sábado, 11 de janeiro de 2014

A prioridade para as rodovias e o seu custo em vidas

Transito/Rodovias


Priorizar rodovias e o seu custo em vidas
JP OnLine 
Portal do Trânsito
Mortes no trânsito em todo o Brasil cresceram 65% em 10 anos
As mortes no trânsito aumentaram quase 65% no Brasil em 10 anos. Morreram 37.018 pessoas em 2002, número que saltou para 60.752 no ano passado. De acordo com levantamento do Instituto Avante Brasil, os pedestres e os motociclistas são as principais vítimas.
O sudeste do país possui a maior concentração de carros e por isso registra a maior parcela das mortes, com 36% dos casos. Logo depois, vêm os estados do nordeste, sul e centro-oeste.
Em entrevista ao repórter JOVEM PAN Thiago Samora, o jurista Luiz Flavio Gomes avaliou que não há legislação no Brasil que consiga enquadrar os acidentes de trânsito.
Para a socióloga Flávia Botelho, a situação atual da violência no trânsito é preocupante. A pesquisadora do Instituto Avante Brasil acredita que é necessário uma reeducação da população no país para tentar mudar essa tendência.
Dados oficiais apontaram que, em 2012, morreram 438 motociclistas só na capital paulista. O secretário municipal de Transportes Jilmar Tatto, reconheceu os problemas com a categoria e disse que a prefeitura busca maneiras para minimiza-los.
Tatto lembrou ainda que a frente segura nos semáforos também beneficia os ciclistas da cidade. De acordo com o Hospital das Clínicas 45% das vítimas do trânsito que passaram pela ortopedia no ano passado estavam de moto.

O Custo das Mortes


O transporte rodoviário de cargas é responsável por mais da metade de tudo que é conduzido no Brasil (60,5%). Apresenta R$ 130 bilhões de faturamento, 5,6% de participação no Produto Interno Bruto (PIB) e 5 milhões de empregos. Possui 1,8 milhão de caminhões. O número representa apenas 5% da frota de veículos que circula pelo país. Porém, está envolvido em 33% dos acidentes. Entre as causas estão a má manutenção da frota, o tempo de direção, o excesso de peso, a falta de balança e as más condições das estradas. O custo anual de acidentes chega a R$ 8,5 bilhões.

Morte de jovens em acidentes de transporte cresceu mais de 30% em dez anos



Fonte - CFVV Sul de Minas  11/01/2014

METRÔ DE SALVADOR - Porque não ferroviários?.......

Transportes sobre trilhos

A.Luis
Da Redação
foto - ilustração
Esta semana (09/01/2014) foi vinculado através dos meios de comunicação aqui em Salvador uma convocação através do Simm (Serviço Municipal de Intermediação de Mão de Obra) entre tantas outras,38 vagas para candidatos a serem selecionados para trabalharem como futuros operadores dos trens do sistema Metroviário da cidade em construção.A matéria sobre o assunto publicada em diversos veículos de imprensa, listam algumas das principais exigências necessárias para que os candidatos ao referido cargo tornem-se aptos ao mesmo.

Seguem aqui ais solicitações publicadas na matéria do jornal A Tarde em 09/01/2014:

1) É preciso levar originais da carteira de trabalho, "possuir habilitação D", carteira de identidade, CPF, comprovantes de residência e histórico escolar, além do número do PIS, Pasep ou NIS.

2) Ensino médio completo, sexo masculino, com experiência em "caminhão bitrem, possuir habilitação D", 6 meses de experiência.

Comentários sobre o assunto:
Não entendemos a razão pela qual os futuros "operadores dos trens do Metrô" tenham que ter necessariamente experiência na condução de caminhões "bi-trem, (nada contra os caminhoneiros,embora esse veículo tenha um nome semelhante,o mesmo é totalmente diferente de um trem de metrô, tanto na sua condução como na sua operação) e não com experiência  comprovada na condução de veículos "ferroviários",trens e metrôs.
Caminhões são veículos "cargas e rodoviários" não tem direção rígida (direção é controlada pelo seu condutor) trafegam em rodovias e não dispõe de sistemas de controle operacional externo,no máximo podem ser  monitorados por sistemas de GPS.
Os trens de metrô são veículos "ferroviários e transportam passageiros",possuem direção rígida (guiados pelos trilhos) trafegam em ferrovias possuem sistemas de controle de sistemas operacionais externo (CCO) e são assistidos por sofisticados sistemas eletrônicos de controle e sinalização implantados ao longo da via férrea (ATC,ATO,CBTC entre outros) que tronam a operação de todo o sistema muito seguro,além de possibilitar flexibilidade na operação do sistema em diferentes situações de horários,o de "vale" e o de "pico".
Por isso acreditamos que a escolha correta deveria recair sobre profissionais já experientes em transportes ferroviários,não só pela experiência e conhecimento adquirido sobre o assunto ao longo do tempo,bem como também diminuiria o tempo de aprendizado e treinamento desses profissionais,diminuindo  consequentemente também os custos do "operador do sistema" na formação dos futuros operadores (maquinistas) dos trens...
Com relação a exigência de habilitação classe "D",vale a pena lembrar, que segundo o código nacional de trânsito,os condutores de carretas e bi-trens,assim como ônibus articulados ou bi-articulados são obrigados a possuírem habilitação "classe E" e em casos especiais como caminhões de produtos inflamáveis,químicos e tóxicos os condutores são obrigados a passarem por cursos específicos para se habilitarem para tal.
O espaço encontra-se aberto e franqueado a disposição daqueles que porventura desejem expresar as suas opiniões sobre o assunto bem como aqueles que desejem dar as devidas explicações e justificativas sobre o mesmo.
Pregopontocom  11/01/2014

Gestor prevê que Linha 1 do metrô de Salvador inicie operação em junho

Transportes sobre trilhos

Trecho Lapa - Retiro fica pronto até junho de 2014

Eduardo Martins| Ag. A TARDE
De acordo com o presidente da Companhia de Transporte do Estado da Bahia (CTB), antiga Companhia de Transporte de Salvador (CTS), Carlos Martins, a previsão é de que a Linha 1 do metrô funcione ainda em junho, durante a fase assistida de testes.
Conforme informou, nessa fase os trens não rodarão por 24 horas, serão gratuitos e o tempo de espera pode ser maior. "A ideia é colocar para funcionar durante alguns jogos da Copa. Nos intervalos das viagens alguns ajustes precisarão ser feitos nas máquinas", afirmou.

Salário
Segundo o gestor do Simm, a empresa CCR havia determinado que não fosse divulgado o valor do salário para operador de trem do metrô. No entanto, informações não confirmadas pela concessionária dão conta de que o valor gira em torno de R$ 2.100, mais benefícios.
"Abrimos as vagas com antecedência, até mesmo para que os possíveis contratados passem por um treinamento adequado para capacitá-los a operar os trens", disse Bruno Sansone, contato da CCR com A TARDE.
Sansone informou, também, que o número de vagas para o Metrô de Salvador é superior aos postos anunciados para operador de trem. Mas, embora tenha se comprometido a informar quantas e quais são as vagas, Sansone não respondeu ao e-mail enviado por A TARDE até esta publicação.
Fonte - A Tarde  11/01/2014

China ultrapassa EUA na liderança do comércio global em 2013

Economia

Da Agência Lusa
foto - ilustração
Pequim – O comércio anual de bens da China passou a marca dos US$ 4 trilhões pela primeira vez no ano passado, revelam as estatísticas oficiais, confirmando a posição do país como o maior comerciante em escala mundial.
Divulgados hoje (10) pela Administração Geral das Alfândegas chinesa, os dados colocam um ponto final na dúvida sobre quem seria o país com maior volume de negócios (China ou Estados Unidos). Por causa dos diferentes métodos de cálculo entre os dois países, apenas em 2013 os chineses superaram os norte-americanos na troca de bens. A conta exclui o comércio de serviços.
“É muito provável que a China tenha suplantado os Estados Unidos como o país com mais trocas comerciais de bens em 2013 pela primeira vez”, disse o porta-voz da Administração Geral das Alfândegas chinesa, Zheng Yuesheng.
As exportações da segunda maior economia mundial subiram 7,9%, para US$ 2,21 trilhões, enquanto as importações aumentaram 7,3%, para US$ 1,95 trilhão, de acordo com a mesma fonte, o que coloca o superávit comercial da China em US$ 259,7 bilhões, 12,8% a mais do que em 2012.
O volume total de bens comercializados entre a China e outros países ficou em US$ 4,16 trilhões, o que representa uma subida de 7,6%, ligeiramente abaixo da meta das autoridades chinesas, que apontava para um aumento de 8%. O comércio entre a União Europeia (UE) e a China aumentou 2,1% em 2013, para mais de US$ 559 bilhões, mantendo os europeus como o maior parceiro comercial de Pequim.
Os Estados Unidos figuram em segundo lugar entre os parceiros comerciais da China, com trocas de US$ 521 bilhões, 7,5% a mais do que em 2012. Os norte-americanos, porém, importaram mais da China do que a União Europeia. O superávit comercial da China com os Estados Unidos é também muito mais elevado: US$ 215,8 bilhões, segundo as estatísticas chinesas.
As exportações chinesas para os EUA somaram US$ 368,4 bilhões, US$ 29,4 bilhões a mais do que a China vendeu à União Europeia. No mesmo período, a China importou US$ 220,1 bilhões da UE, US$ 67,5 bilhões a mais do que a China comprou dos norte-americanos. Em média, o comércio entre a China e os seus dois maiores parceiros soma quase US$ 3 bilhões por dia.
Com o Japão, que era o terceiro parceiro comercial da China, mas cujas relações têm sido afetadas pela polêmica em torno de duas ilhas no Oceano Pacífico, o comércio bilateral em 2013 caiu 5,1%, para US$ 312,5 bilhões. O lugar do Japão é agora ocupado pelos dez estados da Asean (Associação das Nações do Sueste Asiático), com US$ 443,6 bilhões, 10,9% a mais do que em 2012.
Fonte - Agência Brasil  10/01/2014

