e gás natural foi de 2 milhões 574 mil boed, 0,8% inferior à de abril (2 milhões 596 mil boed).
Nossa produção exclusiva de petróleo, no país, foi de 2 milhões 111 mil barris de petróleo por dia (bpd) em maio, 1% abaixo da registrada no mês anterior (2 milhões 134 mil bpd).
A produção foi impactada pela maior quantidade de paradas programadas de plataformas para manutenção no mês de maio em relação ao mês anterior. Esse efeito foi parcialmente compensado pela entrada em operação do sistema de produção antecipada do campo de Atapu (na área da cessão onerosa), com o FPSO Cidade de São Vicente, no pré-sal da Bacia de Santos. Além disso, foi recuperada a produção da plataforma P-58, na área conhecida como Parque das Baleias, na Bacia de Campos, após parada para manutenção concluída em abril.
A produção própria, no Brasil, de gás natural, excluindo o volume liquefeito, foi de 73 milhões 593 mil m3/dia, similar ao produzido em abril (73 milhões 370 mil bpd).

Produção de petróleo e gás no exterior
No exterior, foram produzidos, no mês de maio, 192 mil boed, 1,2% acima dos 190 mil boed produzidos no mês anterior, em razão, principalmente, do resultado dos poços de gás no campo de Hadrian South, localizado no Golfo do México norte-americano.
A produção média de petróleo em maio no exterior, de 101 mil bpd, manteve-se estável em comparação com o volume produzido no mês de abril, que foi de 102 mil barris de petróleo por dia (bpd).
A produção média de gás natural no exterior foi de 15,3 milhões m³/d, 3,2% acima dos 14,8 milhões m³/d produzidos no mês anterior, também em razão, principalmente, do resultado dos poços no campo de Hadrian South.
Fonte - Fatos e Dados 12/06/2015

Trens do forró partem neste sábado em João Pessoa e Campina Grande

Trem do Forró

Trens animados por trios de forró já se tornaram uma tradição nos festejos juninos da Paraíba. Forró, xote, baião e muita alegria na tradicional viagem da Locomotiva Forrozeira, que leva todos os anos os forrozeiros da cidade de Campina Grande para o distrito de Galante. Quem entrar nos vagões da Locomotiva Forrozeira não vai conseguir ficar parado. Cada um deles tem um trio de forró pé-de-serra com sanfona, triângulo e zabumba tocando sem parar.

CBTU

João Pessoa - A temporada de trens do forró começa neste fim de semana na capital e na cidade de Campina Grande, a 120 km de João Pessoa. As viagens da Locomotiva Forrozeira acontecem neste sábado, 13, e no domingo, 14, saindo da Estação Velha, atual Museu do Algodão, às 10h, em Campina Grande com destino ao distrito de Galante, a 23km da Rainha da Borborema. Já o Trem do Forró parte da Estação João Pessoa, às 16h, para Cabedelo passando antes por Santa Rita. Até o final do mês de junho, mais quatro viagens estão programadas para Campina e três para capital.
Trens animados por trios de forró já se tornaram uma tradição nos festejos juninos da Paraíba. Forró, xote, baião e muita alegria na tradicional viagem da Locomotiva Forrozeira, que leva todos os anos os forrozeiros da cidade de Campina Grande para o distrito de Galante. Quem entrar nos vagões da Locomotiva Forrozeira não vai conseguir ficar parado. Cada um deles tem um trio de forró pé-de-serra com sanfona, triângulo e zabumba tocando sem parar.
Durante a viagem, os passageiros ainda podem aproveitar e conhecer todas as belezas do Agreste paraibano. A paisagem, cheia de pequenos lugarejos e pedras esculpidas pela natureza, vai surgindo pelas janelas do trem. Nas comunidades por onde passa, a Locomotiva Forrozeira leva a festa e é saudada pelos moradores. Muita gente vai para as portas das casas esperar o trem passar.
O trem da CBTU João Pessoa que irá fazer as viagens da Locomotiva Forrozeira já está na cidade de Campina Grande desde a última quarta feira. A composição composta por uma locomotiva e seis carros de passageiros (vagões) foi minuciosamente revisada para atender aos passeios com segurança e agilidade.

SERVIÇO:
LOCOMOTIVA FORROZEIRA – Saídas de Campina Grande: dias 13, 14, 20, 21, 24 e 27 de junho, às 10h, do Museu do Algodão.
Ingressos: na sede da Locomotiva Forrozeira, no Shopping Partage, em Campina Grande.

TREM DO FORRÓ – Saídas de João Pessoa: dias 13, 20, 21 e 27 de junho, às 16h, da Estação João Pessoa.
Ingressos: Quiosque da Claro, no Shopping Tambiá, na capital.
Fonte - CBTU  12/06/2015

Hyundai Rotem se prepara para fabricar os primeiros trens

Transportes sobre trilhos

O presidente da Hyundai Rotem, André Han, convidou Juan Quirós para acompanhar a chegada dos equipamentos a Araraquara, prevista para julho, e também a entrega da primeira remessa fabricada na cidade, que será composta por oito vagões (duas composições), ao metrô de Salvador, o que deve acontecer em novembro. Para a capital baiana, no total, serão produzidos 112 carros. 

Prefeitura de Araraquara
foto - ilustração/Pregopontocom
O prefeito Marcelo Barbieri, o secretário de Ciência, Tecnologia, Turismo e Desenvolvimento Sustentável, Antonio Martins, acompanhados do presidente da Hyundai Rotem no Brasil, André Han, estiveram nessa quarta-feira (10), na sede da Investe São Paulo, na capital paulista, em reunião com o presidente da agência de fomento, Juan Quirós, para tratar detalhes sobre a unidade da empresa sul coreana em construção em Araraquara.
De acordo com o prefeito, foram discutidas questões relacionadas ao acesso à nova unidade e também sobre a chegada a Araraquara dos primeiros equipamentos da Coréia do Sul para a fabricação dos trens que serão entregues ao metrô de Salvador.
“Foi mais uma reunião de trabalho com a Investe São Paulo, uma importante parceira do nosso município na atração de novos investimentos e, consequentemente, geração de empregos e renda”, destacou o prefeito, agradecendo também o empenho do governador Geraldo Alckmin e do deputado estadual Roberto Massafera para a instalação da Hyundai Rotem e da Randon em Araraquara.
O presidente da Hyundai Rotem, André Han, convidou Juan Quirós para acompanhar a chegada dos equipamentos a Araraquara, prevista para julho, e também a entrega da primeira remessa fabricada na cidade, que será composta por oito carros (duas composições), ao metrô de Salvador, o que deve acontecer em novembro. Para a capital baiana, no total, serão produzidos 112 carros. A empresa sul coreana também já tem contrato assinado para a fabricação de mais 240 carros para a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
O secretário Antonio Martins ressaltou durante a reunião a importância para Araraquara e para o estado de São Paulo da implantação de grandes empresas como a Hyundai Rotem e a Randon, que além de atenderem o mercado interno, também têm importantes presenças no mercado internacional, especialmente na América Latina.
A obra da fábrica da Hyundai Rotem em Araraquara já está em andamento e tem previsão para entrar em operação no primeiro semestre de 2016. Enquanto a planta industrial não está pronta, a produção dos trens está sendo realizada em um dos barracões da Iesa.

Investe
O presidente da Investe São Paulo, Juan Quirós, também comentou sobre a ampliação das atribuições da agência de incentivo paulista que passa a cuidar também do fomento das exportações de empresas instaladas em território paulista, e da implantação dos polos tecnológicos no estado de São Paulo, entre eles o Centro de Inovação Tecnológico, pleiteado por Araraquara.
Fonte - ABIFER  12/06/2015

País tem US$ 370 bi de reservas e faz um ajuste necessário para voltar a crescer em 2016

Economia

“Nós fazemos um ajuste, mas não temos um desequilíbrio estrutural, nós continuamos com US$ 370 bilhões de reserva, temos um sistema financeiro absolutamente sem bolha. Não é igual aos problemas que foram enfrentados no passado, quebrou, não tinha dinheiro para pagar a dívida.

