PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 30 de março de 2013

CBTU realiza teste no novo trem de Recife

CBTU Recife realiza teste no novo trem

IMPRENSA CBTU RECIFE
CBTU 
A CBTU Recife está finalizando os testes de dois novos trens, visando à liberação para funcionarem na Linha Sul (Recife / Cajueiro Seco). Esses trens são os primeiros de um total de 15 adquiridos pela CBTU à empresa CAF do Brasil, fabricante do equipamento. Os outros trens serão liberados ao longo deste ano, e até dezembro toda nova frota estará em operação.

Nesta fase dos testes os trens prestam serviço aos usuários e tem a sua operação monitorada por técnicos, que realizam os ajustes operacionais e avaliam os sistemas de interface com os usuários, tais como: sonorização, intercomunicadores, sistema interno de TV e sistema de abertura e fechamento de portas.
Esses novos trens foram especificados com tecnologia de alta performance, possuindo os equipamentos de mais alta tecnologia disponíveis no mercado para sistema de Metrô, sendo considerado um dos trens mais modernos do Brasil.
CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS E TÉCNICAS DOS NOVOS TRENS
Maior aceleração e redução do tempo de frenagem, resultando em aumento da velocidade média e redução no tempo de viagem (o trem chega a atingir 90 km/h e para em poucos segundos, possui taxa de aceleração de 1 m/s2 e taxa de frenagem de 1,5m/s2).
Redução do consumo de energia de tração em cerca de 30%, através do aproveitamento do esforço de frenagem que é transformado em corrente elétrica, que será utilizada por outro trem. Bom para a empresa e bom para o planeta.
Climatizado com sistema de ar-condicionado de baixo ruído.
Acesso universal garantido – possui rampa e espaço exclusivo para cadeirantes, bancos preferenciais para deficientes, idosos e obesos, sinalização para deficientes auditivos e visuais e sistema de comunicação entre usuários e operador do trem.
Melhoria da segurança pessoal do usuário, que agora irá dispor de um amplo sistema de câmeras de monitoramento com gravação.
Os usuários também contarão com um sistema de TV, painéis de aviso dinâmico e de sonorização, para facilitar a obtenção das informações operacionais, entretenimento e notícias. A informação da localização das estações será fornecida via GPS.
Novidade na abertura das portas que agora vão permitir a abertura individual nos horários de baixa demanda, o que agiliza o embarque e o desembarque dos passageiros, além de economizar energia.
Os usuários vão poder transitar dentro do trem, de um carro para o outro, distribuindo melhor a ocupação dos espaços, tornando a viagem mais confortável nos horários de maiores demandas.
Fonte - ABIFER  30/03/2013

MagLev Cobra - O presente trem do Futuro

Primeira Parte



Segunda Parte



Terceira Parte



O Maglev Cobra é um veículo que está sendo desenvolvido no Laboratório de Aplicações de Supercondutores - LASUP da Universidade Federal do Rio de Janeiro ( UFRJ), em parceria com outras instituições. O veículo foi concebido visando uma revolução no transporte coletivo através da alta tecnologia, de forma não poluente, energéticamente eficiente e de custo acessível para os grandes centros urbanos.
Para conhecer mais sobre esse projeto acesse o link - http://www.dee.ufrj.br/lasup/maglev/

Várzea Grande é prioridade para Consórcio na implantação de obra do VLT

Consórcio do VLT prioriza implantação de obra em Várzea Grande

O Documento
O primeiro dos 6 trechos prioritários para implantação da via permanente do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) será em Várzea Grande, na avenida João Ponce de Arruda entre o aeroporto Marechal Rondon e a rua São Caetano.
Foto - ilustração

A implantação da rota alternativa está em fase final e prevista para a próxima semana. Em seguida, as atividades serão iniciadas na avenida da FEB, que terá obras a partir de 15 de abril até o dia 03 de dezembro. Em Cuiabá, o trecho que vai do Porto até o Morro da Luz, começará a ser trabalhado no dia 12 de maio com previsão de conclusão no dia 27 de janeiro de 2014. Outros 2 trechos têm prazo de finalização para os meses de fevereiro e maio do próximo ano, com a conclusão das obras nas avenidas Fernando Corrêa da Costa e do CPA.
A implantação do VLT em Cuiabá faz parte das obras de mobilidade urbana para receber os jogos da Copa do Mundo de 2014. A previsão é de que nos meses de agosto e setembro deste ano, os primeiros dos 40 veículos já estejam em solo mato-grossense segundo o engenheiro civil e gerente do Contrato do Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, Fernando Orsini Lima.
De acordo com ele, foram estabelecidos 6 trechos prioritários para as obras do VLT. Segundo Fernando, a opção por dividir as obras em etapas foi feita para facilitar o andamento do projeto, assim como a supervisão. As obras serão simultâneas em Várzea Grande e na Capital. Em junho começam as obras no trecho entre o Morro da Luz e o viaduto da Sefaz, na avenida do CPA. A conclusão está prevista para 2 de fevereiro de 2014. De 12 de julho a 28 de fevereiro as obras seguem no trecho do viaduto da Sefaz até o terminal de integração do CPA. “Não temos dúvidas de que os prazos são desafiadores, mas são possíveis”.
Além dos prazos estabelecidos pelo consórcio, o engenheiro deu detalhes sobre as rotas alternativas, estações e terminais de integração que serão construídos na Capital. Ao longo do trajeto de 22 quilômetros, o VLT terá 33 estações e 3 terminais de integração, localizados no Aeroporto, em Várzea Grande, CPA e Coxipó, além do Porto, que atenderá a demanda para a Arena Pantanal. De acordo com Fernando Orsini, seguindo uma exigência da Federação Internacional de Futebol (Fifa), uma linha de ônibus especial estará saindo do terminal do Porto até o estádio Arena Pantanal. “A Fifa determina que, preferencialmente, o público não vá a pé até o estádio. Por isso, a instalação dessa linha próxima ao terminal facilitará o acesso de torcedores que irão acompanhar os jogos na Arena”.
O engenheiro destacou a mudança positiva no trânsito da cidade com a implantação do modal. Segundo ele, o VLT irá diminuir consideravelmente o número de pessoas nas ruas, isto é, dentro dos carros. O que acarretará em uma redução nos índices de emissão de gases tóxicos, provenientes da fumaça dos veículos.
Com relação à integração do VLT com os demais carros, Fernando garante que o projeto prevê nos próximos meses o alargamento das avenidas pelas quais o modal irá passar.
Fonte - ABIFER   27/03/2013

