PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 26 de julho de 2014

Recuperação da BA-148 melhora vida dos moradores ao longo da rodovia

Bahia

O trecho recebeu mais de R$ 13,3 milhões em investimentos - Os 29,5 quilômetros da rodovia estadual e a reforma do entroncamento com a BA-052 foram entregues nesta sexta-feira (25), pelo governador Jaques Wagner, em cerimônia nas cidades de São Gabriel e Jussara.

TB
Foto: Carol Garcia
As obras de recuperação e pavimentação da BA-148 melhoraram a qualidade de vida de mais de 160 mil moradores de municípios da região de Irecê, no Centro-Norte do estado, como São Gabriel, Jussara, João Dourado e Presidente Dutra.
Os 29,5 quilômetros da rodovia estadual e a reforma do entroncamento com a BA-052 foram entregues nesta sexta-feira (25), pelo governador Jaques Wagner, em cerimônia nas cidades de São Gabriel e Jussara.
O trecho de cerca de 30 quilômetros de extensão recebeu mais de R$ 13.384 milhões em investimentos através do Departamento de Infraestrutura de Transporte da Bahia (Derba).
O trecho liga o entroncamento da BA-052 aos municípios de Jussara e São Gabriel, melhorando as condições de tráfego e oferecendo mais segurança aos motoristas.
Segundo o governador Jaques Wagner, já foram investidos quase R$ 5 bilhões na construção e recuperação de estradas pelo estado. “Nosso objetivo é unir os trabalhos da prefeitura e dos governos estadual e federal para entregar obras como essa, porque entendemos que elas mudam a vida dos baianos e desenvolvem o nosso estado”.
Na cerimônia, o governador ainda autorizou a construção da rotatória próxima aos municípios na ligação das rodovias, através da Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra), para evitar acidentes na região.
No município de Jussara, os cerca de 56 formandos de cursos do Pronatec receberam os certificados das mãos do governador Jaques Wagner, também na manhã desta sexta-feira (25).
A turma dos cursos de Cuidador de Idosos, Cuidador Infantil e Agricultor Orgânico faz parte do projeto de qualificação profissional no estado.
No início de agosto, as aulas continuam com a abertura de 140 vagas em mais sete cursos em Jussara, além de outros 96 que já são oferecidos na região de Irecê.
Fonte - Tribuna da Bahia  26/07/2014

Mais de 30 de brasileiros permanecem em Gaza

Internacional

A Cruz Vermelha Internacional informou que a falta de água e a destruição da rede de esgoto afetam muito a população 

Danilo Macedo 
Repórter da Agência Brasil 
foto - ilustração
Desde o início do mais recente confronto entre Israel e o grupo islâmico Hamas, na Faixa de Gaza, iniciado no dia 8 de julho, 15 brasileiros deixaram a região dos conflitos e 31 permanecem em suas casas. De acordo com o Escritório de Representação do Brasil na Autoridade Nacional Palestina, em Ramala, na Cisjordânia, os que continuam na zona de conflito alegam motivos pessoais, familiares, não ter para onde ir e até medo de sair de casa.
Entre os que deixaram Gaza, 12 brasileiros – sendo 11 de duas famílias, primas entre si, e uma mulher cuja família já estava no Cairo – atravessaram a fronteira para o Egito. Uma freira brasileira foi para Belém, na Cisjordânia, e mais duas mulheres, mãe e filha, serguiram para a Jordânia. Quando o conflito se iniciou, a representação brasileira entrou em contato com os brasileiros na região e, em seguida, com a Organização das Nações Unidas (ONU) e as autoridades dos países para onde os brasileiros pretendiam se deslocar.
Entre os brasileiros, poucos são nascidos no Brasil e os outros herdaram a cidadania brasileira por serem filhos de brasileiros ou de palestinos que viveram no Brasil e conquistaram a cidadania depois de um tempo. Com exceção das duas mulheres que foram para Amã, na Jordânia, os demais brasileiros tiveram de se deslocar por conta própria até a fronteira. Mãe e filha tiveram auxílio da ONU e foram transportadas em um comboio com vários estrangeiros. Todos os deslocamentos são feitos em “janelas de oportunidade” ou “tréguas humanitárias”, como são chamados os curtos períodos de cessar-fogo.
Vários relatos, no entanto, indicam que muitos estrangeiros, incluindo brasileiros que permanecem em Gaza, têm medo de sair de casa até mesmo para deixar a região. O risco de se tornarem alvos existe. Das mais de 950 mortes registradas até o 19º dia do conflito, mais de 70% referem-se a civis, segundo a ONU. Escolas e igrejas, que servem de refúgio, estão lotadas. Com 41 quilômetros (Km) de cumprimento e de 6 km a 12 km de largura, a Faixa de Gaza tem área total de 365 km², quatro vezes menor do que o município de São Paulo.
Com pouco mais de 1,8 milhão de habitantes, a área tem densidade de aproximadamente 5 mil pessoas por quilômetro quadrado. Para piorar a situação de muitas pessoas em um pequeno território, cerca de 40% dele foi declarado passível de ataques pelo governo de Israel, que despeja folhetos e manda mensagens de celular para milhares de pessoas deixarem suas casas, se não quiserem sofrer “as consequências”. A Cruz Vermelha Internacional informou que a falta de água e a destruição da rede de esgoto afetam muito a população.
Do lado de Israel, alguns foguetes também já levaram medo a Tel Aviv, a segunda cidade mais populosa do país. O governo do país afirmou que, se não tivesse desenvolvido um sofisticado sistema antimísseis, centenas de pessoas também teriam morrido em Israel no conflito. Até o momento, 37 soldados israelenses morreram em combate, além de dois civis e um trabalhador rural tailandês, que foram atingidos por tiros de morteiro em território israelense.
Fonte - Agência Brasil 26/07/2014

Passeio em trem de luxo no Paraná é uma viagem no tempo

Turismo ferroviário

O passeio entre Curitiba e Morretes é uma experiência inesquecível

Vai e Vem da Vida/UOL

O passeio entre Curitiba e Morretes é uma experiência inesquecível, adentrando o coração da Mata Atlântica e passando por paisagens deslumbrantes no interior refinado do Great Brazil Express
Percorrer os caminhos de ferro da Serra do Mar, só mesmo nos livros de história, certo? Errado. No Paraná é possível fazer esse passeio nos dias de hoje, e ele é imperdível!
O primeiro Trem de Luxo do Brasil oferece uma viagem no tempo. O passeio entre Curitiba e Morretes é uma experiência inesquecível, adentrando o coração da Mata Atlântica e passando por paisagens deslumbrantes no interior refinado do Great Brazil Express.
Os dois carros têm decoração inspirada nos tempos áureos dos caminhos de ferro brasileiro. Além de um requintado café da manhã, durante o trajeto os passageiros contam com guias bilíngues que contam fatos históricos sobre o trecho.
Fonte - STEFZS  26/07/2014

Moradores de Plataforma pedem segurança no terminal marítimo

Salvador

O serviço é mais rápido e tem tarifa mais barata que a dos ônibus - A situação tem preocupado moradores do subúrbio já que muitos utilizam o serviço como uma opção de transporte... 

TB
Foto: Romildo de Jesus
Vasos e pias dos banheiros foram roubados, paredes pichadas, telas de proteção danificadas, além de assaltos constantes. Esse é o cenário atual do Terminal Marítimo de Plataforma.
A situação tem preocupado moradores do subúrbio já que muitos utilizam o serviço como uma opção de transporte que além de mais rápido tem a tarifa mais barata que a dos ônibus.
O marinheiro Jonas Anunciação, que trabalha no terminal há cerca de três anos, disse que a situação piorou quando a empresa de segurança privada e a guarda municipal deixaram de fazer a segurança do local.
O marinheiro destacou que além dos atos de vandalismo que deixou o espaço em estado de degradação, o movimento de lanchas caiu drasticamente.
Antes, segundo Anunciação, o Terminal operava na travessia Plataforma Ribeira com duas lanchas de 30 em 30 minutos atualmente, apenas uma faz a travessia a cada 15 minutos.
O número de passageiros também reduziu de 1.500 pessoas para 600. O terminal atende a população dos bairros de Plataforma, Lobato e Itacaranha e o custo da tarifa é R$1.
“Como não temos segurança fomos obrigados a diminuir o número de travessias para nossa proteção e dos usuários. Além disso, nosso salário está defasado há cerca de dois anos devido a queda do movimento.
O também marinheiro Carlos Pereira disse que já perdeu as contas dos assaltos no local tanto a moradores do bairro quanto a turistas que visitam o famoso bar Boca de Galinha, no bairro de Plataforma.
“Como muitos alunos, que estudam na Ribeira e bairros próximos, usam a lancha como transporte, acabam se tornando alvo dos ladrões que furtam geralmente celulares”, afirmou o marinheiro.
A falta de iluminação também tem deixado a população apreensiva.
O mestre de obras Paulo Roberto, morador do bairro há trinta anos, disse que a noite a violência aumenta e o medo toma conta da população. “Antes da saída dos seguranças, o Terminal funcionava até as 21h e podíamos transitar com tranquilidade. Os bandidos destruíram a fiação para facilitar os furtos e agora somos obrigados a ficar presos em nossas casas”, lamentou o morador.

