PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 16 de novembro de 2013

A República e o mensalão: na coincidência das datas, uma reflexão

Política

Brasil não pode aceitar a corrupção, mas também exige o livre direito de defesa

Jornal do Brasil
Dia 15 de novembro - data da Proclamação da República - coincidiu com a data em que o Supremo Tribunal Federal expediu as ordens para execução das prisões dos condenados no caso do mensalão.
Nos idos de 1889, um levante político-militar instaurou a forma republicana federativa presidencialista, derrubando a monarquia do Império e pondo fim à soberania do imperador. Liderados pelo marechal Deodoro da Fonseca, um grupo de militares destituiu D. Pedro II e assumiu o poder.
Na ocasião, o império perdia a força no Brasil tanto com a ala conservadora quanto com a progressista. E a República era vista pelo povo como um regime político que traria o desenvolvimento. Era preciso independência e liberdade de manifestação.
No Brasil deste 15 de novembro de 2013, o STF tomou uma decisão que não era unanimidade entre juristas do país. Muitos põem em dúvida se os princípios democráticos foram respeitados.
O renomado jurista Ives Gandra foi um dos que questionaram o encaminhamento do caso, especialmente com relação ao ex-chefe da Casa Civil, José Dirceu. Em entrevista à Folha de S. Paulo, Gandra afirmou que o ex-ministro foi condenado sem provas. De acordo com ele, a teoria do domínio do fato foi adotada de forma inédita pelo STF para condená-lo. Ainda de acordo com Gandra, essa adoção traz uma insegurança jurídica "monumental", já que permite que, a partir de agora, mesmo um inocente possa ser condenado com base apenas em presunções e indícios.
A tese de Ives Gandra já havia sido citada pelo colunista do JB, Mauro Santayana, em novembro de 2012, exatamente no contexto do julgamento do mensalão. Santayana falava em seu artigo que "o domínio do fato, em nome do qual incriminaram Dirceu, necessita, de acordo com o formulador da teoria, de provas concretas."
O Jornal do Brasil não questiona a decisão do STF, mas faz uma reflexão sobre estes importantes argumentos. O País não pode aceitar a corrupção, mas o País também exige o livre direito da defesa e que, na coincidência das datas, a República e o povo estejam protegidos.
Até porque, alguns dos senhores que foram presos lutaram contra a repressão e a falta de democracia num período triste da história do Brasil.
No mesmo momento em que a maior Corte do país toma uma decisão, mesmo questionada por importantes juristas, o País se envergonha de ver a Justiça da Suíça declarar a omissão de um segmento da Justiça brasileira no caso Alstom. O mensalão era um caso que envolvia um suposto crime. No Alstom, o capital estrangeiro corrompeu executivos brasileiros. E não se sabe se este mesmo segmento da Justiça que se omitiu foi também corrompido com valores de dar inveja ao mensalão.


Fonte - Jornal do Brasil  16/11/2013

Justiça suíça condena ex-diretor da CPTM por propina no caso Alstom

Internacional

Jornal do Brasil
foto - ilustração
O ex-diretor da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CTPM), João Roberto Zaniboni, foi condenado pela Justiça suíça por lavar dinheiro de propina no país europeu. A Justiça suíça também quer que o Ministério Público Federal (MPF) investigue o que considera um esquema de suborno em troca de contratos com o governo do estado.
O Ministério Público Federal investiga o esquema de pagamento de propina pela empresa francesa Alstom em licitações. Suspeita-se de irregularidades na compra de equipamentos para o governo paulista durante as gestões de Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra.
A Justiça suíça afirma que, entre setembro de 1999 e dezembro de 2002, a conta em nome do ex-diretor de operações movimentou 836 mil dólares. De acordo com a Justiça, parte do dinheiro foi resultado de propina paga para que a francesa Alstom firmasse contratos com a CPTM. Segundo procuradores suíços, os bens de Zaniboni foram bloqueados e ele foi condenado a pagar uma multa. Contudo, ela não pôde ser cobrada porque as autoridades brasileiras não atenderam ao pedido de cooperação enviado há quase três anos. Os promotores suíços reclamaram que sequer receberam uma confirmação de que o pedido tenha chegado aos investigadores brasileiros.
De acordo com o Ministério Público Federal em São Paulo, as diligências pedidas pelo Ministério Público suíço estão sendo realizadas. A Corregedoria do Ministério Público Federal afirmou que está investigando o porquê do arquivamento errôneo do pedido de cooperação feito pelos promotores da suíça.
Fonte - Jornal do Brasil  16/11/2013

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Empresa promete que o METRÔ de Salvador terá tecnologia de ponta

Metrô de Salvador

Na busca de soluções, o Governo do Estado da Bahia assinou contrato de concessão do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas, por meio de Parceria Público-Privada (PPP), com a Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR).A tecnologia do metrô de Salvador será semelhante à Linha 4 que tem a tecnologia mais moderna do mundo.

