sábado, 10 de outubro de 2015

KPMG fará consultoria sobre o VLT de Cuiabá

Transportes sobre trilhos

A definição para contrato dos estudos especializados foi dada pela Justiça Federal, no dia 25 de agosto. Na mesma data, também foi determinada a suspensão do contrato 037/2012, enquanto os trabalhos de consultoria forem realizados. Para que o Estado realizasse a contratação da consultoria, 12 empresas foram convidadas a participar do trâmite licitatório. 

Diário de Cuiabá
foto - ilustração
A empresa KPMG Consultoria é a vencedora do processo de dispensa de licitação determinado pela Justiça Federal que fará a consultoria especializada da obra do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). O resultado do trâmite foi divulgado pelo secretário de Estado das Cidades (Secid), Eduardo Chiletto, na tarde desta sexta-feira (09.10). O processo segue agora para elaboração de contrato. A previsão é de que na próxima semana, a KPMG Consultoria assine os documentos da contratação.
As demais empresas que também participavam do certame (Accenture do Brasil e Cinclus Engineering Consultancy) foram inabilitadas devido à não apresentação adequada de documentos. O resultado do processo licitatório também foi encaminhado às empresas, nesta sexta, para o devido conhecimento.
A definição para contrato dos estudos especializados foi dada pela Justiça Federal, no dia 25 de agosto. Na mesma data, também foi determinada a suspensão do contrato 037/2012, enquanto os trabalhos de consultoria forem realizados. Para que o Estado realizasse a contratação da consultoria, 12 empresas foram convidadas a participar do trâmite licitatório. Deste total, três apresentaram propostas, que foram analisadas por comissão técnica formada por servidores da Secid, Controladoria Geral do Estado e Gabinete de Assuntos Estratégicos.
Para o titular da Secid, Eduardo Chiletto, a contratação da empresa irá contribuir para o que o Estado dê o andamento adequado à obra do VLT.
Conforme termo de referência, a empresa será responsável por apresentar relatórios detalhados ao Estado sobre a viabilidade financeira do modal, o cronograma de término de obras, a estimativa de demandas de operação durante os próximos 20 anos, proposta de integração do modal à matriz de transporte de Cuiabá e Várzea Grande, como também o cronograma de desembolso do Estado para implantação do VLT.
O VLT deveria ter sido entregue em junho de 2014, antes mesmo do início dos jogos da Copa do Mundo em Cuiabá. Entretanto, os sucessivos atrasos levaram o governo a fazer um aditivo prevendo o término para 31 de dezembro do mesmo ano. Porém, as obras foram paralisadas antes mesmo deste prazo. A atual gestão estadual discute a questão na Justiça, visto que o consórcio construtor cobra, pelo menos, R$ 800 milhões para a finalização da obra.
O consórcio VLT Cuiabá venceu a licitação realizada em junho de 2012, na modalidade do Regime Diferenciado de Contratação (RDC), que não permite aditivos, por R$ 1,447 bilhão. Deste total, R$ 1,066 bilhão já foram pagos. (Com Assessoria/Secid-MT)
Fonte - Diário de Cuiabá  10/10/2015

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