Resposta da Prefeitura
Por meio de nota, a Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador) informa que a falta de segurança no local, principalmente em Plataforma, foi o principal motivo que levou à parada do serviço da Travessia Marítima Plataforma Ribeira.
No entanto, a Transalvador irá solicitar apoio junto à Polícia Militar e à Guarda Municipal para reforçar a segurança no local e, assim, garantir o retorno do serviço que atende a mais de 500 pessoas diariamente, o mais rápido possível.
Quanto ao número de funcionários, são seis marinheiros que trabalham em escala, em duas embarcações, transportando os passageiros, de domingo a domingo, de 6h às 20h. A travessia dura em cinco minutos e a passagem custa um real.

Fonte - Tribuna da Bahia 26/07/2014

Prefeitura do Rio inicia demolição do que restou do Elevado da Perimetral

Rio de Janeiro

As ruas no entorno da obra ficarão fechadas até o segundo semestre do ano que vem.

Vitor Abdala 
Repórter da Agência Brasil 
Operários retiram escombros após explosão do Elevado
 da Perimetral - Tânia Rêgo/Agência Brasil
A prefeitura do Rio iniciou hoje (26), às 8h, uma série de interdições de ruas para prosseguir com a demolição do Elevado da Perimetral, na zona portuária. As ruas no entorno da obra ficarão fechadas até o segundo semestre do ano que vem.
Além da demolição da Perimetral, serão feitas obras de saneamento, rede de água, drenagem, rede de gás natural, energia, telecomunicações e iluminação pública nas vias fechadas. Entre as interdições está a da Avenida Rodrigues Alves em ambos os sentidos.
Parte do Elevado da Perimetral já havia sido demolida com a ajuda de explosivos. A parte remanescente será desmontada, em um processo que deverá durar quatro meses. A obra faz parte da revitalização da Zona Portuária do Rio de Janeiro.
Fonte - Agência Brasil  26/07/2014

Bahia ganha centro de judô para treinamento de atletas olímpicos

Esportes

Na cerimônia de entrega, será assinado o Termo de Cessão de Uso do novo equipamento esportivo possibilitando que a CBJ possa equipar e mobiliar a unidade com o fim de homologar, em novembro de 2014, a utilização do equipamento nas Olimpíadas de 2016.

TB
Centro Pan-Americano de Judô
O Governo da Bahia, por meio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), e o Governo Federal, por meio do Ministério do Esporte, entregam, nesta segunda-feira, 28, às 10h30, o Centro Pan-Americano de Judô.
Na cerimônia de entrega, será assinado o Termo de Cessão de Uso do novo equipamento esportivo possibilitando que a CBJ possa equipar e mobiliar a unidade com o fim de homologar, em novembro de 2014, a utilização do equipamento nas Olimpíadas de 2016.
O Centro Pan-Americano de judô (CPJ), na Praia de Ipitanga, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), recebeu investimentos da ordem de R$ 43 milhões, sendo R$19,8 milhões do Ministério do Esporte (Governo Federal), R$18,3 milhões da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte/Setre (Governo da Bahia) e R$ 5,1 milhões da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) – projeto executivo do equipamento, equipamentos e mobiliário.
O CPJ integra o Plano Brasil Medalha, parte da estratégia do Governo Federal para Olimpíadas de 2016, e será também o centro de referência do judô nacional, modalidade que já trouxe 19 medalhas olímpicas ao país, além de ser utilizado para a aclimatação de equipes de outros continentes em torneios internacionais nas Américas, a exemplo dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
Estarão presentes o governador Jaques Wagner; o Ministro do Esporte, Aldo Rebelo; o secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Nilton Vasconcelos; o secretário de Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser; o presidente da Confederação Brasileira de Judô, Paulo Wanderley Teixeira; e o prefeito de Lauro Freitas, Marcio Paiva, judocas e representantes da Federação baiana de Judô, dentre outras autoridades.
O novo equipamento servirá de palco para a preparação dos atletas de judô dos países Pan-Americanos que estarão presentes nos Jogos Olímpicos Rio 2016. O investimento total no CPJ foi da ordem de R$ 33 milhões.
Segundo o presidente da Confederação Panamericana de Judô, Paulo Wanderley, o projeto atende a todas as exigências técnicas da Federação Internacional de Judô e foi construído como estratégia para o desempenho do país nas competições de 2016.
O CPJ ocupa uma área de 20 mil m², contendo ginásio climatizado com oito áreas oficiais para treinamento e quatro para competição. A capacidade é para dois mil pessoas sentadas e outras 2.500 em pé.
O estacionamento terá 500 vagas.
Também há áreas de preparação e recuperação física de atletas; estrutura administrativa com restaurante, museu do judô, centro de capacitação profissional, auditório para 200 pessoas, sala vip e centro de treinamento; alojamento com 32 quartos que recebem mais de 70 atletas ao mesmo tempo; sala de jogos; piscina; quadra poliesportiva; e pista de corrida de 100 metros com quatro raias para aquecimento dos atletas.
Fonte - Tribuna da Bahia  26/07/2014

Início de operação comercial em trecho da Ferrovia Norte-Sul é autorizado pela ANTT

Ferrovias

A Ferrovia Norte-Sul compreendido entre os pátios de Porto Nacional (Km 720) e Gurupi (Km 940), operado pela Valec, foi autorizada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), conforme publicação no Diário Oficial da União desta sexta-feira (25/07).

ANTT
foto - ilustração
A abertura do tráfego ferroviário comercial de cargas no trecho da Ferrovia Norte-Sul compreendido entre os pátios de Porto Nacional (Km 720) e Gurupi (Km 940), operado pela Valec, foi autorizada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), conforme publicação no Diário Oficial da União desta sexta-feira (25/07). O trecho situado entre os municípios de Palmas (TO) e de Anápolis (GO) possui 855 quilômetros de extensão e foi inaugurado em maio deste ano.
A Ferrovia Norte-Sul, de responsabilidade da Valec, quando concluída, terá a extensão de 4.155,6 quilômetros e cortará os estados do Pará, Maranhão, Tocantins, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A ferrovia foi concebida para ampliar e integrar o sistema ferroviário brasileiro.
Fonte - ABIFER 25/07/2014

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Ex-ferroviário grava curta sobre a memória de trabalhadores da Ferro Noroeste do Brasil

Ferrovias

Aos 70 anos de idade, ele roteirizou, produziu, dirigiu e atuou no documentário de curta-metragem. - Nos Trilhos do Trem Fantasma", que foi gravado este mês no município de Ladário.
O ano era 1977 e "Seo Tião", como é conhecido, conta que o grupo ficava assustado e ouvia, até, o barulho dos supostos vagões


Midiamax/Correio de Corumba 

A memória de trabalhadores da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil que, várias vezes, avistaram luzes semelhantes a faróis de um trem que nunca chegava virou filme nas mãos do ex-ferroviário Sebastião de Souza Brandão.
Aos 70 anos de idade, ele roteirizou, produziu, dirigiu e atuou no documentário de curta-metragem "Nos Trilhos do Trem Fantasma", que foi gravado este mês no município de Ladário.
O ano era 1977 e "Seo Tião", como é conhecido, conta que o grupo ficava assustado e ouvia, até, o barulho dos supostos vagões. Para transformar a história em filme, ele participou de um curso de cinema ministrado na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), durante duas semanas, junto com outros 19 contemplados desta edição do Revelando os Brasis, que conta com patrocínio da Petrobras.
O objetivo era repassar conhecimentos e ferramentas necessárias para elaboração dos roteiros. Veterano na turma que reuniu alunos de todas as regiões brasileiras, o ex-ferroviário é o único representante do Centro-Oeste neste concurso nacional de histórias, ao todo foram 951 inscrições.
Em Mato Grosso do Sul, a produção e as filmagens duraram seis dias, concentradas nos trilhos localizados na região de fronteira entre Corumbá e a cidade boliviana de Puerto Quijarro. As locações incluíram ainda uma antiga casa de trabalhadores férreos.
"Me emocionei ao rever colegas daquela época que gravaram depoimentos para o filme, que ainda vai contar com a atuação de filhos de ferroviários para nos representar quando jovens" - conta, entusiasmado, o pantaneiro.
A trilha sonora ficou a cargo de 15 cururueiros e suas violas, num ritmo bem peculiar à região.
Como assistir?
Os filmes estão em fase de edição e finalização, para serem exibidos a partir de setembro em circuito itinerante que passará pelas cidades dos participantes e capitais dos respectivos estados. Também serão produzidos DVDs para instituições educativas.
Os filmes ficarão ainda disponíveis no site www.revelandoosbrasis.com.br e transmitidos em rede nacional, por meio de parceria com o Canal Futura e do patrocínio do Petrobras Cultural. (Com assessoria)
Fonte - STEFZS  25/07/2014

Incra reconhece território quilombola na Bahia

Cidadania

A portaria de reconhecimento consolida Tijuaçu como remanescente de quilombo e dá legitimidade ao conteúdo do Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID) publicado em 2010.

A Tarde
Da Redação
Patrícia Navarro | Divulgação Ascom Incra
O Território Quilombola de Tijuaçu, na Bahia, teve a sua portaria de reconhecimento do Incra publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 25. A portaria de reconhecimento consolida Tijuaçu como remanescente de quilombo e dá legitimidade ao conteúdo do Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID) publicado em 2010.
O Território Quilombola de Tijuaçu possui uma área de 8,4 mil hectares, onde vivem 828 famílias, abrange os municípios de Senhor do Bonfim, Filadélfia e Antonio Gonçalves. Trata-se do território com o maior número de famílias beneficiadas pelo Programa Brasil Quilombolas no Estado.
Com o reconhecimento, o Serviço de Regularização de Territórios Quilombolas do Incra/BA inicia a elaboração do "kit decreto", que reúne as documentações necessárias para que a área de Tijuaçu seja decretada como de interesse social pela Presidência da República. Com o decreto presidencial, o Instituto poderá iniciar o processo de arrecadação das terras públicas e obtenção de imóveis rurais e posses inseridos no perímetro, que conta com 39 propriedades particulares e 37 posseiros.

