sábado, 10 de outubro de 2015

SuperVia investe R$ 150 milhões na compra de 300 mil dormentes de concreto para o sistema ferroviário fluminense

Transportes sobre trilhos

Esse trabalho de substituição oferece maior segurança operacional ao sistema ferroviário, uma vez que confere mais estabilidade ao trem, gerando a redução do tempo de viagem e conforto aos passageiros. Além disso, a instalação de dormentes de concreto contribui com o meio ambiente, já que a matéria prima de produção é o cimento.

Portal Segs
foto - ilustração
Dando continuidade ao processo de melhorias de infraestrutura do sistema ferroviário fluminense, a SuperVia comprou 300 mil dormentes de concreto, que serão utilizados para a substituição da metade dos 600 mil dormentes existentes no sistema ferroviário, que são de madeira. Também foram comprados 600 mil conjuntos de fixações para a instalação dos dormentes, além de duas retroescavadeiras rodoferroviárias. As máquinas irão automatizar e agilizar o processo de instalação, possibilitando a troca de 60 mil dormentes por ano (a previsão é que o trabalho de substituição destes 300 mil seja concluído em cinco anos). O investimento é de mais de R$ 150 milhões e a primeira leva de 8 mil dormentes já está na oficina da concessionária, localizada em Deodoro, para ser iniciado o trabalho de troca.
Esse trabalho de substituição oferece maior segurança operacional ao sistema ferroviário, uma vez que confere mais estabilidade ao trem, gerando a redução do tempo de viagem e conforto aos passageiros. Além disso, a instalação de dormentes de concreto contribui com o meio ambiente, já que a matéria prima de produção é o cimento. Feitos em monobloco, eles duram cerca de quatro vezes mais que os de madeira. Estudos também comprovam que, num ciclo de 100 anos, as emissões de CO2 associadas aos dormentes de concreto são de duas a seis vezes menores que as dos de madeira.
Quando concluída a primeira etapa da substituição, um novo lote de 300 mil dormentes será encomendado para a renovação completa dos dormentes que compõem os 270 quilômetros da ferrovia fluminense. Dentro de cerca de dez anos esse trabalho será concluído. A substituição é feita de forma gradativa e as madeiras retiradas da via são repassadas a uma empresa especializada, que dá a destinação final adequada ao material.
Fonte - ABIFER   09/10/2015

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