PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Travessia Salvador-Mar Grande opera sem filas

Travessia marítima

Saídas das lanchas acontecem a cada 30 minutos.O sistema opera com oito embarcações, com partidas a cada 30 minutos, podendo ser alterada para 15 minutos, de acordo com a demanda de passageiros.

A Tarde
Da Redação
Marco Aurélio Martins | Ag. A TARDE
A travessia marítima Salvador-Mar Grande tem bom movimento mas sem filas para embarque, na manhã deste sábado 28, informa a Associação dos Transportadores Marítimos da Bahia (Astramab). O sistema opera com oito embarcações, com partidas a cada 30 minutos, podendo ser alterada para 15 minutos, de acordo com a demanda de passageiros.
A Astramab informa ainda que o mar está calmo e os ventos estão fracos, proporcionando boas condições de navegação na Baía de Todos os Santos, com tempo de travessia estimado em 40 minutos. O último horário de saída de Salvador será às 20h e de Mar Grande, às 18h30.
Na linha Salvador-Morro de São Paulo, há boa procura de passagens nos guichês do Terminal Náutico. A viagem entre a capital e a Ilha de Tinharé dura em média 2h e 20m e as próximas partidas vão acontecer às 10h30, 13h e 14h30. Do Morro para Salvador, as saídas são às 9h30, 11h30, 12h30 e 15h.
As escunas que fazem o passeio turístico pelas ilhas da Baía de Todos os Santos vão zarpar do Terminal Náutico com lotação completa, com muitos turistas e baianos aproveitando o sábado de sol para fazerem o tour pelas ilhas. No percurso ocorrem duas paradas - uma em Ilha dos Frades e outra em Itaparica, com as escunas retornando a Salvador às 17h30.
Fonte - A Tarde  28/02/2015

Fortaleza ganha mais 5 estações de Bicicletas Compartilhadas

Ciclismo

Cinco estações do Sistema de  serão inauguradas hoje no Centro. Uma delas está localizada no Passeio Público.De acordo com o engenheiro da Prefeitura de Fortaleza, Gustavo Pinheiro, os locais dos equipamentos foram escolhidos com muito cuidado. 

DN
foto - Bruno Gomes
O Centro da Capital recebe, hoje, cinco estações do Sistema de Bicicletas Compartilhadas de Fortaleza, o Bicicletar. Elas estão localizadas no Passeio Público, na Rua Floriano Peixoto; no Centro Cultural do BNB, na Rua Conde D'eu; na Rua João Cordeiro, perto da esquina com a Rua Tenente Benévolo; no Dragão do Mar Rua Dragão do Mar; e na Rui Barbosa, próximo à Rua João Carvalho.
De acordo com o engenheiro da Prefeitura de Fortaleza, Gustavo Pinheiro, os locais dos equipamentos foram escolhidos com muito cuidado. "Analisamos as áreas da cidade, procuramos regiões que têm residência, comércio, lazer, estudo e serviços em geral. Quanto maior a diversidade melhor será a adesão do programa, nestas áreas colocamos as estações", afirma.
Ainda em conformidade com o engenheiro, além dos lugares que já possuem os aparatos, existem mais áreas com potencial. "Colocamos na Aldeota, Meireles e Praia de Iracema. Agora, queremos implantar no Benfica, Centro e na região da Bezerra de Menezes, próximo ao Instituto dos Cegos", revela.

Etapa
Na próxima semana, serão entregues mais cinco estações, assim conclui-se mais uma etapa do projeto que, até março deste ano, implantará 40 estações com 400 bicicletas na cidade.
Pinheiro comenta que a Prefeitura tentará negociar com os patrocinadores da iniciativa mais 20 estações. Mas, até o momento, não há confirmações.

Mais informações:
Para utilizar o sistema, os interessados devem se cadastrar no site - www.bicicletar.com.br 
Fonte - Diário do Nordeste 28/02/2015

Ministro Cardozo determina que Polícia Federal investigue denúncias do caso SwissLeaks

Política

PF investigará denúncias do caso SwissLeaks.A determinação dada ontem (27) pelo ministro José Eduardo Cardozo ao diretor-geral da PF, Leandro Daiello, é que se faça "análise, apuração de eventuais ilícitos e adoção das providências cabíveis"

Karine Melo
Repórter da Agência Brasil
foto - ilustração
Brasília - A Polícia Federal (PF) vai apurar a prática de possíveis atos ilícitos no caso conhecido como SwissLeaks, informou o Ministério da Justiça, em nota divulgada hoje (28). A determinação dada ontem (27) pelo ministro José Eduardo Cardozo ao diretor-geral da PF, Leandro Daiello, é que se faça "análise, apuração de eventuais ilícitos e adoção das providências cabíveis".
No dia 9 deste mês, o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação divulgou documentos confidenciais sobre o ramo suíço do banco britânico HSBC, que revelam supostos esquemas de evasão fiscal. Na Receita Federal, está em andamento uma investigação de brasileiros com indícios de movimentação financeira no Banco HSBC na Suíça, com base em lista divulgada pelo consórcio. Entre os correntistas envolvidos estão 8,7 mil brasileiros – o que não quer dizer que todos tenham praticado irregularidades.
As denúncias também serão investigadas por uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) no Senado. Ontem (27), com a leitura em plenário do requerimento de criação da CPI do HSBC, o Senado abriu caminho para indicação dos nomes que vão compor o grupo, que terá 11 titulares e seis suplentes. Ainda não há previsão de data para instalação da comissão. A partir daí, o senadores terão 180 para realizar o trabalho.
Fonte - Agência Brasil  28/02/2015

Recife chega em 2015 sem concluir o seu plano de mobilidade urbana. O prazo termina em abril

Mobilidade

Faltando um mês para os municípios apresentarem seus planos,a situação é de total estagnação.Termina agora, em abril de 2015,o prazo fixado pela Lei 12587/2012 para que os municípios brasileiros com mais de 20 mil habitantes elaborem seus Planos Diretores de Mobilidade Urbana.Caso contrário, essas cidades não poderão obter recursos federais para suas obras de transporte urbano.

Mobilidade
Tânia Passos

O Plano de Mobilidade Urbana do Recife enviado à Câmara Municipal pela gestão anterior e retirado pela atual gestão ainda está no limbo e a cidade segue sem definição das políticas públicas na área de mobilidade para os próximos anos. Faltando um mês para os municípios apresentarem seus planos, a situação é de total estagnação. E Recife, não é a única. Acompanhe a matéria abaixo do Portal Mobilize.
Termina agora, em abril de 2015, o prazo fixado pela Lei 12587/2012 para que os municípios brasileiros com mais de 20 mil habitantes elaborem seus Planos Diretores de Mobilidade Urbana. Caso contrário, essas cidades não poderão obter recursos federais para suas obras de transporte urbano.
Face o aperto do prazo, tramita no Congresso um projeto de lei propõe que os municípios tenham mais três anos para cumprir a exigência, ou seja, até abril de 2018. “A escassez de pessoal qualificado para realizar o trabalho, aliada a problemas financeiros que atingem grande parte dos municípios tem trazido uma imensa dificuldade para elaboração dos planos de mobilidade”, afirmou o deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT) na apresentação da proposta.
Consultado, o Ministério das Cidades informou que não há qualquer previsão de alargamento do prazo fixado pela Lei 12587, mas esclareceu que “o prazo estabelecido em Lei marca na verdade o início da obrigatoriedade dos planos como requisito para contratação de novas operações que utilizem recursos orçamentários federais”. Assim, na prática, os municípios obrigados pela lei ficarão temporariamente impedidos de celebrar novos contratos até que apresentem o plano, respondeu a assessoria do Ministério.
A assessoria do Ministério informou que ainda não tem um levantamento de quantas cidades conseguiram cumprir a exigência. Lembrou, apenas, que em 2012, segundo dados do IBGE, havia 210 municípios (4,8%) do total de 5.565 com planos de mobilidade urbana elaborados em todo o Brasil. Quanto à qualidade dos trabalhos já elaborados, o Ministério explica que a Política Nacional de Mobilidade não prevê a avaliação dos planos de mobilidade municipais, mas funcionários disseram que algumas cidades entregaram documentos sumários, “um deles com apenas uma folha”, para cumprir o rito previsto em lei. No entanto, para futuras seleções que envolverão recursos federais, os projetos cadastrados deverão estar de acordo com os planos apresentados. E apenas nesse momento será feita uma avaliação formal dos planos e projetos.