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Projeto de trem que se locomove por levitação deixou de ser sonho no Brasil

Tecnologia

Com preço de implantação 70% inferior ao do metrô subterrâneo, o novo sistema pode dar fim aos problemas de transporte coletivo das grandes cidades
Silas Scalioni

Estado de Minas (em.com)
Maglev Cobra
Trens flutuantes que podem viajar a 400 km/h ligando grandes cidades ou se locomovendo a velocidades menores funcionando como transporte coletivo urbano e a um custo de implantação significativamente menor do que o investimento necessário para uma linha convencional de metrô. Isso pode até parecer ficção ou projetos na pauta só de países de Primeiro Mundo. Entretanto, em breve pode ser uma realidade aqui mesmo no Brasil, que vem desenvolvendo um programa capaz de revolucionar o sistema de transportes no país.
A novidade responde pelo nome de Maglev Cobra, o primeiro trem brasileiro de levitação magnética, que finalmente começa a sair do papel. Desenvolvido na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe) e pela Escola Politécnica por meio do Laboratório de Aplicações de Supercondutores (Lasup), o projeto já apresenta a construção de uma estação que liga dois centros de tecnologia do campus da UFRJ, que servirá como teste final para o funcionamento do veículo. A implantação se dá graças a um convênio entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). O protótipo do Maglev Cobra terá capacidade de transportar até 30 passageiros em quatro módulos.
Equipe responsável pelo Maglev Cobra,
liderada por Richard Stephan, já colhe os resultados
 do trabalho feito na UFRJ
De acordo com os responsáveis pelo programa brasileiro, o trem não emite ruído nem gases poluentes. Também não haveria risco de o campo magnético do trilho afetar a saúde dos passageiros. A emissão magnética do veículo medida em laboratório é bem menor do que a emitida por um fone de ouvido ou celular . “O Maglev Cobra põe o Brasil em um nível de destaque no mundo das tecnologias de levitação”, afirma o coordenador do Laboratório de Aplicações de Supercondutores da UFRJ e coordenador do projeto, Richard Stephan. Segundo ele, além de ser sustentável, o trabalho infraestrutural do Megalev chega a ser 70% mais barato do que as obras de um metrô subterrâneo. Como comparação, basta dizer que a construção de uma linha de metrô no Rio de Janeiro tem custo avaliado em cerca de R$ 100 milhões por quilômetro. Já no caso de um trem por levitação magnética, o preço da obra por quilômetro seria somente R$ 33 milhões.
Por ser uma novidade ainda com poucos exemplos de uso, há muitas dúvidas sobre o projeto, respondidas na página oficial do Megalev. Uma delas é de o trem descarrilar se houver interrupção de energia. Na verdade, o trem tem autonomia para um dia inteiro de operação. Enquanto os criostatos estiverem com nitrogênio líquido, ele não se descola da linha magnética. E, claro, o sistema de segurança passará por homologação antes de entrar em operação.

Solução?
Só na década de 80 foi possível obter supercondutores de alta temperatura crítica. Embora a ciência soubesse das propriedades de levitação dos supercondutores desde o século 19, foi necessário o desenvolvimento tecnológico em diversas áreas para que se tornasse possível a construção desse veículo. O Laboratório de Aplicação de Supercondutores da UFRJ (Lasup) dedica-se a aperfeiçoar e estudar a aplicação da tecnologia dos supercondutores. Foi por meio dos estudos do Lasup que a tecnologia maglev mostrou-se uma solução urbana factível.
Possivelmente, novos sistemas urbanos para transporte usando a levitação irão surgir na próxima década. Muitas pessoas que creditam o aquecimento global à poluição veicular acreditam que o Maglev é a solução para todos os problemas. Mas os responsáveis pelo projeto ressaltam que não é. Eles acreditam, sim, que o Maglev Cobra será um passo significativo para a redução das emissões de gases poluentes para a atmosfera.
Para saber detalhes sobre o projeto, visite o site www.maglevcobra.com.br/

Como funciona
No caso brasileiro a versão escolhida é a levitação magnética supercondutora, bem simples: uma placa de cerâmica supercondutora, ao ser resfriada com nitrogênio líquido, produz o efeito de levitação sobre um imã de neodímio – feito a partir de uma composição dos elementos químicos neodímio (Nd), ferro (Fe) e boro (B). Trata-se da mais moderna tecnologia nesse segmento, o que justifica ainda não haver uma linha de teste em escala real. No projeto brasileiro foram realizados testes de bancadas com os componentes isolados e a finalização deles é justamente montar o veículo e testar todos os componentes interligados, formando assim o sistema Maglev Cobra. Inicialmente, o programa implantará uma linha curta de testes, mas depois contará com outra, bem mais completa, dentro da UFRJ, capaz de transportar 20 mil alunos por dia, o que dará a aprovação final ao sistema deixando-o, então, pronto para uso comercial.

De onde vem?
Grande parte do ar que nós respiramos é nitrogênio. O nitrogênio líquido é obtido em indústrias de gases como um subproduto decorrente da fabricação do oxigênio líquido, necessário para indústrias e hospitais. O nitrogênio fica líquido a uma temperatura de -196 graus centígrados. Ao aquecer, ele torna-se gás novamente e volta para a atmosfera. Sem poluição alguma.

TRÊS PERGUNTAS PARA...
. Richard Stephan
. coordenador do projeto MagLev Cobra
1) No que se baseia e quais são os objetivos do projeto?
A primeira intenção é ligar pontos estratégicos, como aeroportos, para em seguida fixar paradas no meio do percurso até fazer conexão com as principais linhas de metrô nas grandes cidades. A tecnologia propõe um veículo com várias unidades curtas, assemelhando-se a uma cobra, permitindo curvas e rampas mais acentuadas, e velocidade de até 70 km/h. Esses materiais foram disponibilizados no final do século 19 e até hoje não há sistema do tipo em uso comercial. Um motor linear dá a tração. Como a propulsão só precisa de energia elétrica, o Maglev Cobra tem um efeito poluente baixo. Com mínimo nível de emissão de ruído, o veículo pode ser executado em cidades, em estruturas elevadas.
2) Quais tipos de tecnologias são usadas e quanto tempo para viabilizá-lo?
O veículo proposto tem uma aparência futurista, incorporando alta tecnologia, design moderno e os requisitos ambientais e sociais. Acreditamos que a partir de 2015 a tecnologia estará madura para o início da comercialização. A intenção é substituir as rodas por sistemas de levitação. A tecnologia pode ser aplicada de diferentes maneiras (levitação eletrodinâmica, eletromagnética e supercondutora) e é baseada nas propriedades de supercondutores de alta temperatura (HTSS) e o campo magnético de Nd-Fe-B imans. A tecnologia de ponta utilizada no Maglev carioca é à base de nitrogênio super-resfriado em cápsulas e a sua proximidade com os trilhos magnetizados por meio de poderosos ímãs provoca o efeito de levitação. O primeiro desses módulos já foi testado nos laboratórios da UFRJ e suportou muito bem o peso de seis adultos.
3) Já existe algo semelhante no mundo?
A tecnologia Maglev vem sendo pesquisada há mais de 40 anos na Alemanha e no Japão. No entanto, em uso comercial, há atualmente apenas duas linhas: uma em Shanghai e outra conhecida como HSST (www.hsst.jp), inaugurada para a Expo 2005, no Japão, num trecho de aproximadamente nove quilômetros objetivando o transporte de baixa velocidade.
Fonte - CFVV  Sul de Minas  10/01/2014

Alstom rejeita oferta para pagar R$ 80 milhões e encerrar investigação

Investigação

Jornal: Alstom rejeita oferta para pagar R$ 80 milhões e encerrar investigação

Terra
foto - ilustração
A francesa Alstom recusou uma oferta de acordo com o Ministério Público (MP) que previa o pagamento de US$ 33 milhões (aproximadamente R$ 80 milhões) para o encerramento da investigação sobre a suspeita de que a empresa tenha pagado propina para obter contratos com o governo de São Paulo. O acordo é semelhante ao fechado pela multinacional com a Justiça suíça. A Alstom alega que não há provas de seu envolvimento com o pagamento de propinas a políticos e servidores paulistas, de acordo com informações do jornal Folha de S.Paulo.
A Alstom está sendo investigada no Brasil desde 2008 por documentos apreendidos na Suíça, que apontam o uso de contas secretas pela empresa no país europeu para subornar servidores públicos e políticos do PSDB para obter negócios nos setores de energia e transporte. O acordo proposto pelo MP, no entanto, não livraria os funcionários públicos e políticos investigados, mas apenas a empresa. No ano passado, a Alstom foi citada pela Siemens na participação em um suposto cartel para obter contratos no ramo de transportes em São Paulo e no Distrito Federal.
Fonte - Jornal do Brasil 10/01/2014

Pergunta: E o que acontecerá com os supostos receptores da propina???.....