RA

O Brasil mantém US$ 370 bilhões de reservas e tem um sistema financeiro saudável. Por isso, o ajuste econômico feito pelo governo hoje é diferente dos que ocorrem em outros países ou mesmo dos que foram feitos no passado, disse a presidenta Dilma Rousseff nesta quinta-feira (11), em entrevista coletiva ao final da final da Cúpula Celac-União Europeia, em Bruxelas.
“Nós fazemos um ajuste, mas não temos um desequilíbrio estrutural, nós continuamos com US$ 370 bilhões de reserva, temos um sistema financeiro absolutamente sem bolha. E esse ajuste é um ajuste macroeconômico fundamental, um ajuste fiscal. Não é igual aos problemas que foram enfrentados no passado, quebrou, não tinha dinheiro para pagar a dívida. A nossa dívida externa hoje, nós somos credores, situação completamente diferente. Todos os países quando sofrem as consequências de uma crise da proporção dessa tem que fazer seus ajustes.”
Dilma afirmou que o Brasil está tomando todas as medidas necessárias para se fortalecer macroeconomicamente. E explicou que o governo praticou uma política anticíclica para impedir que a crise de 2008 que causou desemprego e perda de renda na Europa e no restante do mundo todo, não tivesse o mesmo efeito no Brasil e que agora o ajuste é necessário para recompor a capacidade fiscal.

Agenda de investimentos
A presidenta reforçou que além do necessário ajuste fiscal, há também a agenda de investimentos do governo, outro pilar para retomada do crescimento sustentável da economia brasileira. Ela lembrou do Programa de Investimento em Logística (PIL), lançado na terça-feira (9). “O lançamento do PIL vai ser uma das alavancas; programa de exportações, vamos continuar com nossa política social, Minha Casa Minha Vida 3.”
Dilma ressaltou também que haverá outro elemento na conjuntura internacional que terá repercussão na economia mundial, que é a variação nos juros americanos, mas ressaltou: “Nós estamos preparados para isso”.
Fonte - Revista Amazônia  12/06/2015

Governo do MS e Rumo ALL criam Pacto pelo Desenvolvimento ferroviário

Ferrovias

O pacto foi firmado pelo governador Reinaldo Azambuja e pelo presidente da Rumo ALL, Julio Fontana, durante reunião realizada em São Paulo nesta quinta-feira (11), que também contou com a presença do secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck. O objetivo do acordo é avaliar as melhores alternativas sociais e econômicas para a manutenção e possível ampliação da rede ferroviária que atende o estado.

Correio de Corumbá
foto - ilustração
O Governo do Mato Grosso do Sul e a Rumo ALL anunciaram nesta quinta-feira (11) a criação de um Pacto pelo Desenvolvimento da rede ferroviária. O acordo levará à formação de um grupo de trabalho interdisciplinar para elaborar plano de viabilidade para o desenvolvimento do modal ferroviário que atenda as demandas do Estado.
O pacto foi firmado pelo governador Reinaldo Azambuja e pelo presidente da Rumo ALL, Julio Fontana, durante reunião realizada em São Paulo nesta quinta-feira (11), que também contou com a presença do secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck. O objetivo do acordo é avaliar as melhores alternativas sociais e econômicas para a manutenção e possível ampliação da rede ferroviária que atende o estado.
O governador viu com otimismo as alternativas de investimentos ferroviários no Estado. "O Governo do Estado vai liderar uma força-tarefa entre setores da iniciativa privada para otimizar investimentos no Mato Grosso do Sul. Vamos trabalhar duro para realizar a vocação do Estado de ser um importante polo de logística do país", disse Azambuja.
Além do governo estadual e da empresa, serão convidados para participar desse grupo de trabalho integrantes dos órgãos reguladores do transporte ferroviário, dos órgãos ambientais e os grupos econômicos com demanda potencial ferroviária no Estado. O grupo interdisciplinar terá 60 dias para apresentar suas propostas em um "master plan logístico" para o Estado de Mato Grosso do Sul, atendendo as demandas de curto a longo prazo.
"Avançamos na direção de um cenário positivo e promissor para o Estado do Mato Grosso do Sul", afirmou Julio Fontana, após a reunião com o governador Reinaldo Azambuja. "Vamos estudar todas as possibilidades para aumentar o volume de carga ferroviária na região, desenvolvendo as potencialidades do Estado. Mas, sempre atuando com segurança para os trabalhadores e para as comunidades, que é a marca da nossa gestão desde a fusão entre as duas empresas em abril deste ano", disse o presidente da Rumo ALL.
Entre as alternativas que serão avaliadas para o Estado de Mato Grosso do Sul está a construção de um novo ramal da Ferronorte, em bitola larga, no trecho entre Aparecida do Taboado (MS) e Três Lagoas (MS). E se conectando a esse ramal será estudada a transformação da Novoeste entre Três Lagoas (MS) e Campo Grande (MS) - de bitola métrica para bitola larga-, possibilitando o transporte de trens de 120 vagões de forma eficiente e produtiva no corredor Campo Grande - Porto de Santos.

Operação
Na reunião, representantes da Rumo ALL explicaram ao governador que a malha Novoeste continua em operação. Houve apenas uma redução do transporte de produtos perigosos no fluxo entre Paulínia e Campo Grande. Segundo Julio Fontana, este tipo de transporte, como combustíveis, foi suspenso uma vez que a via não oferece condições mínimas de segurança, com riscos à comunidade lindeira e ao meio ambiente. Ele ressaltou ao governador que não houve qualquer alteração nos fluxos da região de Corumbá e de Três Lagoas até Santos.

Bancada
Ainda durante o encontro com o presidente da Rumo ALL, o governador Reinaldo Azambuja revelou que vai se encontrar os oito deputados federais e três senadores sul-mato-grossenses para uma nova reunião com Julio Fontana.
"Vou convidar a bancada federal, provavelmente no próximo dia 22 de junho, para um encontro com o presidente da Rumo ALL, para que eles também apresentem aos deputados e senadores o pacto discutido hoje", finalizou o governador.(Com informações da Assessoria de Comunicação da Rumo ALL)
Fonte - Revista Ferroviária  12/06/2015

Brasil tem sistema de filtragem de água mais eficiente do mundo

Meio Ambiente

Os estudos relacionados ao tema, que foram publicadas no livro The Drinks Water Book, também indicam que esses sistemas de filtro de barro do Brasil, considerados mais eficientes, são baseados na filtragem por gravidade, em que a água lentamente passa pelo filtro e goteja num reservatório inferior.

RA

A preocupação com o meio ambiente tem feito os antigos filtros de barro serem mais utilizados e, os brasileiros possuem o melhor sistema de filtragem de água. Segundo pesquisas norte-americanas, os filtros tradicionais de barro com câmara de filtragem de cerâmica são muito eficientes na retenção de cloro, pesticidas, ferro, alumínio, chumbo (95% de retenção) e ainda retém 99% de Criptosporidiose (parasita causador de doenças).
Os estudos relacionados ao tema, que foram publicadas no livro The Drinks Water Book, também indicam que esses sistemas de filtro de barro do Brasil, considerados mais eficientes, são baseados na filtragem por gravidade, em que a água lentamente passa pelo filtro e goteja num reservatório inferior.
Considerado um sistema 'mais calmo', ele garante que micro-organismos e sedimentos não passem pelo filtro devido a uma grande pressão exercida pelo fluxo de água. O processo lento é o que o diferencia dos filtros de forte pressão, que recebem água da torneira ou da tubulação, os quais são prejudicados exatamente pela força da água, o que pode fazer com que micro-organismos, sedimentos ou mesmo elementos químicos, como ferro e chumbo, cheguem ao copo do consumidor.
Ainda de acordo com o livro de pesquisas, o consumidor precisa ficar alerta na hora de comprar esse tipo de produto, pois há tecnologias lançadas que não são eficientes e permitem a passagem de elementos perigosos para a saúde.
Fonte - Revista Amazônia   11/06/2015

CBTU estimula a pesquisa com o “Prêmio Tecnologia e Desenvolvimento Metroferroviários”

Transportes sobre trilhos

Criado em 2014, o prêmio visa contribuir para o aprimoramento do transporte de passageiros sobre trilhos no Brasil, através do reconhecimento de trabalhos com qualidade técnica, ineditismo e aplicabilidade para o setor.

