PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 9 de março de 2013

Governo quer a volta do trem de passageiros, para aliviar estradas


Região Nordeste
O governo federal quer ressuscitar as linhas de trem de passageiros, para desafogar o tráfego nas rodovias. Os planos envolvem nove Estados.
São Paulo e Minas têm a maior extensão em quilômetros. Nos trechos entre Londrina e Maringá, no Paraná, e Bento Gonçalves e Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, os projetos já foram finalizados. A próxima etapa é a realização das obras.
Nos trechos da Bahia, Maranhão, Goiás, Brasília, São Paulo, e Minas, os projetos devem ser concluídos até o início do segundo semestre.
Os trens de passageiros serão implantados por empresas privadas, que usarão as mesmas linhas hoje utilizadas para o transporte de cargas. Serão mil e novecentos quilômetros de ferrovias regionais, em áreas de grande concentração de pessoas.
Os trens de passageiros praticamente desapareceram há mais de 20 anos, com o sucateamento das estradas de ferro.
Fonte - São Paulo Trem Jeito  09/03/2013

SALVADOR...e um povo...Pacifico ou Passivo???...

Nada contra o futebol...eu até gosto e aprecio,nada contra o carnaval também gosto de dar os meus pulinhos.Mais além disso o que faz o nosso povo se juntar e se aglomerar em quantidade suficiente para gritar contra algo que lhe incomode nessa cidade, além dos estádios de futebol das cordas de um trio,de algum evento religioso ou dos grandes shows dos axes e pagodes da vida???.A cidade fervendo como uma enorme panela de pressão prestes a explodir resultado da desordem urbana implantada na cidade que já a bastante tempo tornou-se refém do descaso dos seus administradores,da fúria da especulação imobiliária e do crescente caos na mobilidade urbana, que beneficia o transporte individual,os arcaicos buzus e os interesses em volta dos mesmos,...e haja pneu,poluição,concreto,desmatamento,aquecimento...E o povo o que faz???...boa pergunta. Embora já a mais de 12 anos com promessas prometidas e reeditadas inúmeras vezes principalmente nas campanhas eleitorais (aliais nas campanhas eleitorais os nossos políticos costumam resolver rapidamente todos os problemas da cidade, muito embora  os compromissos com os seus financiadores de campanha  geralmente andem na contramão do caminho das soluções preconizadas), quando afirmam e garantem por todos os Santos amém,a solução para todos os problemas da cidade,mais que maravilha,... mais o  nosso "lendário" e folclórico Metrô que o diga,...quantas e quantas vezes já foi alvo das eternas promessas de conclusão e inauguração... entre tantas outras ."Santo" povo,os mais radicais dizem povo gado(eu não gosto). Mais será mesmo que existe uma  caveira de burro enterrada em algum canto por ai,que tanto atrapalha e atrasa a vida da nossa cidade???....Seria apenas uma ???...E o povo o que faz???...vai para frente da sede de algum time de futebol aos bandos cobrar e pedir o pescoço do seu Presidente,ou tentar decepar a cabeça de um técnico incompetente (para a torcida é claro), e haja protesto e revolta.Quantas promessas já ouvimos de que o diabo desse metrô um dia em fim começaria a operar e transportar o nosso povo feliz da vida pra la e pra cá,pra cima e pra baixo e nada,...parado estava parado continua.E o povo o que faz??...chacota,piada,acham engraçado,motivos de risos e piadas,tiram sarro da sua própria "desgraça"...ou nome desgraçado(Cruz credo).Enquanto isso apertam-se,espremem-se num trambolho chamado  de "coletivo" onde são tratados como "gado" (infelizmente), pois são sempre desrespeitados e ainda obrigados a passar por um curral dentro dos tais buzus sem conforto,calorentos,zuadentos,fumaçentos,caros(só a tarifa) e tão rápidos quanto um cagado preguiçoso.Mas as promessa não param nunca,passeiam pela folhinha,mudam de data, de dia de mês e de ano,muda o promitente, como sempre com a promessa  que um dia "festivamente"sera cumprida e honrada... mais,quando cara pálida???...E o povo o que faz???...nada,...não só na praia, mais também no eterno mar de promessas feitas e refeitas prometidas e reprometidas,sobre os aplausos dos eternos e iludidos súditos,por que gostam,por que sempre acreditam piamente na mentira toda vez que ela se repete.Mas até quando???qual o limite para tudo isso???...será que essa passividade e essa complacência permanecerá para todo sempre amém???...ou será que um dia  explodirá como uma bola soprada ao ponto máximo da sua pressão chegando no limite extremo da sua resistência???...e ai o que acontecerá depois???...Parece é que certos governantes  fingem ou se recusam a enxergar o óbvio,o triste cenário que hora se apresenta em nossa cidade,será que como diz o velho ditado,estão esperando que o mar pegue fogo pra comer peixe frito???....mas se assim for,correm o risco de se engasgarem com as espinhas.É uma vergonha que a cidade de Salvador,atualmente considerada a 3ª maior cidade do país,(?????) seja vítima de  politicagem,onde vaidades,interesses políticos,pessoais e privados são sempre colocados a frente dos interesses maiores e prioritários da nossa cidade e da sua população,que com a sua passividade e por ignorar o seu pleno direito a cidadania aceitam situações das quais tornam-se sempre as suas próprias vítimas.Não confundir... ser "pacifico" com ser "passivo",um é com "c" o outro é com  "ss "Ainda são poucos e magros os grupos e movimentos que já se organizam se manifestam e se movimentam em defesa da nossa cidade e das suas demandas,é preciso ampliar esse cenário.O movimento em prol da defesa da mobilidade urbana e da Cidadania em Salvador precisa sair da "rede",sem trocadilhos,e ganhar as ruas,precisa ganhar voz e corpo,precisa de um GRITO retumbante. VAMOS SALVAR SALVADOR.
Pregopontocom

