PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 8 de fevereiro de 2014

ESTRADAS ROLANTES - Trens e caminhões

Ferrovias

Nas chamadas "estradas rolantes", motoristas de várias partes da Europa passam a noite no mesmo vagão-leito.Não é possível invejar os manobreiros nos seus macacões laranja: em pleno calor de verão as gotas de suor escorrem por cima dos seus rostos sujos abaixo dos capacetes de proteção

swissinfo.ch/por/economia

Apesar de eles conseguirem viajar da Basileia até Chiasso pela autoestrada, aproximadamente 100 mil caminhões atravessam a Suíça em cima de trilhos de trem.
Nas chamadas "estradas rolantes", motoristas de várias partes da Europa passam a noite no mesmo vagão-leito.
Não é possível invejar os manobreiros nos seus macacões laranja: em pleno calor de verão as gotas de suor escorrem por cima dos seus rostos sujos abaixo dos capacetes de proteção. O espaço aberto da estação de carga e descarga às margens da cidade de Friburgo em Breisgau (Alemanha) oferece no horário do almoço pouca sombra. E para a montagem das rampas móveis no último vagão é necessário muito trabalho muscular.

No estacionamento asfaltado ao lado dos trilhos esperam aproximadamente vinte caminhões alinhados em quatro filas. A maioria dos motoristas abandonou suas cabinas. Eles precisam percorrer à pé até a estação, onde irão resolver as formalidades burocráticas.
Muitos dos veículos têm placas originadas dos países do leste europeu. Não é possível saber a origem dos motoristas ou da mercadoria carregada na carroceria. Christian, condutor do primeiro caminhão na fila, vem da Romênia. Hoje ele transporta ferro para uma empresa austríaca da Alemanha à Itália. A estrada rolante aceita no máximo 44 toneladas por veículos, quatro toneladas a mais do que é aceito nas rodovias suíças.
Fonte - CFVV Sul de Minas  08/02/2014 

Arenas selecionam 12 mil para trabalhar a Copa

Copa  do Mundo

Boa parte deste time, cerca de 12 mil pessoas, já está sendo selecionada pelo Programa de Alimentos e Bebidas da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014.A primeira fase de recrutamento para profissionais que atuarão nas arenas esportivas durante os jogos disponibiliza cerca de mil vagas para contratação por cidade-sede para brasileiros....

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A Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014 será palco para diversas seleções. Além das 32 delegações de futebol que jogarão em busca do título, outras seleções, como a formada por profissionais que trabalharão na Arena Fonte Nova também contribuirão para o sucesso do mundial no Brasil.
Boa parte deste time, cerca de 12 mil pessoas, já está sendo selecionada pelo Programa de Alimentos e Bebidas da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. A primeira fase de recrutamento para profissionais que atuarão nas arenas esportivas durante os jogos disponibiliza cerca de mil vagas para contratação por cidade-sede para brasileiros, maiores de 18 anos que queiram trabalhar nas funções de supervisão, coordenação, caixas e vendedores.
O secretário para assuntos da Copa do Mundo, Ney Campello, comemora o surgimento destas oportunidades. “Estas são algumas das mais de 50 mil contratações que estão sendo geradas em todo o Brasil em virtude da Copa do Mundo. É mais um legado do mundial, possibilitar emprego e renda para a população, além de capacitar os profissionais para atuação em momentos futuros, replicando a contratação desta mão de obra em outros grandes eventos que o estádio irá receber, não apenas esportivos, mas em todas as demais áreas, já que a Arena Fonte Nova é multiuso”, comenta.
Os interessados devem se inscrever através do site www.querovestiracamisa.com, entre os dias 6 de fevereiro e 15 de março. Segundo a organizadora da campanha de recrutamento, o processo de seleção terá oito semanas de duração. Após as inscrições pela internet, será feita uma triagem de currículo, entre março e abril, e, em seguida, entrevistas presenciais em cada cidade-sede serão realizadas pela equipe de RH da CSM Catering, empresa responsável pela seleção.
Em maio, os aprovados passarão por treinamento específico para cada função, com contratação prevista para o período de 12 de junho a 13 de julho e remuneração composta de diárias atrativas, na média do mercado. Segundo a CSM Catering, ainda este mês outro processo seletivo com vagas para receptivo será aberto.
Para mais informações, entre em contato pelo e-mail   - info@querovestiracamisa.com.
Fonte - Tribuna da Bahia  08/02/2014

Três bilhões acompanharam a abertura das Olimpíadas de Inverno

Internacional

Rússia encenou um espetáculo inesquecível na cerimônia inaugural dos Jogos de Sochi


DR
Foi um grande sucesso a cerimônia de abertura dos primeiros Jogos de Inverno na Rússia. Tanto o público presente no Estádio Olímpico Fisht , em Sochi, nesta sexta-feira, quanto as pessoas que acompanharam o evento pela TV em diferentes partes do mundo (cerca de três bilhões de telespectadores) tiveram a oportunidade de conferir um grandioso show, com muita música, dança e uma belíssima representação da evolução russa ao longo dos séculos.Jaqueline Mourão carrega a bandeira à frente da delegação brasileira na abertura dos Jogos de Sochi
O presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach , ressaltou a importância do esporte como um instrumento voltado para unir a todos, sem qualquer tipo de discriminação. “Os Jogos Olímpicos nunca ergueram muros para separar pessoas. São um festival esportivo que abraça a diversidade humana”, declarou ele.
Após o desfile das delegações – que, como de praxe, começou com a Grécia, berço das Olimpíadas, e terminou com o país anfitrião, a Rússia –, autoridades, atletas e visitantes se deslumbraram com um belíssimo passeio pela História da Rússia, com participação do tradicional Balé Bolshoi e destaque para os grandes feitos medievais, as conquistas do Czar Pedro, o Grande, e os diferentes momentos da antiga União Soviética.
Declarados oficialmente abertos os Jogos pelo Presidente Vladimir Putin e hasteada a Bandeira Olímpica no Estádio Fisht , a Tocha, personagem de destaque ao longo dos últimos 123 dias, com viagens ao espaço, ao fundo do lago Baikal e ao topo do monte Elbrus, tomou novamente a cena, pelas mãos das belas atletas russas Maria Sharapova e Yelena Isinbayeva , o ex-lutador Alexandr Karelin e a ginasta Yevgenija Kanaeva. Em seguida, o ex-jogador de hóquei no gelo Vladislav Tretyak e a ex-patinadora Irina Rodnina, juntos, acenderam o rastro de fogo até a Pira Olímpica de Sochi.
Fonte - Diário da Russia  08/02/2014

Despreparo do Metrô de São Paulo

Metrô de SP

Situação tanto mais lastimável por ser este, reconhecidamente, o meio que presta os melhores serviços. A pane ocorrida no final da tarde de terça-feira na Linha 3-Vermelha causou sérios transtornos para os passageiros....