Cursos e publicações
Para atender às dúvidas das equipes municipais, a Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana (SeMob) tem realizado uma série de Seminários Regionais da Política Nacional de Mobilidade Urbana, em várias cidades pelo país. Nesses encontros, são discutidos os mecanismos de financiamento, a participação popular, questões de sustentabilidade, acessibilidade e segurança, entre outros pontos importantes que devem constar nos planos..
A SeMob também está preparando um Curso de Capacitação para Elaboração de Planos de Mobilidade à distância, que será disponibilizado no site do Ministério das Cidades. - Fonte: Portal Mobilize (por Marcos de Sousa)
Fonte - Diário de Pernambuco  27/02/3015

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

VLT do Rio não terá catracas e usara a validação voluntária

Transporte sobre trilhos

Quem já esteve no exterior e utilizou sistemas de transportes,relata em algum momento a cobrança da tarifa de maneira espontânea por parte dos passageiros,e sem a presença de catracas. Sempre o relato da experiência vem acompanhado da lamentação de que isto não funcionaria no Brasil..... porém, a forma de cobrança será testada no Rio de Janeiro.

Renato Lobo

Quem já esteve no exterior e utilizou sistemas de transportes, sempre relata em algum momento que presenciou a cobrança da tarifa de maneira espontânea por parte dos passageiros, inclusive sem a presença de catracas. Sempre o relato da experiência vem acompanhado da lamentação de que isto não funcionaria no Brasil.
Porém, a forma de cobrança será testada no Rio de Janeiro. A chamada “validação voluntária” será adotado ao longo de todo o trajeto do VLT que está sendo construído no município. Em grande parte das estações, a validação será feita voluntariamente em equipamentos dentro do veículo, que não contará com roleta nem cobrador. Fiscais devem verificar a validação dos bilhetes. Quem usar do famoso “jeitinho brasileiro”, e tentar viajar de graça, será convidado a se retirar do trem, inclusive com a presença da PM ou da Guarda Municipal.






De acordo com o subsecretário de Projetos Estruturais da Secretaria Especial de Concessões e Parcerias Público-Privadas, Gustavo Guerrante, por uma questão de legislação a concessionária não tem o poder de punição. “Poderemos usar mais de um meio de controle. Estamos estudando as tecnologias disponíveis. No local onde for detectada evasão, intensificaremos a fiscalização” — disse Guerrante.



O subsecretário acredita que a taxa de evasão será baixa: “É uma mudança de paradigma no modo como é feita a cobrança no transporte público no Brasil. A gente espera que a maior parte das pessoas use o bilhete único, porque a vantagem é grande na integração com outros meios de transporte” – completa.
O valor cobrado será o mesmo dos ônibus municipais. Serão aceitos os bilhetes únicos estadual e municipal, além da passagem do próprio VLT. O Governo estima a operação da linha em 2016.
Fonte - Via Trolebus  27/02/2015

Trens e Metrô estendem funcionamento na comemoração dos 450 anos do Rio

Transportes sobre trilhos

Neste sábado (28), em oito trens extras, haverá 18 mil vagas no retorno para casa de quem estiver na Quinta da Boa Vista.Já o esquema de funcionamento do Metrô, neste sábado, também por causa do show na Quinta da Boa Vista, será estendido até as 2h de domingo nos embarques na Estação São Cristóvão. 

Cristina Indio do Brasil
Repórter da Agência Brasil
foto - ilustração
Rio de Janeiro  - A SuperVia, concessionária responsável pelo transporte de trens urbanos no Rio de Janeiro, fez um esquema especial para atender aos passageiros neste fim de semana, quando se comemora no domingo (1º), o aniversário de 450 anos de fundação da cidade. Por causa do show que vai ocorrer na Quinta da Boa Vista e o jogo entre Flamengo e Botafogo, no Maracanã, os dois eventos na zona norte, a empresa aumentou o número de lugares à disposição do público.
Neste sábado (28), em oito trens extras, haverá 18 mil vagas no retorno para casa de quem estiver na Quinta da Boa Vista. Três delas para Santa Cruz, duas para Japeri, duas para Saracuruna e uma para Belford Roxo. Todas partirão da Estação São Cristóvão, a mais próxima do local do show e podem atender aos usuários das zonas norte e oeste, além da Baixada Fluminense. As outras estações do sistema ferroviário estarão abertas somente para desembarque dos passageiros.
No domingo, os torcedores que forem ao jogo no Estádio Mario Filho, o Maracanã, marcado para as 16h, contarão com três viagens extras, que representam mais de 7 mil lugares adicionais na volta para casa. As linhas partem da Estação Intermodal Maracanã, com destino às estações terminais dos ramais de Santa Cruz, Japeri e Saracuruna.
Já o esquema de funcionamento do Metrô, neste sábado, também por causa do show na Quinta da Boa Vista, será estendido até as 2h de domingo nos embarques na Estação São Cristóvão. As demais estações ficarão abertas apenas para desembarque. As linhas de extensão - metrô na superfície (Botafogo – Gávea e Ipanema – Gávea) funcionarão até a chegada do último trem.
Fonte - Agência Brasil  27/02/2015

Especialista prevê ações no STF contra benefício a cônjuge de deputados

Política

Congresso brasileiro é um dos mais caros do mundo, alerta especialista.Portanto é bastante possível que alguém entre com ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF) contra essa medida”, disse o professor de Ética Política da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Roberto Romano.

Pedro Peduzzi 
Repórter da Agência Brasil
Arquivo/Valter Campanato/Agência Brasil
Ao autorizar o uso de verbas públicas para a compra de passagens aéreas de cônjuge de parlamentares, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acaba por criar mais um "telhado de vidro" para o Congresso Nacional. Na avaliação de especialistas consultados pela Agência Brasil, parlamentar que usa dinheiro público com esse propósito está sendo antiético e antirrepublicano, uma vez que, devido à crise, o momento exige corte de gastos. “E comete também uma ilegalidade, porque os benefícios à família não estão previstos na Constituição. Portanto é bastante possível que alguém entre com ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF) contra essa medida”, disse o professor de Ética Política da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Roberto Romano.
“É o indivíduo [que foi eleito] e não sua esposa, papai ou cachorrinho. Isso é inaceitável, além de antiético e antirrepublicano. Como justificar essas prerrogativas familiares em um país com uma crise econômica como a nossa? Os deputados deveriam mostrar solidariedade ao governo e economizar, em vez de fazer esse exibicionismo de privilégios. Trata-se de mais um péssimo exemplo de nosso Legislativo, que desconhece que, na República, todos são iguais”, acrescentou o especialista.
Para o diretor do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), José Antonio Moroni, os benefícios concedidos por Eduardo Cunha evidenciam mais uma das contradições do Congresso Nacional. “Quem aprova isso são os mesmos deputados que têm defendido cortes ou reduções nos benefícios destinados às camadas mais baixas da população, como seguro-desemprego e pensões. Não dá para considerar isso ético de maneira nenhuma. Se eles quiserem, podem comprar passagens para as esposas ou maridos com o dinheiro do próprio salário, que é bastante alto.”
As contradições vão além. “Os deputados representam o povo. É de se esperar, portanto, que eles vivam também as limitações e a rotina da população. Representar passa por isso. Caso contrário, torna-se difícil para eles entender a realidade daqueles que representam. Têm de fazer contas para passar o mês; têm de calcular seus orçamentos; têm de passar o aperto que o brasileiro passa para poder representá-lo. Não pode estar tão descolado da realidade de seu representado. Não pode ter distanciamento. Se as verbas têm por objetivo facilitar a ele entender a rotina do representado, elas [as verbas] têm de dar limites a ele”, argumentou o diretor do Inesc.
Segundo o diretor do Inesc, os parlamentares recebem um “bolo de benefícios” bem maior do que passagens aéreas, muitos deles, bastante questionáveis. “[O uso dos] Correios, por exemplo. Antigamente era o único meio para o parlamentar prestar contas a seus eleitores. Portanto, até fazia sentido o valor significativo destinado a isso. Mas, com a internet, perdeu sentido usar material impresso para esse propósito. No entanto, a verba foi mantida e, ao longo do tempo, foi aumentada.”
Cientista político e especialista em comportamento eleitoral, o professor Leonardo Barreto explica que “por essas e outras o Legislativo brasileiro é o mais caro do mundo", com cada senador custando aos cofres públicos mais de R$ 33 milhões, e cada deputado, R$ 10,2 milhões por ano. "Para fazer esse cálculo, basta dividir o orçamento pelo número de parlamentares. Daí o fato de o Congresso estar entre as instituições que detêm os piores níveis de confiança da população”, disse ele.
Segundo Barreto, na Alemanha cada parlamentar custa aos cofres públicos R$ 3,4 milhões anuais; na França, R$ 2,8 milhões; no Canadá, R$ 2,3 milhões; no Reino Unido, R$ 2,2 milhões; no México, R$ 1,89 milhão, e na Argentina, R$ 1,29 milhão. Portugal e Espanha estão entre os mais baixos, com um gasto médio de R$ 952 mil e R$ 850 mil por parlamentar, respectivamente.
“Qualitativamente, isso também é um problema, porque a percepção de custo depende do beneficio que se tem. E, no nosso caso, a população não vê isso no Congresso. Infelizmente, a tendência é que essa situação piore, prejudicando ainda mais a reputação da Casa, que já estava lá no chão”, completou.
Fonte - Agência Brasil  27/02/2015