sexta-feira, 8 de março de 2013

Chávez e os novos militares

Mauro Santayana
Jornal do Brasil
A morte, prematura, de Hugo Chávez, deixa uma certeza: a Venezuela não voltará a ser o país que foi antes de sua presença no Palácio de Miraflores. Como anotou o New York Times, o presidente não construiu autoestradas nem grandes edifícios, mas legou a seu povo uma nova forma de ver e sentir o país. E esse povo não voltará a aceitar as regras antigas de submissão social. Chávez não era predestinado ao poder, como tantos outros líderes militares latino-americanos, que viam as Forças Armadas como “a última aristocracia”. A definição é do poeta argentino Leopoldo Lugones, ao discursar no centenário da Batalha de Ayacucho, travada em 1826 no Alto Peru, que expulsou os espanhóis de nosso continente.
Os militares, principalmente os argentinos e chilenos, sempre se sentiram herdeiros daqueles nascidos na América do Sul, que participavam dos exércitos espanhóis e se uniram a Bolívar e a  para fazer a independência. Mas isso não impediu que se submetessem aos interesses externos, quando isso interessava às oligarquias internas de que, por origem familiar, procediam.
O homem que morreu terça-feira foi um soldado comum, jogador de beisebol, que se insurgiu contra a desigualdade social em seu país e, depois de frustrado golpe de Estado, elegeu-se seu presidente. Sua ascensão ao poder e seu prestígio popular podem surpreender os que não conhecem a história nestes últimos 20 anos na América Latina. Mas nada houve de insólito em sua vida e destino.Ele se insurgiu contra a desigualdade social na Venezuela e, depois de frustrado golpe de Estado, elegeu-se seu presidente
Os exércitos da América Latina não são os mesmos. A origem de classe dos oficiais — embora haja ainda alguns com sobrenomes históricos — mudou bastante, depois dos regimes ditatoriais que, patrocinados pelos Estados Unidos, infelicitaram os nossos povos. Não é difícil hoje encontrar oficiais superiores filhos de famílias bem modestas e mesmo pobres. A memória das dificuldades na infância os faz diferentes, dispostos a apoiar governantes que almejam vencer as desigualdades históricas.
Chávez nasceu no mesmo ano, duro para os brasileiros, em que morreu Vargas. A Venezuela, em 1954, estava sob o mando de Marcos Perez Jimenez, o mais corrupto de todos os seus governantes, e que chegara ao poder em um dos tradicionais golpes de Estado. Jimenez usou o dinheiro dos royalties do petróleo — como certos comentaristas brasileiros preferiam que Chávez tivesse feito — para financiar o “desenvolvimento” dos empresários associados ao capitalismo internacional e participar, pessoalmente, de todos os negócios, mediante as propinas conhecidas. Derrubado em 1958, Perez Jimenez fugiu para os Estados Unidos, com 200 milhões de dólares, que seriam hoje mais de 2 bilhões. A pedido de Caracas, foi extraditado, julgado e condenado, e passou cinco anos preso. Em liberdade, asilou-se em Madri, sob a proteção direta de Franco, e ali morreu em 2001.
Ao contrário do que dizem seus inimigos, Chávez manteve as instituições democráticas. Ao voltar ao poder, depois do frustrado golpe contra seu mandato, ele poderia ter usado de repressão violenta contra os responsáveis, mas não o fez. Manteve as instituições e governou de acordo com os marcos democráticos da Constituição de 1999, aprovada por uma assembleia nacional e referendada pelo voto direto dos cidadãos.
“Yo no soy um hombre, soy un pueblo”, dissera o colombiano Jorge Eliécer Gaytán, cujo assassinato, provavelmente com a participação da CIA, levantou o povo de Bogotá em 9 de abril de 1948, e serviu de inspiração a Fidel Castro, que se encontrava na cidade. Naqueles dias, a OEA, mais do que hoje submissa a Washington, realizava ali sua assembleia anual.
Chávez, como personalidade invulgar, não terá substitutos. Coube-lhe ensinar o povo a ver com clareza o seu país e os seus direitos, e assim, cumprir o próprio destino. Ele repetiu a retórica de Jorge Eliécer Gaytán, ao dizer — já resignado com a ideia da morte — que ele já não era ele mesmo, mas, sim, o seu povo. E que, em seu povo, ele continuaria a dirigir a “revolução bolivariana”.
Talvez a mais expressiva homenagem a Chávez tenha partido de Sean Penn, o grande astro do cinema norte-americano. “O povo norte-americano perdeu um grande amigo, que nunca soube que tinha”, disse o excepcional ator de All the King’s Men. Os cineastas Oliver Stone e Michael Moore também manifestaram o mesmo pesar.
O grande dirigente político não foi exceção na América, mas a expressão, que se renova em cada geração, em homens da mesma estatura, na luta permanente pela igualdade, liberdade e soberania nacional de nossos povos. E não adianta matá-los, como fizeram a Allende, nem levá-los ao suicídio, como ocorreu a Vargas. O povo, que há neles, é a forja dos novos combatentes.
Em tempo: o Brasil está presente nos funerais com uma numerosa delegação, chefiada pela presidente Dilma Rousseff. E não poderia ter sido de outra forma. Em seu tempo, Chávez, mais do que um aliado político e parceiro econômico do Brasil, foi um grande e bom amigo de nossa gente.
Fonte - (Mauro Santayana)  Jornal do Brasil  08/03/2013