Calor no Rio - Passageiros, motoristas e cobradores de ônibus no Rio sofrem com forte aumento da temperatura

Meio Ambiente

Passageiros, motoristas e cobradores de ônibus no Rio sofrem com forte calor

Cristina Indio do Brasil
Repórter da Agência Brasil
foto - ilustração
Rio de Janeiro - Em pleno verão, com temperaturas atingindo 50 graus Celsius (ºC) de sensação térmica, os usuários de ônibus sofrem com o calor dentro dos coletivos. Alan Martins é manobrista, mora em Jacarepaguá, na zona oeste da cidade, e trabalha no centro. Ele pega dois tipos de transporte - primeiro, um ônibus, e depois, um trem, e ainda leva 2h20 para chegar ao trabalho. “É terrível e até uma falta de respeito porque a gente paga um preço alto pela passagem. O trem é lotado, mas tem ar-condicionado. O ônibus não tem, é no calorão mesmo”, disse.
Sebastião Vilar dos Reis é técnico de informática e todos os dias vai de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, para o centro. Ele contou que, onde mora, somente uma linha de ônibus tem ar-condicionado e nem sempre pode esperar por ela. O jeito é pegar um ônibus sem refrigeração. Os passageiros abrem as janelas e a ventilação do teto. “Nos ônibus que não têm ar-condicionado, quem está na cadeira do canto tem que vir pendurado nas janelas para ver se pega um vento. Agora, o pessoal que está em pé sofre mais”, acrescentou.
O sofrimento com o calor é ainda maior para motoristas e cobradores. Muitos profissionais passam mal e há motorista que vai parar em uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), disse o motorista Marciano Costa.” Se aqui fora faz 50º [Celsius], lá dentro do carro, ao lado do motor, faz 60º. A maioria das vezes, eu trabalho no quentão, já estou até acostumando, tem que trabalhar. É toalhinha para secar o rosto, garrafinha de água do lado para beber toda hora”. explicou.
A cobradora Joelma dos Santos precisou, várias vezes, interromper o trabalho por causa de queda de pressão.” Quando eu trabalhava à tarde, rendia o carro porque a pressão caía. Graças a Deus, tenho trabalhado em carro de ar. Hoje, trabalhei em um quente e não estou legal. Sofri um pouco. Estou meio tonta, não estou normal”, disse ela.
Na avaliação do professor do Centro de Tecnologia e Ciência, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Alexandre Rojas, especialista em transportes, o calor é ruim tanto para o passageiro quanto para o motorista, que fica em contato com o calor por até nove horas de trabalho. “O motorista, com o calor, dirige mal, fica irritado e mais suscetível a um acidente diante de uma situação de desconforto”, alertou em entrevista à Agência Brasil.
Para o professor, o empresário do setor de transportes precisa mudar o conceito que tem do usuário. “Na hora em que o dono da empresa deixar de enxergar o usuário como passageiro e considerá-lo cliente, importante para a sua sobrevivência, tem que passar a oferecer uma qualidade de serviço melhor“, disse.
Na capital, segundo a Rio Ônibus, representante das 43 empresas que operam na cidade, a frota tem 8.700 veículos e somente 18,7% têm ar-condicionado. No estado, de acordo com a Federação das Empresas de Transporte de Passageiros (Fetranspor), são 20 mil ônibus e, desse total, apenas 3.600 veículos têm o equipamento.
A Secretaria Municipal de Transportes do Rio informou à Agência Brasil que o plano estratégico da prefeitura é chegar a 2016 com 100% da frota de ônibus urbanos equipada com ar-condicionado. A secretaria acrescentou que em 2013, por causa do desequilíbrio tarifário, não houve avanço nesses números. Para a prefeitura, o plano está mantido, mas vai precisar de investimento e, consequentemente, terá impacto tarifário.
A Rio Ônibus informou que no contrato de concessão assinado em 2010 com os consórcios Intersul, Internorte, Transcarioca e Santa Cruz não estava prevista a substituição da frota de ônibus urbanos por veículos equipados com ar-condicionado. “ Depende de determinação da prefeitura do Rio, que estabelecerá os critérios técnicos e a forma de custeio”, disse à Agência Brasil.
No ano passado, a prefeitura chegou a anunciar um aumento de tarifa que passaria de R$ 2,75 para R$ 2,95, mas recuou depois das manifestações populares em junho. Para a Rio Ônibus, o recuo no valor da tarifa, que permanece a mesma desde janeiro de 2012, reduziu a capacidade de investimento dos consórcios e a mudança dos veículos exige o reequilíbrio econômico-financeiro do acordo feito com a prefeitura.
Segundo a Fetranspor, um ônibus urbano convencional custa cerca de R$ 350 mil e esse valor aumenta R$ 50 mil se tiver ar-condicionado. Os gastos, de acordo com a federação, incluem a contratação de mão de obra especializada para a manutenção e a compra regular de insumos relacionados ao equipamento. Em empresas com grandes frotas, esse custo representa cerca de 0,5% do custo mensal de manutenção de cada ônibus. “Além da manutenção, há os gastos com o consumo de combustível, que aumenta de 15% a 20% no alto verão”, acrescentou a federação.
Fonte - Agência Brasil  10/01/2014

Leilão do metrô de Curitiba deve ocorrer em maio

Transportes sobre trilhos

Valor Economico
foto - ilustração
A prefeitura de Curitiba colocou em consulta pública a minuta do edital de licitação para o esperado metrô da capital paranaense. O documento deverá ser lançado no fim de fevereiro e a expectativa é a expectativa é que o leilão ocorra em maio.
A licitação em modelo de parceria pública-privada será feita pela menor tarifa - o valor máximo foi estabelecido em R$ 2,54. Além disso, o consórcio ganhador receberá do poder público um aporte anual de R$ 30 milhões, atrelado a um índice de qualidade. Quanto melhor a prestação do serviço, mais o consórcio recebe.
Tudo somado, a receita máxima nos 35 anos de concessão é de R$ 12,2 bilhões. Outros R$ 611 milhões poderão ser arrecadados em receitas acessórias, como publicidade e a exploração de atividades comerciais.
"Estamos sendo procurados por representantes do mundo inteiro. Temos absoluta clareza de que as principais operadoras do Brasil e do mundo estão acompanhando esse projeto", afirmou o prefeito Gustavo Fruet (PDT).
A obra está orçada em R$ 4,57 bilhões. Do total, R$ 1,36 bilhão virá do setor privado, R$ 1,8 bilhão da União e o restante será bancado por Estado e município.
Pelo projeto inicial, a previsão era que a tarifa-teto fosse estipulada em R$ 2,71. No ano passado, porém, Fruet decidiu abrir um Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) e chamar empresas interessadas a apresentar novos estudos.
O vencedor foi a Triunfo Participações, que propôs estender o traçado em mais 3,5 quilômetros. O trajeto, que apesar de curto, permitiria alcançar um bairro populoso da cidade, aumentando a demanda e reduzindo a tarifa. "Estamos tranquilos em acreditar que nesse nível de tarifa o projeto é viável e o setor privado não terá prejuízo", garantiu o secretário de Planejamento, Fábio Scatolin.
No dia 15 será feita uma audiência pública para discutir o edital. As obras devem começar no segundo semestre e a prefeitura espera a entrega da primeira etapa do metrô em quatro anos.
Estudado desde os anos 60, o projeto do metrô curitibano só começou a sair do papel depois dos protestos de junho do ano passado, que trouxeram a questão da mobilidade urbana para o centro da discussão.
Em outubro, a presidente Dilma Rousseff anunciou em Curitiba a liberação de recursos federais a fundo perdido para a obra e determinou que a Secretaria do Tesouro Nacional liberasse empréstimos para o Estado do Paraná cumprir sua parte.
O metrô curitibano terá 17,6 quilômetros - sendo mais de 15 quilômetros subterrâneos - e 14 estações. Ainda será discutido como será feita a integração com outros modais, como os ônibus, que tornaram Curitiba conhecida como modelo de eficiência, mas hoje operam no limite e são alvos de reclamações constantes da população.
Fonte - Revista Ferroviária  10/01/2014

Continua demolição de casas na Favela do Metrô no Rio de Janeiro

Cidades

Vinícius Lisboa
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – O trabalho de demolição das casas da comunidade Metrô-Mangueira, conhecida como Favela do Metrô, na zona norte, recomeçou na manhã de hoje (10). Policiais militares acompanham a ação, marcada por protestos dos moradores. No local, está prevista a construção de um parque linear e um polo automotivo. De acordo com o subprefeito da zona norte, André Santos, a demolição e a retirada dos entulhos podem demorar até um mês e meio.
Ontem (09), após reunião com representantes da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ), da Defensoria Pública e de representantes das famílias que vivem na favela, a prefeitura voltou atrás e decidiu pagar aluguel social às pessoas que ocuparam as casas. Os moradores receberão o benefício no valor de R$ 400 até serem inseridos no Programa Minha Casa, Minha Vida.
Inicialmente, o governo municipal informou que já havia indenizado os moradores da comunidade – que começou a ser desocupada em 2010 -, e que os atuais moradores haviam invadido as casas após a desapropriação, cabendo a eles apenas vagas em abrigos municipais, se necessário.