Mais eficiente e veloz, trem de carga vive um boom nos EUA

Valor Econômico

Em um recente dia frio numa estação de trem aqui nessa planície americana, um trem-tanque gigantesco se alongava como uma serpente até onde a vista alcançava. Depois de carregado, ele partiria em breve levando petróleo leve para uma refinaria de Puget Sound. Outro trem viria logo atrás, e depois mais outro.
Cenas como esta estão se repetindo cada vez mais em todos os Estados Unidos. Trens de carga a serviço de clientes de alta prioridade, como a empresa de entregas expressas United Parcel Service Inc., cruzam o país transportando desde microondas até tênis e pacotes da Amazon.com. A FedEx Corp., conhecida por sua enorme frota de aviões, também está utilizando mais trens.
Foto - ilustração
Bem-vindo ao renascimento da Era das Ferrovias. Grandes empresas ferroviárias estão vivendo um boom de demanda só visto no auge industrial da Era Dourada dos EUA, no século XIX - só este ano, elas estão investindo US$ 14 bilhões em pátios ferroviários, estações de reabastecimento e novos trilhos. Hoje, mais veloz e eficiente, o transporte ferroviário está rapidamente se tornando dominante no sistema americano de transporte comercial e uma peça vital da recuperação econômica do país.
Desta vez, porém, a expansão não é tanto geográfica. É, na verdade, uma corrida para tornar as linhas ferroviárias existentes mais eficientes e capazes de transportar uma quantidade maior e mais variada de carga. Algumas das empresas ferroviárias estão construindo enormes terminais que se assemelham a verdadeiros portos em terra. Elas adicionam trilhos para aproveitar o máximo possível a demanda americana por frete, projetada para crescer em 50%, para US$ 27,5 bilhões, até 2040, segundo o Departamento de Transportes do país.
Em alguns casos, as ferrovias estão aumentando a altura de túneis e elevando pontes para acomodar dois andares de contêineres. No total, 2013 se encaminha para ser o terceiro ano consecutivo de recordes em investimentos no setor, mais que o dobro da média de gastos anuais de US$ 5,9 bilhões de dez anos atrás.
E, numa virada que poucos poderiam prever há algumas décadas, o transporte ferroviário está roubando mercado de outros tipos de transporte comercial, mais notavelmente o rodoviário, que tem sido prejudicado por preços elevados de combustíveis, estradas sobrecarregadas, escassez de motoristas e novos regulamentos que elevam os custos.
O transporte ferroviário também é relativamente barato. Embora esteja em alta, o valor do frete ferroviário americano é hoje quase 50% menor que há trinta anos, segundo a Associação das Ferrovias do país. E esses preços baixos estão ajudando a tornar a atividade manufatureira norte-americana novamente rentável.
"Não teríamos tantas empresas pensando em voltar a produzir nos EUA ou num país vizinho", como o México, se não fosse pelo transporte ferroviário, diz Yossi Sheffi, professor de sistemas de engenharia do MIT, o Instituto Tecnológico de Massachusetts, e diretor do seu Centro para Transporte e Logística. "Boa parte disso é a energia mais barata. Mas não poderíamos estar transportando petróleo sem os trilhos."
Uma confluência de outros fatores está dando força à tendência. O boom de energia, por exemplo, está revivendo setores como o siderúrgico e de produtos químicos. E os custos mais altos da mão de obra e de transporte em partes da Ásia estão provocando um aumento na terceirização mais próxima de casa.
"Tudo isso tem colocado as ferrovias em um ótimo ponto estratégico para o futuro da economia", diz Matthew K. Rose, diretor-presidente da BNSF Railway. "Ninguém quer ficar de fora."
A BNSF, que foi comprada em 2010 pela Berkshire Hathaway Inc., do investidor Warren Buffet, está investindo US$ 4,1 bilhões em uma lista de coisas que inclui locomotivas, vagões de carga, um terminal gigante em Kansas City e novos trilhos e equipamentos para a unidade que transporta o petróleo da formação de xisto de Bakken, nos Estados de Dakota do Norte e Montana.
A Union Pacific Corp. está investindo US$ 3,6 bilhões em um terminal enorme no Estado de Minnesota e projetando uma ponte de até US$ 500 milhões sobre o rio Mississippi, no Estado de Iowa, para substituir uma ponte levadiça antiga que costuma atrasar os trens por horas. A empresa também vai duplicar trilhos na Louisiana e no Texas e expandir pátios ferroviários para dar mais capacidade para clientes do setor químico, como a Dow Chemical Co. e a Exxon Mobil Corp.
Outras empresas ferroviárias, como a CSX Corp. e a Kansas City Southern Railway Co. também planejam investir pesado na ampliação de suas operações.
Nas longas distâncias, os trens têm sido mais baratos do que os caminhões por décadas. Eles podem transportar uma tonelada por mais de 200 quilômetros com um litro de combustível, o que os torna três a quatro vezes mais eficientes no consumo. No entanto, eles eram notoriamente pouco confiáveis. Na área de logística, caminhões e aviões normalmente chegam no prazo determinado. Mas os trens eram conhecidos como "o buraco negro do transporte", diz Sheffi.
Curtis Whalen, diretor executivo da Associação de Transporte de Caminhões dos EUA, diz que os caminhões ainda têm algumas vantagens. "Nossos [dados] mostram que os números do transporte rodoviário não serão reduzidos pelos trens em nenhum período de tempo."
Nos últimos dez anos, porém, sob pressão de clientes como a UPS, os trens se tornaram mais confiáveis. A UPS "nos ensinou o que significa ter um desempenho condizente com seus altos padrões", diz Rose, da BNSF.
Ken Buenker, diretor do Corporate Transportation Group, uma unidade da UPS, diz que a meta da empresa é uma taxa de cumprimento de prazo de 99,5%. "Então, imagine o tamanho do risco que corremos com um trem." Um trem quebrado poderia atrasar muitas entregas.
As empresas ferroviárias estão utilizando tecnologia e estratégia para enfrentar esse tipo de problema. Elas usam sensores para detectar falhas mecânicas antes que causem atrasos. E desenvolveram centrais que organizam embarques por entregas que vão ao mesmo destino. A medida eliminou o desperdício de tempo e o trabalho de desconectar vagões e redefinir suas rotas. Isso também possibilitou itinerários mais longos e mais rápidos. As empresas ferroviárias agora "pensam sempre em eficiência e rapidez", diz Buenker. "A velocidade da rede é realmente importante para eles."

Fonte -  ABIFER  30/03/2013

sexta-feira, 29 de março de 2013

TAV e Trem Regional: considerações

Luiz Carlos Leoni


Planejar trens de alta velocidade –TAV, antes de trem regional de passageiros, é colocar a carroça na frente dos bois e, se governar é definir prioridades, entendo ser estas as prioridades no Brasil para o sistema ferroviário pela ordem;
1º Trens suburbanos e metrôs domésticos;
2º Ferroanel, com rodoanel integrado, com ligação Parelheiros-Itanhaém, para o caso de São Paulo;
3º Trens de passageiros regionais;
4º TAV.Com relação ao cenário mundial seria;

1º Integração Nacional;
2º Integração Sul Americana;
3º Integração com o Hemisfério Norte.

Trens de passageiros regionais são complementares ao futuro TAV, e não concorrentes, pois servem a cidades não contempladas, inclusive Campinas, com mais de 1,2 milhões de habitantes, e potencial maior do que o de alguns estados e de muitas capitais do Brasil. Portanto, comporta as duas opções.
Pelo proposto as mesmas composições atenderiam de imediato aos trens regionais planejados nas maiores cidades brasileiras - 150 km/h - utilizando alimentação elétrica existente em 3,0 kVcc, a curto prazo, já dando a diretriz do Plano Diretor quando fossem utilizadas no TAV, aí utilizando a tensão e corrente elétrica de 25 kVca, com velocidade max. de 250 km/h, uma vez que já foi determinado pela “Halcrow” velocidade média de 209km/h para o percurso Campinas- Rio previsto para após o ano de 2020, se não atrasar, como a maioria das obras do PAC. No longo prazo, este modelo é inédito no Brasil.
Para esclarecer; não se deve confundir os trens regionais de até 160 km/h com os que existiam antigamente no Brasil, que chegavam a no máximo aos 90 km/h por varias razões operacionais, e o fato de trens regionais e TAV serem de operações distintas não justifica que não tenham que se integrar, sendo que, para a estação em SP, o local sairá em locais paralelos à CPTM entre Mooca e Barra Funda, podendo ser criada a estação Nova Luz, no lado oposto em que se encontra com a Júlio Prestes.
No mínimo três das montadoras instaladas no Brasil, além da Embraer, têm tecnologia para fornecimento nesta configuração, inclusive os pendulares Acela e Pendolino, que possuem uma tecnologia de compensação de suspenção, que permite trafegar em curvas mais fechadas com altíssima porcentagem de nacionalização.
Fala-se de integração ferroviária Sul Americana, e as principais economias após o Brasil são a Argentina, e Chile, e ambos, possuem a bitola de 1,67 m (Indiana),sendo que só a Argentina possui mais de 23 mil km, o que corresponde, a 4 vezes mais km do que a correspondente brasileira, e quilometragem praticamente igual em métrica. Em consulta a técnicos argentinos e chilenos, os mesmos informaram ser infundadas as informações de que circulam no Brasil, que que está sendo substituída por 1,43m, e que se um dia esta integração ocorrer, ela será feita com a métrica, como existentes em outros países como Bolívia e Colômbia, além dos mencionados, tratando-se, portanto, de premissas equivocadamente plantadas.
Quanto ao TAV, hum, este não sei não.
Teve um ex-ministro de nome Bernardo, que no início do ano de 2011 deu a seguinte declaração à mídia; ”Trens regionais de passageiros poderão trafegar nas futuras linhas exclusivas do TAV”.
Ufa, até que enfim! Esta era uma noticia que sempre esperei ouvir, e que desde a década de 70 se fala dele. Agora a previsão é para após 2020, e poucas coisas estão definidas: estações, trajeto etc., e o modelo proposto é independente, bitola divergente dos trens regionais existentes de 1,6m, e não compatível para uso como trem regional, com vantagem de não necessitar de duplo rodeiro (Standard e Ibérico), necessário para quando adentra a Espanha, rumo a Portugal, e que trafega tanto como trem regional ou como TAV. Portanto, pode-se afirmar que, embora a intenção seja louvável, existe uma contradição entre o que se falou e o que esta sendo planejado. Além disto, as obras deste porte têm até data para começar, mas a sua conclusão, nem a futuróloga mãe Dinah consegue prever!
Fonte - São Paulo Trem Jeito  29/03/2013