Vídeo de João Santana em homenagem a Chávez



O jornalista, que comandou a última campanha vitoriosa de Hugo Chávez, faz uma última homenagem, em vídeo, ao venezuelano

Interesse estrangeiro por setor ferroviário brasileiro

Foto - ilustração
“O boom no setor ferroviário brasileiro nos últimos anos tem atraído muitas empresas que querem investir aqui”, foi como analisou o diretor de ferrovias da Bechtel, Amjad Bangash, em entrevista à Revista Ferroviário durante o evento LatAm Rail Opportunities, realizado nesta semana em São Paulo.
A americana Bechtel, assim como diversas outras indústrias estrangeiras, avalia oportunidades no setor de ferroviário no Brasil, tanto em projetos de linhas de metrô quanto para trens. Hoje, a empresa está envolvida com a construção da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro, fazendo um trabalho de gestão de projetos e na engenharia de integração com os novos trens.
O diretor afirma que o objetivo da empresa não é construir, mas sim integrar os sistemas para auxiliar os operadores, com serviços de gerenciamento de projetos. Sobre a malha metroferroviária, onde a empresa tem experiência no Brasil, Bangash afirmou que ainda é necessário fazer muito. “O Brasil é um país de grandes dimensões e é preciso fazer mais linhas de metrô, melhorar o transporte. Também é algo cultural, por aqui, ir para qualquer lugar de carro. A população deve passar a usar o metrô. É impressionante a quantidade de veículos que vemos nas ruas de São Paulo”, enfatizou o empresário que ficou impressionado com o trânsito paulistano.
Além de buscar oportunidades em outras linhas de metrô no Brasil, a empresa também mostra interesse no Trem Alta Velocidade (TAV), que ligará o Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas. Segundo o diretor, é um empreendimento que interessa à Bechtel, que pretende oferecer o gerenciamento do projeto e a integração dos sistemas.
Fonte - Revista Ferroviária  08/03/2013