Os moradores se queixam de que as demolições, que recomeçaram na terça-feira (7), não foram anunciadas e que algumas casas foram destruídas com todos os pertences e documentos de famílias dentro.
A prefeitura diz que o trabalho de remoção começou em 2010 e que 662 famílias foram transferidas para imóveis dos condomínios Mangueira 1 e Mangueira 2, a poucos metros da comunidade. A remoção terminou em dezembro, quando as últimas famílias consideradas originárias pela prefeitura receberam imóveis no Bairro Carioca, em Triagem, também na zona norte.
No local, a situação é insalubre. Grande quantidade de lixo, valas de esgoto a céu aberto e entulho das demolições se acumulam nos becos, que ocupam pequena área entre a linha do trem e a Avenida Radial Oeste, em frente à Universidade do Estado do Rio de Janeiro e próxima ao Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã. Nesse cenário, circulam crianças, jovens e idosos, que formam grande parte da comunidade. Ontem, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ, Marcelo Chalreo, visitou o local e considerou que as famílias se encontram em "estado de vulnerabilidade social".
Fonte - Agência Brasil  10/01/2014

Justiça suspende parte das obras do VLT em Santos

Transportes sobre trilhos

O Estado de São Paulo
foto - ilustração
O juiz Daniel Ribeiro de Paula, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Santos, concedeu uma liminar nesta quinta-feira, 9, determinando a suspensão das obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) da Baixada Santista, num trecho de 2,3 quilômetros na Avenida Francisco Glicério, entre o Canal 1 e a Avenida Conselheiro Nébias. A obra é uma das promessas de campanha do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e está prevista para este ano.
O pedido foi feito em ação cautelar movida pelo Ministério Público Estadual (MPE), que contesta uma alteração no traçado original do corredor de 11 quilômetros que ligará São Vicente ao Porto de Santos. Segundo os promotores, no Estudo de Impacto Ambiental (EIA) não existiu a menção de que a avenida seria alargada para que o VLT passasse no canteiro central e que todos os documentos da investigação evidenciam que o traçado original era o da linha férrea existente.
Tanto a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), responsável pela obra, quanto a Companhia Ambiental do Estado (Cetesb), responsável pelas licenças ambientais, negam a acusação. Segundo o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, o governo entregou todos os estudos prévios ao MPE e não recebeu nenhuma manifestação contrária à obra durante 90 dias. "Estamos perfeitamente corretos em tudo aquilo que nós apresentamos", afirmou.
"A paralisação de obras no trecho de 2,3 quilômetros apenas até que sobrevenha resposta nos autos pelos requeridos é menos drástica do que correr-se o risco de que até a superveniência de sentença haja irreversibilidade fática da obra já em caráter adiantado, tornando-se custoso e trabalhoso posterior desfazimento, se determinado futuramente", escreveu o juiz, que além da suspensão da obra até a sentença final, deu prazo de 10 dias para a EMTU detalhar os custos e o projeto do VLT no trecho.
Em nota, a EMTU disse que ainda não foi notificada da liminar, mas que "acatará a decisão e adotará imediatamente as providências jurídicas cabíveis". "Cabe esclarecer que a obra será mantida no trecho entre Barreiros (São Vicente) até o Canal 1 (Santos) e a partir da Avenida Conselheiro Nébias (em Santos)", afirmou a empresa, vinculada à Secretaria dos Transportes Metropolitanos.
"Esclarecemos que todos os estudos realizados foram entregues ao Ministério Público e alguns refeitos, conforme solicitação daquela instituição. Em respeito ao debate que estava em curso, o Governo do Estado aguardou por 90 dias a manifestação dos promotores, o que não foi feito. Decidiu-se, portanto, pelo início das intervenções na Av. Francisco Glicério, em Santos", completou a EMTU.
Fonte  - Revista Ferroviária  09/01/2014

Moradores de Sta Teresa reclamam da sinalização em obras

Cidades

G1 Rio
foto - ilustração

A obra de reconstrução dos trilhos de bondes de Santa Teresa vai completar dois meses e, por causa do trabalho, alguns acessos estão parcialmente interditados. Nesse período em que o bairro recebe um grande número de turistas, moradores e visitantes reclamam da sinalização.
Quem tenta subir Santa Teresa pela Rua Francisco Muratori através da Rua Gomes Freire encontra cones, tapumes e um agente que informa: é proibido passar, a não ser que sejam moradores.
As obras para a instalação do novo bonde começaram em novembro, mais de dois anos depois do acidente que deixou seis mortos e mais de quarenta feridos.
A promessa do governo estadual é renovar toda a malha de trilhos, em um trajeto de 10,5 km, um investimento de R$ 110 milhões. Mas os moradores reclamam da falta de sinalização.
"Se a van estiver subindo ou um carro estiver subindo, tem dar a ré para o carro poder prosseguir", disse o morador Papa Matar. "Muitas vezes eles não deixam o táxi subir e à noite sobe quem quer", reclama outro morador.
Tudo isso em alta temporada, no verão, período em que Santa Teresa costuma ser bastante visitado por turistas. E o bairro passa por mais obras da Cedae e da CEG. Em alguns pontos, o trecho que sobra para a passagem de veículos é mínimo. Só um carro pode passar por vez. Por causa das interdições, a circulação de ônibus foi alterada e uma linha de van ajuda no transporte de moradores.
"O ônibus dá uma volta muito grande, está bem complicado para os moradores", lamenta uma residente do bairro.
O primeiro dos 14 bondes encomendados começa os testes em março. O governo do estado garante que até junho os bondes voltarão a circular normalmente em Santa Teresa. A má notícia é que os transtornos para os moradores vão continuar.
"É uma grande obra, então a gente vai ter que conviver mais alguns meses e a gente pede o auxílio da população porque essa convivência tem que ser ajustada diariamente. Estamos abertos, estamos disponíveis e estamos no local para conversar e ajustar tudo o que for necessário ", disse o subsecretário da Casa Civil, Rodrigo Vieira.
Fonte - Revista Ferroviária  09/01/2014

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Estação de trens João Felipe em Fortaleza será desativada

Transportes sobre trilhos

A expectativa é que após a desativação, a área possa se tornar um equipamento cultural no Centro da Capital

Thiago Rocha - DN
  FOTO: BRUNO GOMES
Após 141 anos de história, a Estação Ferroviária João Felipe, a primeira de Fortaleza, que fica localizada no Centro da cidade, será desativada na próxima segunda-feira (13). A partir desse dia, os oito mil passageiros que passam pelo espaço diariamente farão seu embarque e desembarque através de uma estação provisória, localizada no fim da Rua Padre Mororó.
Na área onde hoje estão os trilhos da Estação João Felipe, no centro da Capital, será construído um percurso subterrâneo para a Linha Leste da Companhia do Metrô de Fortaleza (Metrofor)
Na área onde hoje estão os trilhos será construído um percurso subterrâneo para a Linha Leste da Companhia do Metrô de Fortaleza (Metrofor). O projeto de escavação atingirá parte do terreno próximo aos trilhos da Linha Oeste, que faz parte da Estação João Felipe.
Após vários anos utilizando aquela estação ferroviária durante o seu deslocamento de casa para o trabalho, o mestre de obras Osmar Batista vai ter que fazer um caminho diferente. "No começo vai ser muito esquisito, pois esse lugar faz parte da nossa vida", admitiu.
Osmar Batista também destacou que com o passar dos anos faltou manutenção para aquele espaço. A sujeira, além da falta de cuidado, acaba prejudicando parte da aparência do local, que ainda dispõe de uma bela estrutura. Ele espera que todo esse lugar possa ser revitalizado e, consequentemente, utilizado pela população.
A empregada doméstica Antônia Cláudia Moura não concorda com a desativação da João Felipe, devido à sua história. "Um local como esse deve ser usado pra sempre".
Agora, ela teme que a estação provisória não possa comportar o número de passageiros que passam todos os dias pela Linha Oeste. "Será que um local provisório vai conseguir aguentar toda essa gente que passa por aqui", perguntou Antônia Cláudia.
Para que os passageiros possam ficar sabendo da mudança, a assessoria do Metrofor informou que existem equipes orientando as pessoas sobre as mudanças que acontecerá na próxima semana. A estação provisória fica no fim da Rua Padre Mororó, ao lado da Estação Chico da Silva, que faz parte da Linha Sul do metrô de Fortaleza.
No local onde ficará a estação provisória, é possível observar que ainda existe muito trabalho a ser feito até a próxima segunda-feira. Na tarde de ontem, a estrutura ainda estava sendo montada pelos operários. Até agora, apenas as barras de ferro que farão parte da estrutura e os tijolos que vão ficar no chão.