CBTU
foto - ilustração
Para estimular o desenvolvimento tecnológico, a pesquisa e a inovação no Transporte sobre Trilhos, seguem abertas até 19 de junho, as inscrições para o 2º Prêmio Tecnologia e Desenvolvimento Metroferroviários, promovido pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e pela Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), em parceria com a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (AEAMESP).
Criado em 2014, o prêmio visa contribuir para o aprimoramento do transporte de passageiros sobre trilhos no Brasil, através do reconhecimento de trabalhos com qualidade técnica, ineditismo e aplicabilidade para o setor.
Os trabalhos podem ser inscritos em três categorias: 1) Políticas públicas, planejamento urbano, mobilidade sustentável, planejamento e concepção de sistemas de transporte; 2) Financiamento (funding) e gestão de empreendimentos de transporte; e 3) Tecnologias de implantação, operação e manutenção de sistemas de transporte. O primeiro colocado de cada categoria será premiado com R$ 5.000,00 (cinco mil reais).
O escopo do prêmio foi idealizado de forma a acolher não somente trabalhos universitários, mas também de estudantes que estejam cursando os dois últimos anos do ensino superior e de técnicos e especialistas do setor. A premiação também se estende para os 15 melhores artigos técnicos (cinco por categoria), que receberão:

? Troféu “2º Prêmio Tecnologia & Desenvolvimento Metroferroviários”
? Certificado de participação
? Inscrição gratuita na 21ª STM, promovida pela AEAMESP, em São Paulo. O tema deste ano é “Avanço nas redes: necessidade urgente”.
? Publicação do artigo técnico nos Anais Eletrônicos do evento e nos sites www.anptrilhos.org.br, www.cbtu.gov.br e www.aeamesp.org.br
? Chancela “trabalho concorrendo ao Prêmio Tecnologia e Desenvolvimento Metroferroviários” no programa oficial da 21ª Semana de Tecnologia Metroferroviária que acontecerá de 8 a 11 de setembro de 2015 no Centro de Convenções Frei Caneca em São Paulo.

Acesse o regulamento e a ficha de inscrição nos sites www.cbtu.gov.br e www.anptrilhos.gov.br e participe! A entrega do prêmio acontece durante a programação da 21ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, que será realizada de 8 a 11 de setembro de 2015, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.
Fonte - ABIFER  11/06/2015

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Governador Rui Costa assina autorização para construção da linha 2 do Metrô no trecho da Av. Paralela

Transporte sobre trilhos

Em cerimônia realizada hoje a tarde na sede da PGE no CAB em Salvador, o governador Rui Costa recebeu do prefeito de Salvador os alvarás com as liberações para a construção da linha 2 do Metrô de Salvador no trecho da Av. Paralela.

Da Redação

Em solenidade que contou com a presença do Governador da Bahia,dos prefeitos de Salvador e Lauro de Freitas,Secretários de Estado,Presidentes da CTB e CCR,Deputados,Vereadores diversas autoridades,funcionários da CCR, e convidados presentes,foram entregues pelo prefeito da cidade ao Presidente da CCR na Bahia os alvarás com a liberação para as obras de construção da linha 2 do metrô no canteiro central da Av. Paralela.

O Gov.Rui Costa também assinou a autorização para o
inicio das obras ao mesmo tempo em que cobrou da direção da CCR celeridade e rapidez.O Governador durante o seu pronunciamento falou também sobre o projeto de modernização do sistema ferroviário do subúrbio com a implantação de um novo e moderno sistema de VLT,que ligara Paripe ao Terminal da França,futuramente podendo chegar através de um túnel a estação da Lapa.O projeto já em andamento aguarda apenas a liberação de recursos federais para que seja licitado,e as obras iniciadas.
Pregopontocom - 11/06/2015

Azul ganha disputa pela compra da TAP companhia aérea portuguesa

Aviação comercial 

Interesse na aquisição da TAP está diretamente ligada à forte operação da empresa no Brasil.Segundo o jornal português Ecónomico, a proposta da Azul foi a mais vantajosa, vencendo a do bilionário Germán Efromovic, da Avianca.

Estado de Minas
 Foto - Rafael Ohana/CB/D.A Press 
O empresário brasileiro David Neeleman, controlador da companhia aérea Azul, ganhou a disputa no processo de privatização da companhia aérea portuguesa TAP. A informação foi confirmada pela empresa brasileira e pela imprensa portuguesa nesta quinta-feira.
Segundo o jornal português Ecónomico, a proposta de Neeleman foi a mais vantajosa, ficando à frente do bilionário Germán Efromovic, da Avianca. Além da Azul, Neeleman é fundador de outras três companhias aéreas: Morris Air e JetBlue, nos Estados Unidos, e WestJet, no Canadá.
O processo, que se arrasta desde 2012, é para a aquisição de até 66% da companhia aérea, sendo 5% para os funcionários. O comprador terá preferência de aquisição de novas ações que poderão ser colocadas à venda no futuro e assumirá uma empresa com 77 aviões, mais de 10 mil funcionários e dívidas bilionárias.
O valor das ofertas não foi divulgado, mas segundo a imprensa portuguesa, David Neeleman, que participa no consórcio com a Barraqueiro liderada por Humberto Pedrosa, já se tinha comprometido a comprar 53 novos aviões para a TAP e investir 350 milhões de euros. O dono da Azul prevê ainda o reforço das ligações dentro do Brasil - para alimentar os voos transatlânticos - e mais voos de Lisboa para outros destinos dos Estados Unidos, bem como a partilha de 10% dos dividendos com os trabalhadores.
O interesse dos grupos donos de empresas aéreas brasileiras no negócio se deve ao forte tráfego da empresa para o Brasil. Dos 11,4 milhões de passageiros transportados pela TAP no ano passado, 39% deles voaram nas rotas entre Brasil e Europa. Hoje a TAP atende 12 cidades brasileiras, a maior cobertura oferecida por uma aérea estrangeira.
Procurada pelo em.com.br, a Azul confirmou a negociação, mas ainda não divulgou detalhes.
Fonte - Diário de Pernambuco  11/06/2015

Leilão de ferrovias muda para viabilizar Norte-Sul

Ferrovias

Um dos leilões envolverá o trecho norte. Quem ganhar leva a operação da ferrovia entre Palmas (TO) e Anápolis (GO). Esse traçado foi inaugurado por Dilma no ano passado, após nada menos que 27 anos de obras, e já recebeu sinal verde da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para o início da operação comercial.