Elas venceram as dificuldades e chegaram a altos cargos


Danyele Soares
Repórter do Radiojornalismo

Brasília - O que há em comum entre uma ministra da Justiça do Trabalho, a presidenta da maior estatal do país, uma almirante e a presidenta de uma grande rede varejista? Ao analisar a trajetória dessas mulheres, a resposta logo vem: a dedicação e a disciplina fizeram essas brasileiras chegar onde estão.
A infância pobre da ministra do Tribunal Superior do Trabalho Delaíde Arantes motivou a menina do interior de Goiás a estudar. Nascida na zona rural de Pontalina, distante cerca de 120 quilômetros de Goiânia, o primeiro trabalho de Delaíde foi como empregada doméstica. De uma família com nove filhos, o serviço era a forma de custear os estudos. Além de doméstica, ela foi também recepcionista, secretária, entre outras atividades.
A ministra decidiu estudar Direito porque, quando criança, sua diversão era ir assistir às sessões do tribunal do júri da cidade. Hoje, ao olhar para trás, Delaíde vê como sua experiência de vida acrescenta ao trabalho. “Eu digo que tenho o privilégio de conhecer as mais diversas realidades. Conheço de perto a realidade do trabalhador”.
Para chegar ao cargo de ministra, Delaíde destaca que o mais importante foi ter foco, uma das coisas que aprendeu na casa onde trabalhou. Prova de reconhecimento é a foto que tem dos primeiros patrões em seu gabinete. A ministra agradece a oportunidade e destaca que é disso que o jovem precisa: “É necessário que existam portas abertas para o jovem passar. Por isso, são importantes políticas públicas, educação de qualidade e oportunidades de estudo, estágio e trabalho”.
A oportunidade foi fundamental para uma mulher que começou como estagiária da Petrobras chegar à presidência da empresa. De origem humilde, a mineira Graça Foster cresceu no Morro do Adeus, no Rio de Janeiro, que hoje faz parte do Complexo do Alemão. Para ajudar em casa, Graça catava papelão e latas e, com o dinheiro, também comprava o material escolar. O esforço levou a jovem à Universidade Federal Fluminense para cursar engenharia química. Foi quando entrou como estagiária na estatal e deu início à sua história com a petrolífera brasileira, que é a décima maior empresa do mundo.
Hoje, Graça é a primeira mulher a assumir a presidência da Petrobras e deixa claro que o êxito é resultado de uma busca constante. “Para estar no espaço que quer, você tem que se preparar, estudar. Não aceite limitações que os outros venham a impor e também não se imponha limitações”.
Graça também foi a primeira mulher a assumir um cargo na diretoria da estatal. Em mais de 30 anos de empresa, a presidenta não se acomoda. Para ela, a vida é uma luta diária. “Eu não me sinto no grupo das mulheres que venceram os obstáculos, me sinto no grupo das mulheres que vêm vencendo os obstáculos. As dificuldades são diárias então, estar nesta posição, é estar todos os dias, todas as horas, vencendo obstáculos. Considero que isso é inerente ao cargo”.
Também a dedicação ao trabalho fez com que a capitão-de-mar-e-guerra médica Dalva Mendes se tornasse a primeira mulher a assumir um cargo de oficial-general das Forças Armadas. Dalva foi promovida pela presidenta Dilma Rousseff ao posto de contra-almirante, o terceiro mais importante da Marinha. A médica entrou nas Forças Armadas em 1981, um ano depois que a legislação permitiu mulheres na Marinha, e hoje é diretora da Policlínica Naval Nossa Senhora da Glória, na Tijuca, no Rio de Janeiro. No dia em que foi promovida a contra-almirante, Dalva concluiu: “É como se eu estivesse renovando votos de casamento com a Marinha. Aquela noiva ansiosa, feliz, emocionada”.
Outra história de destaque é a da presidenta da rede varejista Magazine Luiza. Sobrinha da fundadora da loja, Luiza Helena começou a trabalhar como balconista aos 12 anos, durante as férias escolares e tomou gosto pelo comércio. Hoje, comanda a terceira rede de varejo do país e está à frente de quase 24 mil funcionários. Ao justificar o sucesso, Luiza argumenta que soube tratar bem as pessoas dos dois lados do balcão - tanto o cliente, quanto o funcionário - e defende o trabalho em equipe e a comunicação dentro da empresa.

PANE paralisa Metrô de Brasilia

Problema técnico em metrô do Distrito Federal interrompe a circulação de trens e provoca pânico entre usuários