Projeto
De acordo com o Metrofor, existe um projeto do governo do Estado para transformar aquela área da estação ferroviária em um equipamento cultural com a criação de museus, restaurantes e praças. Porém, até agora, ainda não há uma data para o início desse plano.
A Linha Leste do metrô de Fortaleza, que tem a sua construção como o motivo para a desativação da João Felipe, é um projeto orçado em cerca de R$ 3,5 bilhões. Uma linha totalmente subterrânea com traçado de 12,4 quilômetros de extensão. A obra fará a ligação entre o Centro, partindo da estação Chico da Silva, até o Fórum Clovis Bevilaqua, no bairro Edson Queiroz.

Equipamento foi o 1º erguido em Fortaleza
A primeira estação ferroviária de Fortaleza teve a sua construção iniciada em 1871 e, na época, chamava-se Estrada de Ferro de Baturité. Nesse mesmo ano, a primeira locomotiva da estrada de ferro, batizada de Fortaleza, chegou à Capital. Após dois anos, aconteceu a inauguração da Estação Central, como também ficou conhecida. Somente sete anos mais tarde foram construídos o Chalé da Diretoria e Oficinas.
Em 1880, o espaço foi reinaugurado depois de passar por alterações definitivas num projeto do engenheiro Henrique Flogare. A reforma do prédio foi executada com mão de obra de retirantes da seca do ano de 1877. O terreno era da sesmaria de Jacarecanga de procedência da família Torres. A estação passou por uma segunda reforma em 1922, por ocasião do centenário da independência brasileira.
Fonte - Diário do Nordeste 09/01/2013

Rede ferroviária chinesa vai crescer 6600 km em 2014

Internacional

China Radio International
foto ilustração
A China vai construir mais 6600 quilômetros de linha ferroviária em 2014. A informação foi divulgada hoje (9) pela China Railway Construction Corporation (CRCC).
O responsável pela CRCC, Sheng Guangzu, anunciou que a construção de 44 novos projetos será feita segundo padrões elevados de eficiência e qualidade.
Além disso, a CRCC vai reformar o sistema de investimento e financiamento para a construção de da linha ferroviária chinesa, assim como proceder à abertura de propriedade e concessão deste setor ao capital social.
O responsável disse ainda que a CRCC está a investigar a possibilidade de cooperação internacional nas áreas de planejamento, pesquisa, construção, gestão, reparação e manutenção, de forma a construir uma marca chinesa ferroviária e aumentar a sua cota no mercado internacional.
Segundo estatísticas, em 2013, a quilometragem ferroviária da China atingiu 100 mil quilômetros, entre os quais 10 mil quilômetros pertencem aos trens de alta velocidade. No total, os trens chineses fizeram mais de dois bilhões de viagens.
Fonte - Revista Ferroviária   09/01/2014

Moradores de Sobral reclamam do atraso das obras do VLT

Transportes sobre trilhos

G1 CE/ TV Verdes
Foto - ilustração

As obras do metrô de Sobral, na Região Norte do Ceará, ainda estão causando transtornos ao moradores da cidade. Com investimento de R$ 73 milhões, as obras foram iniciadas em março de 2011 e deveriam ter sido concluídas em dezembro de 2012, mas o que se são ruas interditadas e muitos trabalhadores na construção da via por onde vão circular as composições do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Sobral.
De acordo com o Metrofor, o prazo para a conclusão da obra é o final de janeiro, mas ainda não existe previsão para que o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) comece a operar. Uma das reclamações dos moradores é a proximidade dos trilhos com as casas. Em uma das ruas, essa distância é de apenas três passos. “Frigorífico, mercantil, tudo é do outro lado [do trilho], gente não tem como passar. Vai ficar difícil de morar nesta rua quando o metrô começar a funcionar”, reclama Neide Aragão, auxiliar de dentista.
Fonte - Revista Ferroviária  09/01/2014

Cesta de produtos de famílias com renda até 2,5 salários mínimos registra inflação de 4,98%

Economia

O resultado do Índice de Preços ao Consumidor Classe 1 - que mede a inflação para famílias com renda até 2,5 salários mínimos - é inferior ao do Índice de Preços ao Consumidor-Brasil (IPC-BR) – que mede a inflação para todas as faixas de renda – e fechou 2013 em 5,63%

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O Índice de Preços ao Consumidor-Classe 1 (IPC-C1), que mede a inflação para famílias com renda até 2,5 salários mínimos, fechou 2013 com taxa de 4,98%. O percentual é inferior ao observado pelo Índice de Preços ao Consumidor-Brasil (IPC-BR) – que mede a inflação para todas as faixas de renda – e fechou 2013 em 5,63%.
O IPC-C1 de 2013 também ficou abaixo do observado pelo mesmo índice em 2012: 6,9%. A queda do indicador foi provocada por reduções nas inflações de grupos de despesas como alimentação (cuja taxa caiu de 10,13% em 2012 para 8,26% em 2013) e transportes (que registrou queda de 6,04% para 0,05%).
Também tiveram redução da inflação os grupos habitação (de 4,96% para 2,78%), educação, leitura e recreação (de 7,16% para 6,34%) e despesas diversas (de 12,87% para 9,66%). Em sentido oposto, dois grupos de despesas tiveram alta: vestuário (que passou de 3,75% em 2012 para 4,98% em 2013), saúde e cuidados pessoais (de 6,02% para 6,12%).
Se analisado apenas o mês de dezembro de 2013, a inflação medida pelo IPC-C1 ficou em 0,56%, abaixo do 0,65% observado em novembro.
Fonte - Agência Brasil  09/01/2014

Fórmula contra risco Valec pode destravar concessões de ferrovias

Ferrovias

RF
foto - ilustração
Para contornar a resistência do setor privado às concessões de ferrovias, o governo finaliza um modelo em que os recursos para bancar uma eventual inadimplência da Valec ficarão fora da empresa e acessíveis aos investidores. A estatal foi encarregada de adquirir toda a capacidade de transporte das ferrovias privatizadas. O temor dos investidores privados é que ao longo dos 35 anos de concessão o governo não coloque dinheiro suficiente no orçamento para que a empresa honre esses compromissos.
A ideia é que o governo crie uma garantia por meio de R$ 15 bilhões em títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional à Valec. Esses papéis seriam custodiados por instituições financeiras, que funcionariam como agentes fiduciários. Por esse mecanismo, regido por contratos privados entre a Valec e os bancos, os concessionários de ferrovias poderiam acessar diretamente os recursos em caso de inadimplência do governo federal.
Pretende-se, também, aumentar as taxa de juros no financiamento das concessões de 1% ao ano, como foi anunciado pelo governo, para 1,5% mais a variação da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). Os bancos federais argumentaram que 1% ao ano não seria suficiente para cobrir os riscos da operação. Outros detalhes ainda estão em discussão. As garantias equivalentes a R$ 15 bilhões em títulos públicos, por exemplo, não agradam o setor privado, que prefere ter valores específicos para cada concessão.
A imagem usada por uma autoridade em entrevista ao Valor é de um "trust", instrumento que garantirá ao concessionário acesso aos recursos, mas ainda assim manterá a titularidade da Valec. É uma forma de fazer com que a estatal não reduza seu capital e as estatísticas do endividamento público não reflitam uma perda de patrimônio.
No modelo de concessão das ferrovias, a construção e operação dos trechos é feita pela iniciativa privada, mas a venda do direito de transporte fica a cargo da Valec, que se compromete revendê-lo aos interessados. O problema é que o setor privado não quer correr esse "risco Valec". O fundo de R$ 15 bilhões poderia resolver o problema. Os papéis não seriam colocados todos de uma só vez e sim à medida que as concessões forem saindo papel.
Preocupa bastante o governo neste momento a decisão do TCU de reduzir os investimentos previstos no trecho Lucas do Rio Verde (MT)-Campinorte (GO), de R$ 6,4 bilhões para R$ 4,8 bilhões. Entende-se que isso inviabiliza a concessão. O Ministério dos Transportes pediu ao TCU que reexamine a questão e, enquanto isso, o processo de concessão das ferrovias segue parado. A intenção do governo é licitar pelo menos dois trechos em 2014: Lucas do Rio Verde-Campinorte e Açailândia (MA)-Bracarena (PA).
Fonte - Revista Ferroviária  09/01/2014

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Metrô: O que ele tem que todos gostam?