O Estado de São Paulo

Como se não bastassem os muitos problemas com que já se debatem os vários meios de transporte coletivo da capital paulista, a existência de mais um - e de peso - acaba de ficar evidente: o despreparo do Metrô para lidar com os acidentes que se vêm repetindo em suas linhas. Situação tanto mais lastimável por ser este, reconhecidamente, o meio que presta os melhores serviços. A pane ocorrida no final da tarde de terça-feira na Linha 3-Vermelha causou sérios transtornos para os passageiros e por pouco os conflitos entre eles e os seguranças da empresa não levaram a consequências ainda piores.
O problema começou com a falha nas portas de um dos trens daquela linha, que acarretou sucessivas paralisações que afetaram 10 das suas 18 estações. O serviço ficou interrompido nesse trecho por um dos períodos mais longos na história de casos desse tipo. Foram 5 horas - das 18h19 até as 23h22. Essa demora, a superlotação e o calor se combinaram para agravar a situação. Espremidos, sem ar condicionado e sem saber por quanto tempo deveriam esperar para que a falha fosse reparada e os trens voltassem a circular, muitos passageiros perderam a paciência.
Acionaram os botões de emergência para abrir as portas dos vagões e a grande maioria - neles ficaram apenas os que, enfraquecidos, não tinham condições de reagir - saiu para os corredores estreitos aos lados dos trilhos, em direção à estação mais próxima. Ao longo da linha afetada, foram milhares os que fizeram isso, apesar dos riscos para sua segurança.
Os relatos colhidos pela reportagem mostram cenas de pânico, de desespero, de pessoas chorando, passando mal por causa do calor sufocante, principalmente idosos, mulheres e crianças. "Uma moça passando mal dentro do trem queria sair. Mas um segurança queria fechar a porta de qualquer jeito. Só que o povo não deixou", conta uma passageira. Ela viu um jovem ser agarrado pelo pescoço pelos seguranças. "Aí o pessoal partiu para cima dos seguranças, que foram dando cacetadas." Esse relato resume o que houve.
Em vez de acalmados - como seria de esperar, pois eram eles as vítimas, que haviam acabado de passar por momentos difíceis -, os passageiros foram agredidos pelos seguranças. Revoltados, revidaram e destruíram parte dos equipamentos da Estação Sé e danificaram os trens ali parados.
Um episódio lastimável, sob todos os aspectos, que mostra o despreparo do Metrô - a começar pelo seu serviço de segurança - para enfrentar situações como essa. E o pior é que, em vez de reconhecer o erro - primeiro passo para corrigi-lo -, as autoridades estaduais estão buscando desculpas para justificar o injustificável. O secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, denunciou imediatamente a ação de "grupos organizados". Um pouco - mas só um pouco - mais prudente, o governador Geraldo Alckmin falou na ação de um grupo de vândalos e não descartou a possibilidade de ter havido "sabotagem", ressalvando, porém, que o caso deve ser "investigado com seriedade".
Mesmo que a sabotagem e a ação de grupos organizados, levantadas apressadamente, se confirmassem - e nada indica que tal vá acontecer -, isso não justificaria o descontrole da segurança, que tratou com violência os passageiros. Também não se poderia alegar como atenuante o fato de o Metrô estar operando no limite de sua capacidade.
É verdade que isso ocorre e que uma das suas consequências é a repetição cada vez mais frequente de panes no sistema. Mas essa é uma realidade com a qual o Metrô terá de conviver por um bom tempo, pois a expansão da rede é muito mais lenta do que o aumento da sua procura pelos passageiros, pela qualidade do serviço que presta, mesmo superlotado.
Essa é uma realidade para a qual o Metrô - está se vendo - precisa se preparar melhor. Se as panes são inevitáveis nessa fase, é preciso saber lidar com suas consequências. As vítimas delas são os passageiros, que por isso não podem ser tratados com truculência.
Fonte - São Paulo Trem Jeito  08/02/2014

PASSE LIVRE para os usuários do Metrô de Moscou

Internacional

Prefeito de Moscou sugere promoção de gratuidade para passageiros do sistema metroviário moscovita

DR
foto - ilustração
O prefeito de Moscou, Serguei Sobyanin, sugeriu na sexta-feira, 7, que um em cada 10 mil passageiros do metrô receba um passe mensal livre, em promoção pelo lançamento do novo cartão de transporte público da capital russa.

Mais de um milhão de moscovitas já compraram o cartão Troika desde que ele foi introduzido, em abril de 2013. O cartão compra o acesso a todos os tipos de transporte municipal de superfície ou subterrâneo, bem como para os trens suburbanos.

Os passageiros podem adquirir o Troika em qualquer bilheteria do Metrô e recarregá-lo através de terminais de pagamento, ou na internet ou, ainda, via SMS. Segundo informações do diretor do Departamento de Transportes de Moscou, Maxim Liksutov, ainda este ano o cartão também vai permitir que os usuários paguem pelo estacionamento de seus carros e aluguem bicicletas na cidade.
Fonte - Diário da Russia  08/02/2014

A Europa ensina - Afinal, o que quer a direita?

Política

Manifestação por políticas públicas que garantam emprego na Europa: pauta que não é da direita

Flávio Aguiar - RBA
© BESTRABALHO / REPRODUÇÃO
Mais uma vez o Brasil se curva ante a Europa. No Brasil, é difícil saber o que a direita quer. Em primeiro lugar, porque a direita não se assume como tal. Ninguém é de direita no Brasil. Segundo, porque a direita não pode dizer o que quer. Oculta seu programa, suas intenções. Tem de vir com blandícies, como "fazer mais e melhor". Não, a direita não quer fazer mais, nem melhor. Só se for mais e melhor para o capital rentista, para a privataria, para o realinhamento subserviente do Brasil com as potências do Ocidente.
Quem sabe assim, em vez de conseguirmos uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU, conseguiremos nos tornar um membro da Otan? De segunda categoria, é claro. Mas membro da Otan. Afinal, a Guiana Francesa, como Département d’Outre-Mer, não deixa de ser membro da Otan. Por que não nós? Mas, felizmente, na Europa há uma direita que não se envergonha de ser de direita. Embora por vezes também se apresente como “fora das quatro linhas da divisão entre direita e esquerda”.
Dizem na lata o que querem. Talvez aqui as coisas sejam facilitadas porque existe uma extrema-direita escancarada também, coisa de causar inveja a Bolsonaro e Feliciano, apesar de não ter conotação religiosa. Aliás, diga-se a bem da verdade, aqui não tem um ‘partido evangélico’. Se houvesse, seria escorraçado do Parlamento.
Bom, mas não perdendo o fio da meada, numa viagem de avião deparei com este pasquim neoliberal francês, chamado L’Opinion, que defende os pontos de vista da direita (aliás, o Instituto Millenium deveria citá-lo e colocar entre os favoritos, embora, em relação a ele, oL’Opinion apresente perigosos desvios ao centro). E lá (edição de 24/25 de janeiro, página 8), encontra-se a entrevista de Gérard Dussillol, presidente da Pôle Finances publiques de l’Institut Thomas Moore – um think tank que se apresenta como “europeu e independente”, fundado em 2004, com sedes em Paris e Bruxelas.
Msr. Gérard Dussillol deixa muito claro o que a direita quer. Mutatis Mutandis, é fácil realocar suas propostas no Brasil, sem a lenga-lenga medíocre dos arautos inconfessos da direita na velha mídia, nem o chororô lamentoso da ‘falta de programa’ (leia-se programa oculto na manga) que assola a direita institucional. O título do artigo de Dussillol é “Quinze medidas urgentes para voltar a crescer”. O seu objetivo, diz logo de saída, é conseguir o “retorno do crescimento, baixar o desemprego e recuperar as contas públicas”.

Apertem os cintos, liguem os motores, e vamos lá:
1 - Restabelecer uma fiscalização da poupança coerente e estimulante. O que significa isto? Cortar o incentivo fiscal da poupança sem risco (garantida pelo governo), para favorecer a ‘poupança de risco’ (aquela que se dirige à especulação), cujos ‘exageros de taxação’ devem ser reduzidos e cortados.
2 - Suprimir qualquer forma de imposto sobre as grandes fortunas.
3 - Anistiar o repatriamento de capitais, baixando as taxas sobre eles a ‘níveis aceitáveis’, de 15% ou 10% conforme os investimentos que desejem fazer.
4 - Aumentar as horas de trabalho, cortando a semana de 35 horas, e suprimir progressivamente as obrigações decorrentes de horas extras negociadas por ramo de trabalho.
5 - Baixar significatimente os encargos sobre folha de pagamento.
6 - Aumentar o número de referência de empregados para que as empresas sejam obrigadas a terem “comitês de empresa” com representação de trabalhadores (hoje 50 trabalhadores). Duplicá-lo – mas apenas para começar.
7 - Diminuir os encargos das empresas sobre os trabalhadores do setor de ‘atendimento pessoal’ a idosos, necessitados de atendimento especial, etc (em francês "aide à la personne").
8 - Cortar um terço de todas as “agências do estado”.
9 - Reformar (cortando) os gastos do seguro-desemprego.
10 - Reformar (cortando mais ainda) as aposentadorias.
11 - Reformar ‘em profundidade’ o sistema de formação profissional. O que significa isto? Cortar profundamente as obrigações das empresas em financiar, através de impostos, as atividades de formação profissional para jovens trabalhadores, trabalhadores que queiram se reciclar ou desempregados.
12 - Estabelecer a igualdade no sistema de ‘jour de carence’ entre o setor público e o setor privado. O que quer dizer isto? No setor privado, quando um trabalhador entra em licença para tratamento de saúde, a empresa não é obrigada a pagar-lhe os três primeiros dias de ausência. No setor público, Sarkozy introduziu um dia de carência, coisa que o governo atual suprimiu. Agora Msr. Dussillol defende: “Egalité! Fraternité! Humanité”! – mas sem “Liberté”: três dias de carência para todos! E isto será só o começo.
13 - Suprimir a “ajuda médica do Estado”, que hoje cobre toda e qualquer pessoa que viva em território francês. Isto, segundo ele, é uma hipocrisia. O Estado pode negar papéis a imigrantes ilegais, ou mesmo a regularizar a sua situação, mas em compensação lhe oferece auxílio para tratamento médico em caso de necessidade. O que fazer? Cortar o auxílio médico, ora! Economia: de 600 a 800 milhões de euros por ano.
14 - Suprimir vários departamentos (equivalentes aos nosso estados), comunas, reunificar tudo, cortar o número de eleitos, etc. Em suma, (agora digo eu) voltar aos tempos em que a França era recortada em feudos, e quanto maiores, melhor...
15 - Cortar na carne (ou na argamassa) no sistema de habitações populares, privatizando um terço das já existentes e bloqueando novos investimentos no setor.
É ler para crer. Depois de ler, é só adaptar as propostas para o nosso Brasil. E se você quiser abençoar um programa destes, escolhendo no futuro quem o defenda sem defendê-lo, é só apertar o cinto. Dos trabalhadores, é claro. Depois, sair voando.
Fonte  - Rede Brasil Atual  07/02/2014

Empresários decidem recorrer à Justiça contra o reajuste do IPTU em Salvador

IPTU de Salvador

A decisão foi tomada nesta sexta-feira (7/2), durante reunião organizada pelo Fórum Regional Permanente de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte do Estado da Bahia, no auditório da secretaria da Indústria, Comércio e Mineração, contando com a participação do secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia....