Raylanna Lima
foto - ilustração Linha 4 Amarela SP/Pregopontocom
Quando o assunto é “projeto de mobilidade urbana em Salvador” a população da capital baiana já fica desconfiada. Mas um contrato firmado em 15 de outubro está dando esperanças ao soteropolitano. Na busca de soluções, o Governo do Estado da Bahia assinou contrato de concessão do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas, por meio de Parceria Público-Privada (PPP), com a Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) que assumiu compromisso contratual que prevê inauguração comercial da Linha 1 (Lapa-Retiro) em até 15 de setembro de 2014, dois meses após o Mundial. Mas, antes da inauguração, baianos já poderão desfrutar da fase de teste a partir de junho de 2014, quando ocorrerá a operação assistida, com viagens gratuitas para verificar toda a obra durante 3 meses.
A tecnologia do metrô de Salvador será semelhante à Linha 4 – Amarela de São Paulo que chega a ter 745 mil passageiros por dia. “A primeira coisa que nós iremos levar do metrô de São Paulo para Salvador é a competência prévia e garantia de segurança. Temos sete anos de experiência em São Paulo, na operação de um metrô com a tecnologia mais moderna do mundo”, informa Luiz Valença, presidente da Via Quatro, empresa responsável pela operação e manutenção da linha.
A partir da próxima segunda-feira (18) serão iniciados os trabalhos de fundação no trecho que é continuação do Acesso Norte até o Retiro. Segundo informações do diretor-presidente do Grupo CCR, responsável pela obra, Harald Peter Zwetkoff, já há equipes trabalhando na limpeza do Acesso Norte.
“Ainda nem comemoramos um mês de assinatura do contrato e, hoje, já temos equipes trabalhando na limpeza do terreno, remoção de vegetal. Já há topógrafos fazendo a marcação das principais obras, sondagens de terrenos e uma série de serviços que não se vê. Só irão ver gente de capacete na obra a partir da semana que vem, quando começam as fundações” explicou Harald Peter. A previsão para julho do ano que vem é que gere emprego para cerca de 3.400 pessoas, sem considerar os empregos indiretos.
As duas linhas serão inauguradas aos poucos. Após ser entregue o trecho Lapa-Retiro, em janeiro de 2015, segundo a concessionária, entrará em funcionamento a ligação Lapa-Pirajá, completando o primeiro ramal. O cronograma prevê mais cinco fases, que serão inauguradas entre 2015 e 2017. O empreendimento inteiro, com as duas linhas e todas as estações, tem prazo de entrega para abril de 2017, quando deve funcionar o trecho Lapa-Aeroporto/Lauro de Freitas.
Harold afirma que o antigo projeto da Linha 1 receberá pequenas alterações para atender as normas de acessibilidade, além de também serem alterados a estrutura dos trilhos. “As condições que encontramos os equipamentos são boas, apenas precisam de reparos e de manutenção, o que é comum quando algo fica muito tempo parado. O projeto anterior prevê um trilho tradicional de lastro de brita, mas em todas as obras que formos fazer a partir de agora, iremos usar uma tecnologia que se chama LVT (LandingVehicleTracked), que reduz o impacto de vibrações e não incomoda quem vive nos arredores”.
Os parâmetros de qualidade dos serviços que serão prestados em Salvador serão iguais à qualidade do serviço que é prestada em São Paulo e já tem tempo previsto para a espera de um trem e outro. “O contrato que firmamos já prevê os índices de confiabilidade e qualidade do sistema. No horário de maior demanda, (pico) o intervalo será de 6 minutos e no horário de pouca demanda (vale) será de 10 minutos. O tempo diminui conforme o tamanho da demanda” disse Harold.
O Grupo CCR vê o metrô de Salvador como um crescimento para a própria empresa privada e garante que não será o único projeto que fará no estado. “É o nosso primeiro projeto no Nordeste, e isso tem nos motivado muito a conhecer melhor a Bahia e as características dos usuários baianos. Isso ajuda a nos qualificarmos para futuramente trazer mais projetos, como por exemplo, o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).
Nós dependemos de pegar os passageiros e transportá-los de um lugar para o outro. O nosso objetivo principal não é só a construção. A construção é de apenas três anos e o contrato é de 30 anos. Então construímos ao longo de três anos e operamos o contrato durante 30 anos. Quanto mais o usuário estiver satisfeito com o sistema, mais ele irá usar”, esclarece o presidente da CCR.
Ainda de acordo com ele, da Lapa ao Aeroporto o usuário gastará 36 minutos de viagem. “O metrô dá previsibilidade, o tempo e o tamanho da viagem já são pré-programados e não há problemas com congestionamentos, o que é uma vantagem para o usuário.”

Transportes interligados na capital
Salvador tem cerca de 20 mil ciclistas, e a inclusão de bicicletários nas Estações é um dos objetivos da CCR. “Pretendemos colocar bicicletários não só nas estações como também nas ciclovias ao longo do trem em torno na Avenida Paralela. Entendemos que a bicicleta terá cada vez mais um papel preponderante nas grandes cidades. Então se a pessoa pode sair de casa, ir até o metrô e ter um bicicletário onde possa guardar a bicicleta, esse será um modelo ideal, um modelo de atração de passageiros para o metrô” afirma Harold.
Ainda de acordo com informações de Harold, responsável pela obra, algumas mudanças estão sendo feitas nas linhas de ônibus na capital baiana já para servir como alimentadores do metrô, ajudando o usuário a se deslocar mais rapidamente. “O metrô funciona interligado aos outros sistemas de transportes, ele não pode ser encarado como um ente separado de todo esquema de mobilidade da cidade.A integração do sistema já esta em curso, o que é essencial para o sucesso” disse. A Tarifa única, para quem utilizar apenas o metrô, a tarifa prevista é de R$ 3,10, já a passagem integrada está prevista para R$ 3,90, dando direito ao passageiro pegar um metrô e dois ônibus.
Todo o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas terá um total de 42 km e para todos os projetos serão investidos 3,550 bilhões. Sendo 2,283 bilhões do Estado e R$ 1,267 bilhões de aporte privado.
Fonte - Tribuna da Bahia  15/11/2013

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

MINISTRO ELOGIA LEGADO DO VLT e diz que CUIABÁ "marcou primeiro gol da Copa"

VLT

O Documento
foto - secopa mt
O governador Silval Barbosa visitou o pátio de estacionamento e manobras do veiculo leve sobre trilhos (VLT), localizado em Várzea Grande, nas proximidades do Aeroporto Marechal Rondon, e conheceu o interior da primeira composição que já está em testes. O trem chegou na semana em Cuiabá e passa por , devidamente montado e assentado sobre os trilhos de uma das 12 pistas de manobras que serão construídas no local.
Silval Barbosa foi informado na manhã desta terça-feira (12.11) que o conjunto vai passar, primeiramente por testes estáticos, os mesmos que foram feitos na fábrica antes de serem embarcados, na Espanha. Posteriormente, com a conclusão do assentamento dos primeiros quilômetros de trilhos as composições farão os testes dinâmicos. "Me vi andando no VLT?, confessou o governador após conhecer o interior dos carros. Ele complementou que o VLT é um transporte de qualidade, moderno e, enquanto outras capitais ainda estão buscando solução para o transporte público, nós começamos a trabalhar em 2010 e planejamos para 2014. Se outros estão debatendo, nós já achamos soluções, em parte, para o nosso problema, em um trecho de 22 quilômetros, que é bastante interessante", referindo-se a população em torno dos dois trechos que será atendida pelo novo modal.
Silval Barbosa aproveitou para fazer uma espécie de balanço de todo o processo de construção do VLT, que se desenvolve em diversas frentes de trabalho. Ele iniciou lembrando que o volume de obras torna a construção diferenciada e complexa, com diversas frentes de trabalho. No local, só na área que está o pátio de estacionamento e será implantado o Centro Administrativo Operacional, serão construídos 10 km de trilhos. Outros 90 quilômetros de trilhos permanentes já estão prontos sendo transportados para o Brasil. E chegam ainda neste ano para serem assentados.
Para a celeridade da implantação do VLT as ações se desenvolveram em várias frentes: umas cumprem com a remoção de adutoras, outras mudam as fibra óticas instaladas. outras, ainda cuidam da retirada dos postes de energia elétrica, e há ainda o trabalho na na linha de montagem, na elaboração dos pré-fabricados para serem usados em obras de artes (viadutos e pontes). Todo este processo ocupou mais de 1.400 homens. Alguns trechos, segundo o governador, já tiveram a base concluída e estão só esperando a chegada dos trilhos permanentes para serem assentados. Isso sem falar nas peculiaridades de se construir no perímetro urbano, que envolve desapropriações e questões ambientais e na área de preservação do patrimônio histórico. "Eu, contudo, faço uma avaliação bastante positiva do andamento da obra. Isso sem falar que esta é a primeira obra de Regime Diferenciado de Contratações em que o projeto integra também a obra para ser executados pelo consórcio", disse.
O engenheiro Ricardo Sanches, gerente comercial da CAF Brasil, a empresa construtora dos vagões, fez uma distinção do VLT que está sendo implantando em Cuiabá e Várzea Grande de outros que existem em outras partes do país. Os bondes são o último modelo que estão saindo da linha de montagem da CAF na Espanha, e estão sendo implantados na França e Mato Grosso. Outros tipos de VLT em operação, segundo o engenheiro, por exemplo, são movido a óleo diesel, e o sistema de operação não é totalmente informatizado. ?É como se comparar um fusca com um Mercedes Benz?, disse.
O VLT, além de todas as obras de artes ? trincheiras, viadutos e pontes ? contará com 33 estações de embarque e desembarque e três terminais de integração, localizados nas extremidades do trecho e uma estação diferenciada no bairro do Porto, para integração com o transporte coletivo.
O sistema terá ao total 40 conjuntos, para atender os dois eixos, e cada composição tem a capacidade para transportar 400 passageiros. Cada veículo pode alcançar até 120 km/h, mas o de Cuiabá-Várzea Grande será regulado para alcançar a velocidade máxima de 60 km/h. Projeta-se que cada composição vai completar a viagem de uma extremidade à outra em 90 minutos, numa velocidade média de 30 km. Dos 40 trens, 25 já estão prontos na fábrica na Espanha. Quatro estão em navegação rumo ao Brasil. Até o final de abril todos os veículos estarão em Mato Grosso.
O ministro Aldo Rebelo, do Ministério dos Esportes, que desembarcou em Cuiabá, para participar do Fórum Mundial Indígena, visitou acompanhado do governador Silval Barbosa, o VLT e disse que Cuiabá tem o melhor projeto de legado entre todas as cidades-sede da Copa do Mundo de 2014. "Essa é a avaliação que ouvi da própria Fifa, quando fez a primeira visita. Cuiabá, é um canteiro de obras, antes do primeiro jogo, já marcou o primeiro gol", disse.
Acompanharam o governador o deputado José Riva, Hermínio J. Barreto, Airton Português e Pedro Satélite; os secretários Pedro Nadaf (Casa Civil) e Carlos Rayel (Comunicação).
Fonte - Abifer 14/11/2013