VÍDEO de um TREM PENDULAR

Transporte urbano pode ter mais cortes de impostos

O Estado de S. Paulo
De olho na inflação, o governo estuda fazer um corte de tributos mais amplo sobre o setor de transporte urbano de passageiros. As empresas, que já contam com a desoneração da folha salarial, poderão ser beneficiadas com a redução das contribuições ao Programa de Integração Social (PIS) e para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre o faturamento das empresas. A "bondade" pode vir condicionada à adoção do sistema de bilhete único.
Foto - ilustração
No início deste ano, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, pediu aos prefeitos de São Paulo e do Rio de Janeiro para adiar o reajuste das passagens de janeiro para o segundo semestre. Buscou, com isso, um alívio nas pressões inflacionárias. A desoneração adicional, agora em estudo, vai na mesma direção e garante que o aumento das passagens, quando vier, será mais brando.
"A desoneração do transporte urbano faz todo sentido agora", disse uma fonte do Ministério da Fazenda ouvida pelo Grupo Estado. Ela avaliou que o momento é ideal, após a desoneração tributária da cesta básica.
Uma das propostas em análise pela Fazenda é aproveitar o Projeto de Lei nº 310, que tramita na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal em caráter terminativo, ou seja, não precisa passar pelo plenário da Assembleia Legislativa. A proposta cria o Regime Especial de Incentivos para o Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano de Passageiros, o Reitup.
O projeto prevê a redução de tributos incidentes sobre a prestação do serviço e também na aquisição de insumos, como óleo diesel, gás veicular, combustíveis renováveis e não poluentes, chassis, carrocerias, veículos, pneus e câmaras de ar, desde que utilizados diretamente na prestação dos serviços.
Contrapartida :
A novidade da proposta é que a desoneração tem contrapartida de empresas beneficiadas pela isenção, o que não ocorreu até agora. A medida está condicionada à implantação de regime de bilhete único ou de sistema de transporte integrado.
Caso a empresa beneficiária não satisfaça qualquer das condições e requisitos para a inclusão no Reitup por um período de seis meses, ficará obrigada a recolher os tributos correspondentes. Estados e municípios podem aderir ao regime, por meio da assinatura de um convênio, com a redução ou a isenção dos tributos de sua competência: o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre Serviços (ISS). As empresas de ônibus, micro-ônibus, metrô, trem metropolitano e trólebus poderão se beneficiar do regime.
Segundo um dos autores do projeto, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), a criação do regime poderá reduzir em 20% a 25% a tarifa. Ele destacou que há um diálogo positivo com o governo para a aprovação da proposta na CAE. Se houver mudanças na proposta na CAE, acrescentou, o projeto retorna para a Câmara para uma última votação em comissão especial.
Segundo o presidente da Confederação Nacional de Transporte (CNT), senador Clésio Andrade (PMDB-MG), o governo sinalizou com a desoneração do PIS e da Cofins e há grande chance de aprovação do projeto que cria o regime especial. Na sua avaliação, a medida é fundamental para o setor.
O projeto que cria o regime especial também estipula redução a zero da alíquota da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) incidente sobre a aquisição de óleo diesel a ser utilizado na prestação dos serviços de transporte coletivo público urbano e metropolitano. Porém, a Cide já está zerada.
O texto também propõe a mesma condição tributária para a energia elétrica utilizada na alimentação, tração e funcionamento de metrôs, trens metropolitanos e trólebus, na operação dos centros de controle e das estações, e na iluminação de terminais e abrigos de passageiros.
Vetos :
Na próxima semana, a CNT deve se reunir com o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, para discutir a Medida Provisória 582, aprovada pelo Congresso e que ampliou a lista dos setores desonerados na folha de pagamentos. "O Congresso extrapolou no número de setores que foram incluídos e o governo deve vetar", disse Clésio Andrade.
Segundo o senador, a área econômica informou que a presidente Dilma vai vetar a desoneração da folha, incluída na MP, para transporte aquaviário, transporte rodoviário de carga e ferroviário de longa distância. O Ministério da Fazenda estuda, contudo, uma alternativa para beneficiar esses setores.
Fonte -  Revista Ferroviária  28/03/2013

quinta-feira, 28 de março de 2013

Metrô - ACM Neto diz que não há tensão com governo do estado.

ACM Neto nega tensão política com o governo do Estado na questão do metrô

Fernando Duarte - Tribuna da Bahia

Foto: Prefeitura de Salvador/Divulgação
Para ACM Neto, os sucessivos encontros e conversas com Wagner comprovam que há "tensionamento político zero"
A justificativa para a coletiva nessa quarta-feira (26/3) foi o detalhamento do projeto Domingo é Meia, porém os olhos da imprensa estavam voltados para a primeira declaração pública do prefeito ACM Neto (DEM) sobre o imbróglio envolvendo a prefeitura e o governo do estado nas negociações para a transferência do metrô para o controle estadual.
Apesar de insinuações de desgaste, o titular do Executivo soteropolitano foi taxativo ao negar qualquer ingerência política na falta de entendimento com o governador Jaques Wagner. “Eu acho que as pessoas acabam superrelativizando coisas e, mais do que isso, somente eu e o governador temos noção plena do que está sendo tratado e da condução que está sendo dada nesse processo. Eu vejo leituras que não correspondem com a realidade”, classificou o prefeito.
Para ACM Neto, os sucessivos encontros e as conversas entre ele e Wagner comprovam que há “tensionamento político zero”. “Estávamos juntos no evento da Copa, e dia 05 de abril a presidente vem a Salvador e estaremos juntos novamente. Semana passada eu conversei com o governador três vezes por telefone, nos encontraremos até o fim de semana, portanto, não queiram enxergar problema onde não existe”, assegurou o prefeito.
Apesar do tom conciliatório, o chefe do Palácio Thomé de Souza admite que ainda há divergências entre município e estado. “O governo defende a posição dele e a prefeitura a sua. Ponto. É natural. Acho que um processo democrático deve ser feito a partir do momento em que a negociação se estabelece e que você vai aproximando o que um pode e o que o outro pode fazer”, explicou, sugerindo que “se houver bom senso de lado a lado, uma nova proposta pode servir de ponto de convergência das posições de um lado e de outro e que com isso a gente possa fechar esse assunto quem sabe até a próxima semana”.
A data do encontro entre ele e Wagner, entretanto, não foi divulgada, delegando a publicidade à equipe do governo. “Já está marcado, mas deixa a assessoria de imprensa do governador informar ou não – eu não sei se ele pretenderá dar divulgação – até porque eu só pretendo falar em detalhes sobre esse assunto depois que nós chegarmos a um entendimento final”, concluiu o prefeito.
Questionado sobre a informação que circulou nos bastidores de que havia pressão de empresários do setor de transporte contribuindo para a falta de acordo com o governo, ACM Neto tratou o tema como “uma leviandade inaceitável”. “Quem eventualmente possa ter argumentado isso é porque não quer o acordo entre o governo e prefeitura. Quem quer o acordo entre o governo e a prefeitura trabalha, dentro dos parâmetros reais”, garantiu.
Prazo – Trabalhando com um cenário ainda hipotético de transferência do metrô para o governo do estado, o prefeito de Salvador evitou falar de prazos para o capítulo de estreia do sistema metroviário da capital baiana. “Eu acho que talvez até o Retiro seja possível o governo concluir para a Copa do Mundo. Seria uma perna, uma extensão do Acesso Norte. Não posso dar essa garantia porque, evidentemente, é uma responsabilidade, se acontecer o acordo, do governo definir o cronograma. Se ele estivesse sob os cuidados da prefeitura, apenas os seis quilômetros que já estão concluídos, nós teríamos que trabalhar com esse calendário, porém não sou eu que vou definir o cronograma e o calendário do governo. Caberá ao governo fazer isso depois que nós tivermos o desfecho desse entendimento”, afirmou ACM Neto.
“Todo o esforço que a prefeitura vem fazendo é no sentido de dar uma solução imediata para o metrô”, frisou o prefeito.

Comentário Pregopontocom:
...nega tensão,mais nada de liberação...por enquanto só enrolação.
Fonte -  Tribuna da Bahia  28/03/2013

ARACAJU - Déda e presidente da Infraero assinam acordo para construção do novo aeroporto da cidade

Déda e presidente da Infraero assinam acordo para construção do novo aeroporto de Aracaju

Com o ato, será viabilizada a construção de um novo aeroporto na capital sergipana, cuja estrutura permitirá receber mais de 4 milhões de passageiros por ano
Fotos: Victor Ribeiro/ASN