Alex Rodrigues
Repórter da Agência Brasil

Ao todo, 15 viaturas do SAMU e do Corpo de Bombeiros fazem o resgate os passageiros  (Gustavo Moreno/CB/D.A.Press)
Foto - ilustração - www.em.com.br
Brasília – Problemas técnicos fizeram com que dois trens do metrô do Distrito Federal (DF) lotados de passageiros parassem bruscamente durante a viagem, na manhã de hoje (8). Segundo a assessoria do Metrô-DF, os dois trens perderam a tração quase que simultaneamente. A causa dos problemas ainda não foi identificada.
O problema ocorreu por volta das 8h. Os dois trens seguiam da região administrativa de Ceilândia (DF) para a região central de Brasília, o chamado Plano Piloto, e pararam entre as estações Centro Metropolitano e Concessionárias, em Taguatinga, outra cidade do Distrito Federal. O Metrô-DF informou que os dois trens ficaram parados por 48 minutos, mas que a situação já foi normalizada. Além disso, a companhia informou que as duas composições seguiam a uma distância segura no momento do incidente. Normalmente, os trens da linha circulam com uma distância de sete minutos.
Como de costume, no horário, os dois trens estavam cheios de passageiros. Segundo a assessoria do metrô, os usuários permaneceram ao menos 30 minutos fechados no interior dos vagões. Alguns deles ligaram de seus próprios celulares para a companhia, cujas atendentes tentaram tranquilizá-los, informando que a situação logo seria normalizada.
Com o ar-condicionado desligado e sem receber informações, alguns passageiros entraram em pânico, quebraram janelas e forçaram a abertura das portas para sair. O Centro de Controle do Metrô desligou a energia dos trilhos para evitar acidentes.
De acordo com a assessoria do Corpo de Bombeiros, ao menos 15 pessoas foram atendidas sem gravidade. Algumas delas, por precaução, chegaram a ser levadas para hospitais próximos. O atendimento que gerou maior cuidado foi o dado a uma mulher grávida de cinco meses, que se sentiu mal, mas já passa bem.
Ao menos 13 viaturas de salvamento e ambulâncias do Corpo de Bombeiros, além de três ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), foram deslocadas para o local. O tráfego de veículos pelas vias próximas à estação Centro Metropolitano chegou a ser interditado pelo Departamento de Trânsito (Detran) e pela Polícia Militar, provocando grande congestionamento nas proximidades.
Fonte - Agência Brasil  08/03/2013

quinta-feira, 7 de março de 2013

GE vê lucro na produção de trens em solo brasileiro

 Valor Econômico

Foto - ilustração
À medida que o Brasil se esforça para eliminar gargalos de transporte, a General Electric Co. acredita que pode lucrar fabricando locomotivas no país, mesmo com a exigência do governo de que sejam usadas peças brasileiras.
A divisão de transportes da GE está prestes a atingir um mínimo de 60% das peças adquiridas localmente para os trens que produz no Brasil, conforme exigido pelo governo. Seu primeiro trem com 61% de conteúdo local deve ser lançado em abril.
Depois de uma forte expansão no início do século XX, a rede ferroviária brasileira tanto de carga quanto de passageiros encolheu por décadas, até que uma nova onda de investimentos surgiu depois das privatizações dos anos 90. Agora, o governo quer dar vida nova à indústria, com planos de expandir em 11.966 quilômetros as ferrovias do país, atualmente com 30.000 quilômetros.
"Há um potencial imenso", disse Guilherme Mello, o diretor da GE Transportation Latin America, ao The Wall Street Journal. Ele acredita que a GE pode se beneficiar com os investimentos em infraestrutura do país, desenvolvendo motores capazes de superar alguns dos desafios geográficos e econômicos.
A expansão ferroviária enfrenta alguns obstáculos, segundo o executivo. "Há túneis em que o trem está a apenas cinco centímetros do teto", diz ele. Trilhos e pontes antigos são outro desafio. Alguns deles suportam um peso máximo de 20 toneladas, incluindo os vistos nas regiões sul e oeste, onde se origina a maioria das exportações agrícolas do país, disse Mello.
A unidade de transporte gera apenas 7% do lucro da GE, segundo Steven Winoker, analista da firma de gestão de ativos Sanford C. Bernstein & Co. Inc. Mas "o Brasil é um mercado muito grande, com um monte de projetos de infraestrutura [...] e vai ser lucrativo para a GE", diz o analista.
Fonte - Revista Ferroviária   07/03/2013

Novas obras do metrô de Salvador devem começar no segundo semestre deste ano

iBahia
Novas obras do metrô devem começar no segundo semestre deste ano
O prazo para implementação, de acordo com a Sedur, de 36 meses, incluindo a Linha 1 até Pirajá com entregas parciais ao longo deste prazo


A longa história do metrô de Salvador pode ganhar mais um capítulo neste ano. O primeiro trecho da Linha 1 (Estação da Lapa-Estação Acesso Norte/Rótula do Abacaxi), que já está com trilhos prontos e as estações equipadas para começar a funcionar, está sendo alvo de uma negociação, segundo a Assessoria Geral de Comunicação (AGECOM), entre a Prefeitura, responsável pelo trecho, e o Governo do Estado, para a transferência de sua gestão para a esfera estadual.
Como parte das negociações do metrô, também está sendo negociada a administração das estações de transbordo de Salvador, sob responsabilidade da esfera municipal. Ainda não há definição se a administração das estações continuará com a Prefeitura ou passará a ser de responsabilidade do Estado, mas há possibilidade de que algumas das estações tenham a administração transferida.
Testes do trem do metrô

Já o segundo trecho da Linha 1 (Estação Acesso Norte-Estação Pirajá) e a Linha 2, que vai Bonocô, em Salvador, a Lauro de Freitas, atravessando a Paralela, possuem um prazo para o início das obras. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur), a previsão é de que as obras comecem no segundo semestre desse ano, com prazo de implementação de 36 meses, incluindo a Linha 1 até Pirajá com entregas parciais ao longo deste prazo. As obras serão feitas através de Parceria Público-Privada (PPP).