Desmatamento na Amazônia consumiu equivalente a quase 4 cidades de São Paulo, em um ano

Meio Ambiente

Amazônia perdeu 5.843 km² de área verde entre agosto de 2012 e julho de 2013

BRASÍLIA - O desmatamento na Amazônia subiu 28% segundo números do Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica por Satélites (Prodes) e do Instituto Nacional de Pesquisa e Estatística (Inpe). Os dados apresentados nesta quinta-feira (14) pela titular do Minitério do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, são equivalentes ao período de agosto de 2012 a julho de 2013 e mostram 5.843 quilômetros quadrados (km²) desmatados. A área é equivalente a 3,8 vezes a cidade de São Paulo.

Amazônia perdeu mais de 5 mil km² de área verde em apenas um ano. Foto: Everton Pimentel/Ibama
Apesar do aumento, a ministra assegurou que essa é a “segunda menor taxa de desmatamento já registrada em toda a história” desde que o monitoramento começou a ser feito pelo Inpe. Entre os estados que mais desmataram estão Mato Grosso (52%) e Roraima (49%). Quando o cálculo é feito em quilômetros os estados que lideram o ranking de desmatamento são Pará (2.379 km²) e Mato Grosso (1.149 km²).
Izabella também confirmou que retornará mais cedo da Conferência Mundial do Clima, em Varsóvia, na Polônia, para participar de uma reunião com todos secretários estaduais de meio ambiente da Amazônica. Ela vai cobrar explicações sobre os índices de desmatamentos em cada Estado.
Fonte - Portal Amazônia  14/11/2013

"O combate à corrupção no Brasil não é sincero", diz Haddad - Bob Fernandes






Estudo prevê emissão de 3,5 milhões de toneladas de gás carbônico durante as Olimpíadas


Meio Ambiente

Ag.Brasil

A Secretaria de Estado do Ambiente e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), divulgaram nesta quarta-feira (13) um levantamento preliminar com a estimativa de que 3,5 milhões de toneladas de gás carbônico devem ser emitidas no estado, no período das Olimpíadas e dos Jogos Paralímpicos de 2016. Para minimizar os efeitos dessas emissões, 18,5 milhões de mudas serão plantadas até o final de 2015, sendo 16 milhões de árvores nativas da Mata Atlântica e 2,5 milhões de seringueiras, que absorvem mais carbono.
Desde 2009, quando foi assinado o Compromisso Olímpico, 5,5 milhões de mudas já foram plantadas, principalmente no município de Cachoeira de Macacu, na região serrana. Para o secretário do Ambiente, Carlos Minc, a meta de plantio deve ser superior ao número estipulado para combater, também, o aumento da emissão de carbono durante a Copa do Mundo de 2014.
"Nós temos a responsabilidade de plantar árvores para neutralizar todas as emissões de carbono que serão feitas em decorrência das Olimpíadas. Contratamos uma empresa que calculou a quantidade de carbono que será emitida durante o evento. Para abater esse número teremos que plantar 18,5 milhões de árvores, mas como havíamos anunciado anteriormente, vamos manter a meta de tentar plantar 24 milhões”, disse o secretário.
Segundo o levantamento preliminar dos Jogos Limpos – iniciativa da secretaria -, dois terços de todas as emissões de carbono estão vinculadas ao setor de transportes, com 65,36% de liberação. Em segundo está o setor de construção de locais e eventos, com 25%.
Minc acrescentou que o objetivo com esses plantios é garantir menos carbono, mais água e mais biodiversidade. “Sempre nos baseamos naquela ideia de três por um. Estamos plantando árvores para absorver carbono e não aumentar a temperatura do planeta mas, também, para proteger os rios, melhorando os recursos hídricos, além de fechar corredores de biodiversidade, que garantem a não extinção de animais ameaçados no estado", explicou.
Fonte - Revista Amazônia  14/11/2013