"Hoje é um dos dias mais importantes para o estado de Sergipe, em especial para o Turismo e a economia sergipana". Assim o governador Marcelo Déda sintetizou o significado do acordo de cooperação assinado por ele e pelo presidente da Infraero, Gustavo Matos do Vale, na tarde desta quarta, 27, no auditório do Aeroporto Santa Maria. Com o ato, será viabilizada a construção de um novo aeroporto na capital sergipana, cuja estrutura permitirá receber mais de quatro milhões de passageiros por ano.
O termo de cooperação prevê que a Infraero construa um novo Terminal de Passageiros (TPS), equipado com pontes de embarque e desembarque, pátio de aeronaves, estacionamento de veículos, sistema viário interno, Central de Utilidades e Centro de Manutenção, obras de infraestrutura básica e urbanização de áreas secundárias e de exploração comercial do Aeroporto. Já o Governo do Estado irá implantar o sistema viário no entorno do Aeroporto, além de finalizar os projetos básicos e a elaboração dos projetos executivos de engenharia.
O investimento total previsto no Termo é de R$ 363.790.143,89, sendo R$ 62.401.042,89 pelo Governo de Sergipe e R$ 301.389.101,00, por conta da Infraero. "Estamos consolidando de maneira definitiva um projeto estruturante e estratégico para o nosso estado, que é a construção do nosso novo aeroporto. Na verdade estamos deflagrando um processo que vai oferecer uma nova pista, uma pista maior em condições de receber aviões de maior porte, e integrar Sergipe ao turismo internacional, estamos ampliando o pátio de estacionamento de aeronaves, que vai permitir que mais linhas sejam trazidas para Aracaju, e estamos também assinando o convênio para construção do novo terminal, com mais conforto, com mais modernidade, mais segurança e tranquilidade para todos os passageiros que frequentam o nosso aeroporto", destacou o governador.
Durante a solenidade, o governador assinou a ordem de serviço para o início das obras no entorno do aeroporto. "Lançamos a primeira etapa do anel viário, um investimento de R$20milhões, que vai construir novas avenidas, que vai alargar avenidas já existentes e que vai criar um programa de acessibilidade que facilitará o acesso dos aracajuanos e turistas ao nosso aeroporto", acrescentou Déda, lembrando que essa acessibilidade será incrementada ainda com obras previstas no Proinveste, como a ligação das avenidas Gasoduto e Augusto Franco, e a primeira etapa da chamada linha vermelha, com uma via que irá do bairro Santa Lúcia até o aeroporto.
A assinatura do acordo é vista pelo presidente da Infraero como um exemplo de cooperação bem sucedida entre os governos Federal e Estadual, além de um reconhecimento ao crescimento acima da média em Sergipe no que diz respeito à demanda de passageiros. "São 15 anos de existência do aeroporto Santa Maria e ele já está aquém da necessidade. O Governo do Estado se encarregou de fazer os projetos tanto do terminal de passageiros quanto da pista de pouso e decolagem, projetos que estão prontos para licitarmos a obra. O Estado ainda se encarregou de todas as obras de acesso porque senão de nada adiantaria a obra", elogiou Gustavo Matos.
Segundo ele, o novo Terminal será licitado já no mês de abril, enquanto a nova pista deverá ser licitada em maio. "O novo aeroporto de Aracaju não vai deixar nada a dever aos maiores e melhores aeroportos internacionais. Isso não é nenhum favor do Governo Federal. Há algum tempo Aracaju e Sergipe têm um crescimento do ponto de pista tanto turístico quanto econômico acima da média nacional. É isso que eu acho que faz com que o pacto federativo dê certo: o Estado assume suas responsabilidades e o Governo Federal as suas para chegarmos a um melhor serviço para todos", concluiu.
De acordo com a Infraero, em 2011 a movimentação no aeroporto de Aracaju foi de 1.093.132 passageiros, pela primeira vez na história o Aeroporto Santa Maria ultrapassava um milhão de passageiros/ano (crescimento de 16,2% sobre 940.389 de 2010). Em 2012 a marca histórica foi ultrapassada amplamente, com 1.373.401 passageiros, crescimento de 25,64% sobre 2011, maior crescimento em movimentação de passageiros dentre as capitais nordestinas, tendo, em números absolutos, superado o movimento de passageiros dos aeroportos de João Pessoa e Teresina.
Acordo anterior :
Em Agosto de 2012 o Governo do Estado e a Infraero já haviam celebrado Acordo de Cooperação visando a realização das obras de ampliação e reforço da Pista de Pouso e Decolagem (PPD) do Aeroporto Santa Maria. O Governo de Sergipe elaborou os projetos de engenharia e irá proceder ao desmonte do Morro da Piçarreira e indenização de terrenos. Este Acordo de Cooperação Técnica prevê recursos da ordem de R$ 124.945.128,00 (R$ 51.920.000,00 estaduais). Sendo assim, os dois acordos de cooperação técnica para ampliação e modernização do Complexo Aeroportuário perfazem R$ 488.735.271,89. São R$ 114.321.042,89 em recursos estaduais e R$ 374.414.229,00 da Infraero.
Nova estrutura :
A pista atual possui 2.200 m de comprimento e 45 m de largura. Com a ampliação e reforço, passará a ter 2.785 m de comprimento, além de duas RESAs (áreas de segurança no fim da pista). A nova configuração dotará o Aeroporto de condições de receber uma maior variedade de tipos de aeronaves, possibilitando a aterrissagem e decolagem de voos intercontinentais, incentivando o desenvolvimento econômico do Estado.
Já o Terminal de Passageiros atual possui aproximadamente 10 mil m2, enquanto o novo possuirá 36 mil m2. Terá ambiente climatizado, estacionamento para 1.000 veículos e quatro pontes de embarque. O Pátio de Aeronaves terá capacidade para oito aeronaves do porte do Airbus 320 ou Boeing 737-800 (hoje são quatro vagas para Airbus/737). Com a nova configuração, poderá receber até uma aeronave de grande porte, tipo Boeing 747.

Veja  mais aqui - Notícias de Aracaju : 
Sergipe é o único estado com secretaria exclusiva para Direitos Humanos

Revista diz que Déda paga um dos melhores salários do País aos professores

Fonte - ASN Agência Sergipe de Noticias 27/03/2013


BRICS. A NOVA REVOLUÇÃO MUNDIAL


Mauro Santayana
(HD) - Começou ontem, e se encerra hoje, em Durban, na República Sul-Africana, a quinta Cúpula Presidencial dos BRICS - aliança que une o Brasil à Rússia, Índia, China e África do Sul.
Durante o encontro, como estava previsto, se realiza um fórum, sob o tema “BRICS e África - Associação para a Cooperação, Integração, Industrialização e Desenvolvimento”, com a participação dos líderes, convidados, de 20 países do continente.
De acordo com a imprensa sulafricana, já foi aprovada pelos chefes de Estado, e será destaque na Declaração Conjunta que será divulgada hoje, a criação de um Banco de Desenvolvimento para os BRICS, nos moldes do Banco Mundial, com capital inicial de 50 bilhões de dólares; um acordo de swap no valor de 100 bilhões de dólares, para empréstimo conjunto de recursos em caso de crise, nos moldes do que faz o FMI; e uma troca de moedas entre o Brasil e a China, por três anos, em valor equivalente a 30 bilhões de dólares por ano. A providencia garantirá o comércio de mercadorias, bens e serviços em moeda local, para ficar a salvo de eventuais flutuações da moeda norte-americana.
China e o Brasil são, hoje, respectivamente, o primeiro e o terceiro credor individual externo dos EUA. Os países BRICS detêm, em conjunto, 4,5 trilhões de dólares em reservas internacionais, ou 40% do total do mundo.
Com a criação do seu próprio banco de fomento, eles estão dizendo ao ocidente que se cansaram de esperar por reformas no Banco Mundial e no FMI, que lhes dessem poder equivalente nessas instituições, conforme o peso de seus recursos financeiros, sua população, seus territórios, mercados, recursos naturais, e dimensão geopolítica.
Como ocorreu com o G-8, que se tornou uma sombra do que era antes, após a criação do G-20 - com a decisiva participação do Brasil - o FMI e o Banco Mundial poderão minguar sua já decrescente importância na nova ordem multipolar no mundo do século XXI.
Findou o tempo em que os países mais pobres tinham de ir aos EUA mendigar recursos para infraestrutura ou enfrentar crises geradas, como a atual, nas entranhas do descontrolado ultra- capitalismo.
A partir de agora, eles terão outros interlocutores a procurar, em Brasília, Moscou, Nova Delhi, Pequim ou Pretoria, e não apenas em Washington, Londres ou Berlim.
O Brasil, com a soja resistente à seca da Embrapa, a mais produtiva cana de açúcar e o melhor gado tropical do mundo, suas construtoras e seus programas de combate à miséria e à fome, aliado à China, com seus gigantescos recursos financeiros, e aos russos e indianos, pode mudar, em poucas décadas, o futuro da população africana.
Basta que, para isso, não cometamos os mesmos erros e os mesmos crimes do arrogante colonialismo ocidental, o mesmo que, depois de tantos séculos de espoliação e violência, acabou por nos reunir no BRICS.
Fonte - do Blog Mauro Santayana  27/03/2013

quarta-feira, 27 de março de 2013

SALVADOR e a fragilidade da mobilidade urbana

Mobilidade

A convulsão que por aqui já tomou conta do transito é tão grave, que basta  um espirro mais forte de um lado da cidade para que o efeito  imediatamente se espalhe por quase toda ela.Hoje tivemos mais um bom exemplo e a confirmação de tudo isso,bastou uma manifestação por algum motivo promovida pelos rodoviários e a cidade travou.