Valor Econômico
foto - ilustração
A presidente Dilma Rousseff resolveu mudar radicalmente sua estratégia para tirar do papel o prolongamento da Ferrovia Norte¬Sul. O plano agora é fazer dois leilões diferentes. Em cada lote, o governo entregará à iniciativa privada um trecho da ferrovia construído pela estatal Valec, mas estabelecerá uma exigência ao vencedor da disputa: construir as extensões da Norte¬Sul, que somam mais de 700 quilômetros de trilhos, em direção ao porto de Barcarena (PA) e ao município de Três Lagoas (MS).
Um dos leilões envolverá o trecho norte. Quem ganhar leva a operação da ferrovia entre Palmas (TO) e Anápolis (GO). Esse traçado foi inaugurado por Dilma no ano passado, após nada menos que 27 anos de obras, e já recebeu sinal verde da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para o início da operação comercial. Até agora, no entanto, nenhum trem circula regularmente pela linha. Para operar esse trecho, o vencedor do lote ficará com a obrigação de construir 477 quilômetros de trilhos entre as cidades de Açailândia (MA) e Barcarena. O investimento é estimado em R$ 7,8 bilhões.
O mesmo raciocínio vale para o trecho sul. A construção do prolongamento entre os municípios de Estrela D'Oeste (SP) e Três Lagoas ¬ com cerca de 250 quilômetros e investimento previsto de R$ 4,9 bilhões ¬ será uma incumbência do grupo que arrematar o leilão do lote entre Anápolis e Estrela D'Oeste. Essa parte da ferrovia está em obras adiantadas pela Valec. Cerca de 80% da execução está concluída e a estatal promete entregar tudo pronto no primeiro semestre de 2016.
Em 2012, quando Dilma lançou a primeira versão do pacote de concessões, os trechos Açailândia¬Barcarena e Estrela D'Oeste¬Três Lagoas já estavam na lista de projetos. A iniciativa privada não demonstrou interesse. Para as empresas, isoladamente, esses dois lotes tinham baixa viabilidade financeira: exigiam muito investimento e tinham potencial incerto de movimentação de cargas. O que sepultou de vez os planos foi a desconfiança geral com o modelo de compra da capacidade de transporte pela Valec.
Com as mudanças, o governo pretende agora tornar mais atrativa a construção integral dos dois novos trechos da Norte¬Sul. A ideia por trás da nova estratégia é garantir, às futuras concessionárias, receitas imediatas com a operação dos trechos prontos.
Nos quase três anos de indefinição decorridos entre o lançamento do primeiro e do segundo pacotes de concessões, a Valec conseguiu avançar nas obras da ferrovia ¬ o que facilita a execução do novo plano. Em outubro do ano passado, a reportagem do Valor percorreu os 682 quilômetros do trecho entre Anápolis e Estrela D'Oeste. Apesar do avanço, ainda havia trechos sem qualquer intervenção. Na parte do traçado em Minas Gerais, havia pontos sem terraplenagem.
Desde o início de 2015, com as restrições orçamentárias, a estatal começou a atrasar seus pagamentos às empreiteiras contratadas. Uma parte delas ¬ Camargo Corrêa, Queiroz Galvão e Constran ¬ está envolvida na Operação Lava¬Jato. Diante do risco de paralisia dos trabalhos, o governo cogitou a possibilidade de repassar o trecho inacabado para conclusão do grupovencedor do próximo leilão. Essa possibilidade acabou sendo descartada com a dificuldade jurídica de transferir esses contratos e com compromisso da Valec, nos bastidores, de entregar a obra pronta.
No mercado, a primeira leitura é de que a nova estratégia do governo se encaixa perfeitamente nos negócios de dois grupos: a Valor da Logística Integrada (VLI), que tem a mineradora Vale no bloco de controle, e a América Latina Logística (ALL). A VLI já opera o único trecho privado da Norte¬Sul, entre Palmas e Anápolis, que fica bem no meio do lote norte do futuro leilão. Qualquer outro grupo que vencer a disputa teria que negociar o direito de passagem dos trens com a VLI.
Enquanto isso, a ALL se mostra como franca favorita para levar o trecho sul. Toda a carga proveniente de Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul desemboca na malha paulista da companhia ferroviária. Antes de definir a mudança, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, conversou com as empresas sobre o interesse delas nos futuros leilões.
Não está definido se, além da exigência de construir os prolongamentos da Norte¬Sul, haverá cobrança de outorga para operar a parte já pronta da ferrovia. A definição final ocorrerá com os estudos que serão feitos pelo Ministério do Planejamento e pela ANTT.
No modelo anterior, lançado em 2012, as atuais concessionárias de trilhos foram impedidas de participar dos leilões para a construção de novas ferrovias. A justificativa oficial era buscar uma ampliação da concorrência no setor. Agora, para viabilizar o novo plano, esse impedimento deverá cair.
Fonte - Revista Ferroviária  11/06/2015

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Governador autoriza o início das obras do metrô de Salvador na Avenida Paralela

Transportes sobre trilhos

O maior trecho da Linha 2 do sistema metroviário que ligará Salvador ao município de Lauro de Freitas ira passar pelo canteiro central da Av.Paralela

C/informações da TB
foto - ilustração
Nessa quinta-feira (11/06), quando o metrô de Salvador estará completando um ano de funcionamento,o governador Rui Costa autorizara o início das obras do sistema na Avenida Paralela.
O ato que garante a continuidade da Linha 2, será realizado a tarde às 14h30 no auditório da Procuradoria Geral do Estado (PGE), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), com a presença do prefeito de Salvador ACM Neto,para a entrega do alvará municipal.
A Linha 2 do sistema metroviário de Salvador, que terá o seu maior trecho passando pelo canteiro central da Avenida Paralela,ira ligar a Estação Acesso Norte em Salvador,ao município de Lauro de Freitas.
Estima-se que sejam criados cerca de três mil novos empregos com a ampliação das obras no local. Estão incluídas também nas obras que serão realizadas na avenida,a construção de dez novas passarelas,além de reforma e adequação de outras já existentes.
Com informações da Tribuna da Bahia  10/06/2015

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Metrô de Salvador comemora um ano de funcionamento com a marca de 6 milhões de passageiros transportados

Transportes sobre trilhos

Desde a inauguração, o metrô entrou na rotina dos soteropolitanos como um meio de transporte rápido, confortável e seguro. Com a entrega das estações Retiro, em agosto de 2014, e Bom Juá, em abril deste ano, o sistema atingiu 9,7 km de extensão.

Sedur
foto - ilustração/Pregopontocom
Na véspera de completar um ano de funcionamento, o metrô de Salvador alcançou a marca de 6 milhões de passageiros transportados desde a inauguração, em 11 de junho do ano passado. O sistema metroviário da capital baiana começou a operar em caráter experimental com quatro estações (Lapa, Campo da Pólvora, Brotas e Acesso Norte) a dois dias do início da Copa do Mundo.
Desde a inauguração, o metrô entrou na rotina dos soteropolitanos como um meio de transporte rápido, confortável e seguro. Com a entrega das estações Retiro, em agosto de 2014, e Bom Juá, em abril deste ano, o sistema atingiu 9,7 km de extensão.
Atualmente, mais de 4 mil operários trabalham nas obras de ampliação da Linha 1, que vai até Pirajá, e na construção da Linha 2, que ligará a estação Acesso Norte ao Aeroporto Internacional passando pelo canteiro central da Av. Paralela. Também estão garantidos recursos para a ampliação da Linha 1, com um tramo ligando a futura estação Pirajá à região de Águas Claras e Cajazeiras.
Histórico – O sistema metroviário da capital baiana foi transferido ao Governo do Estado em abril de 2013. A partir daí, com a criação da Companhia de Transportes da Bahia (CTB), o governo deu início a uma série de tratativas e investimentos para colocar o metrô em funcionamento.
Em leilão realizado na Bolsa de Valores de São Paulo, ainda em 2013, o Grupo CCR venceu a licitação e se tornou a concessionária responsável pela operação e construção do sistema, com um deságio de 5,05% em relação ao valor previsto no edital.
Durante a Copa do Mundo de 2014, o metrô recebeu elogios da população, dos turistas e do comitê organizador, por facilitar a mobilidade daqueles que se dirigiam à Arena Fonte Nova para acompanhar os jogos.
Fonte - Sedur Ba. 10/06/2015

Estações do metrô de Salvador fecharão nos próximos sábados para obras de ligação entre as linhas 1 e 2

Transporte sobre trilhos

As estações Acesso norte,Retiro e Bom Juá fecharão nos próximos três sábados para realização de obras de interligação das linhas 1 e 2 do sistema metroviário de Salvador.