CBTU lança edital para projeto executivo de VLT de Natal

VLT

DN Online
foto - ilustração
Após a entrega do projeto, a CBTU deverá abrir licitação para a sua execução e implantação do sistema de Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs), num prazo de 40 meses, que vão substituir gradativamente o sistema antigo de transporte ferroviário em Natal.Antes mesmo da implantação total do VLT, Cavalcanti explica que a CBTU ainda deverá substituir as velhas locomotivas, que são dos anos 70 e estão em uso, por novas máquinas.
Pela previsão da CBTU, até maio ou junho a Superintendência dos Tranportes Urbanos (STU) em Natal deverá colocar em fase de testes o primeiro Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), de um total de 12 que estão sendo fabricados em Barbalha (CE). “A partir daí vamos receber um veículo a cada dois meses”, estimou ele.
De acordo com o edital de licitação, embora o estudo vise apenas a primeira etapa da implantação do VLT, a empresa contratada também fará estudos operacionais sobre todo o percurso de 56,2 km, que incluem, ainda, o trecho de 17,7 km da linha Sul (Natal/Parnamirim) e ainda 17,2 km do trecho entre Extremoz e Ceará-Mirim, que é o complemento da linha Norte.
A empresa deverá fornecer uma simulação de marcha para todo o trecho operacional de 56,2 km, nos dos sentidos de tráfego. “A previsão do intervalo entre uma viagem e outra é de 15 a 20 minutos”, explicou Cavalcanti.
Afora esse projeto, Cavalcanti já confirmou que já estão no pátio da CBTU, na Ribeira, cerca de 17 mil dormentes de concretos, dos quais dois mil já foram usados, na substituição do equipamento de madeira: “O trabalho é lento, porque a gente não pode parar com o tráfego dos trens”, afirmou o superintendente.
Fonte - Abifer  14/11/2013

Aeromóvel bate recorde de usuários em dia de operação especial

Aeromóvel

Revista Expansão
foto - ilustração
A fim de contribuir para a mobilidade dos usuários do Aeroporto Salgado Filho, a Trensurb estendeu o funcionamento da conexão metrô-aeroporto via tecnologia aeromóvel na segunda-feira (11).
“Na operação do dia de ontem ficou evidenciado que com o transtorno ocorrido em função da chuva, os usuários procuravam intensivamente o aeromóvel”, afirma o engenheiro Sidemar Francisco da Silva, responsável da Trensurb pelo trabalho de pesquisa e implantação da tecnologia aeromóvel.
Ao longo do dia, 2.726 pessoas utilizaram a linha do aeromóvel, em um total de 108 viagens, um recorde até aqui – o maior número de usuários havia sido em 14 de outubro: 1.719. A média de passageiros transportados normalmente durante o período de operação assistida do sistema é de cerca de 1.400 pessoas por dia em 72 viagens.
“Em caráter extraordinário, realizamos uma operação com horário estendido e sacrificamos os trabalhos de testes em função de atender uma situação excepcional que estava acontecendo na cidade”, explica o engenheiro Sidemar.
A partir da próxima segunda-feira (18), a Trensurb amplia o horário de funcionamento da linha aeromóvel. Hoje, o sistema opera, ainda sob supervisão da empresa contratada Aeromovel Brasil S.A. para a realização de testes e ajustes, em dias úteis, das 10h às 16h. No dia 18, o aeromóvel começa a funcionar das 6h30 às 16 horas, ainda em dias úteis somente.
A operação assistida seguirá acontecendo com o veículo A100, sem cobrança de passagem. O A200, com capacidade para 300 passageiros, continua na fase de testes estáticos e, na próxima semana, deve começar a circular na via para os testes dinâmicos, ainda sem passageiros e fora do horário de operação aberta ao público. A definição da data de início da operação comercial depende do andamento desses testes.
Fonte - Abifer  14/11/2013

Aquisição de VLTs no Ceará será prioridade em financiamento do BNDES

VLT

O POVO Online
foto - ilustração
O Governo do Estado do Ceará anunciou ontem um contrato de financiamento no valor total de R$ 713,4 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Entre os investimentos previstos com o dinheiro do financiamento, uma das prioridades será a compra de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT), que demandará R$ 92,6 milhões.
O contrato faz parte da linha BNDES Estados e compreende recursos para obras de infraestrutura, o governo anunciou que além do dinheiro investido na aquisição de VLTs, os recursos também serão usados na reforma e construção de prédios públicos, além de hospitais e aquisição de equipamentos.
Para o combate à seca, serão destinados R$ 68,5 milhões na construção de adutoras emergências. O estado conta atualmente com 127 adutoras construídas e três em construção. Segundo relatório da Secretaria dos Recursos Hídricos, 14 novas adutoras estão planejadas para vários municípios do Ceará.
Já com obras em andamento, o hospital o Hospital Regional do Sertão Central, que está sendo construído na cidade de Quixeramobim, terá R$ 67,6 milhões em recursos do BNDES.
Quando concluída, a nova unidade de saúde contará com 252 leitos beneficiando mais de 612 mil habitantes. Destes, 15 leitos serão destinados para a emergência infantil, 30 leitos para a emergência adulto, 20 leitos de UTI, 16 leitos de terapia semi-intensiva, 12 leitos de cirurgia, oito no setor de neonatalogia, 11 leitos neonatais e 140 leitos na enfermaria.
Na área da educação, o Governo pretende investir R$ 11 milhões no projeto e implantação do Campus Multi-Instituicional (Fatec) de Iguatu, região Centro-Sul do estado.
Os quase R$ 473 milhões restantes serão destinados para a construção de estradas e cadeias públicas, após apresentação dos projetos, conforme informou a Casa Civil.
Fonte  - Abifer  14/11/2013

Dilma veta integralmente projeto que criaria novos municípios

Política

Da Agência Brasil
foto - ilustração
Brasília – A presidenta Dilma Rousseff vetou integralmente o Projeto de Lei 98/2002 que criava, incorporava, fundia e desmembrava municípios. No despacho presidencial ao Congresso, publicado hoje em edição extra no Diário Oficial da União, Dilma diz que a proposta de lei devolvida ao Congresso contraria “o interesse público”. A matéria foi devolvida hoje ao presidente do Legislativo, Renan Calheiros (PMDB-AL) que terá que colocar o veto para a análise dos deputados e senadores.
Segundo o despacho presidencial, o Ministério da Fazenda ponderou que a medida expandiria “a expansão expressiva do número de municípios” o que acarretaria no aumento das despesas do Estado com a manutenção da estrutura administrativa e representativa. O ministério ponderou, ainda, que o crescimento de despesas não será acompanhado por receitas que permitam a cobertura dos novos gastos, “o que impactará negativamente a sustentabilidade fiscal e a estabilidade macroeconômica”.
Além disso, os técnicos da área econômica destacaram que, com o crescimento de municípios brasileiros, haveria uma “pulverização” na repartição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Isso, acrescentam na justificativa para o veto presidencial, acarretaria em prejuízos para as cidades menores, além de maiores dificuldades financeiras.
Fonte - Agência Brasil 14/11/2013

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Campo de Franco pode superar o de Libra, diz diretora da ANP