Da Redação
foto - ilustração
Não é de hoje que viemos alertando para o perigo da fragilidade na Mobilidade Urbana de Salvador, mais especificamente do seu sistema de transporte, em virtude da perigosa e equivocada insistência da administração pública em manter a cidade refém de um único e exclusivo modal  utilizando ônibus.Ainda que o serviço dispusesse de algum coeficiente de eficiência,o que não é o caso, o perigo sempre seria
eminente.A convulsão que por aqui já tomou conta do transito é tão grave, que basta  um espirro mais forte de um lado da cidade para que o efeito  imediatamente se espalhe por quase toda ela.Hoje tivemos mais um bom exemplo e a confirmação de tudo isso,bastou uma manifestação por algum motivo promovida pelos rodoviários e a cidade travou.Travou não só transito,mais uma boa parte das suas atividades,e corroeu a paciência de uma grande parcela da população que nesses casos ficam privados do seu sagrado direito de " ir e vir " embora nada tenham a ver com tais movimentos.Os prejuízos causados são muitos, não só  financeiros mais também  com outras consequências negativas com um enorme desgaste para a população que sempre no fim é que paga a conta.Todos os cidadãos  tem livre direito, e a democracia garante isso,de se manifestar de protestar,de reivindicar,mais quando essas manifestações são feitas de uma maneira que atinge diretamente, o também democrático direito de " ir e vir ", dos demais que delas não participam e tem sempre as suas atividades cotidianas interrompidas ou prejudicadas por tais manifestações ai vira um problema...um problemão... Além dos inconvenientes causados são também impedidos de utilizar o transporte público por ser ele a origem de tais movimentos.Ainda quando os trens do subúrbio serviam para alguma coisa, os bairros ao longo da via férrea contavam com um paliativo,mas agora não mais.Esse é o preço que a cidade tem pago até então por conta da manutenção da exclusividade do oligopólio do transporte publico por ônibus que se perpetua as vistas das administrações da cidade,passadas e presentes,que por conivência, incompetência ou tudo junto,se acomodaram e se abstiveram das suas responsabilidades  e não ousaram em investir numa mudança radical implantando na cidade e RMS um modelo de transportes multimodal,com  um eficiente sistema troncal de transportes de massa sobre trilhos com integração física e tarifária e o bilhete único.A 13 anos esperamos por um metrô capenga que ainda nem se quer consegue se arrastar, já tendo consumido mais de um bilhão de reais e até agora todos aguardamos uma solução a ser definida entre as esferas municipal e estadual,para que o mesmo venha ter a  linha 1 concluída e o inicio da construção da linha 2.E assim continuamos na expectativa e a espera de uma solução positiva dos nossos administradores,de um lado a população da cidade refém de um transporte precário,obsoleto,arcaico,defasado e ruim sobre todos os aspectos....
do outro lado apenas um silêncio ensurdecedor.........
Pregopontocom  27/03/2013

Carga migra da rodovia para a ferrovia

 Diário do Litoral

Que a acessibilidade portuária é o principal gargalo para a melhora da produtividade de um porto, todos já sabem. Mas, no maior da América Latina, assim como acontece em diversos outros complexos do País, os acessos terrestres apresentaram infraestrutura e logística deficientes. Na chegada ao cais santista as filas de caminhões ultrapassaram, nos últimos 15 dias, 20 km em rodovias como a Cônego Domenico Rangoni (principal pista de rolagem e acesso ao porto na margem esquerda). Resultado deste cenário: muitos embarcadores de cargas estão repensando suas operações e migrando para as ferrovias.
Foto ilustração - portogente
“Nos últimos 15 dias mais de 300 contêineres migraram do modal rodoviário para ferrovia gerando um crescimento de 15% em uma demanda que estava estagnada para a carga conteinerizada há três anos”, conta o diretor da Itri Rodoferrovia, principal operador ferroviário do porto de Santos, Washington Soares.
Diariamente, a operadora ferroviária já dispõe de um fluxo diário de 30 vagões no sentido Santos-Suzano. No curso inverso são outros 30 vagões para atender à programação de cargas de diversos exportadores da grande São Paulo. Mas, estes trens expressos com destino ao interior do Estado, segundo Soares, não foram suficientes neste período dos congestionamentos. “Para atendermos, por exemplo, às montadoras de automóveis que transportam do Guarujá a São José dos Campos precisamos de mais de dez trens, com 30 contêineres cada, deslocados em direção ao Vale do Paraíba”, explica.
Ainda segundo Soares, que também é vice-presidente da Câmara Brasileira de Contêineres, Transporte Ferroviário e Multimodal - CBC, toda esta carga que ficou paralisada por falta de escoamento rodoviário poderia ser dirigida para a ferrovia. “Mas não em caráter emergencial, por conta do problema de acessos, mas sim por se caracterizar como a solução logística mais adequada à carga. As vantagens para o embarcador ao usar a ferrovia, seja de forma unimodal ou multimodal, tendo o caminhão como parte do processo de transporte, vão desde a redução do custo logístico total até a diminuição do inventário dentro da zona primária, em área do porto organizado”, destaca.
Contudo, Soares concorda que, no caso das ferrovias que exploram o fluxo de transporte de contêineres, operadores (como a Itri) ainda dependem de uma melhor coordenação das manobras, dentro do porto organizado, onde “as concessionárias ferroviárias (MRS Logística e ALL) encontram-se em franca concorrência pela disputa de espaços de entrada e saída em ramais ferroviários dos terminais portuários”.
Fonte - Revista Ferroviária  27/03/2013 

Ferry boat Agenor Gordilho volta operar no sistema nesta terça feira - 27/03/2013

Bahia Notícias

De volta ao sistema, reparo do ferry Agenor Gordilho custou R$ 5 mi; Juracy volta dia 4


Fotos: Ulgo Oliveira/ Seinfra
Viagem de reinauguração aconteceu nesta terça - 26/03/2013

Evilásio Júnior

O ferry boat "dose-dupla" Agenor Gordilho está de volta ao serviço de travessia entre a Ilha de Itaparica e Salvador, a fim de reforçar a operação especial para o fim de semana da Páscoa. O reparo na embarcação, que estava docada desde outubro do ano passado na Base Naval de Aratu, custou R$ 4,97 milhões. Os recursos foram aplicados na troca dos dois motores, eixo, casco, chaparia, hélice, instalações elétrica e hidráulica, além da nova pintura. "Nós pegamos ele indo para a sucata e hoje é um barco novo. Ele fazia a viagem em uma média de 1h40 e agora não passa dos 40 minutos", declarou o secretário de Infraestrutura do Estado e vice-governador Otto Alencar, em contato com o Bahia Notícias, na travessia de reinauguração da balsa, a mais antiga (1'ª) do sistema, em operação desde 05/12/1972.
Fotos: Ulgo Oliveira/ Seinfra
Assim como o Agenor, o Juracy Magalhães tem capacidade para carregar 85 carros e também poderá ser usado em breve pelos usuários. De acordo com o titular da Seinfra, o sétimo ferry recuperado, desde a saída da empresa TWB, será reincorporado no próximo dia 4 de abril. "Considero a intervenção vitoriosa. Pegamos o sistema com um e já estamos com sete", avaliou Otto Alencar. A oitava e última embarcação, Ipuaçu, cujo projeto de reforma está na fase de elaboração, terá a obra de reparo licitada. A expectativa é a de que o edital seja lançado até o próximo dia 15.

Fonte - Bahia Noticias 26/03/2013

TCM mantém rejeição das contas de João Henrique de 2011

Foto - ilustração
O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) manteve, nesta terça-feira (26), o opinativo pela rejeição das contas do ex-prefeito de Salvador João Henrique (PP), referentes ao exercício de 2011. O relator, conselheiro José Alfredo Rocha Dias, manteve ainda a multa imposta no valor de R$ 36 mil e formulação de representação junto ao Ministério Público Estadual (MP-BA). Segundo Dias, durante a análise do pedido de reconsideração, o ex-alcaide apenas logrou comprovar que podem legalmente ser apropriados adicionalmente, para efeito do artigo 212 da Constituição Federal, relativo a gastos com a manutenção e desenvolvimento do ensino, despesas no montante de R$ 13,4 milhões, que, agregadas ao quanto mencionado no parecer prévio anterior, perfazem aplicação global de R$ 570 milhões, equivalente ao percentual de apenas 22,11%, um pouco além do originalmente indicado, de 21,59%, ainda assim sem alcançar o mínimo imposto de 25%. Conforme o parecer, foram detectadas elevadas despesas no pagamento de juros e multas por atraso do cumprimento de obrigações, o que revelou ausência de planejamento e, principalmente, de controle nos gastos referente a contas da Embasa, INSS, Coelba e Embratel, no montante de R$ 1,3 milhão. Segundo o relator, também houve exagerados gastos com consultorias, comunicação e propaganda – essencialmente considerada a difícil situação em que se encontra a cidade – que totalizam, respectivamente, R$ 2,7 milhões e R$ 18,1 milhões.
Fonte - Bahia Noticias 26/03/2013

Câmara aprova isenção de pagamento de pedágio em rodovias

Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A Câmara dos Deputados aprovou hoje (26) projeto de lei que concede isenção do pagamento de pedágio a moradores que comprovarem residência ou exercer atividade profissional permanente no município em que esteja instalada a praça de cobrança de tarifa de pedágio. O projeto será agora apreciado pelo Senado Federal.

