segunda-feira, 12 de maio de 2014

Pedestres reclamam da falta de faixas em ruas movimentadas de Salvador

Salvador

Basta uma rápida circulada pela cidade para identificar faixas de pedestres apagadas

Daniela Pereira - TB
Foto: Romildo de Jesus/Tribuna da Bahia
Pouco a pouco, os problemas da falta de asfalto em Salvador estão sendo eliminados com o recapeamento que a prefeitura está tocando, porém outra situação tem provocado reclamações dos soteropolitanos: as faixas de pedestres.
De acordo com moradores da Praça Almeida Couto, em Nazaré e da Rua Caminho de Areia, na Cidade Baixa, as pinturas estão apagadas o que tem causado alguns atropelos.
Basta uma rápida circulada pela cidade para identificar faixas de pedestres apagadas. De acordo com moradores de Nazaré, casos de atropelos são frequentes no bairro, mas nenhuma providência foi tomada.”Já aconteceu de algumas pessoas, principalmente idosas, serem atropeladas aqui. Alguns moradores organizaram abaixo assinado, mas ninguém tomou uma providência”, reclamou José Carlos de Couto, morador da Praça Almeida Couto.
No Caminho de Areia, a situação é semelhante. Uma sinaleira de um cruzamento próximo a um ponto de ônibus tem deixado alguns motoristas confusos. “Quando o sinal fecha, a gente nunca sabe se a parada é aqui perto do ponto ou se é mais afastada”, disse o comerciante Márcio Correio, 34 anos.
Além de confusão no trânsito, os acidentes com vítimas também preocupa os moradores e transeuntes dos locais. De acordo com dados da Transalvador, de janeiro a abril deste ano ocorreram 423 atropelos em Salvador. Destes, 17 tiveram vítimas fatais, sendo que o mês de março foi o período que apresentou maior índice, com 152 casos.
A Avenida Vasco da Gama é recordista em atropelos, com 14 casos só este ano, seguida da Avenida Antônio Carlos Magalhães com 11 registros.
Em 2013 a Transalvador registrou 1.281 atropelos. Destes, 1.163 tiveram feridos e 103 mortos. Em 2012, os números foram maiores, já que foram registrados 1.77 casos, com 1.566 feridos e 120 mortos. “Já vi algumas pessoas serem quase atropeladas aqui em Nazaré. O bairro é rodeado por hospitais e colégios. É um absurdo a gente não ter uma faixa de pedestre decente”, reclama Maria Auxiliadora Menezes, moradora do local.
Segundo nota enviada pela Transalvador, a Superintendência ”possui um programa de requalificação das faixas de pedestre da cidade - cujo cronograma vem sendo cumprido gradativamente. Por outro lado, algumas vias passam por obras de recapeamento, recebendo a pintura das faixas logo após a conclusão do serviço de pavimentação asfáltica”.
Fonte - Tribuna da Bahia  12/05/2014

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pela sua visita, ajude-nos na divulgação desse Blog
Cidadania não é só um estado de direito é também um estado de espírito