Economia

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, estimou hoje (13), que a reserva de petróleo de Franco, situada na área do pré-sal da Bacia de Santos, pode ser igual ou mesmo superar a do Campo de Libra, cujo leilão, o primeiro do pré-sal pelo regime de partilha, foi realizado no último dia 21 de outubro.
“O [Campo de] Lula, o Franco, o Libra são coisas muito grandes”, disse Magda. Segundo a diretora, as reservas do Campo de Franco podem chegar a volumes de petróleo estimados entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris. Ela acredita que, nos próximos anos, há possibilidade de o país ter disponibilizados mais de 120 milhões de metros cúbicos de gás diários para o sistema interligado, incluindo os campos de Lula, Franco e Libra. Atualmente, estão disponíveis 65 milhões de metros cúbicos/dia.
O Campo de Franco integra o contrato de cessão onerosa de áreas do pré-sal, assinado em setembro de 2010 pelo governo federal com a Petrobras. Pelo direito de explorar e produzir petróleo e gás natural nessas sete áreas, sendo seis definitivas (Florim, Franco, Sul de Guará, Entorno de Iara, Sul de Tupi, Nordeste de Tupi) e uma contingente (Peroba), a Petrobras pagou à União R$ 74,8 bilhões.
Magda participou de seminário sobre a indústria petroquímica, promovido pelo governo fluminense, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedeis), na sede da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ).
Fonte - Agencia Brasil  13/11/2013

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Haddad destampou o esgoto. Agora não pode recuar - Bob Fernandes





A 14 de Maio de 2012 perguntamos aqui: "Como um assessor acumula R$ 50 milhões e Kassab não desconfia?" À época, flagrado o assessor, Aref Saab, o comentário abordava a vasta corrupção na prefeitura.
Pergunta feita há um ano e meio: "O prefeito Kassab não ouve murmúrios de empresários, de comerciantes, sobre o que se passa em algumas subprefeituras? Ninguém ainda mandou uma carta anônima?"
Ainda perguntas, há um ano e meio: "O prefeito, sua assessoria, ao longo de sete anos, não desconfiaram de nada? Não desconfiaram nem diante das numerosas, óbvias, escandalosas agressões imobiliárias à cidade? "
Um ano e meio depois outro escândalo, esse de agora, o do meio bilhão. Ronilson Rodrigues era o Subsecretário da Receita de São Paulo. Em telefonema gravado ele acusa: "Kassab mandou arquivar denúncia contra mim".
Em outro telefonema Ronilson cobra: "Chamem o secretário e o prefeito, eles sabiam de tudo".
O prefeito ao qual Ronilson se refere é Kassab. O secretário é Mauro Ricardo, que trabalhou com Serra também no governo do estado. E que hoje está com ACM Neto na prefeitura de Salvador.
Um telefonema é prova? Não, não é. É um indício a ser apurado. Nessa e em qualquer outra investigação.
Foi Haddad quem criou a Controladoria e iniciou essa devassa nos esgotos da Prefeitura. Não há manchete Mandrake ou guerra de marketing que possam contestar esse fato.
Por isso mesmo seu secretário de governo, Antonio Donato, já deveria ter sido afastado. Nesta terça Donato, enfim, pediu afastamento. Donato é citado como alguém que teria recebido R$ 200 mil para campanha.
Não há prova, mas há citação em telefonemas e em conexões. E se telefonemas valem para os auditores acusados, se valem as citações a Kassab e a Mauro Ricardo, telefonemas devem valer também como indício no caso de Donato.
Haddad abriu a tampa dos esgotos e do propinoduto de meio bilhão em São Paulo. Já vieram e virão as pressões. Uma delas, a ameaça de rompimento da aliança com o PSD de Kassab para 2014. Outra, o peso dos corruptores. Ou seja, das construtoras.
Os esgotos e o propinoduto estavam ai, a céu aberto. Não viu quem não quis ver. A política à brasileira exige cautela...mas, espera-se que Haddad não seja mais um a recuar, mais um a entregar a rapadura
Publicado em 12/11/2013

O METRÔ DE SALVADOR SERÁ O MAIS BARATO DO BRASIL

METRÔ

Reproduzimos aqui a entrevista com Plinio Assmann conselheiro da ANTP, falando sobre o Metrô de Salvador, realizada por Gente&Mercado em 17/06/2011

G&M
foto - ilustração
O empresário Plinio Assmann, conselheiro da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) e responsável pela implantação da linha pioneira do Metrô de São Paulo, em 1974, defende a implantação do metrô de superfície em Salvador como melhor proposta de mobilidade urbana. Em entrevista ele frisa que o metrô será um grande “indutor do desenvolvimento da cidade e é extremamente mais econômico em comparação às outras propostas apresentadas”. Presidente do Metrô de São Paulo por sete anos, Assmann, fundador da ANTP, foi também secretário de Transportes do Estado de São Paulo, na gestão do governador Mario Covas, quando implementou o Programa de Concessões Rodoviárias do Estado.
G&M – O Governo do Estado vai anunciar na próxima segunda-feira o modelo de transporte escolhido para atender a demanda de mobilidade urbana da cidade de Salvador. Que vantagens Salvador terá implantando o sistema metroviário na cidade?
Plínio Assmann – O metrô de Salvador será o mais barato do Brasil. Pelo traçado proposto, trata-se de um metrô de superfície, muito mais econômico do que os metrôs de SP, RJ e outras cidades. Em Salvador, o sistema metroviário é uma solução de transporte de massa por causa da alta demanda que tem a cidade. A cidade tem um nível de crescimento populacional muito alto e essa tendência deve continuar nos próximos decênios. A solução adequada é do tipo metrô.
G&M – Isso mesmo em comparação com outros sistemas, como BRT e VLT, que estão sendo também propostos?
Plínio Assmann - Estes dois sistemas, BRT e VLT, são sistemas de média capacidade. Não são transporte de massa, como é o metrô. O planejamento de transporte numa cidade quantifica a demanda futura e a indicação dessa demanda em Salvador aponta o metrô como solução. Tanto o VLT quanto o BRT não vão atender a demanda futura de Salvador. O BRT é um sistema de transporte de ônibus em canaletas segregadas. O usuário do metrô tem uma viagem muito mais confortável do que uma viagem de ônibus. A aceleração e a frenagem do trem de metrô são suaves, geram conforto para o usuário. É por isso que o metrô atrai usuários de todas as classes sociais.
G&M – Existem pesquisas que indicam que quem tem carro particular costuma deixar o carro em casa para utilizar o metrô, mas não costuma trocar o seu veículo por um outro meio de transporte.
Plínio Assmann – Isso acontece muito aqui em São Paulo. Aqui o usuário de automóvel troca o seu carro particular pelo metrô, mas não troca pelo ônibus. O metrô é um indutor de desenvolvimento urbano, além de ser um sistema de transporte propriamente dito. Ou seja: a cidade cresce e se adensa não apenas no centro da cidade, mas ao longo das linhas do metrô.
G&M – Em comparação com o metrô subterrâneo, quais as demais vantagens do metrô de superfície? Plínio Assmann - É extremamente mais econômico, por isso que eu acho que o metrô de Salvador, em comparação com outras propostas apresentadas, será o sistema de transporte mais barato.
G&M - Em Salvador, no inverno, costuma chover muito. O metrô, sendo de superfície, teria de andar mais lentamente, devido à chuva?
Plínio Assmann – Não necessariamente. Hoje já existem sistemas que são capazes de fazer com que a aderência roda/trilho seja a mesma em condições de chuva.
G&M - É verdade que o metrô precisa sempre ser subsidiado pelo governo?
Plínio Assmann - Aqui em SP, por exemplo, a operação do metrô, ou seja, a receita menos a despesa da operação do metrô, não é subsidiada. O que é subsidiado é o investimento. Isso porque a implantação precisa realmente de investimento público, pois a construção de uma estação tem aspectos de construção de uma cidade. Em Salvador a operação não deverá ser subsidiada, mas as ampliações das linhas, sim.
G&M – Em relação ao tempo de execução para implantação do sistema, é possível cumprir os prazos até a Copa do Mundo de 2014?
Plínio Assmann - Tudo é possível. As estações do metrô em superfície são relativamente simples de construir, a linha permanente também é um processo prático, bem como as oficinas, que também são coisa simples. O material também é importado e fácil de se conseguir no mercado internacional. Ou seja: possível, é, isso não tenha a menor dúvida. É preciso que a seleção do modelo, que afinal de contas o governo do estado vai escolher, traga junto uma competência empresarial capaz de fazer isso no tempo da Copa.
Fonte - Gente&Mercado 17/06/2011