TB
A reunião se deu no auditório da secretaria
 da Indústria, Comércio e Mineração
A Federação das Associações das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte do Estado da Bahia (FEMICRO) e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) vão entrar com ação contra a cobrança do IPTU em Salvador.
A decisão foi tomada nesta sexta-feira (7/2), durante reunião organizada pelo Fórum Regional Permanente de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte do Estado da Bahia, no auditório da secretaria da Indústria, Comércio e Mineração, contando com a participação do secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia.
Durante o encontro, os micro e pequenos empresários foram unânimes em criticar o aumento do IPTU de Salvador, que teve uma acréscimo abrupto, em especial para o segmento empresarial. Segundo Correia, as queixas estão se acumulando cada vez mais, os empresários estão defendendo a sobrevivência de seus negócios na cidade e temem que os valores do imposto possam inibir novos investimentos privados em Salvador.
O secretário lembrou que as micro e pequenas representam 95% das empresas nos segmentos de comércio e serviços. ?Não é choro da elite nem dos ricos, como o prefeito de Salvador quer caracterizar. O IPTU de 2014 é abusivo. Basta ver um dos imóveis sob a tutela do Governo do Estado, que é a Ceasa da CIA/Aeroporto. O imposto subiu de R$ 598 mil para R$ 7,7 milhões, uma elevação de mais de 1.200%?, afirmou Correia.
Presente à reunião na Secretaria da Indústria e Comércio, o presidente da Associação Baiana de Supermercados, Teobaldo Costa, disse que os empresários não estão contra o aumento do IPTU, mas precisam que o mesmo seja revisto. ?Entendemos que a Prefeitura precisa de orçamento para investir na cidade e achamos justo usar recursos do IPTU, mas um aumento de 300% é abusivo e impraticável quando feito de uma vez só?, disse.
Segundo o presidente do Sindicato de Panificação e Confeitaria de Salvador, Mário Pithon, o aumento do IPTU se mostra absurdo uma vez que tornou-se injusto para quem efetivamente já paga imposto na cidade. ?A Prefeitura diz que o imposto ficou 18 anos sem progressão, mas não é justo que paguemos por isso de uma só vez. Com certeza existe uma outra forma de fazer isso sendo lesar parte da população e, principalmente, a cadeia produtiva da cidade, que gera milhares de empregos?, afirmou.
Fonte - Tribuna da Bahia  07/02/2014

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Janot (PGR) pede condenação de ex-governador mineiro a 22 anos de prisão

Política

Na ação penal, são investigadas denúncias de desvio de dinheiro público durante a campanha do então governador de Minas Gerais, que disputava a reeleição, em 1998.

André Richter
Repórter da Agência Brasil
foto - UOL
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu hoje (7) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a condenação do deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) na Ação Penal 536, o processo do mensalão mineiro. Janot pede que o parlamentar cumpra pena 22 anos de prisão pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. Na ação penal, são investigadas denúncias de desvio de dinheiro público durante a campanha do então governador de Minas Gerais, que disputava a reeleição, em 1998.

De acordo com denúncia da procuradoria, aceita pelo Supremo em 2009, o parlamentar é acusado dos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. Segundo a procuradoria, o então candidato teria se beneficiado de recursos oriundos de um esquema que envolvia a empresa SMP&B, de propriedade do publicitário Marcos Valério, condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Outros acusados respondem a acusações na primeira instância da Justiça de Minas, porque não têm foro privilegiado.

Na época em que a denúncia foi recebida, Azeredo negou todas as acusações e disse que não há qualquer documento que confirme o uso de recursos de caixa 2 na sua campanha à reeleição. O parlamentar também disse que nunca autorizou repasses para dinheiro para as empresas de Marcos Valério.
Fonte - Agência Brasil  07/02/2014

Cartel de cegonheiros paulistas ameaça a Ford com boicote se aceitar baianos

Transportes de Cargas

Alex Ferraz - TB
foto - ilustração
A “guerra” criada por um cartel de empresas de cegonheiros (transportadores de veículos em caminhões) de São Paulo contra os transportadores baianos da Ford, em Camaçari, ligados ao Sintracam (Sindicato dos Cegonheiros da Bahia) pode ter lances delicados hoje, na área da empresa na Bahia. De acordo com informações do Sintracam, os paulistas prometem fazer grande pressão contra os baianos. Fontes de sindicato denunciam, inclusive, que pelo menos 50 pessoas (entre elas, “pistoleiros”) teriam sido chamadas para o enfrentamento de hoje.
O problema da discriminação contra os cegonheiros baianos vem de pelo menos dois anos, sendo que o cartel paulista teria dado dois prazos (31 de dezembro de 2013 e 31 de janeiro último) para entrar em acordo, mas esses prazos não foram cumpridos.
Desta forma, houve uma paralisação no transporte, como protesto dos baianos e com apoio também de cegonheiros do grupo paulista, e centenas de veículos da Ford de Camaçari estariam no pátio aguardando o fim do impasse para que seja realizado o transporte.
Os transportadores paulistas, que monopolizam até agora o transporte dos veículos da Ford de Camaçari, são compostos por cinco empresas: Tranzero, Transauto, Brasul, Tegma e Dacunha, sendo que a Brasul seria a líder do grupo, comandada por Gilberto Portugal.
Do lado baiano está a Transcar, filiada ao Sindicato dos Cegonheiros da Bahia, que denuncia que o cartel paulista “não deixa os cegonheiros baianos a entrar no sistema de transporte, numa clara discriminação.”

De acordo com fontes do sindicato, os paulistas “ameaçam a Ford com um boicote nacional ao transporte de seus veículos, caso os baianos entrem no processo.” A paralisação no transporte terá hoje (7 de fevereiro) o seu dia D e conta com o apoio de motoristas paulistas, e a expectativa é de que ocorra até algum enfrentamento, caso não se adote um consenso. Lembram os cegonheiros baianos que esse problema vem de quase dois anos e que diversos apelos já foram feitos, inclusive, ao governo da Bahia, mas sem nenhuma solução.

Advogado vai denunciar cartel
O Sindicato dos Cegonheiros da Bahia já constituiu advogado, Marcos Rosa, que está ingressando com ações em dois níveis. Uma em relação ao CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que pode detectar a formação de cartel e estabelecer punições que devem mudar o perfil do setor em todo o País, e outra, a Justiça baiana.
De acordo com Marcos Rosa, “a cidade de Camaçari possui, atualmente, uma única montadora (Ford do Brasil) e conta com a perspectiva de receber em futuro próximo a Jac Motors. Toda a produção escoada pela Ford do Brasil, a partir da cidade de Camaçari, é transportada por caminhões de empresas sediadas fora do Estado da Bahia. Mais ainda, curiosamente as empresas que atuam para a Ford do Brasil, na Bahia, são as mesmas que operam na distribuição de veículos de diversas outras montadoras do país (Brazul, Transzero, Transauto e Tegma). Os empresários e trabalhadores autônomos da Bahia tem absoluta impossibilidade de prestar serviços à Ford em sua montadora na Bahia, pois a própria fabricante de veículos, por meio de prepostos, se diz receosa de uma retaliação logística das atuais prestadoras de serviço.”
O advogado prossegue esclarecendo: “Ou seja, todas as características de formação de cartel se encontram presentes, autorizando a adoção de medidas judiciais e administrativas adequadas. A prática realizada pelas empresas que atualmente ofertam serviços de transporte de veículos à Ford na Bahia, não apenas prejudicam financeiramente os empresários e trabalhadores baianos do setor, como configuram crime na forma do art. 4, I, da Lei Federal n. 8.137/90 e se constituem em infração administrativa de acordo com a Lei Federal n. 12.529/2011. Tanto a Justiça baiana, com o auxílio do Ministério Público, poderá intervir na questão, quanto o Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE será instado a se manifestar.”
Ele conclui afirmando que “o sindicato da categoria não ficará omisso diante da arbitrariedade imposta pelo cartel de empresas aparentemente formado pela Brazul, Tranzero, Transauto e Tegma, quanto buscará as medidas adequadas para que a Ford no Estado da Bahia passe a contratar empresas baianas em sua cadeia de logística. As penalidades poderão variar de simples multas, até mesmo a prisão dos empresários envolvidos no cartel, com possibilidade, ainda, de dissolução das próprias empresas pela prática de crime contra a ordem econômica.”
Fonte - Tribuna da Bahia  07/02/2014