Exemplo do projeto de estação para a Linha 2
Ou seja, a Linha 2 do metrô, idealizada para dar suporte à mobilidade urbana nos futuros eventos esportivos em Salvador, especialmente a Copa do Mundo 2014, só deve ficar pronta depois do mundial. Ela terá 24,2 quilômetros e 13 estações, incluindo o Aeroporto.
A secretaria também informou que a implantação do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas encontra-se com processo para licitação em andamento, sendo finalizados acordos para a conclusão do Edital de Licitação. O sistema é formado pelas duas linhas do metrô (Lapa-Pirajá e Bonocô-Lauro de Freitas) e tornou-se oficialmente parte das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) através de um decreto publicado no Diário Oficial da União do dia 14 de setembro do ano passado.
Os recursos para a implantação do Sistema são da ordem de R$ 3,5 bilhões, sendo R$ 1 bilhão oriundo de captação de recursos junto ao Governo Federal pelo PAC Mobilidade Grandes Cidades, R$ 600 milhões através de financiamento ao Governo do Estado com recursos do FGTS, R$ 283 milhões do saldo do Convênio do Governo Federal com o município de Salvador, previsto para a Linha 1, além do investimento da iniciativa privada, uma vez que se trata de uma Parceria Público Privada e a contrapartida do Estado, cujos valores serão definidos no processo concorrencial da licitação.
Quando finalizado, o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas terá 36,4 quilômetros de extensão, 20 estações, 30 composições de quatro vagões e também contará com terminais de integração Ônibus-Metrô. Com velocidade comercial de 36 km/h, a expectativa é de que o trajeto de ida e volta, incluindo paradas e manobras, seja de 40 minutos na Linha 1 e de uma hora, 33 minutos e 20 segundos na Linha 2.
Projeto com as duas linhas do metrô
Quem desejar ir da Estação da Lapa até as proximidades da Insinuante, em Lauro de Freitas, deverá fazer o percurso em apenas 46 minutos, incluindo o tempo de manobra para retornar, segundo estima a Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur). Hoje, quem costuma fazer este percurso de ônibus e no horário de pico, geralmente gasta em torno de duas horas.
A promessa de um metrô na capital baiana começou em 1999, o ano do projeto. As obras começaram no ano seguinte, sob responsabilidade do Consórcio Metrosal (Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Siemens), mas até hoje os soteropolitanos aguardam a chegada do grande dia da inauguração, com uma sensação de que, na prática, o primeiro trecho tem um percurso muito curto, o que levou ao apelido de "metrô calça curta".
Esta longa história já foi alvo do quadro 'Proteste Já', do programa CQC, e motivo de piada na série 'A Grande Família'. Durante todos esses anos, a construção do metrô em Salvador já foi suspensa várias vezes, inclusive por denúncias feitas pelo Tribunal de Contas da União e Ministério Público Federal. Os trens foram adquiridos em 2008 e, até agora, só foram vistos funcionando em testes feitos pela Prefeitura, inclusive em um vídeo, que pode ser conferido abaixo.
Ficha técnica
Responsável pelas obras: parceria Público-Privada (PPP)
Prazo: 36 meses após início das obras, que estão previstas para começar no segundo semestre de 2013
Investimento: R$ 3,5 bilhões.
Fase atual: processo para licitação em andamento, sendo finalizados acordos para a conclusão do Edital de Licitação.

Fonte - iBahia  07/03/2013

Mais METRÔS para o BRASIL

Foto - ilustração
Durante uma palestra em São Paulo, o diretor do Metrô Rio e presidente da ANPTrilhos, Joubert Flores, destacou a disparidade entre o número de usuários do sistema de metrô no Brasil e de outros países como Inglaterra e China. “No ano passado, o sistema metroviário brasileiro registrou uma média de 8,5 milhões de usuários/dia, enquanto apenas em Xangai, na China, foram registrados uma média de sete milhões de usuários/dia”, destacou Flores. Segundo o levantamento feito na edição Fevereiro-Março da Revista Ferroviária, os sistemas de transporte de passageiros sobre trilhos brasileiro transportaram 2,6 bilhões de pessoas ao longo de 2012.
Flores explicou que o sistema metroviário é o favorito quando falamos em transporte público. A baixa emissão de gás carbônico, menor consumo de energia e a velocidade são argumentos usados por aqueles que concordam que os sistemas de metrôs do Brasil devem crescer. “Em todo o país, o metrô é responsável por retirar das ruas quase um milhão de carros”, destacou o diretor do metrô carioca.
O executivo também destacou que os governos dos estados brasileiros têm investido bem em suas malhas metroviárias, mas em comparação com a cidade de Londres, que conta com 400 km, a malha brasileira é pequena, com pouco mais de 260 km. A maior rede é a do Metrô de São Paulo com 74,3 km; seguido pelo Metrô de Brasília com 42,38 km; pelo Metrô Rio com 40,9 km; pela CBTU de Recife com 39,5 km; pela Trensurb com 38,7 km e pela CBTU de Belo Horizonte com 28,2 km. Essa malha deve aumentar nos próximos anos com a construção de linhas como a Linha 6-Laranja de São Paulo e a Linha 4 do Rio de Janeiro.
Fonte - Revista Ferroviária  07/03/2013