Ferrovias têm tem papel fundamental na economia baiana

Infraestrutura

Valor Econômico
Foto ilustração - Valec
A Bahia quer desatar os nós logísticos que atrapalham principalmente o fluxo de mercadorias dos portos de Salvador e Aratu, os principais do Estado. Nesse cenário, o modal ferroviário aparece como uma chave-mestra para a ampliação da economia baiana, segundo José Muniz Rebouças, presidente da Companhia das Docas da Bahia (Codeba).
"Essa questão está sendo resolvida com a construção da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol)", diz. Além da Fiol, projeto de 1,5 mil quilômetros que pretende cruzar todo o território baiano, o Estado acaba de ganhar a Via Expressa Baía de Todos-os-Santos, obra de R$ 480 milhões que liga a BR-324 ao Porto de Salvador. Em Simões Filho, a 30 quilômetros da capital, um projeto privado de R$ 1,3 bilhão pretende entregar um complexo de logística multimodal, vizinho ao terminal de Aratu.
Considerada um dos projetos mais atrasados do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a Fiol ainda pena para sair do papel. Os lotes de 1 a 4, que compõem um trecho de 537 quilômetros entre Caetité e Ilhéus (BA), têm pouco mais de 18% das obras prontas, com previsão de conclusão em dezembro de 2014, segundo o Ministério dos Transportes.
Para Rebouças, da Codeba, a Fiol é um elo importante na ligação entre os portos, mas é preciso criar uma rede de integração ferroviária mais ampla, para outras regiões do país. "A Bahia defende a mudança do traçado da Oeste-Leste, estabelecendo o seu entroncamento com a Ferrovia Norte-Sul em Campinorte (GO), ao invés de Figueiropólis (TO)." A troca permitiria aos terminais baianos entrar na competição pela safra de grãos do Tocantins e do Mato Grosso.
Enquanto os trilhos não chegam, as principais alternativas que alimentam os portos do Estado são a BR-101 e a BR-324. O porto de Salvador é essencialmente voltado para contêineres, atendendo cargas gerais, além da importação de trigo e exportação de frutas. Já Aratu, de perfil mais industrial, apoia as empresas do Polo de Camaçari e seu entorno. Do total de movimentação de cargas, 60% são de líquidos e 40% sólidos, incluindo-se aqui 15% de fertilizantes.
No início do mês, foi inaugurada a Via Expressa Baía de Todos-os-Santos, depois de quatro anos de construção. Avaliada em R$ 480 milhões, a rodovia de 3,2 quilômetros liga a BR-324 ao terminal de Salvador e deve eliminar o tráfego portuário das vias urbanas da capital.
A obra é considerada pelo governo estadual a maior intervenção viária da Bahia em 30 anos, depois da construção da Avenida Paralela, de 18 quilômetros de extensão. A estimativa é que mais de 63 mil veículos, inclusive 3,5 mil caminhões, circulem diariamente pelo acesso. São dez faixas de tráfego, sendo quatro exclusivas para o transporte de cargas.
Em Simões Filho, a Cone SA, do grupo pernambucano Moura Dubeux, vai investir R$ 1,3 bilhão, até 2022, na construção do Cone Aratu, uma plataforma de infraestrutura industrial e de logística multimodal em uma área de quatro milhões de metros quadrados, vizinho ao porto. A ideia é desafogar o tráfego da Região Metropolitana de Salvador (RMS) e otimizar cadeias produtivas e de distribuição.
O complexo pretende tornar-se uma retroárea dos terminais de Salvador e Aratu, além de dar suporte ao Polo de Camaçari. Terá galpões, pátio para contêineres e estocagem de mercadorias, além de conexão ferroviária e armazéns frigoríficos. "A meta é trazer melhorias para a região de Simões Filho e atender demandas das empresas do Estado", diz Ângelo Bellelis, vice-presidente da Cone SA.
"O Porto de Aratu poderia ter um maior escoamento de cargas se contasse com uma malha ferroviária eficiente, retroárea de armazenagem e integração rodoviária com mais opções". Até o quinto ano de implantação, o Cone Aratu pretende absorver um fluxo de 22,5 mil carretas ao mês.
O governo da Bahia assinou também o primeiro contrato de concessão portuária do país baseado no novo marco regulatório do setor. É o Porto Sul, em Ilhéus, onde um terminal será construído pela empresa Bahia Mineração (Bamin), de exploração de minério de ferro, com investimento de R$ 4 bilhões.
Fonte - Revista Ferroviária  12/11/2013