De autoria do deputado Esperidião Amin (PP-SC), o projeto estabelece que a isenção deverá ser concedida nas rodovias federais, delegadas pela União ao Distrito Federal, aos estados ou aos municípios, que sejam exploradas pela iniciativa privada, mediante concessão. Uma emenda do líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ), aprovada pelo plenário, disciplina a forma de se calcular o reequilíbrio econômico-financeiro devido às isenções.
“Um dos problemas mais comuns diz respeito ao ônus desproporcional que pesa sobre a população dos municípios onde se instalam as praças de cobrança de pedágio. Essa população é penalizada economicamente em seus deslocamentos diários, para trabalhar, estudar ou fazer compras, muitas vezes no âmbito do território do próprio município”, disse Esperidião Amin.
Na justificativa do projeto Amin acrescentou que “a simples decisão de localizar uma praça de cobrança de pedágio em um determinado município pode comprometer seriamente a competitividade das atividades econômicas nele localizadas e, por conseguinte, a competitividade do próprio município”.
Fonte - Agência Brasil  26/03/2013

Justiça suspende reintegração de posse de terreno na zona leste de São Paulo

Fernanda Cruz
Repórter da Agência Brasil


São Paulo – A reintegração de posse de um terreno onde vivem 750 famílias, no Jardim Iguatemi, zona leste da capital paulista, foi suspensa. Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo, houve suspensão da liminar que determinava, em primeira instância, a reintegração de posse.
De acordo com o vice-presidente da Associação de Moradores, Luciano Santos, o prefeito Fernando Haddad disse que irá assinar decreto de interesse social do terreno de 132 mil metros quadrados, no qual estão construídas as casas.
No início da manhã, a Tropa de Choque havia iniciado a desocupação e chegou a entrar em confronto com os moradores, usando bombas de efeito moral, gás lacrimogênio e balas de borracha. Os moradores revidaram com pedras.

As famílias chegaram a colocar os pertences para fora das casas e parte delas tinha embarcado os móveis dentro em caminhões disponibilizados pelo proprietário do terreno. Em algumas casas, moradores retiraram telhas e janelas para serem reaproveitadas. Apenas um imóvel começou a ser demolido pelos tratores.
Segundo Luciano Santos, o decreto de interesse social do terreno foi apresentado pela prefeitura ao juiz Jurandir de Abreu da 4ª Vara do Fórum de Itaquera. O pedido, porém, foi negado ontem à noite.
Ele disse que as famílias vivem no local desde maio de 2012. O proprietário Heráclides Batalha ofereceu os lotes, com tamanho de 5 metros por 20 metros às famílias, no valor de cerca de R$ 8 mil cada, a serem pagos em parcelas de aproximadamente R$ 300.
Porém, ainda segundo Luciano Santos, conforme notou o crescimento do número de moradores, Batalha aumentou o preço dos lotes para R$ 16 mil, valor que deveria ser pago à vista. O valor total do terreno pedido pelo proprietário, segundo os moradores, chegou a 30 milhões. As famílias teriam se recusado a pagar.
Heráclides Batalha, no entanto, nega que tenha existido qualquer acordo de venda do terreno. “Eles são invasores, eles invadiram a minha terra”, disse. “Eu fui desapossado clandestinamente”, acrescentou.
No outro lado, o pedreiro Agustinho da Silva disse ter construído sua casa no terreno e planejava se mudar com a esposa e os dois filhos, um de 2 anos e outro de 10 anos. Ele conta que conseguiu gastou R$ 3 mil com material de construção.
Machucado no braço após o conflito com a Tropa de Choque, Silva diz que achou a ação de reintegração muita dura. “Na hora do tumulto, eu escorreguei e me machuquei. Quando eles começaram a jogar bomba, eu tentei me livrar e cai, escorreguei”, disse. “Eu sei que eles estão cumprindo ordens, mas eles foram muito duros com a gente”, declarou.
Fonte - Agência Brasil  26/03/2013

terça-feira, 26 de março de 2013

VLT chega como solução de transporte em Bauru (SP)


Projeto já apresentado por companhia sugere modelo econômico com integração ao transporte coletivo

Rodrigo Viudes
Bom Dia
Do mesmo modo como se despediu da rotina da cidade, há 12 anos, como o BOM DIA recordou, na abertura desta série sobre a ferrovia, sábado passado, os trens de passageiros podem reaparecer na rotina do bauruense, de volta à antiga gare da estação central.
Desta vez, para servir à população na própria cidade, por VLTs (Veículos Leves sobre Trilhos), como este aí ao lado, que já parece estar pronto para receber seus futuros passageiros por aqui.
O projeto do futuro trem, aliás, já desembarcou na cidade, no ano passado, apresentado pela principal empresa nacional do setor, a Bom Sinal, com sede fabril em Fortaleza (Ceará). “Bauru é uma cidade privilegiada para esse produto porque já tem os trilhos disponíveis, o que economiza muito mais em sua implantação”, afirmou o diretor de suprimentos e comercial da empresa, o bauruense Ricardo Fanton.
Custos
Mas, para entrar nos trilhos, o VLT demandaria um investimento razoável. De acordo com os cálculos da empresa, o quilômetro do sistema sairia entre R$ 3 milhões e R$ 12 milhões.
Entende-se por “sistema” o conjunto de operação - sinalização, passagens de nível, cancelas, centro operacional, oficina e material rodante. “O modelo ideal para Bauru, ao meu ver, seria o investimento público na via e nas oficinas e a concessão do serviço para a empresa que venha a adquirir os VLTs “, sugeriu Fanton.
Ele disse ter tido o último contato com a prefeitura para tratar sobre o assunto em novembro do ano passado. Desde então, aguardaria um pré-projeto para análise da demanda.
Subvenção
O prefeito Rodrigo Agostinho (PMDB) avaliou bem a possibilidade de Bauru vir a contar com o VLT, mas fez algumas ressalvas em relação às condições para operação e sobrevivência do serviço.
“Hoje não teríamos condições de tráfego em nossos trilhos. Não há segurança . E o VLT só consegue se manter se houver subvenção do governo do estado ou federal. Só com o dinheiro da passagem, não dá”, avaliou.
Mesmo assim, o setor produtivo da cidade vê com bons olhos a possibilidade de contar com o VLT como um esforço para diminuir o intenso tráfego de veículos da cidade. “É uma ideia que precisa estar integrada com o transporte coletivo urbano e que agregue mais qualidade”, afirmou o presidente da Acib (Associação Comercial e Industrial de Bauru), Reinaldo Cafeo.
Bauru teve ‘tentativa de subúrbio’ em 1988
A interligação de bairros por trilhos não é uma novidade em Bauru. Entre 1988 e 1990, a extinta Fepasa ofereceu o Trem de Subúrbio. A composição era formada por dois carros de passageiros e duas locomotivas elétricas. Fazia o trajeto entre a estação central e o núcleo Octávio Rasi, com algumas paradas. Mas, sem uma integração com os ônibus, acabou esquecido e desativado.
6 Milhões de reais é o valor médio de um VLT da Bom Sinal
Apenas um VLT tira dez ônibus das ruas
Com capacidade para até 766 passageiros, apenas um modelo com quatro carros seria suficiente para desafogar o trânsito de Bauru de dez ônibus ou mesmo 62 vans. Além disso, a versão elétrica – assim como a por biodiesel – desses veículos têm durabilidade de até 30 anos e manutenção quase que 100% de produtos feitos no Brasil.
Fonte - São Paulo Trem Jeito 26/03/2013

Governo anuncia novo trecho de ferrovia no Nordeste

Reuters
O governo anunciou nesta segunda-feira a intenção de construir um novo trecho de ferrovia, ligando a Transnordestina, em Pernambuco, à malha da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA).
Durante cerimônia pública em Serra Talhada (PE), na presença do governador do Estado e potencial candidato a presidente, Eduardo Campos (PSB), a presidente Dilma Rousseff pediu para o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, do mesmo partido de Campos, fazer o anúncio.
O novo trecho deve ligar a cidade pernambucana de Parnamirim, por onde passa a Transnordestina, até Petrolina, conectando-se à rede da FCA.
A gente brigou muito junto à equipe do setor de infraestrutura do governo federal e nesta semana a presidenta Dilma bateu o martelo, disse Bezerra.
Segundo o ministro, além de lançar a concessão ferroviária que liga o porto de Suape ao porto de Aratu, que é a ferrovia Recife-Salvador, nós vamos ter a opção... que é pegar ali em Parnamirim, a ferrovia desce para Petrolina, atravessa o São Francisco em Juazeiro e leva a ferrovia, que é a Centro-Atlântica, de Juazeiro até sair em Salvador.