Empresas aéreas transportaram mais de 111 milhões de passageiros ano passado

Transportes Aéreos

Passageiros em voos domésticos e internacionais cresceram 1,66% 

Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil 
Wilson Dias/Agência Brasil
O número de passageiros transportados em voos domésticos e internacionais no ano passado cresceu 1,66% em comparação a 2012. Segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o total inclui tanto bilhetes pagos quanto gratuitos, em voos administrados por empresas brasileiras e estrangeiras.
Os passageiros de voos internacionais foram 19,3 milhões, o que representa aumento de 2,45% em relação a 2012. Dentro do país, foram 91,8 milhões de pessoas voando em 2013, com crescimento de 1,49% sobre o ano anterior.
Os dados são divulgados pela Anac com base em relatórios recebidos mensalmente das empresas aéreas. Segundo a agência reguladora, o volume de manifestações encaminhadas pelos passageiros à Anac caiu 14,7% em 2013, na comparação com 2012. No ano passado, foram 12.555 manifestações, entre críticas, reclamações, dúvidas e elogios relacionados ao serviço prestado pelas empresas aéreas.
Os passageiros podem fazer denúncias ou reclamações sobre as empresas aéreas por meio do portal da Anac, no item Fale com a Anac, ou pelo telefone 0800-725 4445, que funciona 24 horas, com atendimento em inglês e espanhol.
Fonte - Agência Brasil   0702/2014

Produção industrial cresceu em 11 das 13 cidades pesquisadas em 2013

Economia

Vitor Abdala 
Repórter da Agência Brasil 
foto - ilustração
A produção industrial cresceu em 11 dos 13 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2013. Destacaram-se o Rio Grande do Sul (com alta de 6,8%), o Paraná (5,6%), Goiás (5%) e Bahia (3,8%).
Também tiveram altas acima da média nacional de 1,2% os estados do Ceará (3,3%) e de Santa Catarina (1,5%). Outros locais com crescimento em 2013 foram a Região Nordeste (0,8%) e os estados de São Paulo (0,7%), Pernambuco (0,7%), do Amazonas (0,7%) e Rio de Janeiro (0,1%).
Três estados tiveram queda na produção industrial: Espírito Santo (-6,7%), Pará (-4,9%) e Minas Gerais (-1,3%).
Comparando apenas os meses de dezembro e novembro, houve queda em 11 locais. A maior alta foi observada em Goiás (8,2%) e a maior queda, em Minas Gerais (com queda de 8,6%).
Na comparação de dezembro de 2013 com o mesmo período de 2012, houve queda em oito locais. O destaque positivo foi o Rio Grande do Sul, com aumento de 11% e o destaque negativo, Minas Gerais, com recuo de 7,2% na produção.
Fonte - Agência Brasil  07/02/2014

IPTU: relator da OAB vota por inconstitucionalidade no reajuste em Salvador

IPTU Salvador

Claudia Cardozo 
Lucas Cunha
Foto: Angelino de Jesus/OAB-BA
O relator da pauta sobre o reajuste do IPTU, o conselheiro Claudio Cairo, declarou em seu voto que considera inconstitucional o aumento no imposto, durante sessão do conselho pleno da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA), realizada na manhã desta sexta-feira (7). Cairo indicou que a lei tramitou por apenas cinco dias na Câmara Municipal até ser votada e, desta forma, não foi colocada em discussão com a população. O relator também destacou que não há regras precisas para aferir o aumento do valor venal do imóvel. "Há um excesso de venalidades nas leis de Salvador", declarou. Mesmo assim, Cairo reconheceu que a arrecadação da capital baiana é baixa e que existem necessidades "urgentes", mas que a nova lei do IPTU desrespeita o "princípio de moralidade por uma majoração desproporcional, que não tem comparação com a arrecadação”. O conselheiro ainda ressaltou que "transferir o ônus para o contribuinte é perigoso, pois ele pode ficar como negativado em cadastros de crédito". A inconstitucionalidade deve ser colocada para votação ainda nesta sexta, pela tarde, pois já foi negado o pedido de vista ao processo
Fonte - Bahia Notícias  07/02/2014

Hyundai Rotem e Iesa vão fabricar trens para Salvador

Metrô de Salvador

RF
foto - ilustração
O grupo CCR, que venceu a licitação da PPP do Metrô de Salvador, em agosto de 2013, através da sua empresa para concessões Companhia de Participações em Concessões (CPC), confirmou nesta sexta-feira (07/02) que vai comprar os novos trens para o metrô da capital baiana do consórcio Hyundai Rotem – Iesa. A montagem será feita na fábrica da Iesa, em Araraquara, no interior de São Paulo, com parte dos componentes importados da Coreia do Sul.
Ao todo, o sistema de metrô de Salvador terá 55 TUEs, totalizando 220 carros. Os seis TUEs que já foram comprados, com 24 carros, foram produzidos pelo consórcio Mitsui/Hyundai Rotem, na Coreia do Sul, em 2008. Os 49 novos trens serão produzidos pelo consórcio Hyundai Rotem – Iesa e a revitalização dos seis trens que o metrô já possui será feita pela Hyundai Rotem.
A Hyundai Rotem também é a fabricante dos 14 trens da Linha 4-Amarela de São Paulo, em consórcio com a Siemens, e os trens também foram fabricados na Coreia do Sul. Em setembro, a ViaQuatro confirmou que os 15 novos trens para a Linha 4 de São Paulo também seriam adquiridos do consórcio Siemens- Hyundai Rotem, e fabricados na Coreia do Sul. Essa opção de compra dos novos trens faz parte do contrato inicial firmado com o consórcio.
Em julho de 2013, o consórcio formado pela Hyundai Rotem e Iesa venceu a licitação de um dos lotes da licitação para a compra de 65 trens para a CPTM. O grupo ficou responsável pela produção de 30 trens, com oito carros cada. Os trens serão produzidos na fábrica da Iesa, em Araraquara. Segundo a Iesa, as obras da nova linha de produção em Araraquara já estão em andamento. A área pertenceu a Equipamentos Villares, que fabricava, na década de 80, locomotivas EMD.
Fonte - Revista Ferroviária  07/02/2014

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Metrô de Salvador - Obras em ritmo acelerado

Transportes sobre trilhos

Obras do metrô de Salvador em andamento

Foto: As obras do Metrô seguem em ritmo acelerado, de acordo com o cronograma do contrato de Parceria Público-Privada (PPP) entre o consórcio CCR Metrô Bahia, o Estado e a União. Tanto as intervenções que contemplam a retomada e conclusão da Linha 1 (Lapa/Pirajá com extensão a Cajazeiras) quanto as obras para a implantação da Linha 2 (Salvador/Lauro de Freitas) estão em trabalho intenso.
No primeiro trecho a entrar em operação, onde se encontram as estações Lapa e Acesso Norte, a fase de testes será realizada em junho deste ano e já foram iniciadas as obras do trecho Acesso Norte/Pirajá, que deve funcionar em janeiro de 2015. A previsão é que, neste período, o sistema já opere comercialmente da Lapa a Pirajá. Estas obras já estão gerando emprego para 800 pessoas e vão criar mais 2.600 postos de trabalho até o mês de junho.