Transportes sobre trilhos

Metrô Recife
 Foto Annaclarice Almeida DP.D.A/Press
Luiz Carlos Mantovani Néspoli
Superintendente da ANTPE
Fórum Permanente,
Trânsito,Transporte público
Questionados se mudariam para o transporte coletivo, grande parte dos motoristas entrevistados respondem que aceitariam, desde que ele tivesse mais qualidade e, invariavelmente, apontam o metrô como o paradigma da grande solução. O mesmo acontece com a população quando pesquisada nos bairros da cidade. Por que, afinal, o metrô é tão bem quisto, ao contrário do que acontece com o transporte por ônibus?
Para melhor compreender porque isso é assim, é necessário observar quais são as qualidades do metrô que tanto agradam a população e como esse padrão de qualidade foi construído ano a após ano. Depois disso, como essa experiência pode ser transferida para os ônibus.
Para um bom entendimento é importante separar a discussão em dois aspectos importantes: de um lado o sistema em si – a infraestrutura, o veículo, as estações, o sistema de controle; de outro lado, a empresa Metrô e como ela se organizou desde o início para tirar o máximo proveito da tecnologia e quais foram os princípios adotados de atendimento ao público.
O metrô é um sistema de trens que circulam em via própria, sem qualquer obstáculo, sem cruzamentos e sem interferências de outros meios de transporte. São composições com seis carros, cada qual com quatro portas amplas e que permitem a realização simultânea de embarque e desembarque.
Todos os sistemas de informações de tráfego, energia elétrica e sistemas de observação (câmeras) são duplamente centralizados: em cada estação há uma sala de controle que permite observar tudo o que acontece por ali; e há o Centro de Controle Operacional, que tudo vê e observa, com painéis de monitoração 24 horas por dia.
Essa organização de sistemas tecnológicos permite um total controle sobre todos os equipamentos e, especialmente, sobre a circulação de trens. Essa é uma das condições que permite certos itens de qualidade que serão descritos mais à frente.
As estações são espaçadas entre si de um a dois quilômetros, com plataformas situadas no mesmo nível do piso dos trens. São arquitetonicamente bem construídas, com equipamentos que facilitam a movimentação dos usuários, especialmente em grandes desníveis, como as escadas rolantes.
São iluminadas, com grande disponibilidade de informações sonoras produzidas pelos seus funcionários. Contam, ainda, com informações em painéis bem distribuídos, onde se pode consultar a rede de metrôs, outras estações e onde fazer conexões com outras linhas. Contam, também, com mapas dos arredores da estação, que mostram as ruas e principais logradouros num raio de 500 m.
Os trens são bem iluminados, a maioria já com ar condicionado e os usuários são informados continuamente pelo sistema de som interno dos carros. São permanentemente limpos, com aparência de veículos modernos, mesmo aqueles com 40 anos de uso! Há informações sobre as estações da mesma linha e pontos de conexão, além de mensagens institucionais e educativas. Para distrair os usuários, há monitores com informações e notícias de interesse social.
Para manter um funcionamento adequado, seus funcionários, de todos os níveis, seguem rigorosos procedimentos e passam por treinamentos tanto mais sofisticados quanto mais complexas são as tarefas. Um operador de trem não assume a função antes de alguns meses de treinamento; um controlador de trafego, antes de alguns anos de trabalho com trens e muitos meses de treinamento intensivo. Um supervisor de CCO precisa de anos de experiência em funções inferiores e um treinamento que dura meses.
Mas toda esta tecnologia e essas qualidades próprias do sistema metrô, embora absolutamente necessárias, não seriam suficientes para garantir a qualidade dos serviços que o usuário identifica e elogia. Se fosse assim, não teríamos ainda sistemas ferroviários em situações precárias no país, porque deixados assim anos a fio. É necessária uma gestão voltada para o usuário, para a qualidade de atendimento público.
O metrô, empresa, desde sua inauguração, considerou seu usuário como o centro das atenções. A manutenção do sistema foi sempre tratada com prioridade, cuja qualidade foi reconhecida e certificada pela ISO. Não há trens ou estações sujas, equipamentos quebrados ou vandalizados, e as falhas, normais em sistemas de transporte, são corrigidas imediatamente, e estatisticamente com pouca repercussão para o público.
Mas o essencial é o tratamento dado ao usuário, desde seu início. Já em 1974, operando ainda de Jabaquara a Ana Rosa, as estações já contavam com caixas de sugestões/reclamações e uma central de atendimento ao usuário, antecipando em 20 anos a criação dos SACs, bem como as exigências que só viriam com o Código do Consumidor.
Este conceito de atendimento foi mantido até hoje, com modernização na forma, com a utilização do Portal da Companhia, SMS e outras ferramentas de redes sociais. Acrescente-se pesquisas de opinião, levadas a efeito desde o início de sua inauguração, ouvindo-se o usuário sobre vários aspectos da qualidade do serviço.
Essa foi a ideia pioneira em transporte no Brasil: o usuário em primeiro lugar!
Seus funcionários de estação, sempre dispostos a dar informações e prestar boa orientação do público, são treinados para prestar um bom atendimento e fazem isso com esmero.
O sistema é complexo, transporta hoje 4,5 milhões de pessoas por dia. Onde há multidões, é natural que ocorram problemas de saúde, mal estar e, por isso, o sistema conta com ambulâncias e atendimento hospitalar gratuito para seus usuários, a tal ponto que mães pobres, com parto iminente, aprenderam a entrar nas estações para serem atendidas e encaminhadas aos hospitais.
O conjunto de sistemas tecnológicos, com ênfase em procedimentos, treinamento de pessoal e a existência de centrais de controle operacional, permite oferecer aos usuários um transporte limpo, com regularidade, confiabilidade, pontualidade e segurança. O metrô, de fato, está lotado em certos períodos e trechos da viagem, mas o usuário sabe que há uma composição a cada dois minutos e que, uma vez embarcado, a viagem dura exatamente o mesmo tempo todos os dias, o que proporciona confiança.
A atenção dada ao sistema – manutenção, conservação e limpeza – e a forma e qualidade do atendimento ao público – relações pessoais, orientações, informações – resultam num tratamento ao usuário primado pela dignidade, o que o faz se sentir bem atendido e respeitado.
São essas virtudes que fazem do metrô o sistema de transporte coletivo mais desejado pela população. O que falta ao ônibus, então?
Primeiro, infraestrutura viária, que permita a circulação dos ônibus o mais livre possível, com o mínimo de interferência. Em outras palavras, faixa ou corredor segregado do tráfego geral para uso exclusivo das linhas, pontos mais espaçados entre si (passar de 300 m para 400 m para que o usuário não ande mais do que duas quadras), pontos com cobrança externa nos corredores e, até mesmo, controle dos semáforos nos cruzamentos (sempre verde para os ônibus).
Segundo, a melhoria do veículo, tornando-o mais adequado ao transporte de passageiros, com bancos confortáveis, piso plano, com acessibilidade às pessoas com deficiência, mas sem as escadarias absurdas que hoje tem a bordo, e degraus mais baixos para permitir embarque e desembarque decentes.
Terceiro, um sistema inteligente de rastreamento e controle operacional, com equipamentos embarcados e centrais de monitoração, que permita intervir na marcha dos veículos a distância, promovendo regularidade nos intervalos entre ônibus e velocidades médias maiores.
Quarto, um sistema de informação aos usuários, tanto nos pontos de embarque ou desembarque, quanto no interior dos ônibus e nas estações terminais, que oriente corretamente os passageiros, em especial acerca de conexões com outras linhas ou outros sistemas de transporte.
Quinto, terminais de transferência para outras linhas ou outros sistemas de transporte que propiciem a troca mais rápida, com menos obstáculos e que minimizem os efeitos indesejáveis das baldeações.
Sexto, um sistema de gestão, compartilhado entre o Poder Público e o privado (concessionário), baseado em princípios da Qualidade e do Código do Consumidor, que permita a manutenção dos padrões de qualidade ao longo do tempo, com equipes operacionais treinadas, com procedimentos rigorosos e canais de atendimento ao público que funcionem bem.
Sétimo, regras claras entre o poder concedente e o concessionário, com padrões de qualidade e desempenho bem definidos, aliados a um melhor aparelhamento do órgão público para acompanhar e fiscalizar o contrato.
Oitavo, pesquisas de opinião e percepção do usuário periódicas, para melhor compreender os problemas e poder intervir num propósito de melhoria contínua.
Pode parecer exagero, mas são exatamente estas oito recomendações que fazem do metrô, há 40 anos, o sistema de transporte mais bem avaliado da cidade e uma das empresas mais bem avaliadas do Brasil.
Se a sociedade automobilizada não reclamar tanto com as medidas sendo tomadas para melhoria do transporte por ônibus, não será impossível levar o padrão de qualidade reconhecido no metrô também para o transporte coletivo nas ruas, se considerarmos que parte destes itens já são realidade, apenas exigindo outras formas de gestão e medidas adicionais às atuais faixas exclusivas colocadas em operação, o que vai requerer ainda algum tempo.
Fonte - Do Blog Tânia Passos (Mobilidade Urbana)  08/01/2014

Governo da Bahia abre licitação para operação do sistema ferryboat

Transportes

Edilson Lima | Ag. A TARDE
Internacional Marítima opera o ferry desde março de 2013

Da Redação
A TARDE

Uma licitação para empresas interessadas em explorar o sistema ferryboat foi aberta nesta quarta-feira, 8, pela Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba).
O aviso de licitação foi publicado no Diário Oficial do Estado. Os interessados devem comparecer no dia 19 de fevereiro, às 10 horas, no auditório da Agerba, que fica no Centro Administrativo da Bahia (CAB).
Atualmente, o sistema é administrado pela Internacional Marítima, que assumiu em 14 de março do ano passado o serviço por meio de um contrato emergencial com o governo estadual. A empresa, que tem sede em São Luís, no Maranhão, foi a única interessada em prestar o serviço.
Inicialmente, a Internacional Marítima iria operar o ferry por 180 dias, mas esse prazo foi prorrogado. A reportagem do Portal A TARDE procurou a atual administradora do sistema, por meio da assessoria, para saber se há interesse em participar da licitação, mas a empresa ainda não se pronunciou.
Antes a TWB era responsável pela travessia de ferry na Baía de Todos-os-Santos. O governo estadual declarou caducidade da concessão da empresa alegando irregularidades.
Fonte - A Tarde  08/01/2013