História
Segundo o RTID do Tijuaçu, o povoamento do local começou com a chegada de Maria Rodrigues, mais conhecida como "Mariinha", teria fugido de uma senzala em Salvador. De origem Nagô, Mariinha inicialmente se estabeleceu na região conhecida como Alto Bonito onde tinha uma visão estratégica da área. Mais tarde, ela teria casado com um homem de origem do Congo e deram início ao quilombo.
A oralidade e as tradições, como o samba de lata, são pontos fortes das comunidades que compõem o Território de Tijuaçu. Muitas histórias e costumes foram passados entre gerações. O samba da comunidade surgiu enquanto as mulheres caminhavam longos trechos em busca de água. De acordo com relatório, os moradores dessa região costumam ter cabelos trançados e religiosidade ligada ao culto a São Benedito.
Fonte - A Tarde  25/07/2014

RJ vai licitar em setembro expansão de três linhas de metrô

Transportes sobre trilhos

A Linha Estácio-Carioca-Praça XV terá três estações, percorrendo um trecho de 3,7 quilômetros.

Portal Terra Brasil

O governo do Rio de Janeiro vai licitar em setembro os projetos básicos de três novas linhas de metrô: Estácio-Carioca-Praça XV, Uruguai-Engenhão e Jardim Oceânico-Alvorada-Recreio. Segundo o governo estadual, os novos trechos vão suprir uma demanda de 912 mil passageiros por dia.
A Linha Jardim Oceânico-Alvorada-Recreio vai ter 14 estações e percorrerá 16,9 quilômetros. A estimativa é de que 302 mil passageiros circulem no trecho por dia. Já a Linha Uruguai-Engenhão receberá seis estações em um trecho de 8,9 quilômetros. A previsão de demanda é de 160 mil passageiros por dia. A Linha Estácio-Carioca-Praça XV terá três estações, percorrendo um trecho de 3,7 quilômetros. A demanda estimada é de 450 mil passageiros por dia.
Além disso, um grupo de trabalho foi criado na quinta-feira para desenvolver estudos visando à Linha Pavuna-Baixada Fluminense. "Os objetivos são definir o traçado desse trecho e conhecer a demanda de passageiros e o número de estações necessárias" afirmou em nota a secretária de Transportes, Tatiana Carius.
Fonte - STEFZS  25/07/2014

Copa do Mundo leva a recorde nas receitas de turistas estrangeiros no Brasil

Copa no Brasil

Esses resultados são os maiores da série histórica do BC, iniciada em 1947. O resultado do mês passado foi superior em 76% ao do mesmo período de 2013 (US$ 453 milhões). De acordo com os dados parciais deste mês, até o dia 23, as receitas chegaram a US$ 609 milhões, com crescimento de cerca de 50% em relação a julho de 2013.

Kelly Oliveira 
Repórter da Agência Brasil 
Turistas estrangeiros desembarcam no Terminal 2
do Aeroporto Internacional Galeão/Tom Jobim
 para a Copa do Mundo Tânia Rêgo/Agência Brasil
As receitas de turistas estrangeiros em viagem no Brasil chegaram a US$ 797 milhões, em junho, e a R$ 3,647 bilhões, no primeiro semestre, de acordo com o Banco Central (BC). Esses resultados são os maiores da série histórica do BC, iniciada em 1947. O resultado do mês passado foi superior em 76% ao do mesmo período de 2013 (US$ 453 milhões). De acordo com os dados parciais deste mês, até o dia 23, as receitas chegaram a US$ 609 milhões, com crescimento de cerca de 50% em relação a julho de 2013.
O motivo para o crescimento das receitas foi a Copa do Mundo, realizada no Brasil, entre os dias 12 de junho e 13 de julho.
Já as despesas de brasileiros no exterior chegaram a US$ 2,001 bilhões, em junho, e a US$ 12,486 bilhões, no primeiro semestre, contra US$ 1,908 bilhão e US$ 12,209 bilhões, em iguais períodos de 2013.
Essa conta das viagens internacionais, formada pelas receitas e despesas, ficou negativa US$ 1,204 bilhão, no mês passado, resultado 17% menor do que em junho de 2013. O déficit menor na conta de viagens ajudou a melhorar o resultado das transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços do Brasil com o resto do mundo. Em junho, o déficit em transações correntes ficou em US$ 3,345 bilhões, o menor saldo negativo para o mês, desde 2009 (US$ 575 milhões).
Também contribuiu para o resultado, o superávit comercial (exportações maiores que as importações) de US$ 2,364 bilhões, no mês passado. Outro fator foi o menor envio de lucros e dividendos de empresas no Brasil para o exterior. Em junho, essas remessas chegaram a US$ 1,694 bilhão, contra US$ 2,223 bilhões registrados no mesmo mês de 2013.
Segundo o chefe adjunto do Departamento Econômico do BC, Fernando Rocha, a explicação para a redução nas remessas é o menor lucros das empresas no Brasil por conta da atividade econômica moderada. Há também a influência da taxa de câmbio, que determina em dólares quanto é remetido para o exterior.
Fonte - Agência Brasil   25/07/2014

Potencial do mercado brasileiro atrai investidores

Transportes sobre trilhos

A aposta no desempenho do modal como solução para os gargalos logísticos e urbanos faz do evento um dos principais e mais importantes compromissos do mercado, por reunir toda a indústria de compradores e fornecedores. Em 2014, a feira conta com a participação de 230 marcas expositoras, oriundas de 23 países. 

NT Expo
foto - ilustração

A reestruturação metroferroviária brasileira busca diretrizes que despertem o interesse de investidores e empresas, permitindo expansão, competitividade do mercado e também a mobilidade urbana em todo País. Regulamentações que envolvem concessões ferroviárias e projetos para construção e operação de sistemas metroviários acirram as discussões do setor em encontros como a NT Expo - 17ª Negócios nos Trilhos, que acontece de 11 a 13 de novembro, em São Paulo.
A aposta no desempenho do modal como solução para os gargalos logísticos e urbanos faz do evento um dos principais e mais importantes compromissos do mercado, por reunir toda a indústria de compradores e fornecedores. Em 2014, a feira conta com a participação de 230 marcas expositoras, oriundas de 23 países. O portfólio contempla operadores de cargas e passageiros, como Alstom, Bombardier Transportation, Remsa, empresas de engenharia, infraestrutura, construção civil, fabricantes de equipamentos, consultoria e outros.
“95% dos expositores consideram que a NT Expo é um espaço gerador de novos negócios, o que comprova que a feira é um dos principais agentes do desenvolvimento do setor ferroviário no País, principalmente quando o assunto é o escoamento e a circulação de cargas no modal”, comenta Renan Joel, gerente da NT Expo”, comenta Renan Joel, gerente da NT Expo.
O evento dispõe de uma área de 15.500m² e, além de companhias nacionais, abrigará sete pavilhões internacionais de países atuantes no setor ferroviário como Áustria, Espanha, Estados Unidos, França, Japão, Polônia e República Tcheca. Estas empresas estão de olho no potencial do mercado brasileiro e aproveitarão a oportunidades para apresentar soluções em equipamentos, materiais, composições e as principais inovações tecnológicas.
A NT Expo - 17ª Negócios nos Trilhos, será realizada no Expo Center Norte, em São Paulo, nos dias 11, 12 e 13 de novembro. São esperados 8.500 visitantes para o evento que é considerado o maior do segmento metroferroviário em toda a América Latina. Além da área de exposição, a programação da feira também conta com conferências, Espaço Inovação e Rodadas de negócios.
Fonte - Revista Ferroviária  25/07/2014

Anac publica regras para distribuição de horários de pousos e decolagens

Aeroportos

Ao definir regras para a alocação dos horários de saída e chegada dos aviões, a resolução pretende garantir a eficiência e o bom uso da infraestrutura dos aeroportos, de forma a evitar a ocorrência de atrasos e minimizar os efeitos da saturação da infraestrutura aeroportuária e aeronáutica.

Pedro Peduzzi 
Repórter da Agência Brasil 
Anac publica regras para distribuição de horários
 de pousos e decolagens Arquivo/Agência Brasi
l
Portaria publicada hoje (25) no Diário Oficial da União pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estabelece as novas regras a serem seguidas pelos aeroportos para fazer a distribuição dos horários de pousos e decolagens dos aviões – os chamados slots.
Ao definir regras para a alocação dos horários de saída e chegada dos aviões, a resolução pretende garantir a eficiência e o bom uso da infraestrutura dos aeroportos, de forma a evitar a ocorrência de atrasos e minimizar os efeitos da saturação da infraestrutura aeroportuária e aeronáutica.
Segundo o documento, os aeroportos de grande porte que estiverem saturados, a ponto de comprometer a utilização dos “componentes aeroportuários críticos” – pista, pátio ou terminal – poderão ser declarados “coordenados” pela Anac. Essa declaração perdurará enquanto vigorar a situação que a motivou, e seu cancelamento dependerá de “expressa manifestação da Anac”.
A resolução considera como “operação pontual”, aquela em que o horário de partida ou chegada “desvie em até 30 minutos do slot alocado na base de slots vigente”.
Fonte - Agência Brasil  25/07/2014

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Terras indígenas brasileiras são exemplo no combate a mudanças climáticas

Meio Ambiente

O relatório Garantindo Direitos, Combatendo a Mudança Climática: como Fortalecer os Direitos Florestais Comunitários Reduz a Mudança Climática aponta que as florestas brasileiras possuem cerca de 63 bilhões de toneladas de carbono armazenado e que parte desse carbono está em reservas indígenas legalmente reconhecidas.