Da Redação

Três  estações do Metrô de Salvador, Acesso Norte, Retiro e Bom Juá estarão fechadas durante os três próximos sábados (13/06 - 20/06 e 27/06) em virtude das obras que serão realizadas para a ligação entre as linhas 1 e 2 do sistema. De acordo com a CCR, concessionária que opera o sistema metroviário de Salvador,os trens só estarão circulando no trecho entra as estações da Lapa, Campo da Pólvora e Brotas,das 8:00h às 13:00h. Durante a semana, de segunda a sexta-feira, os trens estarão operando normalmente em todo o percurso entre as estações da Lapa e Bom Juá das 8:00h até as 18:00h.Os usuários do sistema continuarão ainda tendo acesso gratuito ao serviço.A CCR realizara as intervenções nos fins de semana,com o intuito de dar continuidade ao cronograma de obras sem causar interferências na rotina nos dias em que ocorrem uma demanda maior de passageiros no metrô.
Pregopontocom  10/06/2015

Um ano após a Copa e os corredores de BRT no Recife ainda incompletos

Mobilidade

Quase 12 meses depois da abertura da Copa do Mundo, em 12 de junho do ano passado, algumas obras de mobilidade voltadas para facilitar a vida das pessoas durante e após o mundial estão atrasadas ou paralisadas.Nas ruas, os sintomas do atraso são sentidos no dia a dia por motoristas, passageiros e pedestres. Na Cruz Cabugá, por onde passa o corredor Norte-Sul, a desordem é generalizada.

Marcionila Teixeira 
Diario de Pernambuco
Estação de BRT do corredor Leste/Oeste
com obras paradas na Benfica Foto
 Gustavo Glória Especial DP/D.A.Press
Recife - A lógica se inverteu. Quase 12 meses depois da abertura da Copa do Mundo, em 12 de junho do ano passado, algumas obras de mobilidade voltadas para facilitar a vida das pessoas durante e após o mundial estão atrasadas ou paralisadas.
Os principais entraves estão no corredor Leste-Oeste e no Ramal Cidade da Copa, cujas obras estão suspensas por problemas financeiros enfrentados pelo consórcio Mendes Jr./SERVIX, investigado na Operação Lava-jato. O corredor Norte-Sul, por sua vez, ganhou nova previsão de conclusão para dezembro, já que duas estações sequer foram iniciadas. Segundo Gustavo Gurgel, gerente geral de mobilidade da Secretaria das Cidades, até o fim deste mês o governo abrirá licitação para contratar a empresa responsável por levantar o que deixou de ser executado pelo consórcio. Somente depois haverá nova licitação para contratação de outra empresa para assumir o serviço.
De forma geral, a maior causa do atraso, segundo Gurgel, foram as desapropriações. Além disso, a existência de linhas de energia elétrica e telefônicas e redes de esgotamento sanitário ao longo do caminho geraram demora. “Existe uma prática no Brasil de prazos não serem cumpridos. Os governos apostam em recursos não disponíveis e subestimam cronogramas de obras”, analisa Germano Travassos, engenheiro consultor em mobilidade urbana.
Nas ruas, os sintomas do atraso são sentidos no dia a dia por motoristas, passageiros e pedestres. Na Cruz Cabugá, por onde passa o corredor Norte-Sul, a desordem é generalizada. “Estou participando de uma seleção de emprego e fiquei surpresa com a situação da avenida. Somos obrigados a andar no meio do mato e do lixo porque não tem calçada”, disse Gilvanice da Silva, 29 anos, na altura do Armazém Coral, onde está em obras uma das estações de BRT.
Gustavo Gurgel ressaltou que a secretaria trabalhou com cronogramas factíveis. “Os prazos são trabalhados para darem certo. Infelizmente as desapropriações têm prazos imprevistos. Muitas vezes o problema em um só imóvel atrasa todo um trecho”, destacou. Ainda segundo o gerente geral, o custo total das obras subiu 20% e o permitido por lei é 25%. Gurgel disse, ainda, que a verba para conclusão das intervenções está garantida pelo governo federal.
Fonte - Mobilidade/Tânia Passos  10/06/2015

Carro anfíbio anda nas ruas de Manaus e navega nas águas do Rio Negro.

Notícias

Trata-se do Amphicar, que roda sem problemas pelas ruas, estradas e não embaraça na hora de enfrentar a água (rio, lago ou represa). Tem capacidade para quatro pessoas e alguma bagagem.

RA

Um dos poucos carros anfíbios existentes no mundo, e que data de 1968, está em plena forma na capital do Amazonas.
Trata-se do Amphicar, que roda sem problemas pelas ruas, estradas e não embaraça na hora de enfrentar a água (rio, lago ou represa). Tem capacidade para quatro pessoas e alguma bagagem.
Estavam ainda em fase de teste, quando três deles atravessaram o Canal da Mancha, debaixo de uma tempestade, o que comprovou sua segurança.
Em matéria de técnica, o Amphicar não tem nada de excepcional. É apenas um carro bem planejado: motor inglês Triumph S4 de 1.147cm3 e 43HP a 4500RPM, colocado na traseira, com tração nas rodas de trás. Só havia o modelo conversível. Era oferecido em quatro cores: Beach White, Regatta Red, Lagoon Blue and Fjord Green (Aqua).
Uma caixa de transferência parecida com a dos jipes se incumbe de fazer funcionar duas hélices de nylon que o Amphicar leva fixas, na traseira. Dar marcha à ré dentro d’água também não é problema, pois a caixa permite a reversão.
A suspensão do Amphicar é independente nas quatro rodas, com molas helicoidais e amortecedores telescópicos reguláveis. O eixo traseiro é oscilante. Mas, ao contrário do que se espera, a suspensão não é macia nem proporciona segurança nas curvas em alta velocidade. A explicação é simples: por causa das hélices e também para facilitar as entradas e saídas na água, o Amphicar é bastante alto, com centro de gravidade elevado. Por isso, a suspensão tem de ser rígida, para evitar batidas no momento de manobrar à beira da água.
Apesar disso, depois de se acostumar com o carro, o motorista nem percebe que está guiando um anfíbio.
Água não entra. Por baixo do chassi existe uma plataforma que lembra o fundo de um barco e que proporciona vedação perfeita.
As rodas saem desse casco, como acontece com os eixos das hélices nas embarcações.
O Amphicar não usa leme: as rodas dianteiras desempenham o papel com precisão surpreendente. As portas fecham contra borrachas de vedação e têm um trinco suplementar de pressão, que precisa ser usado antes de se entrar na água. Se, por algum motivo o carro começar a fazer água, é só apertar um botão no painel, que uma bomba elétrica de grande capacidade devolve o líquido para fora.
As chapas de aço da carroceria passam por tratamento especial que evita a ferrugem. Quando a navegação for em água salgada, a única recomendação especial é lavar bem o veículo depois do passeio.
Para sair da água, é preciso fazer tudo ao contrário. Ao chegar à rampa, quando as rodas começarem a tocar no fundo, basta desligar as hélices e engatar a primeira e acelerar.
Os freios funcionam com razoável eficiência (mesmo depois do banho). Com algumas freadas volta tudo ao normal.
O carro em terra pode ser considerado um automóvel com todas as letras. Tem assentos e encostos dianteiros reguláveis, acomoda quatro pessoas com bastante folga e é facilmente “guiado”. Chega a lembrar um pouco o Volkswagen, nesse aspecto.
Quem dirige o Amphicar pela primeira vez estranha bastante as relações entre as marchas, que são curtíssimas.
Na hora de correr, é bom usar pouco as marchas, pois acabam logo. Tem velocidade máxima aproximada de 120km/h.
Em matéria de equipamento o Amphicar é bom. Além da bomba de água, dispõe de lavador de pára-brisa, luzes de navegação, relógio elétrico, velocímetro e odômetro. Luzes indicam a pressão do óleo, facho alto dos faróis, pisca-pisca, ignição e bom funcionamento das hélices. Dispõe também de cinzeiro, acendedor de cigarros e aquecimento interno (o que é um exagero num carro conversível feito para andar na água). Um acelerador manual permite descansar o pé direito na hora de navegar, quando é preciso manter regimes constantes de rotações, cujo máximo corresponde a 16km/h.
O Amphicar é um carro de desempenho bastante razoável tanto em terra como na água. De construção simples, robusta, linhas agradáveis, oferece conforto como automóvel. Manutenção relativamente fácil (mecânica Triumph).
Um dos inconvenientes era o seu preço, que era alto. Foram produzidas um total de apenas 800 unidades de 1961 a 1968.
Fonte - Revista Amazônia  10/06/2015