Número de inscritos no Sisu passa de 2 milhões e bate recorde

Educação

O número de candidatos chegou a 2.004.110,superando os 1.949.958 do primeiro semestre do ano passado, até então o maior registrado. O número representa cerca de 40% dos mais de 5 milhões de estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2013


Mariana Tokarnia
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O número de inscritos no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do primeiro semestre de 2014 superou o total de inscritos no mesmo período do ano passado. Conforme balanço divulgado hoje (8), às 18h, pelo Ministério da Educação (MEC), já se inscreveram 2.004.110 candidatos, superando os 1.949.958 do ano passado, o maior número até então registrado. O volume de inscritos representa cerca de 40% dos mais de 5 milhões de estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em 2013.
As inscrições começaram a ser feitas segunda-feira (6) e vão até as 23h59 de sexta-feira (10), no horário de Brasília, pelo site do Sisu. O estudante pode fazer até duas opções de curso. Com isso, o total de inscrições, de acordo com os últimos números do MEC, chegou a 3.887.360.
Os três cursos mais procurados, segundo o balanço das 12h30, continuam sendo administração, direito e medicina. Em pouco mais de 24 horas - das 11h de ontem (7) às 12h30 de hoje -, os três receberam, juntos, 37,4 mil inscrições. A maior parte, 29 mil, foi em administração. Com isso, o curso segue no topo da maior procura, com 221.650 inscrições e uma concorrência de 36 candidatos por vaga. Em segundo lugar, está direito, com 194.491 inscrições e uma relação de 41 candidatos por vaga. Medicina aparece em terceiro lugar na procura, com 181.864 inscrições, mas lidera a concorrência, com 62 candidatos por vaga.
Até as 12h30, a disputa entre os candidatos que optaram pela Lei Federal de Cotas na inscrição no Sisu estava um pouco mais acirrada que a da ampla concorrência. Enquanto na ampla concorrência, a relação é 21 candidatos para cada vaga; pela Lei de Cotas, são 22 estudantes concorrendo a uma vaga; e nas ações afirmativas das próprias instituições são 21.
Na primeira edição de 2014, o sistema oferece 171.401 vagas em 4.723 cursos de 115 instituições públicas de educação superior. O Sisu seleciona estudantes com base nas notas obtidas no Enem. Nesta edição, a inscrição está restrita ao estudante que tenha participado da edição de 2013 do exame. Fica impedido de se inscrever aquele que tenha tirado zero na prova de redação.
Ao longo do período de inscrições, a classificação parcial e a nota de corte dos candidatos são divulgadas online diariamente para consulta a qualquer hora do dia, na página do Sisu. Durante o período de inscrição, o candidato pode alterar suas opções. Será considerada válida a última inscrição confirmada.
Fonte - Agência Brasil  08/01/2014

Cientistas da Rússia descobrem em víbora a “fórmula da juventude”

Ciência

Toxina de serpente birmanesa diminui muito a formação de rugas

Cientistas do Instituto de Química Bioorgânica da Academia de Ciências da Rússia fizeram uma descoberta que dará o que falar, especialmente nas clínicas estéticas. Eles encontraram uma toxina capaz de relaxar músculos e diminuir muito a formação de rugas. A substância existe em uma glândula de uma cobra birmanesa.


O chefe do laboratório do Instituto, Yuri Utkin, revelou como os cientistas encontraram a “fórmula da juventude”. “Investigando o veneno da víbora-da-Birmânia (Azemiops feae), uma espécie de serpente bastante rara, oferecida por colegas vietnamitas, conseguimos segregar uma toxina que bloqueia seletivamente a transmissão do impulso de nervos, do nervo a músculos”.O sonho feminino de um rosto eternamente sem rugas ficou mais próximo
Os primeiros testes do novo produto dermatológico que reduz consideravelmente as rugas foram realizados com sucesso em ratos. As análises em voluntários já começaram. Caso seja aprovada, a substância poderá ser usada dermatologicamente e como anestésico.
Fonte  - Diário da Russia  08/01/2014

Linha 4 do Metrô do Rio conclui escavação de primeiro trecho de túnel sob maciço rochoso

Transportes sobre trilhos

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
foto - ilustração
Rio de Janeiro – O Consórcio Construtor Rio Barra concluiu hoje (9) as escavações do bitúnel da Linha 4 do Metrô no trecho entre a Barra da Tijuca, na zona oeste, e São Conrado, na zona sul da cidade. As escavações começaram em setembro de 2010, com o objetivo de ligar as estações de Jardim Oceânico, na Barra, e São Conrado, sob um maciço rochoso.
Segundo a assessoria de imprensa do consórcio, o túnel, de 5 quilômetros de extensão, é o maior bitúnel entre estações metroviárias do mundo. Outro trecho do túnel, que vai ligar São Conrado à Gávea, ainda está sendo escavado.
A Linha 4 do Metrô ligará a Barra a General Osório (em Ipanema, na zona sul), que é a última estação da Linha 1 (Saens Peña-General Osório). A nova linha terá seis estações (Jardim Oceânico, São Conrado, Gávea, Antero de Quental, Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz) e terá três direções de trilhos diferentes.
Um dos trilhos passará pelas estações Jardim Oceânico, São Conrado, Antero de Quental, Jardim de Alah, Nossa Senhora da Paz e General Osório. Outro trilho ligará a Barra da Tijuca à estação da Gávea, passando por São Conrado. O terceiro trilho ligará General Osório à Gávea, passando por Antero de Quental, Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz.
A Linha 4, que deve começar a operar no primeiro semestre de 2016, portanto, antes do início dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro., terá 16 quilômetros de extensão. A previsão é receber 300 mil passageiros por dia.
Fonte - Agência Brasil  08/01/2014

Força Nacional ficará até fevereiro em presídios do Maranhão

Segurança

O Ministério da Justiça prorrogou a permanência da Força Nacional no Maranhão, a pedido do governo do estado. A decisão foi publicada noDiário Oficial da União. A Força Nacional conta com apoio dos órgãos de segurança pública do estado, para restabelecer a rotina nos presídios onde há confrontos entre facções criminosas

Marcelo Brandão
Repórter da Agência Brasil
foto - EBC
Brasília - O Ministério da Justiça prorrogou a permanência da Força Nacional em presídios localizados na região metropolitana de São Luís, no Maranhão, a pedido do governo do estado. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União de hoje (8). O reforço policial chegou aos presídios no dia 24 de outubro de 2013 e continuará até 23 de fevereiro deste ano.
A Força Nacional conta com apoio dos órgãos de segurança pública do estado, para restabelecer a rotina nos presídios onde há confrontos entre facções criminosas.
A crise nos presídios começou em outubro do ano passado, quando houve uma rebelião no Complexo de Pedrinhas. Nove homens foram mortos e 20 saíram feridos.
A governadora Roseana Sarney decretou estado de emergência e pediu ao Ministério da Justiça o envio da Força Nacional para garantir a segurança no presídio.
Fonte - Agência Brasil  08/01/2014

Chega a 20 número de mortos pelo frio nos Estados Unidos

Internacional

As tempestades de neve e as baixas temperaturas, consideradas as menores dos últimos 20 anos, levaram as pessoas a ter sensação térmica de 50 graus negativos, e deixaram ao menos 20 mortos, segundo autoridades norte-americanas...

Da Agência Brasil
Com informações da Telam

Brasília - A onda de frio que atinge os Estados Unidos começou a recuar nesta quarta-feira (8). As tempestades de neve e as baixas temperaturas, consideradas as menores dos últimos 20 anos, levaram as pessoas a ter sensação térmica de 50 graus Celsius (°C) abaixo de zero, e deixaram ao menos 20 pessoas mortas, segundo autoridades norte-americanas.
Estima-se que os prejuízos causados pelo clima sejam superiores a US$ 5 bilhões (cerca de R$ 11,8 bilhões). A tormenta chamada Hércules, que provocou fortes nevascas no Nordeste do país, desde o final da semana passada, e a onda de frio, que rompeu recordes em várias partes dos Estados Unidos, afetaram 187 milhões de pessoas.
O dia de hoje começou com céu limpo na maior parte dos 30 estados que tiveram expedidos avisos oficiais de emergência pelas baixas temperaturas. Hoje, foram cancelados 1,7 mil voos, número menor do que o de ontem. O frio, acentuado pelo vento que levou à sensação térmica de -40°C nos estados de Minesota e Wisconsin, obrigou o cancelamento das aulas em escolas de 14 estados no Centro e no Nordeste do país.
O deslocamento da frente fria polar - que geralmente fica restrita ao Polo Norte - levou temperaturas extremas às cidades de Boston, no estado de Massachussets, e a Knoxville, no Tennessee. O serviço de meteorologia estima melhora das temperaturas extremas e negativas para os próximos dias, ainda que o frio persista em mais de um terço do país.
Em Brasília, ontem, o Ministério das Relações Exteriores informou que não foi registrado nenhum acidente com vítima relacionado a brasileiros afetados pelo frio intenso nos Estados Unidos. Ainda assim, o ministério recomenda que brasileiros não viajem rumo à América do Norte sem um seguro que cubra gastos relacionados à saúde e a acidentes.
Fonte - Agência Brasil  08/01/2014