As obras do Metrô seguem em ritmo acelerado, de acordo com o cronograma do contrato de Parceria Público-Privada (PPP) entre o consórcio CCR Metrô Bahia, o Estado e a União. Tanto as intervenções que contemplam a retomada e conclusão da Linha 1 (Lapa/Pirajá com extensão a Cajazeiras) quanto as obras para a implantação da Linha 2 (Salvador/Lauro de Freitas) estão em trabalho intenso.
No primeiro trecho a entrar em operação, onde se encontram as estações Lapa e Acesso Norte, a fase de testes será realizada em junho deste ano e já foram iniciadas as obras do trecho Acesso Norte/Pirajá, que deve funcionar em janeiro de 2015. A previsão é que, neste período, o sistema já opere comercialmente da Lapa a Pirajá. Estas obras já estão gerando emprego para 800 pessoas e vão criar mais 2.600 postos de trabalho até o mês de junho.
Fonte - Jaques Wagner  06/02/2014

Tempestade deixa ferrovia pendurada no ar na Inglaterra

Internacional

 BBC
As fortes tempestades que afetam o litoral sudoeste da Inglaterra destruíram uma ferrovia em Dawlish, cidade que fica na região de Devon.
A linha de trem - uma importante conexão regional - ficou pendurada em pleno ar, depois que fortes ondas provocadas pela tempestade arrasaram o solo sob os trilhos.
Assista ao vídeo:

Na quarta-feira, as autoridades disseram que poderão levar até seis semanas para reparar os estragos.
A Grã-Bretanha está em alerta para inundações e enchentes provocadas por fortes ventos e chuvas.
Fonte - Revista Ferroviária  06/02/2013

Rampas irregulares dificultam a circulação de pessoas em Salvador

Mobilidade

Rayllanna Lima - TB
foto - TB
Em algumas ruas da capital baiana, os motoristas precisam fazer um verdadeiro malabarismo com o carro para conseguir transitar. As lombadas espalhadas pela cidade são, para muitos ao volante, um verdadeiro transtorno e causam danos aos veículos. Na Ladeira da União, no Engenho Velho de Brotas, uma rampa vem causando incomodos aos transeuntes.
A Ladeira da União é repleta de buracos e carros estacionados nas laterais. Para dificultar mais ainda a situação do motorista que precisa passar pelo local, uma rampa foi construída por um morador, e chega a tomar uma parte significativa da calçada.

“Quando desço sentido Dique do Tororó, tenho que passar pela ladeira e é sempre um transtorno passar pela rampa. Tem que passar devagarzinho para não danificar o carro. Ainda tem um poste na frente. Estou vendo a hora de acontecer um acidente”, desabafou um motorista que preferiu não se identificar.
A equipe de reportagem da Tribuna constatou que há mais rampas tomando parte da rua, além de passeios. Ao questionar alguns moradores, eles informaram que as irregularidades não atrapalham. “Há garagens internas, e rampas precisam ser construídas para que o carro entre. A maioria das pessoas que precisam passar de carro nessa rua é moradores. Já estamos acostumados, não interfere em nada”, disse o morador Jailson Moreira, 45.

A TB entrou em contato com assessoria de comunicação da Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom) e órgão informou que será encaminhado uma equipe de fiscalização para averiguar a situação da Ladeira da União.
Fonte - Tribuna da Bahia  06/02/2014

Embraer terá R$ 1,4 bilhão do BNDES para desenvolver projetos

Tecnologia

O anúncio foi feito hoje (6) pelo banco, por meio de sua assessoria de imprensa. Os recursos serão aplicados também em investimentos na área de educação...

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil 
foto - ilustração
Financiamento aprovado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no valor de R$ 1,4 bilhão, será aplicado em projetos de inovação tecnológica pela Embraer, envolvendo o desenvolvimento da aeronave executiva Legacy 500, de médio porte, e da segunda geração da família de jatos comerciais E-Jets.

O anúncio foi feito hoje (6) pelo banco, por meio de sua assessoria de imprensa. Os recursos serão aplicados também em investimentos na área de educação, que beneficiarão as comunidades situadas na área de influência da empresa em Botucatu e em São José dos Campos, em São Paulo.
Segundo o BNDES, o empréstimo está alinhado com a prioridade dada pela instituição a projetos em inovação que propiciem o aumento da competitividade e da produtividade das empresas brasileiras, tanto no mercado interno, como internacional.
Fonte - Agência Brasil  06/02/2014

Dois dias após paralisação, Linha 3 do Metrô SP tem nova falha em horário de pico

Metrô de SP

Sem reclamar, hein?... Povo ingrato...
Ocorrência no Brás afetou circulação de trens por todo o ramal.


Bruno Ribeiro e Caio do Val
O Estado de São Paulo 
Adicionar legenda
SÃO PAULO - Uma falha na tração de um trem às 17h55 perto da Estação Brás, na Linha 3-Vermelha do Metrô de São Paulo, faz as composições circularem com velocidade reduzida nesse ramal no fim da tarde desta quinta-feira, 6. Diversos passageiros têm reclamado pelo Twitter de grande tempo de espera para conseguir embarcar nos trens em pleno horário de pico.
A ocorrência foi dois dias depois da paralisação que fechou dez das 18 estações da Linha 3-Vermelha por mais de cinco horas. Segundo alguns passageiros, leva-se até 20 minutos para conseguir embarcar em um trem. De acordo com o Sindicato dos Metroviários, a falha ocorreu no trem H67. A assessoria de imprensa do Metrô foi questionada, mas não confirmou esse dado.
Ainda segundo o sindicato, outro trem, o K07, também teve problemas na tração na região da Estação Sé. O Metrô soltou um comunicado informando que às 18h46 a Linha 3 estava em "processo de normalização".
Na Estação Palmeiras-Barra Funda, havia controle de entrada dos passageiros. Uma pessoa relatou que o sistema de som pedia para os passageiros utilizarem o serviço da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que estava sobrecarregado.
O problema foi perto da Estação Brás. Um trem teve falhas na tração e teve que ir em velocidade reduzida até a parada, onde os passageiros desembarcaram. A situação começou às 17h55 e só foi "normalizada" (ou seja, o trem rebocado), segundo o Metrô, às 18h13. Contudo, ainda havia impacto na Linha 3 inteira.
Até as 18h58, passageiros reclamavam da situação anormal da operação dos trens na Linha 3-Vermelha.
Fonte - São Paulo Trem Jeito  06/02/2014

Polícia usa bomba de gás para dispersar protesto na Central do Brasil

Transporte público RJ

O grupo protesta contra o aumento da passagem de ônibus,as tarifas vão passar de R$ 2,75 para R$ 3 a partir do próximo dia 8....

Vladimir Platonow 
Repórter da Agência Brasil 
foto - ilustração
A polícia usou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes que ocupavam a estação de trem Central do Brasil. O grupo protesta contra o aumento da passagem de ônibus. As tarifas vão passar de R$ 2,75 para R$ 3 a partir do próximo dia 8, conforme anunciado pela prefeitura.

Do lado de fora, manifestantes atearam fogo em pilhas de lixo no meio da rua. Dentro da estação, os manifestantes pediam que os passageiros pulassem as roletas. O policiamento foi reforçado com a presença de homens do Batalhão de Choque. Os manifestantes tentaram chegar à plataforma de embarque, quando foram impedidos pela polícia.

O clima é tenso na central, principal estação de trem do Rio, de onde partem todos os ramais. As lojas que funcionam na central fecharam as portas. Apesar do tumulto, o transporte de passageiros não foi interrompido.
Fonte - Agência Brasil  06/02/2014

Poupança inicia o ano com mais depósitos que saques

Economia

Poupança começa 2014 com saldo de R$ 1,74 bilhão em janeiro

Stênio Ribeiro 
Repórter da Agência Brasil 
Ag.Brasil
Os depósitos em cadernetas de poupança somaram R$ 127,673 bilhões no mês de janeiro, enquanto os saques contabilizaram R$ 125,929 bilhões, deixando saldo de R$ 1,743 bilhão, de acordo com boletim divulgado hoje (6) pelo Banco Central. Os rendimentos no mês contabilizaram R$ 3,107 bilhões.

Movimento mais modesto que o de dezembro, quando tradicionalmente as cadernetas de poupança recebem maiores volumes de recursos, por causa do 13º salário. No último mês de 2013 os depósitos somaram R$ 148,516 bilhões, e o saldo, ou captação líquida, alcançou R$ 11,201 bilhões.
A captação líquida do mês passado foi bem menor, em razão do aumento de saques para pagar dívidas de fim de ano, e só ficou positiva devido aos depósitos nos dois últimos dias úteis do mês, já em decorrência do recebimento de salários. Janeiro registrou o 23º mês seguido de saldo positivo. O último mês de saldo negativo foi fevereiro de 2012 (déficit de R$ 414,520 milhões).