Confira um vídeo do carro dando uma volta por aqui:

Grupo vai criar soluções para melhorias urbanas e de mobilidade sustentável

Mobilidade

O uso de bicicletas, para redução de gases poluentes, também foi bastante discutido e será o segmento utilizado pelo grupo formado. A competição buscou inovações que poderão ser aplicadas no Rio de Janeiro ou em qualquer outra cidade. Para a coordenadora do Fundo Verde da UFRJ, Suzana Kahn, o objetivo do projeto é levar a ideia para o mundo real e implementar na cidade universitária para estimular o surgimento de outras ideias e ampliar o espaço de convivência social entre os universitários.

Da Agência Brasil 
foto - ilustração
A sustentabilidade foi o tema central do concurso que escolheu seis pessoas entre os mais de 30 profissionais e universitários que participaram hoje (9) do concurso internacional Smart Living Challenge, organizado pelo Embaixada da Suécia. Os nomeados vão formar um grupo e criar soluções para a sustentabilidade urbana e a mobilidade na Cidade Universitária da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão, na zona norte do Rio.
O uso de bicicletas, para redução de gases poluentes, também foi bastante discutido e será o segmento utilizado pelo grupo formado. A competição buscou inovações que poderão ser aplicadas no Rio de Janeiro ou em qualquer outra cidade. Para a coordenadora do Fundo Verde da UFRJ, Suzana Kahn, o objetivo do projeto é levar a ideia para o mundo real e implementar na cidade universitária para estimular o surgimento de outras ideias e ampliar o espaço de convivência social entre os universitários.
"Eu espero que a gente realmente possa ter um projeto que melhore a nossa mobilidade, que tenha de fato uma forma de incentivo e que outros projetos surjam. É importante também para estimular a vida universitária, porque quando você usa automóvel ou qualquer transporte motorizado, você convive pouco, ao passo que, quando você circula, anda, seja de bicicleta ou a pé, acaba socializando mais, o que acho fundamental para um campus universitário", comentou Suzana.
Ela avalia que o projeto pode servir de laboratório vivo de novas práticas sustentáveis, poderá beneficiar outros locais e até mesmo ser expandido para o resto da cidade. Já o embaixador da Suécia no Brasil, Per-Arne Hjelmborn, teve outra visão e disse que além de incentivar as ideias criativas, é importante fazer com que uma convivência seja criada entre as pessoas para que não haja uma guerra entre carros e transporte público, ou de bicicletas.
Hjelmborn relata que sustentabilidade, transporte e inovação serão tratados, a partir de agora, pelo grupo escolhido. Para ele, os assuntos são importantes para melhor evolução do planeta, além de melhora na qualidade de vida. "É nas cidades que 50% das pessoas moram, então o transporte é uma coisa muito importante, e sabemos que o uso de carros não é a solução dos transportes, porque quanto mais vias se constroem ainda mais carros. Então, o transporte público, as bicicletas e os pedestres podem construir soluções mais coletivas e melhorias no transporte, com menos poluição e melhor qualidade de vida", disse ele.
Um projeto em prática, na cidade de Curitiba, o Bicicletário Cultural, idealizado pelos empresários Patricia Valverde, de 35 anos, e Fernando Rosenbaum, de 37 anos, pode ser inspirador para os escolhidos no concurso internacional Smart Living Challenge. Eles contaram que o bicicletário funciona no centro da capital paranaense desde agosto de 2011, e gera um endereço onde as pessoas podem se encontrar, obter informação, e ao mesmo tempo revela e mostra para a própria cidade que ela pode atualizar sua imagem de referência e mobilidade.
Patricia disse que "os escolhidos hoje precisam olhar ao seu entorno e ver aquilo que incomoda e tentar reagir, realizar com esse ponto que dialoga diretamente com você. Experimente visualizar o que é o ideal, qual a possibilidade que a gente tem de realmente ter um dia a dia, uma relação sadia com você mesmo e reverberar isso para cidade". Rosenbaum acrescentou que o uso de bicicletas reduz quase duas toneladas de emissões de gases por mês em Curitiba, e as ideias existentes no projeto, como estacionar bicicletas, podem ajudar o grupo no desenvolvimento do projeto.
Um dos alunos escolhidos, César Gonzales, de 26 anos, que cursa mestrado em engenharia de transportes na UFRJ, comemorou a nomeação e disse que será possível construir um bom projeto. Segundo ele, as palestras e experiências anteriores vão ajudar no desenvolvimento do trabalho, e contou um pouco de sua proposta.
"A gente tem uma boa infraestrutura para o ciclista, mas vejo que não é muito usada. Então, identificamos aquelas barreiras que a gente tem para o usa da bicicleta aqui no Fundão, e uma delas é que o acesso à Ilha do Governador praticamente só é possível de carro ou de ônibus. É muito difícil você pegar a bicicleta fora da Ilha e chegar na Ilha do Fundão, e eu quis facilitar esse contato e propor um sistema de barcas que tenha um ponto de parar na Ilha e um ponto de parar no Fundão, e que seja possível transportar a bicicleta dentro daquela barca", explicou.
O estudante disse ainda que "o projeto pode ser escalado para toda a cidade do Rio de Janeiro. Citou, como exemplo, as barcas que fazem o percurso de Niterói até a Praça XV, no Rio, que não permitem entrada de bicicletas. A gente precisa ligar também as pessoas ao nosso projeto. É um elemento muito importante para que nossas ideias possam ter sucesso, então a gente deve trabalhar também nessa área", avaliou.
Os seis selecionados irão desenvolver em três meses um projeto em conjunto, que será apresentado durante a COP21, o maior evento mundial para discussão de questões ligadas a sustentabilidade e meio ambiente, em Paris, na França, no final deste ano.
Fonte - Agência Brasil  10/06/2015

Metrô mais congestionado do mundo se prepara para os Jogos Olímpicos de 2020

Internacional

Embora o sistema ferroviário de Tóquio pareça estar completamente saturado, ele está se preparando para um desafio ainda maior, pois a cidade está se transformando para receber seus primeiros Jogos Olímpicos desde 1964.A capital japonesa está investindo 51,4 bilhões de ienes (US$ 410 milhões) só neste ano fiscal para os jogos de 2020.