Estados não produtores de petróleo derrubam veto e garantem fatia maior dos royalties


Karine Melo
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Parlamentares de estados não produtores de petróleo conseguiram derrubar o veto da presidenta Dilma Rousseff ao projeto de lei que trata da nova distribuição dos royalties do petróleo. Segundo a Mesa Diretora do Congresso, dos 63 senadores presentes, 54 votaram pela rejeição de todos os 142 dispositivos vetados.
Na Câmara, com o quórum de 405 deputados, os itens derrubados com menos votos receberam 349 manifestações pela rejeição. Já o dispositivo que recebeu mais votos pela derrubada teve 354 manifestações contrárias.
Foram quase cinco horas de debates e discussões acaloradas no plenário. Embora reconhecessem que não tinham votos suficientes para manter os vetos, deputados e senadores do Rio de Janeiro e do Espirito Santo protestaram durante toda a sessão. Eles obstruíram os trabalhos com a apresentação de requerimentos e questões de ordem para retardar a votação.
O resultado oficial vai ser proclamado ainda hoje (8) pelo presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), e a parte rejeitada vai à promulgação.
Em novembro do ano passado, a presidenta Dilma Rousseff vetou itens do projeto de lei que mudou a distribuição dos royalties da exploração de petróleo. A proposta aprovada pelo Congresso reduziu de 26,25% para 20% a arrecadação dos estados produtores e garantiu aos estados e municípios não produtores – que recebiam apenas 1,76% dos royalties do petróleo – uma fatia maior dos recursos.
Com a nova regra, os produtores calculam perdas que variam entre R$ 3 milhões e R$ 5 milhões já este ano. Os royalties são um percentual do lucro obtido pelas empresas e pagos ao estado como forma de compensação pelo uso de recurso natural.
Fonte - Agência Brasil  07/03/2013

PT e PSOL abandonam Comissão de Direitos Humanos em protesto à indicação de pastor evangélico

Ivan Richard
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, Domingos Dutra (PT-MA), renunciou ao cargo em protesto à indicação do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), acusado de homofobia e racismo, para a presidência do colegiado. Todos os deputados do PT e do PSOL também se retiraram da comissão. Dutra se retirou da reunião, antes da eleição do novo presidente do colegiado. A eleição será conduzida pelo membro mais idoso da comissão, o deputado evangélico Costa Ferreira (PSC-MA).
A reunião teve início a portas fechadas. O acesso a manifestantes não foi permitido. Em meio a debates acalorados entre deputados evangélicos e os defensores dos direitos dos homossexuais e negros, o deputado Domingos Dutra (PT-MA) se emocionou. Ele se opôs à decisão do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), de convocar a sessão a portas fechadas para eleição da presidência do colegiado.
"Nem a ditadura ousou bloquear o acesso do povo esta Casa. Essa comissão não é de evangélicos ou de católicos, mas do povo", disse Dutra que renunciou à presidência da comissão.
O deputado Pastor Eurico (PSB-PE) criticou a postura de Dutra. "Isso é uma comissão de direitos humanos ou de direitos de uns e de outros? Não existe crime antes de ser julgado", pontuou. "Estão praticando o preconceito aos evangélicos. Poderíamos convocar os evangélicos para fazer baderna nessa Casa. Mas nós, evangélicos, não somos de fazer baderna."
O deputado Takayama (PSC-PR) disse que os evangélicos não são contra os homossexuais. “Amamos os homossexuais. Amamos o pecador, mas não as práticas do pecado", disse Takayama.
A deputada Luiza Erundina (PSB-SP) criticou a decisão de impedir o acesso de manifestantes à reunião. "Os espectadores não devem estar entendendo esse episódio que nos remonta a um período triste da nossa história. A questão aqui é política. Não é legal, nem regimental."
Fonte - Agência Brasil  07/03/2013