Os números do BC mostram que o estoque total da poupança está em R$ 602,794 bilhões, dos quais R$ 469,922 bilhões (77,95%) em depósitos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que opera parte dos financiamentos imobiliários, e R$ 132,872 bilhões (22,04%) se referem à poupança rural.
Fonte - Agência Brasil  06/02/2014

Discordância em audiência pública trava licitação sobre o transporte em Salvador

Transportes público

Carlos Vianna Junior - TB
foto - pregopontocom
Realizada ontem, a quarta audiência sobre proposta de licitação da Prefeitura para o Sistema de Transporte Coletivo de Salvador apresentou impasse entre o que quer a sociedade civil organizada e o edital proposto. Uma das principais discordâncias é o critério de escolha no pleito. Está programada a escolha baseada na maior oferta pela outorga onerosa, o que significa a concessão a quem pagar mais.
Os movimentos sociais criticam e apontam riscos de o sistema ser conduzido pelos interesses das empresas vencedoras. Outras discordâncias foram explicitadas na audiência pública realizada, ontem, no auditório do Ministério Público (MP), em Nazaré. O edital não foi apresentado e ainda não há prazo para a sua divulgação.
O Movimento Passe Livre chegou a apresentar um estudo assinado pelo especialista em planejamento da Faculdade de Economia da UFBA, Iherin Guedes Alcoforado de Carvalho, mostrando os riscos de um contrato baseado na maior oferta pela outorga.
O subsecretário de Urbanismo e Transporte, Orlando Santos, representou o secretário José Carlos Aleluia, e acompanhado pela equipe técnica da Secretaria Municipal de Urbanismo e Transporte (Semut), apresentou uma nova versão do edital, já contemplando sugestões da última audiência, realizada em dezembro, e da consulta pública feita na internet, bem como do Ministério Público.
Ele sustentou que a maior oferta é o melhor critério, pois traz um capital imediato para a prefeitura ter condição de montar a infraestrutura capaz de sustentar o novo sistema de transporte. “Vamos investir nas melhorias de vias, sinalização, aparelhamento da Transalvador, o que inclui contratar novos agentes, entre outras ações”, disse.
Para os que se mostravam contrário ao método de seleção – a maioria das organizações presentes à audiência –, a “modicidade da tarifa”, ou seja, a menor tarifa cobrada deveria ser o critério adotado.
Sobre a possibilidade das concessionárias terem demasiados poderes sobre o sistema, como foi sugerido por alguns grupos, Santos relatou que medidas para reforçar o controle foram tomadas. “Alteramos o texto para ficar ainda mais claro que as modificações no sistema só podem ser efetivadas pelo poder concedente”,.
Para a falta de democracia no processo de criação e instalação do sistema, reclamada por muitos, Santos lembrou que a audiência de ontem foi a quarta. Entre as modificações feitas está a diminuição do prazo de concessão de 30 para 25 anos, sem renovação.
Além disso foram incluídas a previsão de adequação dos serviços com base no novo PDDU (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano), a exigência de aproveitamento do percentual mínimo de 80% da mão de obra, podendo chegar a 100% e a ampliação dos dispositivos legais sobre acessibilidade, entre outras.

A participação de entidades na discussão
foto - pregopontocom
Os representantes de sindicatos e de movimentos sociais, presentes ao evento, reagiram também ao fato de o edital não ter sido apresentado, como havia sido prometido na última audiência pública, o que para os presentes se caracterizou como mais um desrespeito ao direito de participação da população no processo de implantação do Sistema de Transporte Coletivo.
Outro motivo que levou os participantes da audiência a se declararem frustrados foi a falta de respostas para algumas dúvidas. O subsecretário explicou que certas respostas dependem de um estudo do edital e outras não podem ser divulgadas antes da divulgação do documento. A promotora Hortênsia Pinho reforçou a explicação do subsecretário ao dizer que se trata de um documento com cerca de 600 páginas
A promotora, que intermediava a audiência, concordou que o processo de implantação do novo sistema está sendo realizado em uma velocidade que acaba por não respeitar os ritos democráticos de participação popular. Por cinco horas, debateram as questões representantes dos movimentos sindical, popular, estudantil, além do Ministério Público (MP), Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e vereadores.
Ela valorizou também a argumentação das entidades presentes de que o edital não deveria ser finalizado sem a reunião do Conselho Municipal de Transporte (que nunca foi reunido desde seu restabelecimento em setembro passado) e antes da Conferência Municipal de Transporte e Urbanismo, também prometida pela Prefeitura. O subsecretário reafirmou o compromisso do prefeito ACM Neto e do secretário José Carlos Aleluia de realizar o processo licitatório com toda clareza, transparência e ampla participação popular. “A licitação para concessão do sistema de transporte coletivo é uma conquista do povo de Salvador. Depois de 40 anos, nossa cidade vai ganhar uma regulamentação para garantir um transporte público digno, que volte a estimular a população a andar de ônibus”.
O subsecretário Santos argumentou que o processo foi iniciado no começo de novembro do ano passado e três audiências públicas já haviam sido realizadas (a de ontem foi a quarta), permitindo a participação de todos. Um dos presentes perguntou ao subsecretário em que meios de comunicação as audiências públicas foram anunciadas. “No Diário Oficial”, respondeu Santos.
Segundo a Secretaria Municipal de Urbanismo e Transporte (Semut), não há prazo definido para a apresentação do texto final do edital.
Fonte - Tribuna da Bahia 06/02/2014

COMENTÁRIO Pregopontocom

O Bode Expiatório - A questão se arrasta a anos...e de quem é a culpa? dos movimentos sociais,populares,entidades do MPba,da sociedade civil organizada, todos que sempre arrumam uma encrenca,um "jeitinho" de brecar a licitação proposta pelo poder público municipal,ainda que a mesma seja sempre muito bem elaborada,"sem brechas,sem ilicitudes sem vícios,sem erros e desvios", sempre atendendo prioritariamente as necessidades e os interesses da população de Salvador e inegavelmente contrariando os privilégios e "interesses econômicos" do setor de transporte por ônibus da cidade.Pois.... é essa a impressão que o poder público municipal parece deixar  transparecer para toda a sociedade civil,a culpa não é deles e sim de todos que lutam pela melhoria,pela democratização,pela requalificação e modernização do transporte por ônibus de Salvador,uma autêntica "pedreira" no caminho da licitação.Mais até onde vai o verdadeiro interesse em se fazer essa licitação???...Seguindo a lógica do ditado "se correr o bicho pega, se ficar o bicho come", se a licitação for aprovada na forma com foi proposta...será muito bom para todo o setor de transporte,e se for recusada... melhor ainda então, e assim "continua tudo como d'antes no quartel de abrantes",...e todos que lutam pela cidadania ,"os contras",serão os bodes expiatórios de sempre.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

PANE NO METRÔ PAULISTA E NA MÍDIA

Metrô de SP

Jornais não vinculam a pane a problemas de manutenção do Metrô, cujos técnicos estão sendo obrigados a fazer “gambiarras”, porque os contratos foram suspensos em função do escândalo das licitações fraudulentas

Luciano Martins Costa
Observatório da Imprensa
A Folha de S. Paulo agasalhou uma história que 
poderia muito bem ser escrita pela assessoria do Metrô
(http://www.flickr.com/photos/leomsantos/)
O metrô de São Paulo é tema do noticiário novamente, nas edições de quarta-feira (5/2), por conta de uma pane que quase desandou em tragédia. As reportagens dos dois principais jornais paulistas se desencontram ao informar as causas do problema, que afetou a linha 3-Vermelha, que cruza a cidade no sentido Leste-Oeste, e a linha 4-Amarela, que liga o Butantã, na zona oeste, à região da Luz, no centro velho.
A Folha de S. Paulo relata que a causa de tudo foi uma pane no sistema de fechamento das portas, que teria ocorrido num trem parado na estação Sé, marco zero da cidade, às 18h19 da terça-feira (4/2). Na sequência descrita pelo jornal, nos dez minutos seguintes pelo menos sete composições do trajeto foram obrigadas a parar, e alguns passageiros, agoniados pelo calor, apertaram os botões de emergência para deixar os vagões. Por volta das 20h, um novo defeito fez com que o tráfego fosse novamente suspenso, com a situação se normalizando somente perto da meia-noite.
A história contada pela Folha dá quase todo crédito à versão da Companhia do Metrô, segundo a qual houve precipitação dos passageiros, vandalismo e agressões a funcionários. O texto do jornal reforça a posição da empresa, em trechos que dizem, por exemplo, que “vagões foram depredados e seguranças, agredidos”, ou no relato segundo o qual “a Folha presenciou passageiros quebrando vidros de ao menos uma composição na Sé”. No entanto, a fotografia na primeira página mostra a multidão tentando escapar pelo túnel e um grupo de seguranças barrando a passagem, um deles ameaçando os passageiros com um cassetete.
No Estado de S. Paulo, a descrição dos acontecimentos é mais detalhada desde o título, no qual se diz que “pane somada a atrasos, lotação e calor causa tumulto e fecha linha-3 do metrô”. No texto, o jornal explica que, diante da paralisação do sistema, passageiros abriram as portas e saíram para os trilhos, porque muitas pessoas estavam passando mal com o calor. A diferença com o outro diário começa na descrição do tumulto que se seguiu: “Na confusão, seguranças do Metrô agrediram passageiros na Estação da Sé. Houve tumulto e depredação na plataforma”.