Andreia Verdélio 
Repórter da Agência Brasil 
foto - ilustração
“Fortalecer os direitos florestais comunitários é uma estratégia essencial para reduzir bilhões de toneladas de emissões de carbono, sendo uma maneira efetiva para os governos cumprirem com as metas climáticas, proteger as florestas e proteger a subsistência de seus cidadãos.” Esse é o resultado de um estudo publicado pelo World Resources Institue (WRI) em parceria com o Rights and Resources Initiative (RRI), que coloca gestão das terras indígenas brasileiras como modelo de sucesso.
O relatório Garantindo Direitos, Combatendo a Mudança Climática: como Fortalecer os Direitos Florestais Comunitários Reduz a Mudança Climática aponta que as florestas brasileiras possuem cerca de 63 bilhões de toneladas de carbono armazenado e que parte desse carbono está em reservas indígenas legalmente reconhecidas.
Por outro lado, o estudo também indica que o Brasil é um dos maiores emissores de gases de efeito estufa provenientes do desmatamento no mundo e também quem mais desmata a Amazônia, o que poderia ser pior se as comunidades indígenas não tivessem direitos legais sobre a floresta e proteção do governo, aponta.
Embora a demarcação e o processo de registro sejam lentos, de 1980 a 2007, cerca de 300 terras indígenas foram reconhecidas no Brasil, diz o relatório. Nesses casos, os recursos florestais podem ser utilizados para fins comerciais sujeitos a um plano de sustentabilidade, mas o corte de árvores para a venda requer a aprovação do Congresso Nacional.
Uma análise do WRI para o desmatamento na Amazônia brasileira mostra que, de 2000 a 2012, a perda de florestas foi 0,6% dentro de terras indígenas em comparação a 7% fora dessas áreas. Assim, as reservas indígenas possuem 36% mais carbono por hectare do que as demais áreas de florestas da região.
foto - ilustração
A perda florestal de 22,5 milhões de hectares na Amazônia brasileira fora dos territórios indígenas resultou em 8,7 bilhões de toneladas de gás carbônico emitidos. Já em terras indígenas, foram produzidos 311 milhões de toneladas de gás carbônico, no mesmo período, a partir do desmatamento de cerca de 677 mil hectares de florestas, ou seja, 27 vezes menos emissões de gases do efeito estufa.
“O governo brasileiro geralmente protege os direitos dos povos indígenas da floresta, mas os povos indígenas, muitas vezes defendem à força a sua própria floresta de madeireiros, fazendeiros, grileiros e outros intrusos”, alertam os autores do relatório.
A conclusão para o Brasil é que a garantia de direitos indígenas mais consistentes poderia impedir o desmatamento de 27.2 milhões de hectares até 2050, ou seja, 12 bilhões de toneladas de emissões de dióxido de carbono seriam evitadas - equivalente a três anos de emissões em todos os países da América Latina e do Caribe.
“Outros países de média e baixa renda densamente florestados podem proteger suas florestas, reduzir as suas emissões de gás carbônico e proporcionar outros benefícios para as comunidades, seguindo a abordagem do Brasil”, sugere o relatório.
Em todo o mundo, 513 milhões de hectares de florestas são reservadas às comunidades tradicionais e indígenas e contém 37,7 bilhões de toneladas de carbono armazenado - o equivalente a 29 vezes as emissões anuais de todos os usuários de veículos no mundo. O desmatamento e outros usos da terra representam 11% das emissões mundiais de dióxido de carbono, sendo que 13 milhões de hectares de floresta são desmatados todos os anos, um desmatamento de 50 hectares por minuto.
Diante dos dados, “a fraca proteção legal para as comunidades da floresta não é apenas um problema de terras ou acesso a direitos, é um problema da mudança climática. Impedir ações que comprometam os direitos florestal comunitários é parte da solução”, diz o relatório, que objetiva incentivar a comunidade internacional a dar prioridade às comunidades florestais no mundo em desenvolvimento como uma defesa contra o aumento da temperatura global.
O estudo quantificou o carbono em 14 países com grandes áreas de florestas tropicais na América Latina, África e Ásia e reforça também que a maioria das reservas florestais comunitárias estão em países de média e baixa renda, com fortes pressões por desmatamento.
O relatório destaca países que servem como exemplos de locais onde o manejo florestal comunitário e a garantia de direitos à terra ajudaram a proteger as florestas como México, Tanzânia e Nepal; além de países onde isso não ocorre, seja devido à falta de direitos, com na Indonésia, ou onde os direitos são mal aplicados, como no Peru. Ele também aponta as forças contra as quais as comunidades têm que lutar - como madeireiros ilegais, traficantes de droga e produtores de óleo de palma - na tentativa de preservar as florestas de onde tiram seu sustento.
O relatório faz cinco recomendações principais aos governos para maximizar o potencial de mitigação climática das florestas comunitárias: fornecer às comunidades o reconhecimento legal de direitos florestais; impor esses direitos, como o mapeamento de fronteiras e a expulsão de invasores; fornecer assistência técnica e treinamento para que as comunidades melhorem o uso sustentável das florestas e o acesso ao mercado; envolver as comunidades na tomada de decisões em relação a investimentos que afetem suas florestas; e compensar financeiramente as comunidades pelos benefícios climáticos e outros benefícios fornecidos pelas florestas.
Fonte - Agência Brasil  24/07/2014

A América Latina tenta se livrar da influência econômica dos EUA

Política

A doutrina Monroe, que definia a América Latina como uma sua zona de particular influência, continua a vigorar hoje. Não obstante as realidades políticas e econômicas terem mudado sensivelmente, os EUA não pretendem renunciar à anterior política. Os EUA chamaram sempre à América Latina o seu “quintal”. Este princípio foi lançado na famosa doutrina Monroe de 1823, que definiu a política externa dos EUA.

Por Alexandra Dibizheva
VdR - de São Paulo

Durante muitos anos, a América Latina sentiu na pele todas as “qualidades” da “boa vizinhança americana”. Cuba, Venezuela, México, Chile, praticamente todos os Estados da parte meridional do continente estiveram sob um rígido controle dos EUA.
A doutrina Monroe, que definia a América Latina como uma sua zona de particular influência, continua a vigorar hoje. Não obstante as realidades políticas e econômicas terem mudado sensivelmente, os EUA não pretendem renunciar à anterior política. Os EUA chamaram sempre à América Latina o seu “quintal”. Este princípio foi lançado na famosa doutrina Monroe de 1823, que definiu a política externa dos EUA. Em relação ao seu vizinho do sul, Washington chamou a si o papel de “protetor” e, além disso, limitou claramente a esfera de influência dos Estados europeus, afirma o perito russo Serguei Ermakov:
– O sentido consiste em que os países europeus não devem, de forma alguma, ingerir-se nessa zona. Ela é definida como zona de influência exclusiva dos EUA. Algumas dezenas de anos depois, podemos afirmar que a atitude dos EUA não mudou radicalmente. A América Latina para eles é uma zona de interesses especiais.
A América Latina era vista por Washington como uma quinta onde tudo se pode fazer. O continente meridional tornou-se uma espécie de campo experimental de futuros princípios da famigerada democracia americana, explica Nikolai Mironov, diretor-geral do Instituto de Projetos Regionais Prioritários:
– Foi precisamente nos países da América Latina que eles (EUA) elaboraram todos os mecanismos das intervenções, das “revoluções floridas”. Foi precisamente aí que tudo começou. Tiveram lugar numerosos golpes de Estado, por detrás dos quais estiveram os Estados Unidos. Incluindo o conhecido, na história, golpe de Pinochet, que derrubou o governo socialista de Salvador Allende, que se orientava para outro bloco da política externa: para a União Soviética. Embora não completamente, mas mais para a Europa – disse.
A política hoje previsível é a continuação da velha política dos EUA, que querem dominar absolutamente nesse continente, controlar todos os países e não lhes permitir uma política independente”. Hoje, a situação no continente latino-americano mudou radicalmente. Começou a ganhar velocidade o Brasil, Argentina, Chile, Peru. Todos os gigantes mundiais estão interessantes nos contatos comerciais com eles. Por isso, o outrora “quintal” poderá afastar os seus protetores. Os latino-americanos têm consciência hoje clara disso e tentam criar o seu centro comum, afirma Nikolai Mironov.
– Historicamente, os países latino-americanos gostariam de outro centro de atração, que eles poderiam apoiar e em torno do qual poderiam unir-se e contrapor-se aos EUA. Porque essa pressão – expansão econômica, domínio político – nem sempre lhes agradou, principalmente tendo em conta os golpes militares e as repressões que se lhes seguiram. Os latino-americanos inclinam-se mais para o seu areal. Por isso o mais provável é o aparecimento aqui de Estados fortes. Por enquanto é o Brasil. No futuro, poderá ser organizado outro bloco regional que irá opor-se aos EUA – acrescentou.
Semelhante situação não agrada nada a Washington. Mas, por enquanto, não se prevê vias fáceis para o regresso dos EUA à sua hegemonia absoluta no continente. Os americanos devem preparar-se para isso. A era de Monroe passou.
Fonte - Correio do Brasil  24/07/2014

Pesquisadora diz que leis não protegem patrimônio de comunidades negras

Meio ambiente 

"O cientista vai aos terreiros, aos quintais, leva as plantas para o laboratório, registra e patenteia como saber dele", disse.
A tese de doutorado de Angela, Territórios da Etnobotânica: Terreiros, Quilombos, Quintaistrata do cultivo de plantas trazidas da África em terreiros de candomblé, quilombos e quintas de mulheres negras em zonas urbanas.