Mundo corre o risco de ficar 3,6ºC mais quente, adverte a AIE

Meio Ambiente

Da Agência Lusa
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Paris - O mundo ficará, a longo prazo, 3,6 graus Celsius (ºC) mais quente se os governos simplesmente mantiverem os seus objetivos atuais alertou, hoje (12), a Agência Internacional de Energia (AIE). Os representantes da agência participam em Varsóvia (Polônia) das discussões sobre as alterações climáticas.
No cenário estabelecido pela AIE para os países desenvolvidos, as emissões de gases que provocam o efeito estufa relacionados com a energia, que representam cerca de dois terços do total das emissões, sofrerão um aumento de 20% até 2035, mesmo com os esforços já anunciados pelos países comprometidos com as preocupações ambientais.
Este cenário " leva em conta o impacto das medidas anunciadas pelos governos para melhorar a eficiência energética, o apoio às energias renováveis, a redução dos subsídios aos combustíveis fósseis e, em alguns casos, a colocação de um preço nas emissões de gás carbônico", disse a AIE no relatório anual de referência, apresentado nesta terça-feira em Londres.
No entanto, o aumento de 20% nas emissões de energia - principalmente as geradas pelo carvão e pelo petróleo e, em menor grau, do gás - dentro de 20 anos "deixa o mundo a caminho de temperaturas médias globais de 3,6°C, bem acima da meta de 2ºC definida internacionalmente", informou a AIE.
Observando o papel fundamental do componente energético no sucesso ou no fracasso da política climática internacional, o departamento de energia da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apoiou as iniciativas recentes, entre as quais o plano de ação apresentado pelo presidente americano Barack Obama; o anúncio de Pequim relativo a uma limitação de carvão; e o debate europeu sobre metas climáticas para 2030, salientando que "todas têm o potencial de limitar o crescimento das emissões de gás carbônico".
Fonte - Agência Brasil  12/11/2013

Trens do metrô do Rio de Janeiro estão abandonados em pátio

No Rio de Janeiro, 28 trens do metrô, em bom estado de conservação, estão abandonados em um pátio. As composições poderiam ajudar a diminuir o tempo de espera e a superlotação na capital, mas autoridades alegam que as composições são antigas e não atendem a algumas necessidades. Especialistas que o patrimônio abandonado custou R$ 64 milhões.

Macaé realiza audiência pública para discutir o VLT

VLT

G1 Região dos Lagos
VLT Bom Sinal - Macaé
A Câmara de Vereadores de Macaé, interior do estado do Rio de Janeiro, vai promover na próxima quarta-feira (13) uma audiência pública para discutir o projeto do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), desde a concepção até a auditoria realizada pela atual gestão municipal. A audiência acontecerá às 19h, no Plenário da Câmara, na Avenida Rui Barbosa, nº 197, no Centro.
A sessão colocará frente a frente o atual prefeito Dr. Aluízio Junior e o antecessor, Riverton Mussi, que começou o projeto do VLT, que nunca saiu do papel. A sessão é um evento aguardado por muitos na cidade.
O convite foi enviado pela assessoria de imprensa aos veículos de comunicação na tarde desta segunda-feira (11). O conteúdo, além de explicitar o "embate" dos dois prefeitos, promove o vereador que propôs a audiência pública.
"Duelo de prefeitos em Macaé Riverton x Aluízio no caso do VLT. O vereador Maxwell Vaz promoverá na Câmara, quarta-feira, das 13h às 19h, audiência pública sobre o VLT. Todos vão dar explicações. Dr Aluízio diz que fez auditoria e que o VLT não serve. O ex-prefeito Riverton confirmou presença com sua equipe e diz que vai provar que o projeto é viável e tem contratos com governo federal e estadual. O debate vai esclarecer quem tem razão", diz o texto enviado antes do convite.
Fonte  - Revista Ferroviária 11/11/2013

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Os desafios do transporte nas grandes cidades

Mobilidade

Luis Nassif
foto - ilustração
A mobilidade urbana nas grandes cidades é o maior desafio de política pública da atualidade. E explica-se pelo próprio modelo de desenvolvimento brasileiro.
A cada período da história, as prioridades públicas foram fixadas por interesses econômicos. A pouca tradição democrática brasileira, a dificuldade histórica com os processos de inclusão, criaram uma sociedade civil débil, incapaz de influenciar as políticas públicas.
No início dos anos 50, concessões para refinarias foram entregues a grupos nacionais influentes, assim como a sociedade com as multinacionais automobilísticas e a distribuição de máquinas e equipamentos rodoviários. Com padrinhos desse quilate, o setor ganhou uma lei escrita pelo então funcionário do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) José Luiz de Bulhões Pedreira, que garantiu o financiamento no rodoviarismo.
Sem padrinhos, a ferrovia declinou e, nas grandes cidades, nem se pensou em soluções definitivas como o metrô.
As cidades adensaram, explodiu o custo da desapropriação, as grandes obras públicas tornaram-se caras. E, na outra ponta, pela primeira vez explodiu a democracia de massa, pressionando de forma eficaz os gestores públicos.
É esse o desafio: como financiar o altíssimo custo do transporte metropolitano, após décadas de abandono pelo setor público?

Semana passada participei de uma das mesas de seminário juntando técnicos da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), prefeitos de vários partidos, parlamentares , economistas, discutindo as formas de financiamento do transporte urbano.

Há um movimento tentando mudar a CIDE (Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico), cobrada nos combustíveis. Pretende-se instituí-la e redividir o bolo, destinando 75% para municípios, de acordo com o número de veículos em circulação.

Mas o problema é mais embaixo.
A questão da mobilidade é um problema sistêmico. Passa pela discussão de planos diretores, de regras para construção imobiliária, do enfrentamento dos interesses dos proprietários de veículos, da transição tranquila para o transporte coletivo, das vias exclusivas para bicicletas e ônibus, da contribuição de melhoria (cobrada sobre a valorização de imóveis com os investimentos públicos) etc.
Hoje em dia, não existe um órgão pensando o problema de forma sistêmica. Em algum momento, o Ministério das Cidades desempenhou esse papel mas acabou esvaziado especialmente na discussão das grandes políticas públicas.

Mas não basta. O PAC Mobilidade da Copa disponibilizou R$ 80 bi; foram empenhados R$ 8 ou R$ 9 bi e nem metade será gasta por falta de estrutura de projetos dos municípios e das cidades.
No encontro, surgiu a ideia de criação de uma espécie de EPL (Empresa de Planejamento e Logística) para os transportes urbanos - uma empresa que ajudasse estados e municípios a montar seus projetos.

O modelo mais eficiente de federalismo é a montagem de uma estrutura que se inicie na União, passe pelos estados e chegue até os municípios. Ou seja, uma EPL mobilidade em Brasilia, depois agências estaduais servindo de corrente de transmissão para os municípios dos respectivos estados.
Fonte - Luis Nassif On Line  atualizado em 11/11/2013

domingo, 10 de novembro de 2013

Herb Alpert - Tijuana Brass Medley


Quem é Mauro Ricardo, o homem de Serra

Política

Paulo Nogueira,
Diário do Centro do Mundo
DCM
Troque um José por outro.
Em vez de Serra, Dirceu.
Imagine agora: um homem de Dirceu – um daqueles que acompanham alguém por toda parte, de Brasília a São Paulo – ignora uma denúncia de corrupção que pode chegar a meio bilhão de reais.
São cinco Mensalões, para você ter uma ideia da magnitude da ladroeira.
Continuemos. O homem de Dirceu confirma que recebeu a denúncia. E afirma que desistiu de levar adiante qualquer investigação depois que os acusados disseram que não estavam roubando nada.
Diz que ficou surpreso ao saber que estavam sim roubando. Pausa para rir. Surpresa mesmo seria se sujeitos acusados de roubar admitissem.