A versão oficial
As sequências das duas versões apontam para interpretações totalmente opostas dos acontecimentos, e o leitor atento não precisa muito esforço para se dar conta de que a Folha de S. Paulo agasalhou uma história que poderia muito bem ser escrita pela assessoria do Metrô. Nesse roteiro, a empresa sofreu um problema que, afinal, pode acontecer em qualquer lugar, e o resto teria sido consequência da má educação dos passageiros.
Já o Estado abre a possibilidade de outra interpretação, informando, por exemplo, que os passageiros ficaram retidos por mais de vinte minutos nos trens parados, sem informação e sem ajuda da empresa. Conta também que o Metrô não acionou o Plano de Apoio entre Empresas em Situações de Emergência, que providenciaria ônibus e outros meios para desafogar o movimento de passageiros. Além disso, a descrição das agressões indiscriminadas a quem deixava os trens combina melhor com o que se conhece dos seguranças do Metrô, muitas vezes denunciados por abusos e excesso de violência.
Nos dois relatos, é preciso destacar o fato de que, nos momentos de maior risco, foi a atitude solidária dos passageiros que evitou uma tragédia: pessoas idosas, mulheres grávidas e cadeirantes foram protegidos nos vagões ou conduzidos para lugares seguros pelos próprios usuários, enquanto a segurança tentava apenas mantê-los parados, sob o calor infernal que assolava a cidade.
Além das divergências sobre os fatos específicos, com uma reportagem de muito mais qualidade por parte do Estado de S. Paulo, pode-se dizer que os dois jornais erraram juntos em uma questão fundamental: não vincularam a pane a problemas de manutenção do Metrô, cujos técnicos estão sendo obrigados a fazer “gambiarras”, porque os contratos foram suspensos em função do escândalo das licitações fraudulentas.
Bem longe dos tumultos, onde a imprensa publica notícias sobre corrupção, os dois diários paulistas e mais o carioca O Globo informam que o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, dividiu em dois o inquérito sobre as fraudes, mandando um deputado e três secretários do governo paulista para o foro privilegiado. Mas nenhum deles relaciona um fato ao outro.
Nesse assunto, são os jornais que entram em pane.
Fonte - Revista Fórum  05/02/2014

Voith Turbo amplia parceria com a Bom Sinal

VLT  Bom Sinal

RF
foto - ilustração
A Voith Turbo fechou um novo contrato com a empresa Bom Sinal para fornecer equipamentos para veículos que vão operar em sistemas de Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) da região Nordeste. Segundo as empresas, o acordo prevê a fornecimento de DIWAPacks, engates, truques e redutores para aplicação em 34 trens, sendo oito para Natal (RN), 12 para João Pessoa (PB), oito para Fortaleza (CE) e seis para Teresina (PI).

O DIWAPack é um sistema de tração que dispõe de uma transmissão hidromecânica de quatro velocidades, com troca automática e frenagem com conversor de torque. O sistema possui controle eletrônico que permite acompanhar o desempenho do sistema por meio do monitoramento do motor e da transmissão, armazenando as falhas detectadas, e, segundo a Voith, também contribui para reduzir o consumo de combustível pelo trem. Além da transmissão, o DIWAPack é composto por motor a diesel seis cilindros de quatro estágios, quadro, suspensão elástica de dois estágios e sistema de refrigeração.
O contrato com a Bom Sinal prevê também o fornecimento de redutores de velocidade customizados para atender às especificidades do projeto.
Fonte - Revista Ferroviária  05/02/2014

VLT Baixada Santista terá testes operacionais em julho

Transportes sobre trilhos

RF
foto - ilustração
O presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU), Joaquim Lopes, anunciou que não haverá atraso nos testes operacionais do VLT da Baixada Santista, que estão previstos para iniciar em julho, apesar das obras ficarem paralisadas por um período de 22 dias. A previsão é de que a população poderá utilizar o novo modal em 2015.
Lopes também garantiu que até maio sete estações já estarão prontas, e que os primeiros trens também chegarão à mesma época. A empresa espanhola Vossloh Rail Vehicles fabricará a frota de 22 trens do VLT, juntamente com a empresa brasileira T´Trans. Os três primeiros VLTs serão produzidos na Espanha e os demais em Três Rios (RJ), onde a T´Trans tem uma fábrica e o mockup (maquete em tamanho real) do carro do VLT foi produzido e finalizado em novembro do ano passado.
O início de janeiro de 2014, a Ministério Público Estadual (MPE) contestou uma alteração no traçado original do VLT que ligará São Vicente ao Porto de Santos. O Estudo de Impacto Ambiental, segundo os promotores, não mencionava que a avenida seria alargada para que o VLT passasse no canteiro central. O juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública de Santos, Daniel Ribeiro de Paula, concedeu uma liminar determinando a suspensão das obras em um trecho de 2,3 quilômetros na Avenida Francisco Glicério, entre o Canal 1 e a Avenida Conselheiro Nébias. As obras do VLT foram retomadas no último sábado, 1º de fevereiro.
A primeira etapa do VLT contempla 9,5 Km de extensão, entre os Barreiros (São Vicente) e a av. Conselheiro Nébias (Santos), 11 estações, 1 terminal (Barreiros), uma estação de transferência , um pátio de apoio e investimento de R$ 980 milhões. A expectativa é atender 70 mil passageiros por dia.
Fonte - Revista Ferroviária  05/02/2014

Idosos e grávidas se recusam a sair de trens no metrô de SP e esperam cerca de 5 h

Metrô de SP

Folha de São Paulo 

Em meio ao tumulto na linha 3-vermelha do metrô, centenas de passageiros decidiram resistir à tentativa dos seguranças de esvaziar as estações República e Sé e permaneceram por quase cinco horas dentro dos trens.
Entre eles, havia idosos, grávidas, pessoas com dificuldade de locomoção e com crianças de colo, que preferiram aguardar a migrar para os ônibus, e passageiros que se recusavam a sair em protesto contra a confusão.
"Não há previsão de retorno, deixem a composição", era a mensagem transmitida insistentemente e em vão pelo sistema de som.
"Eu não saio daqui, quero meu dinheiro de volta", gritava um passageiro na Sé.
Grávida de nove meses, Carolina Alcântara, 26, que dará à luz uma menina até domingo, era uma das cerca de 200 pessoas que aguardavam dentro de um trem parado na estação República, às 22h.
Entre esperar num ambiente sem água, banheiro e ar-condicionado ou pegar três ônibus para casa, em Aricanduva (zona leste), ela preferiu a primeira opção.
"Falaram [os seguranças da estação] para a gente que iam chamar a PM para jogar bomba de gás", disse ela.
Fonte - São Paulo Trem Jeito  05/02/2014

Após falha, passageiros descem na via e param metrô em São Paulo

Metrô de SP 

Folha de São Paulo 
Passageiros caminham, pelo túnel
A circulação de trens na linha 3-vermelha do metrô de São Paulo foi paralisada na noite desta terça-feira em decorrência de uma falha em uma composição na estação República (centro). As estações ficaram lotadas e pessoas passaram mal. A operação no sentido Itaquera estava suspensa, e ao menos duas estações foram fechadas.
O problema começou com a falha em uma porta na estação República, o que fez as composições trafegar com velocidade reduzida. Com isso, os passageiros de um trem acionaram o botão de emergência e desceram na via por volta das 18h50, entre as estações Marechal Deodoro e Santa Cecília.
"O metrô ficou parado um tempão antes de sair e depois ficou travado e com as portas fechadas na Marechal Deodoro. Pessoas acionaram a emergência e seguiram a pé até a próxima estação. Quem não desceu chegou aqui na Santa Cecília às 19h20", disse a estudante Thais Almeida, 20, que seguia para a universidade, localizada no Carrão, na zona leste.
Segundo o Metrô, a circulação teve que ser interrompida por conta das pessoas na via, até as 19h24, quando elas foram retiradas e a circulação retomada.
Às 20h, porém, a assessoria da empresa afirmou que o tráfego voltou a ser suspenso por conta de uma ocorrência na estação Sé, mas não tinha detalhes do que era.
A reportagem da Folha presenciou passageiros quebrando os vidros de menos uma composição na Sé. Já na estação Santa Cecília, em menos de dez minutos, a reportagem viu cinco pessoas passando mal, entre elas, duas desmaiadas, no interior da estação Santa Cecília.
As pessoas são resgatadas pelos próprios passageiros, que disseram que os levariam até a Santa Casa. O acesso à estação está liberado, por uma passagem ao lado das catracas. Havia, por volta das 20h30, duas composições paradas na estação Santa Cecília, ambas com todas as portas abertas.
Centenas de pessoas chegavam a pé pelos túneis, vindas das estações República e Marechal Deodoro. Ariane Henrique caminhou pelos túneis do metrô entre as estações Marechal Deodoro e Santa Cecília e saiu direto na rua por uma saída de emergência.
Com o tumulto, ônibus que partem do Terminal Santa Cecília, ao lado da estação, estão saindo lotados.
Fonte - São Paulo Trem Jeito  04/02/2014