Saga de Natal de navios presos no gelo da Antártica chega ao fim

Internacional

AFP - Agence France-Presse
Foto: footloosefotography.com/AFP/
Arquivos Andrew Peacock
O navio russo "Akademik Shokalskiy", preso no gelo desde 24 de dezembro de 2013, foi liberado nesta quarta-feira depois de uma complexa operação que envolveu diversos países, na Antártica.
A saga de Natal da Antártica, protagonizada por várias embarcações presas pelo gelo polar, terminou nesta quarta-feira após a libertação por seus próprios meios do navio russo bloqueado desde o dia 24 de dezembro, anunciaram as autoridades australianas.
Uma complexa operação de ajuda dirigida pela Austrália mobilizou durante duas semanas importantes meios humanos e materiais para tentar desbloquear o "Akademik Chokalskii", imobilizado 100 km a leste da base francesa Dumont d'Urville.
Depois do "Astrolabe" francês e do "Aurora" australiano, muito leves para perfurar a espessa camada de gelo, o quebra-gelos chinês "Xue Long" se aventurou a se aproximar da embarcação russa.
Seu helicóptero permitiu a retirada na semana passada dos 52 passageiros, turistas e cientistas, ao "Aurora", mas o "Xue Long" ficou preso, por sua vez, no inferno branco da Antártica.
Pequim anunciou na terça-feira que conseguiu abrir passagem em direção às águas nas quais pode navegar livremente.
A Autoridade Australiana de Segurança Marítima (AMSA) confirmou nesta quarta-feira a colocação em movimento do "Akademik Chokalskii".
Os barcos chinês e russo "se libertaram do gelo na Antártica e já não precisam de ajuda", indicou.
Um quebra-gelos dos serviços da guarda-costeira americana, o "Polar Star", que se dirigia à zona para tentar abrir um caminho aos barcos em apuros, retomou sua missão inicial e se dirigia à base americana McMurdo.
O capitão do barco russo, Igor Kiselev, informou na terça-feira sobre o aparecimento de uma rachadura no gelo que lhe permitiu começar a se deslocar lentamente, e estava se dirigindo à Nova Zelândia.
A expedição do "Akademik Shokalskiy", destinada a reproduzir as experiências científicas realizadas há um século pelo explorador australiano Douglas Mawson, foi muito criticada na Austrália por ter desviado de sua rota vários quebra-gelos científicos para ir em sua ajuda.
Estas operações atrasaram missões científicas na Antártica, e vários projetos foram cancelados porque a temporada para realizá-los é relativamente curta.
Fonte - Diário de Pernambuco  08/01/2014

Caso dos índios Tenharim será enviado para OEA até fim da semana, diz Justiça

Justiça

Mariana Branco
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A Justiça Federal está providenciando o envio do processo referente à segurança dos índios da reserva Tenharim Marmelos, em Humaitá (AM), à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA). Segundo informações da 1ª Vara da Seção Judiciária do Amazonas, o encaminhamento deve ocorrer até o fim da semana. O objetivo é que a OEA avalie se houve violação de direitos por parte do Estado brasileiro.
A decisão de encaminhar os autos à OEA foi tomada no dia 28 de dezembro, pela juíza de plantão Marília Gurgel de Paiva e Sales. Na decisão, ela afirma que o Brasil é signatário da 169º Convenção da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre Povos Indígenas e Tribais e votou favoravelmente à Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, da Organização das Nações Unidas (ONU). Para a juíza, “não paira dúvida de que a população indígena de Humaitá vem sofrendo toda ordem de violência de seus direitos primários […] seja a partir da destruição de unidades dedicadas ao seu amparo […] seja pela depredação de suas aldeias e limitação de trânsito”.
A juíza tomou a decisão no âmbito da ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF). Nela, o MPF solicitou à Justiça Federal liminar determinando que a União e a Fundação Nacional do Índio (Funai) garantissem a segurança dos índios da etnia Tenharim. O clima entre eles e a população de Humaitá é tenso devido ao desaparecimento de três homens, vistos pela última vez no dia 16 de dezembro, quando passavam de carro no km 85 da Rodovia Transamazônica. Moradores acusam os indíos de terem sequestrado os homens em represália à morte do cacique Ivan Tenharim. A polícia instaurou inquérito para apurar os desaparecimentos.
A juíza Marília Gurgel de Paiva e Sales concedeu a liminar determinando multa diária de R$ 10 mil pelo descumprimento da decisão. A Advocacia-Geral da União (AGU) afirma que já atendeu à determinação. Por meio de nota, o órgão informou ter comunicado à Justiça que, em 30 de dezembro, disponibilizou ônibus e escolta da Polícia Federal, Força Nacional de Segurança e Polícia Militar do Amazonas para o transporte de índios a suas aldeias. Declarou ainda que forças de segurança permanecem na área tanto para garantir a pacificação quanto para investigar o desaparecimento das três pessoas.
A Funai, no entanto, recorreu pedindo reconsideração da decisão. Em 3 de janeiro, outro juiz de plantão, Márcio André Lopes Cavalcante, negou a solicitação, mantendo os efeitos da liminar. A Agência Brasil entrou em contato com a Funai, mas, até a publicação do texto, não houve retorno do órgão. De acordo com informações da 1ª Vara da Seção Judiciária do Amazonas, a partir de agora, a ação civil pública segue trâmite normal e ficará sob responsabilidade do juiz Érico Pinheiro.
Fonte - Agência Brasil  07/01/2013

Petrobras coloca no mercado gasolina menos poluente

Meio Ambiente

Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil


Rio de Janeiro- O meio ambiente recebe, desde 1º de janeiro, menos gases poluentes oriundos da queima de combustível fóssil. A Petrobras iniciou o ano disponibilizando gasolina com baixo teor de enxofre, atendendo à exigência da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
O anúncio oficial do lançamento das novas gasolinas - comum epremium - com menor composição de enxofre - foi feito hoje (7), na sede da empresa, no Rio de Janeiro. No evento, a estatal não comentou as causas dos frequentes acidentes na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), na Baixada Fluminense.
O novo produto, chamado de gasolina S-50, por ter 50 miligramas (mg) de enxofre por quilo (kg), tem um teor 94% menor da substância, considerada extremamente poluente. O limite de enxofre na gasolina era 800 mg/kg, mas a Petrobras ofereceu, no ano passado, o combustível com 225 mg/kg.
Com isso, a previsão da empresa é diminuir a emissão anual de 35 mil toneladas de óxido de enxofre na atmosfera. Outros gases poluentes também deixarão de ser liberados pelos carros.
De acordo com a Petrobras, toda a rede de postos está habilitada a comercializar a nova gasolina menos poluente. O combustível da Petrobras será vendido pelo preço do antigo.
Não há, ainda, previsão para a redução do enxofre no diesel, combustível utilizado por transportes públicos e de cargas. A Petrobras oferece, desde 2013, o diesel S-10 para veículos adaptados e o diesel S-500 para os mais antigos. A retirada do produto do mercado depende de regulamentação.
Fonte - Agência Brasil  07/01/2014

Maria do Rosário repudia violência em presídio do Maranhão

Segurança

Paulo Victor Chagas
Repórter da Agência Brasil
AG-Brasil
Brasília - A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) divulgou hoje (7) nota declarando que há nítidas violações dos direitos humanos da população carcerária do Maranhão. O estado vive uma crise de segurança dentro e fora dos presídios desde o início do ano, quando dois detentos foram presos e criminosos incendiaram quatro ônibus em São Luís, causando a morte da menina Ana Clara Santos Sousa, de 6 anos, e a internação de quatro pessoas .
A organização não governamental (ONG) Anistia Internacional considerou hoje inaceitáveis os casos de presos decapitados nas penitenciárias e as denúncias de estupro de mulheres e irmãs de presidiários durante as visitas. Segundo a secretaria, a ministra Maria do Rosário interrompeu suas férias e volta para Brasília amanhã (8) para tomar providências quanto à situação “gravíssima” registrada no sistema penitenciário. “A SDH/PR repudia com veemência a barbárie e a banalização da vida que afrontam as garantias estabelecidas pelo Estado Democrático de Direito”, diz a nota.
A nota informa que a ministra Maria do Rosário convocou reunião para discutir medidas para “cessar imediatamente” as violações de direitos humanos e a violência no estado. O encontro será quinta-feira (9), no âmbito do Conselho de Defesa de Direitos da Pessoa Humana, presidido por Maria do Rosário e composto por representantes do Ministério Público Federal, Ministério das Relações Exteriores, das associações brasileiras de Educação e Imprensa e do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), além de membros da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e da própria SDH.
Fonte - Agência Brasil  08/01/2014