Mariana Tokarnia 
Repórter da Agência Brasil 
Angela Gomes, engenheira florestal e ativista do
MNU/MG, durante palestra Territórios Negros,
 fontes de sabedoria ancestral, no Festival Latinidades 2014
Valter Campanto/Agência Brasil
A engenheira florestal e ativista do Movimento Negro Unificado (MNU/MG), Angela Gomes, criticou hoje (24) a Lei de Patentes (Lei nº 9.279/1996) e as normas de uso da biodiversidade brasileira, em debate no Festival Latinidades 2014: Griôs da Diáspora Negra. Segundo ela, a legislação encoberta uma série de apropriações dos saberes e das espécies cultivadas em terreiros, quilombos e quintais de mulheres negras sem dar nenhum retorno às comunidades. "O cientista vai aos terreiros, aos quintais, leva as plantas para o laboratório, registra e patenteia como saber dele", disse.
A tese de doutorado de Angela, Territórios da Etnobotânica: Terreiros, Quilombos, Quintaistrata do cultivo de plantas trazidas da África em terreiros de candomblé, quilombos e quintas de mulheres negras em zonas urbanas. Ela reconheceu mais de 500 espécies trazidas do continente africano e, dessas, 80 são comumente cultivadas nesses espaços. Tanto as plantas quanto a forma de cultivo guardam saberes religiosos e tradicionais. Para ela, são necessárias políticas públicas para a manutenção desses saberes.
As plantas, segundo a pesquisadora, são cultivadas respeitando o equilíbrio e a biodiversidade e seguem uma lógica de plantio horizontal e vertical que faz com que sejam mais resistentes e necessitem de menos intervenção humana que as demais plantações. Muitas são usadas com fins medicinais e por isso são visadas por farmacêuticos.
"É preciso um outro olhar daqueles que procuram essas comunidades. As mães, os pais de santo tratam aquilo como bem público, mostram, falam, trocam, explicam para que se usa, confiam no cientista. Mas ele precisa ter outra postura, aprender com as comunidades e divulgar. Não é para bem privado e uso particular", defendeu Angela.
Outra preocupação da engenheira florestal é a restrição que as normas atuais criam para quem cultiva essas plantas. "É exigido cadastro no Ibama [Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis] para a coleta de vegetais. Hoje, pais e mães de santo podem ser acusados de biopirataria", critica.
O turismólogo, especialista em baobás,
Fernando Batista, durante palestra Territórios Negros,
fontes de sabedoria ancestral, no Festival Latinidades 2014
 Valter Campanto/Agência Brasil
A importância das plantas trazidas da África está também na educação, segundo o turismólogo e especialista em baobás, Fernando Batista. Os baobás são árvores presentes em vários aspectos da sociedade e cultura africana. Trata-se, de acordo com Batista, da árvore-mãe, que alimenta, cura e oferece abrigo aos vivos e mortos.
Em Pernambuco, o movimento negro conseguiu levar os ensinamentos que envolvem os baobás para dentro das escolas. Com a ajuda da planta cumpre-se a Lei 10.639/03, que torna obrigatório no currículo escolar o ensino da história e cultura africana.
O Festival Latinidades 2014: Griôs da Diáspora Negra vai até o dia 28 de julho, em Brasília. Na programação estão conferências, debates, feiras, saraus e shows, além de outras atividades. A programação completa pode ser acessada no site do evento, no endereço www.latinidades.com
Fonte - Agência Brasil 24/07/2014

Maria Fumaça com 100 anos de idade ainda opera em Minas

Transportes sobre trilhos

Há sempre uma criança dentro de nós, entusiasmada com um trem que se move, com um apito vibrando ou com o barulho constante das rodas de ferro nos trilhos. - Todas as viagens começam em São João del-Rei pois lá dormem as locomotivas e os antigos vagões de madeira.

Por Haroldo Castro (Texto e fotos)
Viajologia - Tiradentes, MG

Quase impossível ir a Tiradentes pela primeira vez e não fazer o passeio de Maria Fumaça que liga a cidade colonial a São João del-Rei. Há sempre uma criança dentro de nós, entusiasmada com um trem que se move, com um apito vibrando ou com o barulho constante das rodas de ferro nos trilhos.
Por isso, mesmo tendo realizado o trajeto em 1986, não neguei o convite. E rapidamente concluí que, nos últimos 28 anos, pouca coisa mudou no ambiente ferroviário mineiro: as antigas locomotivas continuam tão charmosas como antes.
Todas as viagens começam em São João del-Rei pois lá dormem as locomotivas e os antigos vagões de madeira. Nos feriados, nas sextas e nos finais de semana, a primeira viagem ocorre às 10h da manhã. Depois de 35 minutos, o trem chega a Tiradentes.
Mas como mudar a direção da locomotiva para voltar? Os ferroviários resolveram a equação criando uma rotunda giratória. A locomotiva entra em uma plataforma circular, onde dá um giro de 180 graus. Ela entra de costas, dá meia-volta e sai na direção oposta. Trafega algumas dezenas de metros em um trilho paralelo e depois se engata na frentedos vagões, os quais não saíram do lugar.
É hora de embarcar. O ruidoso apito chama a atenção dos retardatários. O primeiro solavanco da saída mostra que a viagem acontece com equipamentos antigos e barulhentos. Os vagões parecem que vão se desmanchar durante trajeto. Os bancos de madeira estão longe de serem confortáveis.
Mas o pitoresco parece ser o elemento fundamental. Até mesmo uma família de norte-americanos, que faz uma longa jornada pela América do Sul, acha graça na viagem da Maria Fumaça, embora não tenham recebido nenhuma informação e saibam apenas o nome das estações de saída e de chegada.
De fato, apesar do custo da passagem (40 reais), não existe nenhum serviço que dê uma informação básica sobre o passeio. Seria tão simples ter uma gravação em diversos idiomas relatando os principais passos do itinerário e falando sobre o Rio das Mortes e a Serra de São José. Minha alma de guia turístico acaba puxando conversa com a família norte-americana e passo alguns dados.
Explico também que viajamos em uma bitola de 76 cm, a mais estreita do Brasil, e que nossa locomotiva 41 foi fabricada em 1912 nos Estados Unidos pela empresa Baldwin Locomotive Works da Filadélfia. Relato também que o trecho de 12 km no qual viajamos é o único que sobrou de uma longa linha férrea inaugurada em 1881. Os estrangeiros agradecem e me oferecem, em troca, um chocolate mineiro.
Segundo os que tentam preservar a história ferroviária brasileira, teriam existido até pouco tempo 18 locomotivas com a“bitolinha”de 76 cm, todas fabricadas pela mesma Baldwin entre 1880 e 1919. Muitas delas ainda estão no Museu Ferroviário, mas não funcionam; poucas (como a 41, a 42 e a 68) continuam em operação. Outras viraram sucata. A Baldwin chegou a ser a maior fabricante mundial de locomotivas e teria produzido mais de 70 mil máquinas entre 1832 e 1956. Com a mudança de tecnologia, a empresa faliu em 1972. Fim de linha. Para nós também: chegamos a São João del-Rei.
* Possui três paixões: contar estórias com fotos e crônicas, estar na natureza e viajar intensamente. Criou o conceito de Viajologia, que reconhece a viagem como uma escola dinâmica.
Fonte - STEFZS  24/07/2014

Brasil mantém condenação "a uso desproporcional da força" por Israel em Gaza

Internacional

“Condenamos a desproporcionalidade da reação de Israel, com a morte de cerca de 700 pessoas, dos quais mais ou menos 70% são civis, e entre os quais muitas mulheres, crianças e idosos. Realmente, não é aceitável um ataque que leve a tal número de mortes de crianças, mulheres e civis", disse o ministro.