Dnit realizará estudos de viabilidade de ferrovia em PE
Isto É Dinheiro
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) realizará os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental da ferrovia anunciada nesta segunda-feira pela presidente Dilma Rousseff, que cortará o interior de Pernambuco. A nova linha ligará a Ferrovia Transnordestina em Parnamirim (CE) à malha da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), em Petrolina (PE). O trecho terá 580 quilômetros de extensão.
A autarquia conduzirá os estudos no trecho entre Juazeiro e Feira de Santana (BA). O Dnit já realiza, por meio de convênio, o projeto executivo do trecho entre Parnamirim e Petrolina. O anúncio foi feito por Dilma durante cerimônia de entrega do trecho Floresta - Serra Talhada do Sistema Adutor Pajeú, no Sertão de Pernambuco.
Fonte - Revista Ferroviária   25/03/2013

Cooperação russo-brasileira intensifica-se


Sergio G. Caplan
Especial para Gazeta Russa
A participação russo-brasileira no grupo Brics, juntamente com a China, Índia e África do Sul, prova que é possível criar centros alternativos de poder e uma nova ordem mundial multipolar. Segundo os países, essa nova ordem será muito mais estável do que o atual sistema unipolar dominado pelos Estados Unidos.
Foto - Reuters 
Em termos políticos, tanto Brasília como Moscou são grandes promotores do Direito Internacional e da resolução pacífica dos conflitos. Ambos os governos, por exemplo, se manifestam contra a solução militar do conflito na Síria e participam ativamente nas negociações pela crise no Oriente Médio.
Além disso, o Brasil e Rússia incentivam o aumento da participação dos países emergentes em organismos internacionais, como, por exemplo, o Fundo Monetário Internacional. Nesse sentido, o Brics planeja a criação de um Banco de Desenvolvimento próprio para investir na infraestrutura e no desenvolvimento sustentável dos países emergentes, sem o uso do dólar americano. O projeto será discutido na próxima cúpula do Brics, que se inicia nesta terça-feira (26) em Durban, na África do Sul.
O Brasil e a Rússia adquirem maior importância não apenas em economia e política internacional, mas nos esportes. Ambos são os organizadores de uma série de grandes eventos esportivos internacionais como a Copa do Mundo no Brasil em 2014 e na Rússia em 2018. Enquanto os Jogos de Inverno 2014 serão realizados em Sôtchi, no sul da Rússia, os de verão de 2016 terão lugar no Rio de Janeiro. Além disso, em 2013 o Brasil sediará a Copa das Confederações da Fifa e a Rússia receberá Universíada de Verão, na cidade de Kazan.
Em fevereiro de 2013, os dois países realizaram a VI Assembleia do Comitê de Cooperação Russo-Brasileira. O premiê russo Dmítri Medvedev, junto a uma delegação de ministros e empresários, visitou Brasília para se encontrar com Dilma Rousseff, que, em seu turno, realizou uma visita oficia a Moscou em dezembro de 2012.
No que diz respeito ao comércio bilateral, o Brasil prometeu a eliminar restrições fitossanitárias contra a importação de trigo da Rússia, enquanto a Rússia vai cancelar o embargo à carne bovina e suína brasileira. A demanda pelo trigo russo no Brasil começou a crescer após a diminuição de importações de trigo argentino.
No setor de energia nuclear, o Brasil convidou o governo russo para colaborar no projeto de elaboração de um reator nuclear multipropósito.
Além disso, o Brasil inaugurou uma estação de rastreamento do Glonass, o sistema russo global por satélite concorrente do GPS. A primeira estação do Glonass localizada fora do território da Rússia permitirá melhorar o sinal no Hemisfério Ocidental.
Para concluir, criou-se um Grupo de Trabalho sobre Temas Esportivos que facilitará uma troca de experiências e o intercâmbio de especialistas na organização dos grandes eventos esportivos internacionais vindouros
Fonte - Gazeta Russa   25/03/2013

segunda-feira, 25 de março de 2013

Governo e prefeitura podem fechar acordo da tarifa em R$ 1,10 de ônibus para metrô

Metrô de Salvador

Governo e prefeitura podem fechar em R$ 1,10 tarifa de ônibus para metrô, diz jornal

Bahia Notícias
Foto: Max Haack / Ag. Haack /
O governador Jaques Wagner e o prefeito ACM Neto podem fixar em R$ 1,10 o valor da passagem de cada trecho do ônibus que alimentará o metrô, informa o jornal A Tarde desta segunda-feira (25). A tarifa é um meio termo entre os R$ 0,95 defendidos pelo governo estadual e R$ 1,40, como quer o Município. Segundo a publicação, o martelo deve ser batido ainda esta semana, mas os dois gestores não devem se reunir nesta segunda, já que o governador estará em São Paulo, de acordo com sua assessoria. Uma audiência pública realizada na última quinta (21) no Centro Cultural da Câmara de Salvador, com a presença dos secretários Rui Costa e José Carlos Aleluia, expôs mais uma vez as diferentes visões sobre o assunto e terminou em confusão.
Fonte - Bahia Noticias  25/03/2013

Acessibilidade plena é meta ainda distante em Salvador

Acessibilidade plena é meta ainda distante

Raíza Tourinho
Raul Spinassé | Ag. A TARDE

Cerca de metade da frota de Salvador ainda não é adaptada para deficientes
O prazo de dez anos para que a infraestrutura e a frota de veículos de transporte coletivo de Salvador estejam plenamente acessíveis a portadores de necessidades especiais expira no final do ano que vem. Mas para a meta ser cumprida é preciso acelerar o processo de renovação.
O Decreto 5.296/04 (da Presidência da República) estabelece que todos os municípios brasileiros implantem as condições necessárias para a plena acessibilidade no transporte público até dezembro de 2014.
Salvador possui atualmente adaptação em 1.403 ônibus, o equivalente a 58% da frota, de acordo com a Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador).
Precisa acelerar - De acordo com o órgão, este número é bem maior do que em 2007, quando apenas 7,7% possuíam elevadores. Mas só será possível atingir a meta dos 100% se for acelerada a aquisição de novos veículos. Desde 2008, todos os ônibus produzidos no Brasil já saem da fábrica adaptados.
"Se a renovação não for adiantada, pode ser que se chegue ao final de 2014 com 80%, 90% da frota adaptada", estima o diretor administrativo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), Marcos Bicalho. Ele entende que, no "ritmo natural", a acessibilidade 100% seria alcançada apenas no final de 2015.
Otimismo no Setps - Embora não explique como pretende atingir a meta, o superintendente do Sindicato das Empresas de Transporte Público de Salvador (Setps), Horácio Brasil, está otimista em relação ao cumprimento do prazo. "Estamos com uma meta bem acompanhada. Acredito que, até o final de 2014, não tenhamos nenhum ônibus sem elevador".
A requalificação da infraestrutura também está prevista no decreto presidencial. Mas não há indicativos claros de que calçadas e pontos de ônibus estarão completamente acessíveis no prazo.
Em nota, a Transalvador declarou que "todos os novos projetos de implantação de pontos de ônibus e requalificação das estações de transbordo da cidade levam em consideração critérios de acessibilidade". Entretanto, o órgão não especificou se há algum projeto em execução.
Para Horácio Brasil, Salvador tem a desvantagem de ser "naturalmente acidentada". "Nas vias, teremos acessibilidade na medida do possível", diz. Elevadores para cadeirantes, contudo, são apenas parte dos componentes necessários à acessibilidade plena das pessoas com deficiência física.
Reclamações - A vice-presidente da Associação Baiana de Deficientes Físicos (Abadef), Silvanete Brandão, diz que a instituição recebe, diariamente, reclamações sobre o transporte público da cidade: "Se a pessoa não tem condições financeiras de bancar o transporte particular, sofre bastante".
A lista de queixas é extensa: calçadas esburacadas, sem rampas e com carros estacionados; pontos de ônibus sem abrigos ou itinerários e inacessíveis; condutores que não param os ônibus ou o fazem longe do ponto; elevadores quebrados, com equipamentos de segurança sujos e mal conservados; rodoviários despreparados para utilizar o equipamento ou lidar com as pessoas com deficiência...
"É um sacrifício. Há vezes em que, para chegar no horário, tenho que subir de joelhos no ônibus comum", afirma o cadeirante Edson Oliveira, que, três vezes por semana, vai de Sussuarana a Ondina para treinar basquete.
"Se a gente não souber os horários, 'mofa' no ponto. E isso quando eles não mudam", relata a cadeirante Itana Dasy, 25 anos. Ela enfrenta dificuldades todos os dias entre São Caetano e o Centro.
Fonte - A Tarde 24/03/2013