Bloomberg
foto - ilustração/rockntech
É segunda-feira de manhã e Tóquio está voltando ao trabalho depois do feriado da Golden Week (Semana Dourada). Às 8h16, na estação Shinjuku, a mais movimentada do mundo, as filas de pessoas esperando se confundem com as da plataforma oposta. O cheiro de folhados de uma padaria paira sobre o fluxo de pessoas que estão chegando.
Quando um trem se aproxima da plataforma 2 da linha Marunouchi, o número 50 aparece em um painel digital, indicando que o trem permanecerá na estação 50 segundos a mais do que o normal. Isso se deve a que o trem seguinte, que deve chegar em 2 minutos, se atrasou e já está cheio. A cada 12 segundos de atraso, agregam-se 80 pessoas e o trem fica 10 por cento mais cheio, de acordo com a Tokyo Metro Co.
O relógio começa a fazer a contagem regressiva e o chefe de estação assistente Takashi Arai sobe em uma plataforma de madeira.
"30...20...10...". Dezenas de pessoas continuam entrando no trem. "5...4...3...". Alguns passageiros desesperados correm nas entradas já repletas.
"Por favor, não force sua entrada", diz Arai, 58, pelo microfone, com uma voz educada, calma e assertiva.
As portas se fecham e Arai se assegura de que não tenha ficado de fora nenhum braço, perna, bolsa, camisa ou calça. Ele levanta o dedo indicador e o trem vai embora.
Um minuto depois, o próximo trem chega. Está abarrotado de gente.
Todos os dias, o metrô e os trens de Tóquio realizam uma das maiores operações logísticas do mundo e levam ao trabalho uma metrópole de 38 milhões de pessoas, várias delas viajam durante horas. Quanto mais perto chegam do centro, mais os vagões ficam congestionados. Na famigerada linha Tozai, respeitosos funcionários empurram as pessoas para dentro dos vagões nos horários de pico.

Jogos Olímpicos
Embora o sistema ferroviário de Tóquio pareça estar completamente saturado, ele está se preparando para um desafio ainda maior, pois a cidade está se transformando para receber seus primeiros Jogos Olímpicos desde 1964.
A capital japonesa está investindo 51,4 bilhões de ienes (US$ 410 milhões) só neste ano fiscal para os jogos de 2020. A Tokyo Metro, a maior das duas principais operadoras de metrô da cidade, vai acrescentar uma nova estação em um corredor que conecta as principais sedes e a vila olímpica. A empresa também anunciou uma reforma de 400 bilhões de ienes para as linhas existentes.
O primeiro-ministro japonês Shinzo Abe disse que quer incrementar o número de visitantes no Japão para 20 milhões por volta das Olimpíadas, em comparação com os 13,4 milhões do ano passado. A facilidade da Tokyo Metro para lidar com esse influxo está nas mãos de um pequeno grupo de funcionários em um edifício bege e atarracado que fica em uma estreita viela residencial, longe da lotada estação Shinjuku.

Centro de controle
Dentro, depois de passar por um recepcionista solitário, uma porta no andar de cima tem uma placa que diz: "Centro de Controle Integrado".
Trata-se do coração da Tokyo Metro, um lugar cuja localização é mantida em segredo por questões de segurança, onde grandes telas eletrônicas na parede mostram o status dos trens à medida que eles percorrem rapidamente 179 estações.
Às 8h23 de um dia de semana, a hora do rush está no ápice de sua atividade e Yoshimasa Koike, 53, acabou de começar um turno de 24 horas como um dos supervisores (eles se alternam para descansar nos quartos disponíveis ali mesmo). Daqui, ele e o co-supervisor Akira Ishizuka inspecionam em média 6,8 milhões de passageiros por dia.
Fator humano Ishizuka, 54, está a cargo de cinco linhas de metrô nesta manhã. Como o restante do sistema, ele não conta somente com a tecnologia. A maioria das situações que surgem são resolvidas conversando diretamente com os controladores, condutores e funcionários da plataforma.
Às 9h23, Koike estampa seu carimbo em duas folhas de papel que detalham os acontecimentos e atrasos da manhã e envia-as por fax para toda a empresa. Além de um passageiro que passou mal, uma mulher sofreu uma agressão sexual. A linha Chiyoda teve o atraso mais longo: 11 minutos e 36 segundos.
Nem sempre as coisas funcionam tão tranquilamente. Se houver um acidente ou uma pane grave, engenheiros, técnicos e operadores entram em ação para definir como transportar os passageiros por outras rotas e consertar a avaria. Como alguns trens funcionam a quase 200 por cento do tráfego ideal mesmo em um dia comum, a famosa educação japonesa pode começar a se desgastar.
"Há certa dose de tensão", disse Arai, com um típico eufemismo, depois de seu turno na plataforma da estação Shinjuku, que tem mais de 200 saídas no total. Ele disse que a interação humana é o que mantêm a operação em funcionamento. "A segurança e a eficiência dependem dos meus olhos. Mesmo que outros deem o sinal de OK, sempre confirmo pessoalmente".
Fonte - ABIFER  09/06/2015

terça-feira, 9 de junho de 2015

CGU diz que ‘não há impedimento’ para empreiteiras da Lava Jato participarem de concessões

Notícias

A informação foi divulgada no site da Controladoria-Geral da União. ”Há hoje 29 empresas sob processo de responsabilização no âmbito da Lava Jato. E dessas, aproximadamente quatro demonstraram interesse em fazer acordo de leniência e não posso citar nomes pois a Lei garante o sigilo.

Estado de S. Paulo
foto - ilustração
O ministro da Controladoria-Geral da União Valdir Simão afirmou nesta segunda-feira, 8, que não há, atualmente, impedimentos legais para que empresas envolvidas no âmbito da Operação Lava Jato participem do processo licitatório sobre concessões que será lançado pelo governo nesta terça-feira, 9. Estima-se que os valores do Plano, que incluirá rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, sejam superiores a R$ 100 bilhões.
A informação foi divulgada no site da Controladoria-Geral da União. ”Há hoje 29 empresas sob processo de responsabilização no âmbito da Lava Jato. E dessas, aproximadamente quatro demonstraram interesse em fazer acordo de leniência e não posso citar nomes pois a Lei garante o sigilo.
Tecnicamente, atualmente, não há impedimento para as empresas participarem de processo licitatório. Somente após a conclusão do processo de responsabilização e sendo punidas é que elas seriam impedidas”, afirmou o ministro Valdir Simão.
As declarações do ministro da CGU foram feitas após lançamento de consulta pública de combate à corrupção. A ação é resultado de um Grupo de Trabalho criado em 25 de março, do qual participam o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), o Ministério da Justiça (MJ), a Controladoria-Geral da União (CGU), a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
O ministro ressaltou que Lei Anticorrupção é seguida com total rigor e é um processo mais célere. ”A Controladoria vai concluir as investigações para somente depois definir culpabilidade, responsabilidade e pena para cada uma dessas empresas, se for o caso. Portanto, não há nenhum impedimento no momento. O processo vai depender de uma série de questões de coletas de provas, mas é um processo muito mais célere que o processo judicial”, ressaltou Simão.
Fonte - Revista Ferroviária  09/06/2015

Bahia terá mais de R$ 5 bilhões para obras em portos, estradas e aeroporto

Infraestrutura

O Programa de Investimento em Logística é o maior plano de investimentos em infraestrutura já realizado no Brasil.O governador Rui Costa participou da cerimônia que anunciou um pacote de R$ 198,4 bilhões em investimentos em infraestrutura e logística no país nos próximos anos.

TB
Foto - Roberto Stuckert Filho/PR
O Aeroporto de Salvador, a duplicação da BR-101 entre Feira de Santana e Gandu, melhorias na BR-324 e BR-116 e o novo arrendamento do Porto de Aratu estão na lista do plano de concessões que prevê mais de R$ 5 bilhões para a Bahia na segunda etapa do Programa de Investimento em Logística (PIL), lançado nesta terça-feira (9/6) pela presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, em Brasília.
O governador Rui Costa participou da cerimônia que anunciou um pacote de R$ 198,4 bilhões em investimentos em infraestrutura e logística no país nos próximos anos.
Perguntado sobre os benefícios do programa de investimento em logística 2015/2018, o governador Rui Costa disse que este é um plano importante, uma parceria com a iniciativa privada, para reativar investimentos, o desenvolvimento e a geração de emprego no país.
Ele cita os projetos incluídos na Bahia: “No Nordeste, particularmente na Bahia, o Plano envolve a duplicação da 101, o novo aeroporto de Salvador, melhorias na BR-324 e a concessão de parte do Porto de Aratu”.