Enfim.
Você faz conta do que aconteceria o José fosse Dirceu: capas sobre capas da Veja pontificando sobre o mar de lama. Reportagens histéricas do Jornal Nacional repercutindo cada ‘descoberta’ nova da Veja. Editoriais do Estadão dando lições de decência. Colunistas como Jabor, Merval e derivados disputando quem usa mais vezes a palavra corrupção.
Mas como o José é Serra não acontece nada. O homem de Serra – Mauro Ricardo – é apresentado como ‘secretário de Kassab’.
Até quando Serra vai escapar da obrigação de prestar contas em casos de corrupção como o do Metrô e, agora, o das propinas na prefeitura de São Paulo para liberar prédios?
Para saber quanto são ligados Serra e Ricardo pego uma reportagem de 2010 do Valor Econômico e reproduzo algumas palavras. O título era: “O implacável braço direito de Serra”.
Ricardo trabalhava então fazia 15 anos com Serra. E era “um nome certo para compor um eventual ministério do candidato tucano à Presidência”.
Mauro Ricardo é um dos raros elos entre Serra e Aécio. Em janeiro de 2003, então governador de Minas, Aécio pediu a Serra alguém para a presidência da Copasa, a estatal mineira de saneamento. Serra indicou Mauro Ricardo.
Mais recentemente, ele foi contratado para ser secretário das Finanças do prefeito de Salvador ACM Neto. O site Bahia Notícias, em março passado, publicou uma reportagem que trazia documentos com problemas judiciais que Ricardo vem enfrentando.
O título: “Secretário ‘importado’ de SP por ACM Neto já foi condenado e responde por supostos desvios”. Um dos casos listados pelo site se refere ao tempo em que Ricardo, por indicação de Serra, comandava a Suframa, Superintendência da Zona Franca de Manaus.

Disse o site Bahia Notícias:
“O Ministério Público Federal o responsabilizou pelo superfaturamento de uma obra de melhoramento e pavimentação de um trecho de 34 km da BR-319, entre o Amazonas e o Acre. Para a Procuradoria da República, a obra, que custou R$ 11,3 milhões aos cofres da União, era “superfaturada” e “desnecessária”, pois a conservação da rodovia estava sob supervisão do Exército.”
Mais uma vez. Troque de José. Imagine se Mauro Ricardo fosse ligado a Dirceu, e não a Serra.
As manchetes, as colunas, as denúncias.
Mas, em vez disso, um silêncio camarada, como se nada estivesse ocorrendo.
Palmas para a mídia brasileira, aspas, e seu cinicamente seletivo conceito de moralidade.
Fonte - Blog do Miro (Altamiro Borges)  10/11/2013

Primeira composição de VLT chega a Cuiabá

VLT

Transporte dos veículos durou 45 dias

Para trazer a primeira composição do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da Espanha até Cuiabá, foi necessária uma grande operação de logística 

Joanice de Deus
Da Reportagem
Edson Rodrigues/Secopa
Os primeiros carros do
Veículo Leve sobre Trilhos
desfilaram 
ontem de manhã
 pelas ruas da Grande Cuiabá
Formada por sete carros,a primeira composição do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) já está no Centro de Manutenção do modal, em Várzea Grande. Para isso, foram necessários seis meses de elaboração de toda a operação e 45 dias para o transporte dos trens.
De acordo com o CEO da Mac Logística, Everaldo Barros, o tempo de transporte desta composição foi mais demorado porque se trata de um teste para toda a cadeia logística, que englobará os 120 carros e 40 módulos que compõem o metrô de superfície. Cada composição tem capacidade para transportar até 400 passageiros.
"Trata-se de uma logística bastante inovadora e que consumiu um tempo importante de toda a equipe de engenharia, de toda equipe de projetos para desenvolver uma logística, principalmente, segura", disse. A Mac Logística foi contratada para transportar os carros da fábrica da CAF, na Espanha, até a capital.
Em cima de três carretas, a composição deixou o Porto Seco de Cuiabá, no Distrito Industrial, ontem pela manhã, e, antes de ser levada para o Centro de Manutenção, percorreu avenidas de Cuiabá e ficou estacionada em frente à Praça das Bandeiras, na avenida Historiador Rubens de Mendonça (CPA), para apresentação à imprensa.
Conforme Barros, o manuseio é bastante delicado porque não pode haver içamento dos carros. "Toda essa operação decorreu de uma logística que permitisse toda a execução do trabalho sem içamento. Desde a Espanha, equipamos os caminhões que retiram (os carros) da fábrica e os contêineres com trilhos, assim como as carretas aqui no Brasil", disse. "O maior percalço era certificar a garantia da integridade do VLT. Esse foi o nosso maior desafio e isso nós conseguimos”, acrescentou.
Para as próximas operações, Barros espera que o tempo de transporte das demais composições seja de 40 dias. "O mais longo é o transporte oceânico, em torno de 30 dias de viagem. Já o transporte rodoviário leva em média cinco dias do Porto de Santos (SP) até Cuiabá”, disse.
A entrega de todos os lotes, segundo Barros, irá seguir cronograma da Secretaria Extraordinária para a Copa do Mundo (Secopa). Até dezembro, mais quatro carros do VLT deverão desembarcar no Brasil. A previsão é que até abril de 2014 todas as composições estejam em Cuiabá.
Segundo Barros, os trechos a serem percorridos no transporte dos próximos carros já estão definidos e os mesmos não mais deverão passar por dentro da cidade. Portanto, sairão do Porto Seco de Cuiabá diretamente para o Centro de Manutenção, onde o modal será descarregado sobre os 50 metros de trilhos já assentados no local e passará por testes de comunicação, passagem de energia, iluminação, ar condicionado, frenagem e aceleração.
O transporte da primeira composição do VLT durou praticamente toda a manhã, uma vez que as três carretas andam pela cidade em velocidade média de 30 km/h. À medida em que os carros passavam, o trânsito era bloqueado por agentes de trânsito ou guardas municipais e, inevitavelmente, formavam filas de veículos. Em seguida, o trânsito era imediatamente liberado.
Ao menos na avenida Vereador Jorge Witizack, no Bairro Cristo Rei, em Várzea Grande, foi necessário que equipes da Cemat, que acompanhavam o comboio, erguessem os fios de energia elétrica para que as carretas com os carros pudessem passar.
A obra do VLT está orçada em R$ 1,4 bilhão. O novo modal será implantado nas principais avenidas de Cuiabá e Várzea Grande, totalizando 22 quilômetros de extensão. Estão previstas 33 estações de embarque e desembarque e três terminais de integração.
* Com adaptações do texto original
Fonte - Diário de Cuiabá  09/11/2013