Valec realiza inspeção nos trilhos da Ferrovia Norte-Sul

Ferrovias

Para a avaliação dos trilhos, eles passaram por uma série de testes, que vão desde a verificação visual e inspeção por ultrassom até ensaios laboratoriais de massa, dimensional, dureza, tração e alongamento.Ao fim dos trabalhos, dois relatórios finais foram produzidos.

CNT Notícias
foto - ilustração
Os trilhos da FNS (Ferrovia Norte-Sul), entre Palmas (TO) e Anápolis (GO), foram aprovados em uma inspeção realizada para verificar possíveis problemas no trecho. Os ensaios foram realizados por uma empresa contratada pela Valec, por determinação do Ministério dos Transportes. O objetivo foi verificar, de forma conclusiva, as condições da ferrovia e, se encontradas, como as falhas poderiam comprometer o nível de segurança operacional da mesma.
Para a avaliação dos trilhos, eles passaram por uma série de testes, que vão desde a verificação visual e inspeção por ultrassom até ensaios laboratoriais de massa, dimensional, dureza, tração e alongamento.
Ao fim dos trabalhos, dois relatórios finais foram produzidos. Um foi produzido em campo e o outro, após análises laboratoriais. Conforme a Valec, ambos afirmaram que os resultados obtidos atendem às especificações da estatal, e que “todos os lotes considerados estão de acordo com o esperado pelo tipo de material e sua aplicação” e que “não haverá comprometimento à segurança e à vida útil do trilho”.
Ensaios complementares realizados pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) apontaram, ainda, que os trilhos adquiridos pela Valec na construção do trecho atendem tecnicamente à demanda de tráfego da Ferrovia Norte-Sul.
O trecho de Palmas a Anápolis tem 855 quilômetros de extensão. As obras foram concluídas e entregues em 22 de maio de 2014 e executadas pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), num total de R$ 4,2 bilhões.
No dia 18 de fevereiro, a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) autorizou a operação comercial da FNS entre Gururpi (TO) e Anápolis (GO). A Valec fará acordos comerciais com empresas habilitadas pela Agência para realizar o transporte de cargas. Os trens poderão circular a 40 km/h no trecho.
Conforme a estatal, as primeiras locomotivas da empresa VLI estão chegando ao pátio de Anápolis. Assim, com a conclusão da construção da tulha de embarque de farelo de soja da Granol, a expectativa é de que a operação tenha início em breve.
Fonte - Revista Ferroviária  26/02/2015

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Trem de passageiros da Vale suspende atividades novamente no Maranhão

Transportes sobre trilhos

Desta vez, indígenas bloqueiam a Estrada de Ferro Carajás (EFC) em Bom Jesus do Tocantins, no Pará. Com o protesto, o trem de passageiros que partiria do município de Parauapebas com destino a São Luís não circular

G1 
foto - ilustração
MA - O trem de passageiros da Vale voltou a paralisar as atividades no Maranhão. Desta vez, indígenas bloqueiam a Estrada de Ferro Carajás (EFC) em Bom Jesus do Tocantins, no Pará. Com o protesto, o trem de passageiros que partiria do município de Parauapebas com destino a São Luís não circulará. As remarcações de passagens deverão ser feitas nas estações a partir desta sexta-feira (27).
Em nota, a Vale informou que está tomando providências necessárias para a desobstrução da ferrovia e, consequentemente, para a retomada do tráfego ferroviário na região. Cerca de 1.300 pessoas viajam por dia pelo trem de passageiros fazendo o percurso de Parauapebas, no Pará, até São Luís, no Maranhão.
No último dia 18, um trem da Vale descarrilou na madrugada no trecho da Estrada de Ferro Carajás (EFC) próximo a Miranda do Norte, a 124 km de São Luís. Com o acidente a estrada foi interditada e as viagens de passageiros foram canceladas por dois dias.
Fonte - Revista Ferroviária  26/02/2015

UNESCO apoia o desenvolvimento da pesca artesanal na costa amazônica

Meio Ambiente

A iniciativa desenvolvida na chamada Costa Amazônica, busca mapear as cadeias produtivas do camarão regional, articulando e capacitando pescadores artesanais para negociar em melhores condições.

Revista Amazônia

O lucro da pesca artesanal pouco beneficia as quase um milhão de famílias brasileiras que vivem dessa prática. Em geral, os pescadores vendem o produto a preços irrisórios a atravessadores, que revendem pelo valor real. Um projeto da Organização da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) pretende corrigir essa distorção do mercado.
Desenvolvida na chamada Costa Amazônica, que engloba o litoral dos estados do Pará, Amapá e Maranhão, a iniciativa busca mapear as cadeias produtivas do camarão regional, do camarão piticaia e do caranguejo, articulando e capacitando pescadores artesanais para que negociar em melhores condições.
A UNESCO apoiará o desenvolvimento de cadeias produtivas sustentáveis. Não se trata de cooperativismo nem de associativismo. A intenção é construir espaços participativos de articulação, negociação e definição de políticas públicas. Hoje, na maioria dos casos, esses espaços inexistem. O objetivo do projeto é melhorar a renda e a qualidade de vida nas comunidades de pescadores.
O projeto foi elaborado coletivamente, com o envolvimento direto de representantes do governo federal, dos governos do Pará, Amapá e Maranhão, de prefeituras, universidades, institutos de pesquisa, organizações não governamentais e pescadores. O Fundo Vale financia a iniciativa, que foi formalizada em dezembro. O projeto tem duração prevista de sete a dez anos.
Fonte - Revista Amazônia  26/02/2015

Governo do RJ doa composições antigas ao Metrô em troca de investimento

Transportes sobre trilhos

Os equipamentos estavam fora de operação desde 2004 e ficavam estacionados no pátio da Cidade Nova. Em contrapartida, a concessionária será obrigada a construir duas subestações de energia avaliadas em R$ 18 milhões, que eram de responsabilidade do Estado.

O Dia
foto - ilustração
O governo do estado transferiu para a concessionária MetrôRio os 28 carros antigos, sem-ar-condicionado, que atendiam à Linha 2 do metrô. Os equipamentos estavam fora de operação desde 2004 e ficavam estacionados no pátio da Cidade Nova. Em contrapartida, a concessionária será obrigada a construir duas subestações de energia avaliadas em R$ 18 milhões, que eram de responsabilidade do Estado. As subestações serão instaladas próximas às estações de Coelho Neto e Thomás Coelho, na Zona Norte, e devem estar concluídas até o final deste ano.
Segundo a Secretaria Estadual de Transportes, as subestações servirão para aumentar a capacidade do sistema. A concessionária deve retirar os vagões do pátio, abrindo mais espaço de manobra para os novos trens da Linha 4. A secretaria deve concluir, em 60 dias, operação semelhante para transferir 67 composições antigas para a SuperVia, em troca de investimentos.
Fonte - Revista Ferroviária  26/02/2015

Cracóvia na Polônia testa VLT com frenagem regenerativa

Transportes sobre trilhos

Cidade da Polônia testa VLT com frenagem regenerativa.Os veículos foram produzidos pela empresa Solaris e possuem piso baixo. O sistema de travagem regenerativa permitem um reaproveitamento de 20 a 30% de energia.

