sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Especialista explica três soluções para o trânsito nas grandes cidades

Mobilidade

Especialista explica três soluções para o trânsito nas grandes cidades.No Dia Nacional do Trânsito, Eduardo Biavati destaca que o século XXI inaugura uma revisão mundial do investimento no transporte público

Elisângela Freitas - Agência CNT
foto - Divulgação
Como organizar a vida dos cidadãos em meio ao grande crescimento e desenvolvimento das áreas urbanas, sobretudo, no que diz respeito à dinâmica dos deslocamentos? Não há dúvidas de que esta é uma das principais questões que os gestores modernos precisam lidar. Por isso, neste Dia Nacional do Trânsito, o sociólogo Eduardo Biavati, especialista em trânsito, comenta sobre as três principais soluções para esta área, em relação às grandes cidades: 1) investir no transporte público; 2) caminhar e pedalar mais e 3) garantir mais segurança no trânsito.
Para o sociólogo, o século XXI inaugura uma revisão mundial do planejamento urbano e do investimento no transporte público. “O desenvolvimento sustentável das cidades, que no Brasil já concentram quase 90% da população, dependerá de uma revolução capaz de promover mobilidade com economia e conforto para a maioria dos deslocamentos”, explica.
O segundo aspecto, caminhadas e ciclismo, é pontuado por Biavati, não simplesmente como uma alternativa para o problema do trânsito, mas também como algo que deve ser o foco de investimento por parte da administração pública. “A vida saudável nas cidades depende urgentemente da desmotorização da mobilidade e da promoção de meios ativos de mobilidade. Mas não se faz isso sem mais calçadas e a construção de uma rede cicloviária ampla, reduzindo o gigantesco espaço viário destinado veículos motorizados”, enfatiza.
A terceira solução em trânsito, que as cidades precisam para garantir a qualidade de vida aos seus cidadãos, é a segurança. Neste sentido, o consultor reforça que se trata de um ponto “indissociável da revisão e redução dos limites de velocidade nas vias públicas.” Ou seja, é preciso correr menos para diminuir os riscos a que estão expostas a vida dos usuários mais vulneráveis, que são os pedestres e os ciclistas.

Dados
De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), a densidade populacional nos centros urbanos não vai parar de crescer: a projeção é de que algumas regiões metropolitanas devem ter crescimento populacional de 145% até 2025. Um dos setores mais impactados com esse crescimento é o de transportes e, com ele, a economia nas cidades.
Para superar o déficit e fazer frente ao crescimento na demanda por mobilidade, a CNT (Confederação Nacional do Transporte) estima que sejam necessários R$ 240 bilhões em investimentos para executar 343 projetos que visam a solução dos principais desafios desta área. A previsão está no Plano de Transporte e Logística 2014, que pode ser acessado aqui.                               ( http://www.cnt.org.br/Paginas/Plano-CNT-de-Log%C3%ADstica.aspx)

Semana Nacional do Trânsito
Diversas atividades estão sendo realizadas pelas unidades do SEST SENAT, do dia 18 a 27 de setembro, em comemoração à Semana Nacional do Trânsito. O tema deste ano é “Dê carona ao respeito, independente de sua forma de locomoção”. Eventos como palestras e blitzes educativas serão dirigidas aos profissionais dos transportes e à comunidade em geral.
Fonte - Agência CNT de Notícias 25/09/2015

COMENTÁRIO Pregopontocom

Não há dúvidas que soluções para a mobilidade,em relação às grandes cidades como investir no transporte público, caminhar e pedalar mais,além de se garantir mais segurança no trânsito são fatores primordiais para a melhoria na qualidade de vida e da circulação urbana de maneira geral em todas elas.Porem,sem planejamento urbano e se uma reformulação geral no conceito do transporte público com implementação de novas políticas e de modernização,se projetos e investimentos não forem dedicados ao setor de transportes de massa prioritariamente "sobre trilhos",conjuntamente com a melhoria dos sistemas de transportes alimentadores e complementares,com o uso de ônibus elétricos,de modos horizontais,pendulares e hidroviários e a racionalização operacional dos sistemas de transporte público,com a implementação da "integração física e tarifária" ampla e irrestrita entre todos os modais conjuntamente com a utilização do "bilhete único" por tempo de permanência no sistema (por hora),com cargas semanais,quinzenais,mensais e fracionados,estaremos ouvindo sempre esse mesmo discurso,sempre remando sem sair do lugar,ou tocando um piano de um nota só.

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