sexta-feira, 16 de maio de 2014

Alimentos ficam mais em conta e ajudam a derrubar a inflação no Brasil

Economia

Na verificação anterior, o índice variou. No total, três dos oito grupos pesquisados apresentaram decréscimos – como o alimentação (de 1,31% para 1,05%). Entre os itens alimentícios que mais vêm perdendo ritmo no aumento de preços estão os legumes que ficaram 2,35% mais caros. Na apuração anterior, a variação chegou a 3,64%.

Por Redação
Correio do Brasil
O volume de importados aumentou
no comércio brasileiro
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), atingiu alta de 0,78% na segunda prévia de maio. Na verificação anterior, o índice variou. No total, três dos oito grupos pesquisados apresentaram decréscimos – como o alimentação (de 1,31% para 1,05%). Entre os itens alimentícios que mais vêm perdendo ritmo no aumento de preços estão os legumes que ficaram 2,35% mais caros. Na apuração anterior, a variação chegou a 3,64%.
Em transportes, o índice registrou elevação (de 0,52% para 0,61%), com destaque para a redução no ritmo de correção do automóvel novo (de 0,55% para 0,31%). No grupo habitação, a taxa ficou praticamente estável, ao passar de 0,74% para 0,73%. Nesse grupo, os salários pagos aos empregados domésticos estão subindo com menos intensidade (de 0,88% para 0,68%).
Em sentido oposto, os preços em educação, leitura e recreação saíram de uma variação negativa em 0,03% para uma alta de 0,16%. Em despesas diversas, houve aumento de 0,37% para 0,56%; em vestuário, ocorreu elevação (de 0,73% para 0,78%) e, em comunicação, de 0,12% para 0,14%.
Os cinco itens que mais pressionaram o IPC médio foram: tarifa de eletricidade residencial (2,95%), refeições em bares e restaurantes (0,62%), batata-inglesa (10,78%), leite do tipo longa vida (3,99%) e condomínio residencial (1,10%). Já os cinco itens que mais ajudaram a neutralizar esses aumentos no cálculo da inflação foram: alface (-7,79%), passagem aérea (-7,75%), laranja-pera (-5,67%), aparelho de TV (-1,33%) e mandioca (-13,34%).

Importados
Com peso específico no bolso dos consumidores, os importados chegaram em maior volume ao comércio no páis. O Coeficiente de Penetração de Importações atingiu 22,5% no primeiro trimestre deste ano. Dados divulgados nesta sexta-feira, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostram que o indicador, que aumentou 0,4 ponto percentual em relação ao último trimestre de 2013, é o mais alto da série histórica, iniciada em 2007.
A entidade também informou, por meio do estudo Coeficientes de Abertura Comercial, que na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, a participação dos importados cresceu 1,4 ponto percentual no início de 2014. No mesmo período, o coeficiente de importações na indústria extrativa caiu de 57,5% para 54,9%.
Entre os 23 setores da indústria de transformação pesquisados, informou a CNI, o coeficiente de penetração de importações caiu apenas nos de farmacoquímicos e farmacêuticos e no de outros equipamentos de transporte (navios, reboques, aviões e outros). Por outro lado, as maiores altas do indicador foram registradas nas indústrias de veículos automotores, produtos diversos, vestuário, têxteis e produtos de metal.
De acordo com a avaliação da CNI, a participação das importações não faz parte de uma estratégia das empresas, mas confirma a falta de competitividade da indústria brasileira. Com baixa produtividade e custos elevados, a indústria nacional está perdendo mercado interno e externo.
No caso do coeficiente de exportação, que mede a importância das vendas externas no valor da produção da indústria, ficou em 19,8% no primeiro trimestre, praticamente igual aos 19,7% do final do ano passado. Na indústria extrativa, o indicador caiu 1,4 ponto percentual em relação ao último trimestre de 2013. Na indústria de transformação, o coeficiente ficou estável, em 16%.
O objetivo da pesquisa, de acordo com a metodologia divulgada pela CNI, é avaliar a importância que as exportações têm no faturamento total do setor industrial e o grau em que o setor industrial se utiliza de bens importados como insumos em seu processo produtivo.
Fonte - Correio do Brasil  16/05/2014

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