Renato Lobo

Esta em testes na Cracóvia, uma cidade da Polônia localizada ao sul do país, novos veículos leves sobre trilhos (VLT) que possuem tecnologia de frenagem regenerativa. Os veículos foram produzidos pela empresa Solaris e possuem piso baixo. O sistema de travagem regenerativa permitem um reaproveitamento de 20 a 30% de energia.
Os VLTs possuem 32 metros de extensão e são compostos por cinco carros. 36 novos veículos devem chegar ainda este ano.
Frenagem Regenerativa é um dispositivo mecânico que transforma a energia cinética liberada durante a freagem/travagem em energia elétrica. A energia elétrica gerada durante a frenagem é armazenada em baterias.
Aqui no Brasil, algumas novas composições dos sistemas de Metrô e Trens Urbanos possuem a tecnologia.
Fonte - Via Trolebus  26/02/2015

ONU, Brasil e Reino Unido se unem para combater a pobreza e promover a igualdade de gênero na África Subsaariana

Internacional

O projeto será implementado por meio de cooperação triangular Sul-Sul e promoverá a troca de experiências com diferentes países, como Angola, Moçambique, Nigéria, Quênia e Zâmbia.O acordo, assinado em 10 de fevereiro entre o coordenador residente do Sistema Nações Unidas no Brasil, Jorge Chediek e o conselheiro do Ministério para o Desenvolvimento Internacional do Reino Unido (DFID) no Brasil, Indranil Chakrabarti, “Brasil e África

Revista Amazônia

O Brasil terá um papel relevante no combate à pobreza e promoção da igualdade de gênero na África, principalmente em países de baixa renda da África Subsaariana, graças à uma nova parceria.
O acordo, assinado em 10 de fevereiro entre o coordenador residente do Sistema Nações Unidas no Brasil, Jorge Chediek e o conselheiro do Ministério para o Desenvolvimento Internacional do Reino Unido (DFID) no Brasil, Indranil Chakrabarti, “Brasil e África: combatendo a pobreza e empoderando as mulheres por meio da cooperação Sul-Sul”, promoverá o intercâmbio de conhecimento e experiências em estratégias de redução de pobreza, igualdade de gênero e empoderamento das mulheres, focando na prevenção da violência e no aumento de sua inclusão econômica. A iniciativa será implementada por meio de cooperação triangular Sul-Sul e promoverá a troca de experiências com diferentes países, incluindo Angola, Moçambique, Nigéria, Quênia e Zâmbia.
Entre os resultados do projeto, espera-se que os modelos brasileiros de proteção social e igualdade de gênero sirvam de inspiração para aumentar a capacidade, a troca de conhecimento e aprendizagem.
As atividades do projeto serão realizadas pelo PNUD, o Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG/PNUD), o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e ONU Mulheres em parceria com o governo brasileiro, principalmente com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC).
Políticas de proteção social, como os programas de transferência de renda, têm sido um componente fundamental em estratégias nacionais para a redução de pobreza e desigualdade. O IPC-IG utilizará sua experiência em pesquisa e em atividades de diálogo Sul-Sul para promover o aprendizado em proteção social entre Brasil e nações da África. Além disso, o Centro fornecerá apoio técnico para a melhoria da capacitação em monitoramento e avaliação na Nigéria.
Fonte - Revista Amazônia  26/02/2015

Câmara de SP dá anistia de ISS para o Metrô

Política

O prefeito Fernando Haddad (PT) vai anistiar as dívidas de Imposto sobre Serviços (ISS) do Metrô.Segundo a Secretaria Municipal de Finanças, a nova lei servirá para dar segurança jurídica ao Município, tendo em vista as decisões do Supremo Tribunal Federal, que reconheceram a extensão da imunidade tributária constitucional para empresas estatais ou concessionários que prestam serviços de relevância pública.

EM Nacional
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O prefeito Fernando Haddad (PT) vai anistiar as dívidas de Imposto sobre Serviços (ISS) do Metrô. O projeto de lei que isenta do pagamento do imposto empresas estatais e privadas que prestam serviços públicos de transporte, saúde, esporte, cultura e habitação social na capital paulista foi aprovado pela Câmara, de forma definitiva, na tarde de ontem e segue agora para sanção do prefeito.
O benefício também será dado para a ViaQuatro, concessionária responsável pelo gerenciamento da Linha 4-Amarela. Mas a expectativa de parte dos vereadores, de que a desoneração tributária poderia render uma redução na tarifa do metrô, foi frustrada pela Prefeitura. Ao menos por enquanto, já que a gestão Haddad anunciou que não vai cobrar os atrasados.
Segundo a Secretaria Municipal de Finanças, a nova lei servirá para dar segurança jurídica ao Município, tendo em vista as decisões do Supremo Tribunal Federal, que reconheceram a extensão da imunidade tributária constitucional para empresas estatais ou concessionários que prestam serviços de relevância pública.
A secretaria, no entanto, não informou quanto o Metrô e a ViaQuatro deixaram de pagar em ISS à capital nem há quanto tempo essa arrecadação não é realizada - segundo a pasta, dados referentes à condição fiscal de contribuintes são sujeitos a sigilo fiscal.
Atualmente, a Prefeitura cobra uma taxa de 2% sobre a receita bruta do serviço prestado. Alguns setores, no entanto, já têm isenção assegurada por legislações anteriores. É o caso das empresas de ônibus e dos profissionais liberais e autônomos.
O aval às novas isenções recebeu apoio de vereadores da base aliada do prefeito Haddad e também da oposição, já que a aprovação da lei era um pedido do governador Geraldo Alckmin (PSDB). A votação foi simbólica e não registrou nenhum voto contrário - Toninho Vespoli (PSOL), o único parlamentar a se manifestar contra o projeto, não estava no plenário no momento da votação, apesar de seu nome constar no painel.

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Parcerias
O projeto aprovado pela Câmara na quarta-feira, 25, ainda estende a isenção de ISS a Organizações Sociais (OSs) que mantêm contrato de gestão com a Secretaria Municipal da Saúde. Nesse caso, o valor referente ao imposto passará a ser descontado pela Prefeitura nos repasses mensais pagos às parcerias para manutenção de hospitais e postos de saúde.
A condição foi incluída na versão final do texto após reivindicação do vereador José Police Neto (PSD). "Se estamos dando o benefício, temos de estabelecer as exigências. A política de desoneração está correta, desde que existam salvaguardas. Isso é dinheiro público", disse.
Nos demais contratos que atualmente preveem pagamento de Imposto sobre Serviços, caberá ao gestor responsável promover um reequilíbrio fiscal, a fim de evitar que a empresa contratada tenha lucro com a lei. "Esse será um processo natural, que todo gestor deverá cumprir para não correr o risco de responder por improbidade administrativa", alertou o vereador Paulo Frange (PTB).
A lei ainda será importante, segundo a liderança do PT na Câmara, para acelerar novas parcerias público-privadas (PPPs), especialmente nas áreas de iluminação pública e habitação social. Após ser sancionada, ela vai isentar a parcela da contraprestação a ser paga pelo parceiro público, reduzindo os custos de ambas as partes.

Abril
A primeira PPP da Habitação, por exemplo, deverá ser assinada até abril. A Prefeitura é parceira do governo do Estado no projeto que, inicialmente, vai construir 3,6 mil moradias populares no centro da cidade. Já a PPP da Luz, anunciada pelo prefeito Haddad no ano passado, ainda não teve o edital de licitação publicado. A expectativa é de que isso ocorra em março. O Município busca um parceiro para, entre outras intervenções, substituir 580 mil luminárias de vapor de sódio por pontos de LED.
Fonte - Revista Ferroviária  26/02/2015

Governo lança programa para reduzir burocracia para pequenas e médias empresas

Economia

O Bem Mais Simples prevê medidas como redução da papelada necessária para abrir um negócio, unificação de cadastros, agrupamento de serviços públicos para os empreendedores em um só lugar e o fim de exigências que se tornaram dispensáveis com o uso de novas tecnologias, como a internet.