Flávia Albuquerque e Bruno Bocchini 
Repórteres da Agência Brasil 
Chanceler reage a críticas israelenses e diz que
Brasil não é anão diplomático
 Antonio Cruz/Agência Brasil
O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, defendeu hoje (24) a posição do governo brasileiro que, em nota divulgada ontem (23), condenou “energicamente o uso desproporcional da força” por Israel em conflito na Faixa de Gaza.
“Condenamos a desproporcionalidade da reação de Israel, com a morte de cerca de 700 pessoas, dos quais mais ou menos 70% são civis, e entre os quais muitas mulheres, crianças e idosos. Realmente, não é aceitável um ataque que leve a tal número de mortes de crianças, mulheres e civis", disse o ministro. "E é sobre esse fato que essa nova nota fala”, ressaltou Figueiredo, após participar, em São Paulo, de evento na Fundação Getulio Vargas.
O ministro lembrou que, na semana passada, o Itamaraty já havia divulgado nota condenando o movimento islâmico Hamas pelos foguetes lançados contra Israel, e também Israel pelo ataque à Faixa de Gaza. “Israel se queixa que, na última nota, não repetimos a condenação que já tínhamos feito. A condenação que já tínhamos feito continua somos absolutamente contrários ao fato de o Hamas soltar foguetes contra Israel. Isso se mantém. Não há dúvida. Não pode haver dúvida disso”, afirmou Figueiredo.
Ele acrescentou que a última nota do Itamaraty não omite nada que foi dito antes. "Ao contrário,a gente pede o cessar-fogo imediato. Cessar-fogo quer dizer o quê? [Cessarem] os ataques das duas partes. Não há cessar-fogo unilateral, não é isso que a gente pede. A gente pede que as duas partes parem os ataques. Isso permanece.”
Figueiredo rebateu ainda afirmação do porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Yigal Palmor, que, segundo o jornal The Jerusalem Post, classificou o Brasil de "anão diplomático", apesar de sua posição econômica e cultural. “O que eu li é que o Brasil é um gigante econômico e cultural, e é um anão diplomático. Eu devo dizer que o Brasil é um dos poucos países do mundo, um dos 11 países do mundo, que têm relações diplomáticas com todos os membros da ONU [Organização das Nações Unidas]. E temos um histórico de cooperação pela paz e ações pela paz internacional. Se há algum anão diplomático, o Brasil não é um deles, seguramente”, reagiu o chanceler.
Segundo Figueiredo, as declarações do porta-voz da Chancelaria israelense não devem, porém, estremecer as relações de amizade entre os dois países. “Países têm o direito de discordar. E nós estamos usando o nosso direito de sinalizar para Israel que achamos inaceitável a morte de mulheres e crianças, mas não contestamos o direito de Israel de se defender. Jamais contestamos isso. O que contestamos é a desproporcionalidade das coisas”, destacou.
O chanceler também defendeu a posição brasileira assumida no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. O Brasil votou favoravelmente à condenação da atual ofensiva militar de Israel na Faixa de Gaza e à criação de uma comissão internacional para investigar todas as violações e julgar os responsáveis.
“A maioria apoiou, inclusive a América Latina inteira. Nós estamos junto da nossa região e apoiamos, neste caso, uma investigação internacional independente para determinar o que aconteceu, o que está acontecendo. Eu acho razoável haver essa investigação internacional independente, e foi a favor disso que nós nos manifestamos.”
Fonte - Agência Brasil  24/07/2014

Novo trem de passageiros da Vale (EFVM) circula 30 anos após última renovação

Trens de passageiros

Com painel digital anunciando o destino final e cada parada do veículo, o trem realiza duas viagens diárias. Uma parte de Vitória rumo a Belo Horizonte, em Minas Gerais, e a outra faz o trajeto inverso. Para realizar o percurso completo de 664 quilômetros, o passageiro continua a pagar o mesmo valor cobrado atualmente, que é de R$ 91 para a classe executiva e de R$ 58 para a econômica. Também é possível comprar trechos menores, para 30 cidades que ficam ao longo do caminho até a capital mineira.

G1 
foto montagem - ilustração
Trinta anos após a última renovação na linha, o novo trem de passageiros da Vale, que faz o trajeto entre o Espírito Santo e Minas Gerais, vai começar a circular no próximo dia 5 de agosto. Entre aumento no número de acentos e instalação de ar-condicionado nos vagões de classe econômica, as novidades estão presentes em todos os 56 novos carros que desembarcaram em Vitória. O G1 conferiu as alterações e seguiu viagem em um dos novos vagões, até a cidade de Fundão, na Grande Vitória.
Com painel digital anunciando o destino final e cada parada do veículo, o trem realiza duas viagens diárias. Uma parte de Vitória rumo a Belo Horizonte, em Minas Gerais, e a outra faz o trajeto inverso. Para realizar o percurso completo de 664 quilômetros, o passageiro continua a pagar o mesmo valor cobrado atualmente, que é de R$ 91 para a classe executiva e de R$ 58 para a econômica. Também é possível comprar trechos menores, para 30 cidades que ficam ao longo do caminho até a capital mineira.
A classe econômica tem capacidade para 75 passageiros, distribuídos em duas poltronas de cada lado do vagão. Os novos carros ganham ar-condicionado e os assentos passam a ter uma mesa de apoio para refeições e leitura. Já os vagões de classe executiva contam com 57 lugares, sendo um assento do lado direito e dois do lado esquerdo. As poltronas foram automatizadas para realizar reclinação e ganharam apoio para os pés.
Câmeras de segurança foram instaladas em todos os carros da nova linha, além de contar com novo dispositivo de alarme de incêndio, tomadas e sistema de isolamento acústico. “O passageiro consegue viajar mais tranquilamente, sem incômodos, já que não sofre com o barulho vindo do lado de fora. Antes era mais difícil controlar esse som. Hoje, está bem mais suave”, falou o gerente de operação ferroviária da Vale, Paulo Curto.
O tempo de viagem não foi reduzido, mesmo com a renovação de toda a linha. Em 1h10 de viagem até Fundão, a velocidade média do trem variou entre 45 km/h e 50 km/h, sendo a máxima de 65 km/h. A justificativa, de acordo com Curto, é que a ferrovia foi feita para transporte de cargas pesadas e, então, deve-se obedecer a uma velocidade máxima para evitar transtornos e acidentes.
Além dos vagões de classe executiva e econômica, a linha conta com um carro desenvolvido para deficientes e acompanhantes, um carro-lanchonete e outro onde se encontra o restaurante, com mesas e poltronas para os passageiros realizarem refeições. A alimentação fica por conta de cada viajante e não está inclusa no valor pago na passagem. “Temos um cardápio de refeições, que pode ser renovado com frequência, de acordo com a demanda do público”, disse o gerente de operação.
Com a chegada dos novos veículos, os carros antigos saem de linha no dia 4 de agosto e devem ser encaminhados para um projeto da empresa.
Fonte - Revista Ferroviária  23/07/2014

Entidade Metropolitana pede audiência para discutir transporte público na RMS

Mobilidade

Após reunião entre o secretário de Desenvolvimento Urbano da Bahia, Manuel Ribeiro, os prefeitos de Camaçari, Lauro de Freitas, Simões Filho e Candeias, a Entidade decidiu solicitar uma audiência pública ao procurador-geral do Ministério Público para tratar das questões de transporte coletivo na região metropolitana, que engloba 13 municípios baianos.

Hieros Vasconcelos Rego -TB
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Está por vir mais um capítulo do embate entre a prefeitura de Salvador e o Governo da Bahia na discussão que envolve o processo de licitação do transporte público da capital baiana e a Entidade Metropolitana, autarquia intergovernamental criada por lei em junho deste ano.
Após reunião entre o secretário de Desenvolvimento Urbano da Bahia, Manuel Ribeiro, os prefeitos de Camaçari, Lauro de Freitas, Simões Filho e Candeias, a Entidade decidiu solicitar uma audiência pública ao procurador-geral do Ministério Público para tratar das questões de transporte coletivo na região metropolitana, que engloba 13 municípios baianos.
A polêmica teve início após o Governo do Estado pedir a suspensão do Processo Licitatório do Sistema de Transporte Coletivo de Salvador (STCO).
O Estado se baseou em uma avaliação técnica que apontou 10 equívocos no processo, entre eles o fato de a prefeitura não ter consultado a Entidade Metropolitana, criada através de decreto estadual no início de junho. O processo licitatório não discutiu, por exemplo, a integração do sistema de transporte da capital com as cidades da RMS.
foto - ilustração
Criada com objetivo de integração, organização, planejamento e execução dos interesses comum aos municípios metropolitanos, a Entidade visa a integração do transporte público com a região metropolitana, conforme previsto na Constituição Federal como uma das obrigaçções do estado, mas não foi convocada a participar da construção do processo licitatório.
A audiência pública que será solicitada ainda não tem data marcada, nem pauta estabelecida, mas a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) adianta que todos os munícipes serão convidados a participar.
No dia 17 deste mês (última quinta-feira), ocorreu a primeira reunião do Colegiado da Entidade, Participaram do evento, com exceção do prefeito ACM Neto, o governador Jaques Wagner, o secretário de Desenvolvimento Urbano, Manuel Ribeiro, e prefeitos da RMS.
Os municípios da RMS são Camaçari, Candeias, São Francisco do Conde, Simões Filhgo, Lauro de Freitas, Dias Davila, Pojuca, São Sebastião do Passe, Mata de São João, Madre de Deus, Vera Cruz, Itaparica.A reportagem da Tribuna da Bahia tentou falar com o secretário Manuel Ribeiro, mas ele esteve em reunião durante a tarde e noite de ontem.
Moradora do município de Candeias, a estudante de Direito Silvia Carla Moreira considera absurda a postura da prefeitura de não ouvir os municípios da RMS na discussão sobre transporte. “Eu moro aqui. Mas vivo muito mais em Salvador. Gasto em Salvador. Compro lá. E chegar até Candeias é sempre um sufoco, um sacrifício porque tenho que esperar apenas um ônibus que passa de uma em uma hora. E olha lá. Está claro a falta de respeito com os cidadãos que têm toda sua rotina em Salvador, mas moram na região metropolitana”, afirma.
Fonte - Tribuna da Bahia  24/07/2014

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Ceará marca leilão para conclusão da obra do VLT

Transportes sobre trilhos

A licitação será do tipo menor preço e a contratação será feita mediante o uso do Regime Diferenciado de Contratações (RDC), que permite contratações públicas mais rápidas para obras beneficiadas com recursos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).