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

STF desmembra inquérito sobre cartel em licitações do Metrô de São Paulo

Metrô de SP

André Richter
Repórter da Agência Brasil Edição
foto - ilustração
O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu hoje (4) desmembrar o inquérito que apura o suposto esquema de formação de cartel em licitações do sistema de trens e metrô de São Paulo. Com a decisão, apenas os acusados que têm foro privilegiado vão responder às acusações no Supremo.
Marco Aurélio também determinou que parte do sigilo de investigação seja liberada. Somente dados pessoais relacionados aos investigados ficarão mantidos em segredo de Justiça. No entanto, o ministro rejeitou pedido para que os envolvidos tenham acesso aos acordos de delação premiada das pessoas que denunciaram o suposto esquema.
De acordo com a decisão do ministro, somente os secretários estaduais de Energia, José Anibal, Edson Aparecido dos Santos, da Casa Civil, e Rodrigo Garcia, de Desenvolvimento Social, serão processados no STF.
A parte do processo que envolve investigados que eram ligados à Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) ficará sob a responsabilidade da Justiça Federal de São Paulo. Nesta parte, são citados os nomes de João Roberto Zaniboni, Ademir Venâncio de Araújo e Oliver Hossepian Salles de Lima. Duas pessoas ligadas a Zaniboni também tiveram o nome incluído, assim como Arthur Gomes Teixeira.
No processo, são apurados os crimes de corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. As investigações indicam que as empresas que concorriam nas licitações do transporte público paulista combinavam os preços, formando um cartel para elevar os valores cobrados, com a anuência de agentes públicos.
Em novembro, atendendo a uma solicitação da Polícia Federal, a Justiça Federal determinou o bloqueio de cerca de R$ 60 milhões em bens de suspeitos de participar do esquema, como forma de garantir o ressarcimento dos valores desviados. Foram afetadas pela decisão três pessoas jurídicas e cinco pessoas físicas, incluindo três ex-diretores da CPTM. A solicitação foi feita após a Polícia Federal após tomar conhecimento de que autoridades suíças, que também investigam as suspeitas de corrupção, encaminharam um pedido de cooperação internacional ao Brasil.
A combinação de preços entre as empresas que participaram de licitações para obras, fornecimento de carros e manutenção de trens e do metrô também é alvo de investigação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), do Ministério Público Federal e do Ministério Público Estadual.
O cartel é investigado pela Operação Linha Cruzada, feita pelo Cade em conjunto com a Polícia Federal. A investigação teve início após acordo de leniência da Siemens com o conselho, que permitiu à empresa denunciar as ilegalidades. Documentos e cópias de e-mails trocados entre funcionários da Siemens estão sendo analisados pelo Cade e pela Justiça
Fonte - Agência Brasil  04/02/2014

Corrida ao ouro transforma município baiano em uma "mini Serra Pelada"

Garimpo

Pedro Oliveira 
Da Sucursal Regional do Sisal em Coité
Foto: Pedro Oliveira/Tribuna da Bahia
As terras da maior mina de diamantes do mundo, no município de Nordestina, na Bahia, são ricas, também, na produção de ouro
As terras da maior mina de diamantes do mundo, no município de Nordestina, na Bahia, são ricas, também, na produção de ouro. A fazenda Baixinha, a 23 quilômetros da sede do município, vem se transformando em uma mini Serra Pelada. Nessa região, existem cerca de 4 mil garimpeiros trabalhando em jazidas a céu aberto e subterrâneas. O garimpo localizado em uma área de trabalhadores sem terras, conta com inúmeros motores equipados com moinhos para a trituração de pedra e cascalho na busca pelo ouro.
O jacobinense Genésio Balor, que há nove anos trabalha em garimpos, disse que a maior quantidade de ouro conseguida em um dia de trabalho foram 22 gramas. “Durante toda a manhã desta quinta-feira (30/1), só consegui nove décimos de grama de ouro. Trabalho em mina aqui porque não tenho outra opção de ganhar dinheiro para sustentar a família. O grama de ouro custa R$ 70 e o máximo que já consegui obter em uma semana de trabalho foram 50 gramas, e isso ocorre quando damos sorte com material retirado do subsolo”, explica.
Balor disse que são vários pais de família que dependem do ouro da Fazenda Baixinha para sobreviver e explica que em Jacobina, o material adquirido (cascalho) depois de utilizado não tem repasse, o que não ocorre em Nordestina. “Aqui, na Baixinha, o material para ser triturado no moinho é adquirido e depois do trabalho de trituração e seleção a caçamba de cascalho é revendida, custando de R$ 500 a R$ 600. Mas nós não sabemos a quantidade de ouro que fica no resíduo e muito menos o produto usado por outros garimpeiros no rebeneficiamento do material”, explica Genésio Balor. Ele acredita que em muitos casos quem compra a caçamba de material triturado termina encontrando mais ouro do que eles.

Garimpeiros negam prejuízos ambientais


Em relação a prejuízos que os garimpos trariam para a natureza, como muitas pessoas reclamam, Genésio Balor nega que isso seja verdadeiro. “Algumas pessoas dizem que nós, garimpeiros, somos destruidores da natureza, como se quiséssemos acabar com a terra e a natureza, o que não é verdade. Nós não acabamos com nada, fazemos nosso trabalho preservando tudo. Veja as barragens de capacitação de repasse do material, como elas são bem feitas, para que os resíduos não corram para o leito do rio e muito menos cheguem às suas margens. Tudo aqui é preservado” explica.
O garimpeiro Nélio Ferreira do município de Araci, disse que trabalha no garimpo há um ano e chega a conseguir de 3 a 20 gramas de ouro/dia. “Moramos aqui em barracos de taipa, sem as mínimas condições de infraestrutura” relata, informando que 10% da produção são repassadas para uma associação de sem-terra que é a detentora da área. As escavações no local são feitas por mãos de homens e através de máquinas com a utilização de compressor com rompedor. Já Manoel Costa, que veio de Caem, informou que a maior quantidade de ouro retirado em um dia de trabalho foram 50 gramas.
As pessoas que trabalham nas minas subterrâneas na Fazenda Baixinha usam capacete, bota, cinto de segurança, máscara e recebem o ar através de uma mangueira. Eles garantem que nenhum garimpeiro usa produtos químicos e fizeram questão que a reportagem do Diário do Sisal e Tribuna da Bahia vissem como é feito o trabalho de moagem do cascalho e pedras pelas maquinas que ficam a aproximadamente 150 metros do leito do Rio Itapicuru, sem que a natureza nesta área seja prejudicada.
Fonte - Tribuna da Bahia  04/02/2014

Ministério da Fazenda abre vagas com salário de R$3.423,82

Utilidade Pública

A Tarde
Da Redação
foto - ilustração
Seguem até 16 de fevereiro as inscrições para o concurso público do Ministério da Fazenda, abertas nesta segunda-feira, 3. São oferecidas 1.026 vagas para técnico administrativo, sendo 66 voltadas para pessoas com deficiência.
As vagas são distribuídas em 25 estados brasileiros, incluindo a Bahia, e destinadas a candidatos que tenham concluído o ensino médio.
O salário oferecido é de R$3.423,82, com carga horária de 40h semanais. As inscrições custam R$ 62 e devem ser feitas pelo site do Ministério da Fazenda.
( http://www.esaf.fazenda.gov.br/concursos_publicos/novos-e-inscricoes-abertas/assistente-tecnico-administrativo-ata )
Fonte - A Tarde  03/02/2014