Luana Lourenço 
Repórter da Agência Brasil 

Brasília  - O governo lançou hoje (26) o Programa Bem Mais Simples Brasil e o Sistema Nacional de Baixa Integrada de Empresas, com medidas para desburocratizar os processos para abertura e fechamento de pequenas e médias empresas.
O Bem Mais Simples prevê medidas como redução da papelada necessária para abrir um negócio, unificação de cadastros, agrupamento de serviços públicos para os empreendedores em um só lugar e o fim de exigências que se tornaram dispensáveis com o uso de novas tecnologias, como a internet.
Com as mudanças, a expectativa é reduzir de 83 para até cinco dias, o tempo médio para abertura de uma empresa, informou a Secretaria da Micro e Pequena Empresa.
O Sistema Nacional de Baixa Integrada de Empresas permite aos donos de negócios fechar as empresas mais rapidamente, sem exigência de certidões negativas para concluir a baixa no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Pelas novas regras, em vigor desde o ano passado, qualquer débito ligado ao CNPJ é transferido para o Cadastro de Pessoa Física (CPF) do responsável pela empresa. Alguns estados oferecem o serviço, que terá abrangência nacional.
Com o novo sistema, o fechamento de empresas poderá ser feito pelo Portal Empresa Simples (https://www.empresasimples.gov.br/sobre-o-portal)e na Junta Comercial dos estados. Segundo dados da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, o governo espera regularizar a situação de cerca de 1,2 milhão de empresas inativas no Brasil.
A redução da burocracia para pequenas e médias empresas foi uma das promessas de campanha à reeleição da presidenta Dilma Rousseff.
Fonte - Agência Brasil  26/02/2015

Governo admite concessão do VLT de Cuiabá à iniciativa privada em MT

Transportes sobre trilhos

O secretário do Gabinete de Projetos Estratégicos, Gustavo Oliveira,disse que medida visa à possibilidade de o Estado aportar menos recursos na obra, orçada inicialmente em R$ 1,4 bilhão, mas cujo preço final pode chegar a R$ 2 bilhões.Estimativas apontam que será preciso injetar cerca de R$ 600 milhões a mais na obra – além do que havia sido licitado pela antiga gestão.

Mídia News
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O secretário do Gabinete de Projetos Estratégicos, Gustavo Oliveira, afirmou que o Governo do Estado analisa alternativas para viabilizar a implantação e a operação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande.
Entre as opções, estão a concessão dos serviços à iniciativa privada e uma Parceria Público Privada (PPP).
Oliveira disse que medida visa à possibilidade de o Estado aportar menos recursos na obra, orçada inicialmente em R$ 1,4 bilhão, mas cujo preço final pode chegar a R$ 2 bilhões.
Estimativas apontam que será preciso injetar cerca de R$ 600 milhões a mais na obra – além do que havia sido licitado pela antiga gestão.
“Obviamente, o Estado não tem esses recursos disponíveis na integralidade para a finalização da obra”, disse o secretário.
“Temos também que estudar alternativas que não sejam exclusivamente o Governo aportar dinheiro na obra. Isso é possível fazendo uma PPP, uma concessão... O estudo de viabilidade que está sendo feito pelo Governo caminha para isso”, completou.
As declarações do secretário foram feitas em entrevista concedida à Rádio Mix FM.
Gustavo Oliveira disse que outros modais de transporte do país foram viabilizados desta forma, e que esta é uma opção que o Estado tem que estudar, para que as tratativas sobre a implantação do VLT em Cuiabá e Várzea Grande possam evoluir mais rapidamente.
Apesar de o próprio governador Pedro Taques (PDT) já ter admitido a possibilidade de “exclusão” do VLT e uma retomada no projeto do Bus Rapid Transport (BRT), o secretário observou que esta seria a medida de maior risco para o Estado.
“O que fazer com os trilhos e vagões que já estão aqui? E, também, o financiamento que o Governo já assumiu com a Caixa e vai ter que pagar? Ou então, o Estado vai ter que entrar numa briga muito grande para não pagar esse financiamento. E aí, ficar tudo parado”, avaliou ele.
O secretário disse ainda que, pensando no pior cenário possível, correria o risco de acontecer em Mato Grosso algo semelhante ao metrô de Salvador (BA), cujas obras ficaram paralisadas por 20 anos.
“Isso não pode acontecer em Cuiabá e Várzea Grande. Temos que perseguir a continuidade da obra, que é o mais viável por enquanto”, afirmou.

Estudo de viabilidade
Apesar de demonstrar seu posicionamento favorável à continuidade da obra, o secretário lembrou que o processo depende do estudo que está sendo executado pelo Governo.
Este estudo analisa a viabilidade financeira, de conclusão e da operação do VLT em si, incluindo a questão tarifária.
“A determinação do governador Pedro Taques é que se estude a viabilidade de terminar a obra do VLT. Qualquer outra decisão, voltar para BRT, até mesmo não fazer nada, é uma decisão muito mais difícil e radical”, afirmou Gustavo Oliveira.
“Se absolutamente não tiver condição econômica do Governo para suportar o término da obra, aí temos que abrir a discussão para outros modais. Mas, a determinação hoje é terminar o VLT com a menor tarifa possível para a população”, explicou ele.

Prazo e tarifa
Ainda durante a entrevista o secretário observou que, caso o Governo opte pela conclusão do VLT, as melhores estimativas apontam para um prazo de término das obras somente em 2018.
Segundo ele, este prazo é considerado numa perspectiva de uma obra realizada de forma estratégica, na tentativa de minimizar o inconveniente à população.
Pensando de uma forma mais acelerada, Oliveira disse que o modal poderá ser concluído em 2017.
Apesar de já ter mencionado - em audiência pública - que o valor da tarifa poderá ultrapassar os R$ 10, desta vez, ele preferiu não falar sobre valores e afirmou que a tarifa também está condicionada ao estudo realizado pelo Governo.
“Muito se falou após a audiência pública sobre a questão da tarifa, que é o que incomoda mais a população. Só que o Governo precisa saber quanto ele tem que bancar para que o usuário tenha lá na ponta, uma tarifa que seja acessível. Se essa tarifa vai ser de R$ 2, R$ 3, R$ 5 ou R$ 10, isso depende do custo de implantação e operação. Esse grande estudo de viabilidade é que irá definir”, completou.
Fonte - Revista Ferroviária  26/02/2015

CPI da Petrobras nega-se a afastar deputados que receberam doação de empreiteiras

Política

O pedido do PSOL foi indeferido pelo presidente da sessão, deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), que dirigiu os trabalhos por ser o parlamentar mais velho da comissão. "Nenhum deputado da comissão foi auto indicado e é cioso dos seus deveres e pode se declarar impedido de votar, se assim achar", disse ele, para justificar a decisão.

Luciano Nascimento 
Repórter da Agência Brasil
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Brasilia - Uma questão de ordem do PSOL foi rejeitada hoje (26), na instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre irregularidades na Petrobras, em que o partido pedia a saída de parlamentares que receberam doações para a campanha eleitoral de empresas investigadas na Operação Lava Jato, por falta de isenção para participar das investigações.
O pedido do PSOL foi indeferido pelo presidente da sessão, deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), que dirigiu os trabalhos por ser o parlamentar mais velho da comissão. "Nenhum deputado da comissão foi auto indicado e é cioso dos seus deveres e pode se declarar impedido de votar, se assim achar", disse ele, para justificar a decisão.
"Conforme amplamente divulgado na imprensa e comprovado por meio de consulta nas prestações de contas publicadas no sítio eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral [TSE], membros dessa comissão receberam financiamento das empresas por ela investigadas", diz trecho da questão de ordem lida pelo deputado Ivan Valente (PSOL-SP).
De acordo com tais reportagens, dez deputados indicados para a CPI receberam doações das empreiteiras, o que, segundo o PSOL, compromete a participação deles na comissão: “Não há como negar que o fato de ter recebido financiamento de determinada pessoa jurídica para a sua campanha eleitoral e consequente conquista do mandato eletivo é causa de impedimento para que o parlamentar delibere qualquer matéria que trate diretamente sobre tal empresa”, diz outro trecho do pedido.
De acordo com o líder do PSOL, Chico Alencar (RJ), o partido questionou a indicação dos deputados que receberam doações das empreiteiras OAS, Camargo Corrêa, Sanko, Engevix, Galvão Engenharia, Mendes Junior, UTC e Toyo Setal. Para defender a questão de ordem, Alencar citou o Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara, segundo o qual não pode relatar matéria parlamentar quem tenha sido financiado por empresa que tem interesse naquela matéria.
“Por analogia, isso deveria acontecer na indicação dos partidos, e eles não tiveram este zelo na hora de indicar. Não se trata, na questão de ordem dos nossos representantes na CPI, de acusação de qualquer dos indicados pelos partidos, prejulgamento ou mesmo suspeição da CPI. Trata-se de zelo pela comissão”, argumentou.
A questão de ordem foi apoiada pelo PPS. “Se o Parlamento brasileiro não respeita a lei, quem vai respeitar?”, indagou o partido. Quatro partidos – SD, DEM, PSDB e PMDB (*) – questionaram o pedido do PSOL. “Não podemos criminalizar quem recebeu financiamento legal para sua campanha. Parece uma tentativa de começar os trabalhos dessa comissão de forma tumultuada”, disse o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ).
Fonte - Agência Brasil  26/02/2015
(*) Grifo nosso