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O governo do Ceará, por meio da Secretaria da Infraestrutura do Estado (Seinfra), receberá no dia 11 de agosto as propostas para a conclusão das obras civis do ramal Parangaba-Mucuripe, em Fortaleza. O sistema já atinge 50% de execução e será operado por Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
A licitação será do tipo menor preço e a contratação será feita mediante o uso do Regime Diferenciado de Contratações (RDC), que permite contratações públicas mais rápidas para obras beneficiadas com recursos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). O leilão presencial será realizado às 15h, na Comissão Central de Concorrência, situada na Procuradoria Geral do Estado – PGE.
Para basear seus preços, as empresas interessadas podem solicitar na Seinfra as planilhas de quantitativos, cronograma físico-financeiro, projetos da obra e especificações técnicas. O material, segundo a secretaria, deve ser disponibilizado também no site www.seinfra.ce.gov.br ainda hoje (23/07).
Segundo a Seinfra, uma vez escolhida a empresa, passam a ser analisados os documentos de habilitação. Se inabilitada, será vista a proposta subsequente. Os serviços de conclusão de todo o trecho do VLT devem estar prontos num prazo de 18 meses a partir da assinatura da Ordem de Serviços.
O ramal Parangaba-Mucuripe é visto como uma importante contribuição para melhorar a mobilidade urbana em Fortaleza. Quando pronto, terá 12,7 km de extensão, sendo 11,3 km em superfície e 1,4 km em elevado. O VLT cruzará 22 bairros e beneficiará cerca de 100 mil pessoas por dia.
O sistema estava previsto para ser concluído antes da Copa do Mundo, mas, com obras atrasadas, teve o contrato com as construtoras suspenso no começo de junho. A obra está orçada em R$ 276,9 milhões.
Fonte - Revista Ferroviária  23/07/2014

Cidades do mundo que possuem pedágio urbano

Mobilidade

Listamos aqui algumas localidades que já possuem a tarifação

Por Renato Lobo

Nesta segunda-feira (21) após divulgação de pesquisa do Datafolha que mostrou que 76% de seus entrevistados são contra o pedágio urbano, foi grande a repercussão sobre a viabilidade da medida aqui na cidade de São Paulo. Listamos aqui algumas localidades que já possuem a tarifação:

Estocolmo
Antes da aprovação do pedágio urbano, a medida tinha 30% de aprovação da população. Após a aplicação, a aprovação subiu para 70%. As pessoas pegam menos trânsito e o transporte público é referência mundial. O chamado imposto de congestionamento foi implantado em forma permanente a partir de 1 de agosto de 2007. Os fundos arrecadados com este imposto são utilizados na construção de novas obras viárias em e ao redor de Estocolmo.

Londres
Em fevereiro de 2002, um ano antes de o pedágio urbano começar a funcionar em Londres, a velocidade média no centro da cidade era de 14,3 quilômetros por hora. “Não faltavam indicações técnicas e econômicas para a implantação”, lembra Charles Buckingham, gerente de monitoramento e análise da Transport for London (TFL). O pedagio vale para uma área de 21 quilômetros quadrados na região central, de segunda a sexta, das 7h às 18h

Cingapura
Em 1975, cidade foi a pioneira no mundo ao implantar o pedágio urbano. São usados câmeras, sensores nas ruas e as antenas de GPS dos carros, para prever um congestionamento minutos antes de ele ocorrer. Ao identificar o risco de sobrecarga numa avenida, o órgão de tráfego varia os tempos de abertura dos sinais de trânsito e sugere desvios, em painéis eletrônicos. Os motoristas são incentivados a cooperar da maneira mais objetiva: com o bolso. Pagam mais caro, pelo pedágio urbano, quando o trânsito para. Hoje, os 5,4 milhões de habitantes usam transporte público em 63% de suas viagens.

Renato Lobo: Paulistano, Técnico em Transportes, Social Mídia, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.
Fonte - STEFZS  23/07/2014

Teleférico do Complexo do Alemão volta a funcionar

Rio de janeiro

O serviço foi interrompido na última quinta-feira devido ao tiroteio entre policiais e criminosos na região - Como houve confrontos nos dias seguintes, o teleférico, que liga a estação de trem de Bonsucesso, a pontos no alto do Complexo do Alemão, manteve-se fechado. 

Por Redação,com ABr 
do Rio de Janeiro  - CB

O teleférico do Complexo do Alemão, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, voltou a funcionar nesta quarta-feira, depois de ficar seis dias fechado. O serviço foi interrompido na última quinta-feira devido ao tiroteio entre policiais e criminosos na região, segundo informações da concessionária SuperVia.
Como houve confrontos nos dias seguintes, o teleférico, que liga a estação de trem de Bonsucesso, a pontos no alto do Complexo do Alemão, manteve-se fechado.
Na terça-feira, policiais voltaram a entrar em confronto com criminosos, durante um patrulhamento no Morro do Alemão, que integra o complexo. Ninguém foi preso ou ferido, segundo a Polícia Militar.
No último domingo, dois suspeitos de entrarem em confronto com a Polícia Militar foram mortos, e um policial da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Alemão ficou ferido. No mesmo dia, uma viatura em uma das bases da UPP foi alvejada por tiros e pegou fogo.
Segundo o comandante das unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), coronel Frederico Caldas, o policiamento foi reforçado principalmente nas comunidades do Alemão, Nova Brasília e Fazendinha para dar maior garantias para que os comerciantes e escolas possam funcionar, além de manter a tranquilidade no complexo.
Entre a noite desta terça e manhã desta quarta-feira, não foram registrados confrontos, segundo a assessoria de imprensa da Coordenadoria de Polícia Pacificadora. O policiamento segue reforçado com 300 homens de outras UPPs do Estado.
As escolas estaduais voltaram a funcionar, bem como as escolas municipais de ensino fundamental. Duas unidades da prefeitura voltadas para a educação infantil permanecem sem atendimento. Cerca de 430 crianças são atendidas por estas unidades.
Fonte - Correio do Brasil  23/07/2014

Metrô de BH recebe R$ 2 mi em investimentos para obras de acessibilidade

Transportes sobre trilhos

Entre as adaptações estão a instalação de piso podotátil em todos os acessos - As estações Santa Inês, José Cândido da Silveira, Minas Shopping, São Gabriel, Primeiro de Maio, Waldomiro Lobo e Floramar estão em obras. O investimento nessas unidades totaliza R$ 1,8 milhão.

R7.com MG

As estações de metrô de Belo Horizonte recebem um investimento de cerca de R$ 2 milhões da Companhia Brasileira de Trens Urbanos para obras de acessibilidade para deficientes. A capital já conta com sete unidades adaptadas e, atualmente, trabalha na adequação de outras 11 estações.
As estações Santa Inês, José Cândido da Silveira, Minas Shopping, São Gabriel, Primeiro de Maio, Waldomiro Lobo e Floramar estão em obras. O investimento nessas unidades totaliza R$ 1,8 milhão. Outro montante de cerca de R$ 213 mil também foi investido na elaboração dos projetos executivos de acessibilidade das estações Lagoinha, Calafate, Gameleira e Cidade Industrial.
Entre as adaptações estão a instalação de piso podotátil em todos os acessos, plataformas e saguões das estações. As escadas e rampas receberão novos corrimãos para dar mais segurança aos deslocamentos dos usuários. Todas as estações irão contar com banheiros acessíveis destinados aos passageiros do sistema, além de sinalização indicativa dos degraus nas escadas. As bilheterias e salas operacionais das estações também passarão por adequações.
As mudanças atendem às especificações técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Fonte - STEFZS  23/07/2014

Eduardo Campos enfrenta, numa mesma semana, duas saias justas em Pernambuco

Política

De um lado, deputado do Pros acusa PSB de ter oferecido propina à legenda pelo apoio a Campos. De outro, prima do candidato anuncia que vai trabalhar pelo PT porque ‘as pessoas só podem ter um lado’

Hylda Cavalcanti da RBA
FILIPE SCHMID/SIGMAPRESS/FOLHAPRESS
Para antigos apoiadores, Campos não pratica uma
 política nova e tem dificuldade em explicar mudanças
Brasília – O candidato à presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, enfrenta duas saias justas ao mesmo tempo em sua terra natal, Pernambuco – onde foi até bem pouco tempo governador. Por um lado, o deputado federal José Augusto Maia, afastado da presidência do Pros no estado, denunciou recentemente que a sua legenda teria recebido uma proposta de propina para se coligar com os socialistas. Por outro, a prima de Campos, a vereadora do Recife Marília Arraes, do PSB, preferiu apoiar a presidenta Dilma Rousseff nestas eleições e chegou a declarar que “em política a gente tem que ter lado”, numa crítica ao parente próximo.
José Augusto Maia chamou a atenção para o fato narrado por ele após pronunciamento feito na última semana na Câmara dos Deputados. O Pros, criado no ano passado, é uma das legendas coligadas à chapa do PT e, inclusive, levará Dilma Rousseff a contar, no guia eleitoral, com 27 segundos a mais do tempo de que dispõe. O partido abrigou os irmãos cearenses Cid e Ciro Gomes e demais dissidentes do PSB que se recusaram a permanecer na legenda socialista depois do rompimento com o governo, mantendo seu apoio ao PT.
Mas, apesar da coligação nacional, em Pernambuco, os integrantes do Pros resolveram apoiar Eduardo Campos e o candidato ao governo do estado pelo PSB, Paulo Câmara. O deputado José Maia fez, da tribuna da Câmara, um pronunciamento reclamando que foi destituído da presidência do Pros por não ter, segundo afirmou, aceitado proposta que considerou “indecorosa e vergonhosa” para a articulação desse posicionamento. Como se recusou, ele foi destituído e, pouco tempo depois, o Pros aderiu à chapa de Eduardo Campos.

‘Sem provas’
O parlamentar disse que a proposta que provocou toda a mudança teria sido feita a ele pelo presidente nacional do Pros, Eurípedes Júnior, justamente para que fosse validada a coligação da legenda como PSB pernambucano. José Augusto Maia, que é ex-prefeito do município de Santa Cruz do Capibaribe, também anunciou que não vai mais concorrer à reeleição, diante da divergência existente na legenda que o abriga. Acentuou que não entrará em maiores detalhes porque não tem “como provar a história” e prometeu reclamar judicialmente de sua destituição.
Na manhã desta quarta-feira (23), o jornal Folha de S. Paulo publicou detalhes sobre o episódio denunciado por Maia, baseado em declarações de fontes que disseram ter presenciado a reunião. Conforme o texto, o valor oferecido teria sido de R$ 6 milhões. Até a publicação desta reportagem, o PSB não se manifestou em relação ao caso.