Portos
O terminal de granéis minerais do Porto de Aratu é uma das 21 unidades portuárias do novo bloco de arrendamentos anunciados e receberá investimentos estimados em R$ 326,4 milhões.
A licitação está prevista para o primeiro semestre de 2016. O governador defende uma ampliação no caso específico do porto de Aratu, já que apenas parte do porto foi contemplada: “Nós entendemos que, no caso da Bahia, devemos ampliar essa parceria com a iniciativa privada para todo o Porto de Aratu”.
A autorização de um Terminal de Uso Privado (TUP) para carga geral e contêineres em Candeias corresponde a outros R$ 547 milhões investidos na infraestrutura portuária do estado.

Aeroporto
Nesta nova etapa do programa, os investimentos estimados para concessão ao setor privado dos aeroportos são de R$ 8,5 bilhões, sendo R$ 3 bilhões no Aeroporto Internacional de Salvador.
Com previsão do início dos leilões no primeiro trimestre de 2016, o aeroporto da capital baiana é oitavo mais movimentado do país e o primeiro da região Nordeste, com 9,2 milhões de passageiros no ano passado. A estrutura terá o terminal de passageiros ampliado e a construção da segunda pista.

BR-101
A concessão do trecho de 199 quilômetros da BR-101, entre Feira de Santana e Gandu, prevê a duplicação da rodovia e melhorar o transporte com investimento estimado em R$ 1,6 bilhão. Também está em avaliação a aplicação de mais R$ 400 milhões na construção da terceira pista da BR-324 e da BR-116.
O Programa de Investimento em Logística é o maior plano de investimentos em infraestrutura já realizado no Brasil. De acordo com o governo, as diversas iniciativas do programa – que prevê investimentos em portos, aeroportos, rodovias e ferrovias – vão garantir a retomada do crescimento econômico do País, de modo sustentável e com a preservação da inclusão social.
Fonte - Tribuna da Bahia  09/06/2015

Levy: não faltará dinheiro para investimentos em logística

Economia

“Não vai faltar dinheiro. E não adianta apostar que não vai dar certo. O desenho feito é para atrair projetos de longo prazo e que vão ajudar o país a crescer.”O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, que participou da entrevista coletiva após o anúncio do plano, confirmou a posição de Levy e destacou que há uma mudança na política operacional da instituição, que continua a preservar os recursos para a infraestrutura e energia em andamento, “projetos que demandam longos prazos de maturação”.

Daniel Lima, 
Luana Lourenço, Pedro Peduzzi
Repórteres da Agência Brasil 
foto - ilustração/fotospúblicas
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou hoje (9) que não faltará dinheiro para o Programa de Investimento em Logística. O plano de concessões prevê R$ 198,4 bilhões para promover crescimento sustentável do país nos próximos anos.
Levy criticou os pessimistas e disse que todos os setores devem se mobilizar para que tudo dê certo. “Não vai faltar dinheiro. E não adianta apostar que não vai dar certo. O desenho feito é para atrair projetos de longo prazo e que vão ajudar o país a crescer.”
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, que participou da entrevista coletiva após o anúncio do plano, confirmou a posição de Levy e destacou que há uma mudança na política operacional da instituição, que continua a preservar os recursos para a infraestrutura e energia em andamento, “projetos que demandam longos prazos de maturação”.
No programa, o BNDES continuará a ter papel relevante no financiamento da expansão de infraestrutura. A participação dos bancos e do mercado de capitais será ampliada, por meio de emissão de debêntures – dívidas de uma empresa – que assume o compromisso de devolver, com juros, o valor estabelecido previamente. Os operadores deverão aportar capital próprio, com o desenvolvimento de mecanismo de gestão e redução de riscos.
No caso das rodovias, a emissão de pelo menos 10% de debêntures de infraestrutura eleva a participação de financiamento pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para 45%. Para os portos, a emissão corresponde também a 10% de debêntures, pelo menos, com a participação do financiamento para 45%.
Para os aeroportos, a emissão – para se enquadrar nas condições de financiamento – corresponde a pelo menos 15% de debêntures de infraestrutura – o que eleva a participação de financiamento referenciado em Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) em 30%. Para as ferrovias, o BNDES poderá financiar até 70% referenciados em TJLP e até 20% em taxas de mercado, independentemente da emissão de debêntures de infraestrutura.
Fonte - Agência Brasil  09/06/2015

Governos de MT, AC, RO e China se unem para construir Ferrovia

Ferrovias

O protocolo é resultado de uma parceria estratégica firmada entre os dois países e os 35 acordos assinados pela presidente Dilma Rousseff e o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, no último dia 19 de maio. Um deles prevê o estudo de viabilidade de implantação da Ferrovia Transoceânica, que, pelo projeto, sai do Rio de Janeiro, passa por Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, Acre e termina no Peru.

G1
foto - ilustração
Um protocolo de intenções em prol da Ferrovia Transoceânica foi assinado em Ji-Paraná (RO), nesta segunda-feira (8), pelo governador de Mato Grosso, Pedro Taques, do Acre, Tião Viana, e de Rondônia, Confúcio Moura. A cerimônia de assinatura do protocolo de intenções contou com a presença do embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang, e um grupo de 23 empresários chineses que fazem uma expedição pelas cidades que serão beneficiadas com a implantação da Ferrovia Transoceânica.
O protocolo é resultado de uma parceria estratégica firmada entre os dois países e os 35 acordos assinados pela presidente Dilma Rousseff e o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, no último dia 19 de maio. Um deles prevê o estudo de viabilidade de implantação da Ferrovia Transoceânica, que, pelo projeto, sai do Rio de Janeiro, passa por Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, Acre e termina no Peru.
A China quer aumentar os negócios na América Latina, e facilitar o acesso à produção brasileira, principalmente de soja, sem depender do Canal do Panamá, que tem forte influência dos Estados Unidos. Mas para se tornar realidade, o projeto tem que enfrentar desafios de engenharia, ambientais e políticos.
Especialistas afirmam que os investimentos na ferrovia podem ficar próxima a R$ 30 bilhões. Os mais beneficiados seriam os produtores rurais do Oeste de Mato Grosso, que teriam um caminho mais curto para escoar a safra, principalmente de soja, reduzindo o transporte pelas rodovias. Em 2014, a China importou de Mato Grosso produtos no valor de US$ 4,9 bilhões, sendo que US$ 4,6 bilhões foram destinados à importação de soja, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).
Para o governador de Mato Grosso, que esteve com o representante da República Popular da China em Brasília para discutir sobre a ferrovia em maio, esta é uma obra importante para o Estado. “Nos anima mais ainda o fato do governo federal tratar publicamente da ferrovia como um projeto estratégico para o Brasil. Mato Grosso ajuda muito o Brasil, agora, o Brasil também precisa ajudar Mato Grosso e os estados produtores", disse na ocasião.
De acordo com o governo do Estado, a previsão é de que a comitiva chegue em Mato Grosso às 8h da terça-feira (9), em Comodoro, localizado a 644 km a Oeste de Cuiabá, onde os representantes serão recebidos pelo governador e o vice-governador, Carlos Fávaro.
A programação prevê que a comitiva visite ainda Campo Novo do Parecis, a 397 km de Cuiabá, durante o almoço e siga para Lucas do Rio Verde, a 360 km de Cuiabá, onde na quarta-feira (10) a implantação da ferrovia será discutida em um evento, com a presença do governador e, possivelmente, do ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, representando o governo federal.
Fonte - Revista Ferroviária  09/06/2015