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Quatro novos trens em operação na Tresurb

Transportes sobre trilhos

Conforme cronograma de trabalho, em março, mais quatro trens devem integrar-se à frota; em abril, mais dois; em maio, outros dois e em junho, os três últimos. 

RF
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Na manhã desta terça-feira (24), quatro novos trens foram inseridos no sistema metroviário. Os veículos de números 226, 227, 228 e 230 passam a integrar a frota disponibilizada pela Trensurb. As outras 11 novas composições encontram-se em fase de testes e a previsão é que todas elas tenham condições de funcionar até o fim de junho.
Conforme cronograma de trabalho, em março, mais quatro trens devem integrar-se à frota; em abril, mais dois; em maio, outros dois e em junho, os três últimos. Representantes do consórcio FrotaPoa acompanham, juntamente com uma equipe técnica da Trensurb, a inserção dos trens na operação, a necessidade de correção de falhas e de realização de ajustes.
As 15 novas composições possuem quatro carros cada uma, fornecidas pelo consórcio FrotaPoa, têm gasto energético cerca de 30% inferior às atuais, sistema de ar condicionado automatizado, sistema de comunicação multimídia, passagem entre os carros, iluminação interna com LED, sistemas de autodiagnóstico e monitoramento de falhas.
Fonte - Revista Ferroviária  25/02/2015

Trilhos da Ferrovia Oeste-Leste começam a ser assentados

Ferrovias

De agosto de 2014 até 2 de fevereiro deste ano, cerca de 35 mil toneladas de trilhos chegaram ao Porto de Ilhéus e foram encaminhadas para os trechos em obras onde já começaram a ser assentados. Nove dos 13 lotes da ferrovia estão em território baiano.

A Tarde
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As obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) já estão na fase de assentamento dos trilhos em alguns lotes, como nos municípios de Brumado e Tanhaçu. Com 1.527 quilômetros de extensão, a linha férrea ligará o Porto de Ilhéus e as cidades baianas de Caetité e Barreiras ao município de Figueirópolis, no estado do Tocantins.
De agosto de 2014 até 2 de fevereiro deste ano, cerca de 35 mil toneladas de trilhos chegaram ao Porto de Ilhéus e foram encaminhadas para os trechos em obras onde já começaram a ser assentados. Nove dos 13 lotes da ferrovia estão em território baiano.
De acordo com o gerente regional da Valec Engenharias, Construções e Ferrovias S/A, Rodrigo Caires, responsável pelos lotes 3 (Tanhaçu) e 4 (Brumado) da Fiol, cerca de 75% da obra dos dois lotes já está concluída. "A previsão é fazer 20 quilômetros por mês, portanto, o prazo de conclusão dos lotes 3 e 4 é em dezembro de 2015", afirmou Rodrigo.
O lote 3 possui 115 quilômetros e, atualmente, gera 730 empregos diretos. Já o lote 4, tem 177 quilômetros e tem 1,6 mil pessoas, entre técnicos, soldadores, fiscais, entre outros profissionais, trabalhando diariamente.
Conforme o coordenador executivo de Infraestrutura e Logística da Casa Civil da Bahia, Eracy Lafuente, quando os primeiros quatro lotes, de Ilhéus a Caetité, estiverem concluídos os reflexos na economia serão ainda maiores.
"A previsão, em termos de viabilidade econômica, do lote um ao lote quatro, é de transportar 20 milhões de toneladas ao ano de granéis de minerais, garantindo o retorno do investimento na ferrovia", afirmou Eracy Lafuente.
A previsão é que a obra no trecho que compreende Ilhéus e Caetité seja finalizada entre 2016 e 2017, e o trecho entre Caetité e Barreiras comece a funcionar entre 2017 e 2018.
Fonte - A Tarde  24/02/2015

Novo prazo para concluir trecho da Transnordestina

Ferrovias

Após finalizada essa parte da obra no Piauí, o objetivo do governador Wellington Dias (PT) é trazer a presidente Dilma Rousseff (PT) ao Estado. A obra é do Governo Federal, mas cabe ao Governo Estadual agilizar todas as desapropriações necessárias para a execução do projeto.

O Dia Piauí
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O Governo do Estado estabeleceu um novo prazo para conclusão do trecho da ferrovia Transnordestina, que passa pelo município de Paulistana, no sul do Piauí. Agora, a previsão é de que no máximo em 60 dias ele esteja concluído.
Após finalizada essa parte da obra no Piauí, o objetivo do governador Wellington Dias (PT) é trazer a presidente Dilma Rousseff (PT) ao Estado. A obra é do Governo Federal, mas cabe ao Governo Estadual agilizar todas as desapropriações necessárias para a execução do projeto.
Ontem (23), o governador Wellington Dias (PT) encaminhou para a assessoria do governo, via WhatsApp, um vídeo que mostra o trem passando pela ferrovia e levando material a ser utilizado na obra.
O vídeo foi publicado na página do Facebook. De acordo com a postagem, o trecho que passa pelo município de Paulistana está bastante adiantado. “O Governo Federal está construindo cerca de 1 km por dia e o trem já começa a circular por nosso Estado. No trecho que vai da divisa entre o Piauí e Pernambuco até as imediações dos municípios de Pavussu e Eliseu Martins, há 3.200 pessoas trabalhando, montando os dormentes sobre a brita e deixando a linha férrea pronta para utilização”, diz o texto.
Uma equipe da Secretaria Estadual de Transporte e da Secretaria Estadual de Infraestrutura planeja uma viagem até o sul do Piauí para visitar as obras.
No Piauí, a ferrovia Transnordestina passa pelos municípios de Campinas do Piauí, Canto do Buriti, Caridade do Piauí, Conceição do Canindé, Eliseu Martins, Isaías Coelho, Massapê do Piauí, Paes Landim, Pajeú do Piauí, Patos do Piauí, Pavussu, Ribeira do Piauí, Simões, Simplício Mendes e Socorro do Piauí.
A construção de 1.728 quilômetros de extensão interligará os estados do Piauí, Ceará e Pernambuco aos portos de Pecém (CE) e Suape (PE). O investimento previsto atualmente é de R$ 7,5 bilhões.
Fonte - Revista Ferroviária  24/02/2015

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Travessia Salvador/Itaparica pode ter mais dois ferries ainda este semestre

Travessia marítima

Os navios também virão da Grécia e terão modelo igual às embarcações Dorival Caymmi e Zumbi dos Palmares, que iniciaram operação em outubro do ano passado. Apesar da intenção da empresa, o governo ainda vai analisar a proposta de compra....