Wagner e ACM Neto tentam mais uma vez DESTRAVAR o METRÔ de Salvador

Metrô de Salvador
Wagner e ACM Neto tentam outra vez colocar o metrô de Salvador para rodar

Lílian Machado
Tribuna da Bahia
foto - ilustração
Em um desafio que pode custar à relação entre o governo estadual e a prefeitura de Salvador, o governador Jaques Wagner (PT) e o prefeito ACM Neto (DEM) devem voltar a se encontrar, nesta segunda-feira (25/3), para discutirem os critérios e as condições no processo de transferência da responsabilidade do metrô linha 1(Lapa-Rótula do Abacaxi) para o Estado.
A questão tem sido o primeiro entrave a ser resolvido pelas autoridades que comandam grupos políticos adversários em solo baiano. Embora o cenário seja de dificuldades, principalmente, após os últimos encontros entre o secretário estadual da Casa Civil, Rui Costa (PT) e o secretário municipal de Transportes, José Carlos Aleluia (DEM) há expectativas, conforme bastidores de que eles negociem, de forma que ambos possam se sentir contemplados.
A tendência é de que seja articulada uma proposta divergente das que foram apresentadas até o momento, a exemplo dos R$ 0,95 do governo e de R$ 1,40, da administração municipal.
O prefeito teria sinalizado que pode perder uma parte, mas que aguarda uma perspectiva positiva também do governo.
A assessoria do alcaide municipal confirmou o encontro de hoje, porém não soube informar em qual o horário os gestores estarão dispostos a colocar um fim na novela do metrô. De acordo com informações publicadas na imprensa, no final de semana, o próprio Neto teria buscado novo contato com o governador e sinalizado que existe uma nova proposta.
“Não posso adiantar ainda os termos dessa nova proposta, mas ela é fruto de várias reuniões que tive”, disse. O sistema metroviário de Salvador teria sido assunto também numa reunião entre o governador e a presidente Dilma Rousseff (PT), para quem ele teria exposto as complexidades.
Os últimos debates foram cercados de polêmicas, com críticas e alfinetadas entre os auxiliares que já despertam a disputa prol 2014. “Essa história de ônibus de graça é uma tentativa de iludir a população”, afirmou Aleluia ao se referir as explicações de Rui Costa sobre a proposta do governo.
O chefe da Casa Civil de Wagner é pré-candidato, n a sucessão ao governo. Já o petista acusou o projeto da prefeitura de “inconsistente”. nesse domingo (24/3) o secretário de Transportes da prefeitura não quis comentar o assunto.
“O prefeito está com a questão nas mãos. Eu já tratei do assunto. Não me cabe mais falar sobre isso”, restringiu. Aleluia disse não saber se vai ao encontro. “Não está previsto. Só irei se o prefeito me convocar”.
Fonte -  Tribuna da Bahia  25/03/2013

Ferroanel de Belo Horizonte (MG), pode ser opção para sua região Metropolitana

Ferroanel pode ser opção na região metropolitana de Belo Horizonte (MG)

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Estado de Minas
A implantação de um contorno ferroviário pode servir de alternativa à mobilidade urbana na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ao apresentar a proposta do Ferroanel na abertura da reunião extraordinária da Assembleia Metropolitana da RMBH, ontem, o governador Antonio Anastasia destacou que a iniciativa privada demonstrou interesse em um novo projeto de viabilidade técnica, econômica e ambiental para a obra. Ele informou ainda que a MRS Logística, uma das empresas que detêm a concessão de linhas, anunciou que em breve começará os estudos.
A liberação dos trilhos que hoje servem para o transporte de cargas que circulam na Grande BH seria o primeiro passo para a implantação de um sistema de trens de passageiros. O mestre em engenharia de transportes Márcio Aguiar, professor da Universidade Fumec e defensor do transporte sobre trilhos nos grandes centros urbanos, aprova a proposta, mas se preocupa com os entraves financeiros. “Se não estão conseguindo implantar o Rodoanel, que tem custo entre R$ 10 milhões e R$ 15 milhões o quilômetro, o Ferroanel torna-se um desafio maior, já que cada quilômetro custa acima de R$ 30 milhões. Considero, porém, uma obra necessária para colocar fim ao colapso do sistema de transporte urbano”, afirmou.
Fonte - São Paulo Trem Jeito  24/03/2013

Comentário Pregopontocom:
E pensar que um dia ( na década de 70 ) quase tivemos isso por aqui...o anel ferroviário de Salvador.

domingo, 24 de março de 2013

Cerca de 2,5 mil bikeboys disputam espaço nas ruas de São Paulo com carros e motos

Ciclismo

Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – Ainda sem uma legislação específica para regular o setor, o número de ciclistas profissionais que trabalham fazendo entregas na cidade de São Paulo já chega a cerca de 2,5 mil, segundo estimativa do Sindicato dos Mensageiros, Motociclistas, Ciclistas e Mototaxistas do Estado de São Paulo (Sindimotos). Os bikeboys disputam espaço no caótico trânsito paulistano com uma frota de 5,3 milhões de carros e cerca de 1 milhão de motocicletas.
De acordo com os dados da Secretaria de Estado da Saúde, nove ciclistas são internados por dia em hospitais públicos do estado de São Paulo, vítimas de acidentes de trânsito. Em média, a cada dois dias, pelo menos um dos ciclistas internados morre. No ano passado, 3,2 mil usuários de bicicletas foram internados no estado, o que gerou um gasto de R$ 3,3 milhões ao Sistema Único de Saúde (SUS).
"A questão de segurança é o que preocupa a gente. Hoje já há uma carnificina com as motocicletas, e vem aumentando o número de acidentes com ciclistas, mas não só com os profissionais, com os que utilizam bicicleta para lazer, também. Não tem nenhum tipo de regra, ou de legislação do que pode e o que não pode na questão das bicicletas", disse o presidente do sindicato, Gilberto Almeida.
O sindicalista ressalta que, nos últimos anos, está havendo um grande incentivo do poder público ao uso da bicicleta, mas sem se criar uma regulamentação de segurança. “O Poder Público está dando incentivo para a questão das bicicletas, mas eles precisam começar a olhar a parte da segurança também, porque vamos passar a ter uma série de acidentes envolvendo bicicletas, igual ao que a gente tem com moto. A gente não vê por parte do Poder Público algo que traga segurança para esses profissionais”.
Sócio da Carbono Zero Courier, uma empresa que presta serviços de entrega feito por ciclistas, Rafael Mambretti, de 31 anos, conta que começou em 2010 com dois ciclistas e hoje tem cerca de 30 funcionários, 20 com contrato em carteira, e dez freelancers (prestadores de serviço ocasionais). “Todos são apaixonados pela bicicleta, gostam de pedalar. O cara é fotógrafo, a agenda dele é flexível, ele gosta de pedalar, junta o útil ao agradável, ganha um dinheiro para fazer uma coisa que ele gosta”.
Rafael destaca que o serviço feito com bicicletas é complementar ao feito pelos motociclistas. A bike, segundo ele, é mais ágil em distâncias mais curtas, em jornadas de 15 quilômetros, e com um preço que pode ser até 50% menor que o cobrado pelos motofretistas.
“Eu vou fazer um serviço no centro e posso parar em um poste, em uma grade na frente do prédio. A moto tem que achar um bolsão de estacionamento, achar a vaga, estacionar, e o entregador depois tem que ir andando. Nisso a bicicleta ganha tempo. O ciclista, se ele quer fazer uma conversão na Avenida Paulista, pode descer da bicicleta, atravessar a rua como pedestre e sair andando”.
A empresa exige que o ciclista utilize o capacete de segurança, mas os demais equipamentos, como luvas e óculos, ficam a critério do empregado. No entanto, Rafael garante que a empresa não pressiona os ciclistas a fazer entregas com horários apertados.
“Tem entregas que, fisicamente, são possíveis, mas vão exigir uma velocidade do ciclista maior do que o normal, então a gente não aceita para o horário. Os ciclistas que não são freelancers, eles não são remunerados por entrega, são remunerados por um valor fixo mensal, para evitar pressão”.
Joelson Brasiliano da Silva, de 32 anos, é um dos ciclistas mais antigos da empresa de Rafael. Pedala cerca de 70 quilômetros por dia. Nunca se acidentou com gravidade, mas sente a mesma insegurança que os motociclistas enfrentam no trânsito de São Paulo.
“É quase a mesma coisa com a bike. A moto é um pouco mais rápido, às vezes você não tem tempo de desviar, mas a bike, como é mais devagar, dá tempo de frear. Mas já sofri acidente. No começo, o reflexo não está tão aguçado, não tem como evitar”.
Fonte - Agência Brasil  24/03/2013