Prima divergente
Já a vereadora Marília Arraes apenas confirmou oficialmente, no último dia 18, o que há muito já se comentava em Recife: o rompimento com o primo. Marília é filha de Marcos Arraes, que por sua vez é filho do ex-governador Miguel Arraes e irmão da mãe de Eduardo Campos, a ministra do Tribunal de Contas da União (TCU) Ana Arraes. Ela foi eleita vereadora do Recife em 2012 com o apoio de Campos e pretendia ser candidata a deputada federal este ano, mas desistiu.
Na entrevista em que fez o anúncio da sua decisão, não poupou farpas. Destacou que fará campanha para Dilma, pedirá votos para o PT em Pernambuco e apoiará o candidato do PTB ao governo do estado Armando Monteiro Neto, que é adversário do candidato do PSB, Paulo Câmara. Dentre as declarações mais ácidas, a vereadora afirmou que o que pesou na sua decisão foi o fato de acreditar que “em política a gente tem que ter um lado e esta coligação em que está o PSB é muito mais semelhante à extinta União por Pernambuco do que à Unidade Popular, de Miguel Arraes e Pelópidas (numa referência ao avô e ao ex-prefeito do Recife Pelópidas Silveira)".
Marília Arraes frisou ainda que “se esta é a nova política, então não me identifico com ela”. E destacou que, a seu ver, não considera a candidatura de Campos a melhor para o Brasil e não sabe “como ele vai explicar para a população o motivo pelo qual o projeto que Lula defende não é o melhor para o Brasil”. “As críticas que ele (Campos) faz a Dilma são infundadas. O PSB passou do limite da coerência”, acrescentou.

Anti-democrático
Nos bastidores, dá-se como certo que o motivo do rompimento teria sido a insatisfação da vereadora com o processo de escolha de candidatos à Câmara dos Deputados pelo PSB, o que teria se acalorado ainda mais com a nomeação do filho de Eduardo, João Campos, para a presidência da juventude do partido naquele estado – processo este que foi acusado por Marília de não ter obedecido a um processo democrático. A vereadora não comentou o tema em entrevistas, mas reconheceu considerar que decisões sobre o PSB estariam saindo da cúpula da legenda, nos últimos tempos, sem o crivo dos demais integrantes.
Para o presidente do PSB em Pernambuco, Sileno Guedes, o problema criado por Marília ganhou dimensão maior que a esperada em função do seu sobrenome, mas a posição de um determinado integrante de uma legenda em apoiar outros candidatos tem sido observada em vários estados brasileiros, a exemplo do que ocorre no Rio de Janeiro. Guedes rebateu a vereadora ao afirmar que o problema foi provocado porque a vereadora queria ser candidata a deputada federal já com a chapa dos candidatos montada pelo partido e não foi possível mais formalizar sua candidatura.
“Com mais maturidade, ela Guedes (Marília Arraes) vai perceber que fez a escolha errada”, enfatizou, em tom diplomático. Sileno também acentuou que alguma possível punição à vereadora será discutida depois das eleições e não agora.
Fonte - Rede Brasil Atual  23/07/2014

Rodízio de carros e pedágio urbano se tornam grandes discussões em SP

Mobilidade

Em dias de jogos da Copa do Mundo de Futebol, a prefeitura paulistana ampliou o horário do rodízio das 7h às 20h: “Entre os que têm o carro como meio de transporte mais frequente, são favoráveis 40% e contrários, 57%.

Via Trólebus

Você é favorável à ampliação do rodizio de veículos na capital paulista? Uma recente pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada nesta segunda-feira (21), revela que 49% defendem a ampliação do rodízio no que se refere ao horário de operação, hoje das 7h às 10h e das 17h às 20h.
Em dias de jogos da Copa do Mundo de Futebol, a prefeitura paulistana ampliou o horário do rodízio das 7h às 20h: “Entre os que têm o carro como meio de transporte mais frequente, são favoráveis 40% e contrários, 57%. A maioria dos que usam transporte público é a favor: 60% entre usuários de peruas, 52%, de ônibus e 50%, de metrô”, diz o Instituto Datafolha.
O estudo também revela que 76% dos paulistanos são contra o pedágio urbano. Entre os usuários de carro, a reprovação sobe para 80%.
Porém, alguns especialistas defendem a restrição. “Ele (pedágio urbano) tem esse nome feio. Mas, nada mais é do que a taxação pelo congestionamento. É o valor que o automóvel privado paga pelo espaço ocupado nas ruas e avenidas. Esse dinheiro pode contribuir para a melhoria do transporte coletivo”, diz Daniela Facchini, diretora de Projetos e Operações da ONG Embarq Brasil.
Fonte - STEFZS  23/07/2014

Locomotivas da GE perdem velocidade na lidrerança no Brasil

Economia

Companhia convive com queda das encomendas e risco de perder a liderança do setor para a Caterpillar - O aumento dos custos e a redução de encomendas tem custado caro à companhia. A GE Transportation está revendo seus investimentos. 

Insight Engenharia de Comunicação 

Pelo andar da locomotiva, não demora muito e a GE conseguirá uma proeza que até outro dia soava como inimaginável: perder a histórica liderança entre os fabricantes de equipamentos ferroviários no Brasil. Um a um, o gigantesco grupo norte-americano tem acumulado uma série de tropeços que podem lhe custar caro. De um lado dos trilhos, a sucessiva redução do volume e pedidos em carteira, que soma aproximadamente 20% nos últimos três anos; do outro, o aumento dos custos operacionais na fábrica de Contagem (MG).
A colisão entre estes dois comboios tem custado caro à companhia. A GE Transportation está revendo seus investimentos. O plano de expansão da fábrica mineira, o mais importante dos projetos, descarrilou. Os norte-americanos pretendiam atingir a marca de 120 vagões por ano. A produção de 2014, no entanto, não deve chegar a 50 unidades. Para este ano, o aporte de US$ 10 milhões, similar ao de 2013, está mantido. Mas, para 2015, a tendência é que a empresa baixe a cancela sobre seu caixa.
Enquanto a GE perde velocidade, a concorrência vem no seu encalço. A Caterpillar deverá entregar mais de 40 locomotivas ao longo de 2014. Um fato chama ainda mais a atenção: a companhia inaugurou sua fábrica de Sete Lagoas (MG) há apenas dois anos. Nessa toada, poderá assumir a dianteira do mercado brasileiro já em 2015. A posição da GE no mercado brasileiro é ameaçada também por grupos chineses que têm desembarcado no Brasil oferecendo locomotivas importadas a preços até 20% inferiores ao dos equipamentos nacionais. Na GE Transportation, havia a expectativa de que a queda de encomendas no mercado interno pudesse ser compensada por uma maior inserção internacional. No entanto, a promessa da matriz de alocar na subsidiária brasileira encomendas recebidas em outros países não se consumou, ao menos não na dimensão esperada. Os norte-americanos acenaram com pedidos provenientes de cinco países. Até agora, no entanto, a GE Transportation do Brasil vendeu locomotivas apenas para Colômbia e Moçambique. Procurada pelo RR, a GE não se pronunciou.
Para assinar o Relatório Reservado, acesse o www.relatorioreservado.cm.br ou entre em contato pelo número (21) 2526-7004
Leia o blog do Relatório Reservado no iG: http://www.blogrelatorioreservado.ig.com.br/
Assista também à TV RR no Youtube: http://www.youtube.com/user/tvrelatorioreservado
Fonte - STEFZS 23/07/2014



RF - Leia abaixo a nota enviada à Revista Ferroviária pela GE Transportation:

POSICIONAMENTO OFICIAL – GE TRANSPORTATION

A GE Transportation esclarece que, ao contrário das informações citadas no boletim de 14 de julho do Relatório Reservado, sua produção de locomotivas em 2014 se manterá em nível equivalente ao do ano passado. Já para 2015, as perspectivas são altamente promissoras, com expectativa de aumento de produção, sem considerar ainda os incrementos advindos do programa de substituição de máquinas antigas, ora em discussão com o governo federal, e a implementação dos projetos de novas ferrovias nos próximos anos. Cabe observar ainda que a GE não produz vagões, sendo estes números exclusivamente referentes à produção de locomotivas.
A GE esclarece também que o programa de investimentos da companhia, no valor de R$ 65 milhões e aprovado em 2011, se encontra em plena execução. As atividades contemplam o desenvolvimento de novos produtos e serviços, alterações no layout da planta industrial, construção de novo galpão para otimizar a produção e possibilitar a redução do fluxo da linha de montagem, implantação de células de reparos de painéis e diversificação do estoque de peças para garantir a operação ininterrupta de locomotivas em circulação, assim como assegurar ganhos de produtividade e eficiência contínuos que são comprovados pelos nossos clientes. Essas medidas têm garantido não somente a qualidade dos produtos mas também o pleno atendimento dos compromissos de entrega da companhia.
Essas demonstrações práticas da GE de confiança no Brasil reforçam a sua posição no mercado e estão ancoradas na certeza do desenvolvimento do setor ferroviário no País.
Por fim, a empresa se coloca à disposição do Relatório Reservado para prestar esclarecimentos.

Cordialmente,

GE Transportation

Atualizado em 25/07/2014