Daniela Pereira  - TB
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Com o objetivo de aumentar a frota do Sistema Ferry Boat, a empresa que opera o transporte, a Internacional Marítima, já planeja a compra de duas novas embarcações. Os navios também virão da Grécia e terão modelo igual às embarcações Dorival Caymmi e Zumbi dos Palmares, que iniciaram operação em outubro do ano passado. Apesar da intenção da empresa, o governo ainda vai analisar a proposta de compra e, se aprovada, os novos ferries podem chegar a Salvador até junho deste ano, conforme afirmou Eduardo Pessoa, diretor executivo da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicação da Bahia (Agerba).
Há informações de que a Internacional quer que o governo do estado haja como intermediador na negociação, mas, segundo Eduardo Pessoa, até o momento, a Internacional Marítima tem ‘estudado’ a possibilidade de compra. “Após o estudo da Internacional Marítima, ela vai encaminhar uma proposta para o governo e, só depois disso vamos ver, a possibilidade da compra e como ela será feita”, disse o diretor da Agerba.
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Questionado sobre o valor dos novos navios, Pessoa disse que “somente após apresentação do projeto, poderá mensurar números” Contudo, se as novas embarcações serão iguais as recém-compradas, o valor pode ficar em média R$ 54,9 milhões, conforme pago pelos últimos navios comprados. Na época, o governo anunciou que a compra dobraria a capacidade de transporte de carros e aumentaria em 75% o número de passageiros. Além disso, aos poucos, a carga dos ferries seria aumentada até chegar à capacidade de 353 carros e quase três mil passageiros.
Ainda de acordo com o diretor executivo da Agerba, se realizada, a compra terá como objetivo atender a demanda da travessia. “No período do final do ano e do Carnaval transportamos 40% a mais do que o mesmo período do ano passado. A gente entende que para atingir a demanda é necessário aumentar a frota”, afirmou.
No Carnaval deste ano, com oito ferries em operação e saídas em sistema bate-volta, a Internacional registrou movimento recorde de usuários, com fluxo, considerando os dois sentidos, de 40.870 veículos (entre carros e motos) e 261.386 passageiros, entre os dias 11 e 18 de fevereiro, o que representou um crescimento de aproximadamente 34,25% de passageiros e 42,3% com relação a veículos, considerando o mesmo período do ano passado.
Fonte - Tribuna da Bahia  24/02/2015

Gastos de brasileiros no exterior aumentam 4% em janeiro

Economia

Mesmo com dólar em alta, gastos dos brasileiros em viagens internacionais cresceram em janeiro deste ano.Em comparação aos dois períodos, houve alta aproximada de 4%.

Mariana Branco
Repórter da Agência Brasil 
Arquivo/Agência Brasil
Mesmo com dólar em alta, gastos dos brasileiros em viagens internacionais cresceram em janeiro deste ano, tanto na comparação com dezembro quanto em relação a igual mês de 2014. Os gastos atingiram US$ 2,207 bilhões em janeiro de 2015 e registraram aumento em relação aos US$ 2,123 bilhões de dezembro e aos US$ 2,12 bilhões de janeiro de 2014. Em comparação aos dois períodos, houve alta aproximada de 4%.
Em 2014, ano em que a moeda norte-americana teve sucessivas altas, o maior volume de gastos de brasileiros no exterior ocorreu em julho, quando houve desembolsos de US$ 2,414 bilhões, maior resultado mensal registrado pelo BC. No acumulado de janeiro a dezembro de 2014, os gastos dos brasileiros com viagens internacionais somaram US$ 25,608 bilhões, cifra recorde na comparação com anos anteriores.
O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, avalia que o crescimento da renda e o planejamento antecipado das viagens favorecem o fenômeno. “Tivemos, em 2014, crescimento da renda real, como o IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística] mostra. Particularmente no caso de viagens, é importante lembrar que boa parte dos pacotes são planejados com antecedência. O câmbio no final do ano [de 2014] chegou a R$ 2,64, mas em setembro estava a R$ 2,33”, disse.
O dólar terminou ontem (23) a R$ 2,879, após chegar a R$ 2,90 ao longo do dia. Com relação aos gastos de estrangeiros no Brasil, eles deixaram US$ 555 milhões no país em janeiro de 2015, 13,68% menos que os US$ 643 milhões registrados no mesmo mês do ano passado.
Fonte - Agência Brasil  24/02/2015

CBTU retoma operação experimental do VLT em João Pessoa

Transportes sobre trilhos

Segundo o superintendente da CBTU em João Pessoa, Wladme Macêdo, algumas ações foram realizadas para evitar que o problema se repita. “Efetuamos a limpeza nos trechos mais críticos e nos reunimos com líderes comunitários da região lindeira com a finalidade de contar com a colaboração da população no sentido de não jogar lixo na via férrea....

RF
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Foi retomada na manhã dessa segunda - feira, dia 23, a operação experimental com o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) da CBTU em João Pessoa. As viagens estavam suspensas em razão da quebra de uma das composições ocasionada pelo excesso de lixo na via férrea. A operação experimental está prevista para ocorrer nos horários de menos fluxo de passageiros de segunda a sexta feira. A terceira composição do VLT está prevista para chegar ao sistema no mês de abril.
Segundo o superintendente da CBTU em João Pessoa, Wladme Macêdo, algumas ações foram realizadas para evitar que o problema se repita. “Efetuamos a limpeza nos trechos mais críticos e nos reunimos com líderes comunitários da região lindeira com a finalidade de contar com a colaboração da população no sentido de não jogar lixo na via férrea, bem como ajudar na fiscalização contra pedradas”, afirma.
Ao contrário dos trens antigos, que quando quebra um carro (vagão) ou locomotiva eles são substituídos de imediato e o trem volta ao tráfego, o VLT quando apresenta defeito em algum carro, todo trem é retirado de circulação e é recolhido por completo para a oficina. “Se não houve uma sinergia entre a Companhia e a população para preservar o VLT, teremos muitos trens cancelados”, alerta Macêdo.
Fonte - Revista Ferroviária  24/02/2015

Fluxo tranquilo nas travessias de Mar Grande e Morro de São Paulo

Travessia marítima

Travessias de Mar Grande e Morro de São Paulo têm fluxo tranquilo.O sistema, que começou a operar às 5 horas da manhã, conta com oito embarcações em tráfego e seis em reserva, com horários de saída padrão de meia em meia hora

TB
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A travessia marítima Salvador-Mar Grande tem fluxo normal de passageiros nesta terça-feira (24), sem filas para embarque no terminal hidroviário de Vera Cruz, na ilha de Itaparica, e no Náutico da Bahia, no Comércio.
O sistema, que começou a operar às 5 horas da manhã, conta com oito embarcações em tráfego e seis em reserva, com horários de saída padrão – de meia em meia hora. As condições de navegação na Baía de Todos os Santos são boas e as lanchas estão fazendo o percurso entre Salvador e Mar Grande (12 quilômetros) em tempo médio de 40 minutos.
O sistema funcionará hoje até às 18h30, que é o último hoário saindo de Mar Grande, e até às 20h, última saída de Salvador. Os catamarãs da linha Salvador-Morro de São Paulo também operam normalmente e com procura moderada por passagens nos guichês do Terminal Náutico.
Fonte - Tribuna da Bahia   24/02/2015 

Preso o maior desmatador da Amazônia de todos os tempos

Meio Ambiente

A ação contou com a participação da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança. A prisão preventiva foi decretada pela Justiça Federal de Itaituba por ação movida pelo Ministério Público do Pará.A prisão de Castanha coroa com êxito a Operação Castanheira, deflagrada pelo Ibama, Ministério Público Federal, Receita Federal e Polícia Federal....

Revista Amazônia

Ezequiel Antônio Castanha, o maior grileiro da BR 163, foi preso pelo Ibama no último sábado (21), em Itaituba, no Pará. A ação contou com a participação da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança. A prisão preventiva foi decretada pela Justiça Federal de Itaituba por ação movida pelo Ministério Público do Pará.
A prisão de Castanha coroa com êxito a Operação Castanheira, deflagrada pelo Ibama, Ministério Público Federal, Receita Federal e Polícia Federal, que desarticulou a maior quadrilha de grileiros que operava na região da BR 163, no estado do Pará, respondendo por 20% de todo o desmatamento da Amazônia.
Segundo o diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Luciano Evaristo, que acompanhou a operação, a efetivação da prisão do grileiro Castanha é o maior marco representativo das ações de combate ao desmatamento no oeste do Pará. “A desarticulação desta quadrilha contribui significativamente para o controle do desmatamento na região”.
Castanha vinha atuando na BR 163 invadindo terras da União, promovendo o desmatamento e comercializando ilegalmente as terras furtadas. Apenas o núcleo familiar do grileiro responde por quase R$ 47 milhões em multas junto ao Ibama, sem contar com os autos de infração em nome dos demais membros da quadrilha.
O maior desmatador da Amazônia será julgado pela Justiça Federal e poderá receber pena de mais de 46 anos de prisão pelos diversos crimes cometidos, tais como desmatamento ilegal, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, uso de documentos falsos, além de outros.
Fonte - Revista Amazônia  23/02/2015

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Operadoras terão que explicar bloqueio de internet depois do fim da franquia

Telecomunicação

Foram solicitadas informações sobre a forma de bloqueio do acesso à internet após o esgotamento da franquia de dados, comunicação prévia aos consumidores, alterações contratuais e técnicas envolvidas. Segundo o ministério, o objetivo é auxiliar na investigação preliminar do assunto, para verificar se todos os direitos e garantias dos consumidores afetados estão sendo respeitados.

Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil 
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O Ministério da Justiça quer que as operadoras de telefonia celular prestem esclarecimentos sobre bloqueio do acesso à internet móvel depois que a franquia contratada termina. A notificação das empresas Vivo, Claro, TIM e Oi foi feita pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, da Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça.
No ano passado, as quatro operadoras anunciaram que os clientes de alguns planos, que consumissem toda a franquia de internet móvel contratada, teriam a navegação cancelada, e não apenas a velocidade reduzida, como era feito até então. Para restabelecer a velocidade, o usuário deveria pagar um valor adicional. As operadoras notificadas terão o prazo de até dez dias para prestar os esclarecimentos.
Foram solicitadas informações sobre a forma de bloqueio do acesso à internet após o esgotamento da franquia de dados, comunicação prévia aos consumidores, alterações contratuais e técnicas envolvidas. Segundo o ministério, o objetivo é auxiliar na investigação preliminar do assunto, para verificar se todos os direitos e garantias dos consumidores afetados estão sendo respeitados.
Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as regras do setor permitem às empresas adotar várias modalidades de franquias e de cobranças, mas o Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações determina que qualquer alteração em planos de serviços e ofertas deve ser comunicada ao usuário, pela prestadora, com antecedência mínima de 30 dias. Ao adotar a medida, as operadoras justificam que esta é uma tendência mundial, porque os clientes necessitam de velocidades de navegação cada vez maiores.
A TIM informou que não recebeu a notificação do Ministério da Justiça, mas diz que está à disposição para prestar os esclarecimentos necessários, e adianta que a medida é aderente às normas da Anatel. A Claro informou que também não foi notificada, a Oi disse que não comentará sobre a notificação e a Telefônica Vivo informou que, assim que receber o ofício, prestará os esclarecimentos solicitados.
Fonte - Agência Brasil  23/02/2015

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Rio 450 anos - século 16 foi praticamente apagado da cidade

Cultura

Segundo o geógrafo João Baptista Ferreira de Mello, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), que promove passeios por roteiros históricos do Rio de Janeiro, a maioria das construções dos primórdios da cidade usava métodos e materiais precários. Por isso, tais edificações ou desapareceram ou foram sendo substituídas por construções mais sólidas.

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil 
 Ladeira da Misericórdia, região central da cidade.
 Pouquíssimas estruturas físicas dos primeiros anos
de colonização da cidade sobreviveram aos 450 anos
(Tânia Rêgo/Agência Brasil) Tânia Rêgo
Rio de Janeiro - Há 450 anos, o colonizador português Estácio de Sá desembarcava em uma praia entre os morros Cara de Cão e Pão de Açúcar, onde hoje fica o bairro da Urca. O objetivo principal era expulsar franceses que tinham se estabelecido na Baía de Guanabara sem autorização da coroa portuguesa anos antes e travar uma guerra contra os índios tamoios. Ali, o Rio de Janeiro foi fundado pela primeira vez, em 1º de março de 1565.
Vencida a guerra, em 1567, dois anos depois da fundação da cidade, o governador-geral Mem de Sá, tio de Estácio, resolveu mudar de lugar a precária vila, passando da Urca para o Morro do Castelo, deixando ali apenas um forte e algumas casas. Por motivos estratégicos, o Rio era “fundado” pela segunda vez.
Desse período, no entanto, pouco restou além de relatos. Pouquíssimas estruturas físicas dos primeiros anos de colonização da cidade sobreviveram a esses quatro séculos e meio. Das construções do século 16, quase nada ficou de pé.

“As igrejas, por exemplo, começaram a ser construídas no século 16, mas eram de taipa e de palha. A antiga catedral, de Nossa Senhora do Carmo [na Praça XV], foi fundada no século 16, mas ela foi sendo ampliada e nada ficou do original. Assim também aconteceu com o Mosteiro de São Bento”, conta.
Outro motivo para essa carência de edificações históricas primordiais foi a destruição do Morro do Castelo, o núcleo original da segunda fundação. Em 1922, o prefeito do Rio de Janeiro na época, Carlos Sampaio, arrasou o morro que tinha construções como o Colégio dos Jesuítas e a Igreja de São Sebastião, com o objetivo de modernizar a cidade para sediar a exposição universal que celebraria os 100 anos da independência.
“O Morro do Castelo tinha não só essas construções, como também muitos casebres. Ele reunia uma massa urbana pobre. Então, houve uma grande discussão sobre a demolição do morro com o intuito de modernizar e abrir mais a circulação de ar na cidade. No Rio, muito se debateu entre preservar os marcos mais antigos e modernizar a cidade. Isso provocou uma discussão enorme na imprensa. No fim, foi vitorioso o grupo que defendeu a derrubada”, afirma a historiadora Marieta de Moraes Ferreira, da Fundação Getulio Vargas, organizadora do livro Rio de Janeiro: uma cidade na história.
Entre os remanescentes desses primeiros anos está a Ladeira da Misericórdia, único remanescente do Morro do Castelo. A ladeira, com calçamento de pé-de-moleque, é considerada uma das primeiras ruas da cidade e teria sido construída logo no início do povoamento na segunda metade do século 16.
Outro possível remanescente do século 16 é o prédio do centro de visitantes do Jardim Botânico, na zona sul. O edifício já foi a sede de um dos primeiros engenhos de cana-de-açúcar da cidade, o Engenho D'El Rey, construído pelo governador Antônio Salema, na década de 1570.
Antes de tornar-se centro de visitantes, a antiga sede do engenho passou por muitas reformas e ampliações. Por isso, é difícil dizer o que há – se é que há – alguma estrutura original de quatro séculos atrás. Mas funcionários do Jardim Botânico acreditam que pelo menos a fachada lateral, onde hoje fica a entrada do centro de visitantes ainda é daquela época.
Fortaleza de São João, no bairro da Urca,
 que começou a ser erguida em 1565.
(Tânia Rêgo/Agência Brasil)Tânia Rêgo
Do núcleo original da primeira fundação da cidade, na Urca, só restou a Fortaleza de São João, um complexo militar que começou a ser erguido em 1565, logo nos primeiros dias de colonização portuguesa. O problema é que, com o tempo, vários acréscimos, modificações e reconstruções foram feitas ali. Dos primeiros tempos, possivelmente nada restou.
Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a estrutura mais antiga da fortaleza ainda de pé é o portão. Segundo o responsável pelo setor cultural da Fortaleza de São João, coronel Thadeu Marques de Macedo, a estrutura, tombada pelo Iphan, é do início do século 17.
Ele explica que, com o tempo, o forte precisou ser aprimorado para manter sua função militar. Por isso, as construções originais foram sendo substituídas por estruturas mais resistentes. “A evolução da arte bélica fez com que as fortificações também evoluíssem”, disse o coronel.
Se o Rio perdeu quase todo seu patrimônio arquitetônico do século 16, pelo menos conseguiu preservar seu marco de fundação: um monumento, em mármore branco, com o escudo de Portugal talhado em uma face e a cruz de Cristo em outra. O marco, que já esteve na Urca e no Morro do Castelo, hoje se encontra exposto em uma lateral da Igreja dos Capuchinhos, na Tijuca, zona norte da cidade, com pouco destaque.
Na mesma igreja encontra-se o túmulo do fundador da cidade, Estácio de Sá, datado de 1583. Estácio morreu em 1567, com uma flechada no rosto. Seus restos mortais foram inicialmente sepultados na Urca e depois transferidos para a extinta Igreja de São Sebastião, que ficava no Morro do Castelo. Data dessa época, a lápide feita a pedido de seu primo, o então governador Salvador de Sá. O túmulo foi finalmente transferido para a Igreja dos Capuchinhos em 1922.
Fonte - Agência Brasil  22/02/2015