Em clima de emoção, Caracas mostra impacto causado pela perda de Chávez


Leandra Felipe
Correspondente da Agência Brasil/EBC

Caracas - No primeiro dia de luto após a morte de Hugo Chávez, Caracas refletia, nessa quarta-feira (6), o impacto causado pela perda do presidente, que esteve à frente do país por 13 anos. O movimento na cidade concentrou-se no trajeto de 8 quilômetros por onde passou o cortejo. O caixão foi levado do Hospital Militar, onde Chávez morreu, à Academia Militar, onde o corpo está sendo velado. Em clima de emoção, milhares de pessoas acompanharam o cortejo.
Debaixo de sol forte, o presidente foi lembrado em bonecos, com fotos, cartazes e nas roupas vermelhas, cor que elegeu para o seu governo. Entre os eleitores de Chávez ninguém queria comentar o futuro político da Venezuela, o tema era o próprio presidente e o que ele representou para o país.
A faxineira Ana Rodriguez, de 44 anos, levou flores para homenageá-lo. "Elas murcharam porque saí de casa às 6 hs e agora são 16 hs!", lamentou. Ela disse que a notícia da morte doeu muito. "Meu coração está partido, acordei muito triste e nem consigo falar direito", contou à Agência Brasil.
O estudante Hanz Gomes, de 16 anos, disse que Chávez agora está mais vivo do que nunca e que cabe aos jovens continuar a revolução iniciada por ele. "Chávez é o nosso Che Guevara. Ninguém fez por nós o que ele fez. Eu o sinto comigo e sei que ele é imortal", acrescentou.
Longe da Academia Militar, onde ocorre o velório, a cidade manteve-se silenciosa. Escolas e repartições públicas não foram abertas por causa do luto oficial de sete dias declarado pelo governo, e o comércio também não funcionou normalmente. Quase todas as lojas, restaurantes e supermercados estiveram fechados nessa quarta-feira (6).
A morte de Chávez também se refletiu na rede hoteleira de Caracas. Os hotéis estão quase todos lotados pelo grande número de pessoas que chegam à capital a fim de acompanhar o funeral.
Várias equipes de jornalistas tiveram dificuldade para conseguir vaga em hotel. Michelle Begue, correspondente para a América Latina da emissora americana CCTV, disse que veio da Colômbia para cobrir o evento. "Eu só tenho hotel, porque já estava previsto que viria para ver como estava a indefinição política antes da morte de Chávez. Mas vários colegas não conseguiram hotéis de última hora".
Os presidentes que estarão na cerimônia, prevista para esta sexta-feira (8), já começaram a chegar. O primeiro foi Evo Morales, da Bolívia, que acompanhou o presidente em exercício, Nicolás Maduro, em parte do cortejo até a Academia Militar. José Mujica, do Uruguai, e Cristina Kirchner, da Argentina, também já estão em Caracas. A presidenta Dilma Roussef, deve chegar hoje (7), por volta das 14h30 (horário local)

Fonte - Agência Brasil  07/03/2013

Desenvolvimento e políticas ambientais sustentáveis


Luiz Carlos Leoni
Desenvolvimento com políticas ambientais sustentáveis não são coisas antagônicas. Qualquer pessoa com um mínimo de noções culturais sabe que investimentos em transporte, saneamento básico, urbanismo e infraestrutura só trazem o progresso por onde passam. Os fatos refletem isto: o atual rodoanel sul não permite ligações periféricas secundárias em seu contorno, atravessa inúmeros mananciais, e o futuro, norte, está levando em conta estas importantíssimas questões. Com todo respeito, acreditar que o único caminho viável é deixarmos do jeito que está, é no mínimo falta de informação.
Dentre as obras do PAC-2, uma que deveria estar incluída, e priorizada, é a ligação rodoferroviária Parelheiros–Itanhaém, uma vez que o porto de Santos ultrapassou seu limite de saturação com filas de navios em de mais de 60 unidades, que podem ser avistados da Vila Caiçara em Praia Grande. A Via Anchieta, por ser a única via de descida permitida para ônibus e caminhões, tem registrado congestionamentos e acidentes graves semanalmente, como este de hoje 22/02/2013 em que uma tromba d’agua na baixada paulista deixou o sistema Anchieta/Imigrantes em colapso, e o transito só foi restabelecido na madrugada do dia 24 seguinte. Em épocas de escoamento de safras também a Dom Domenico Rangoni (Piaçaguera–Guarujá) se torna congestionada diariamente, ao contrário da Manoel da Nóbrega, onde somente se fica com problemas em épocas pontuais na passagem de ano, ao porto de Santos, e os futuros portos de Itanhaém / Peruíbe.
Acredito também, como munícipe, que a estrada mitigaria as condições de estagnação que as cidades vivem, com ruas sem pavimentação, buracos e mato para todo o lado. Uma ligação da cidade com a região sul da capital traria muitos benefícios, fornecendo mais opções, melhorando a qualidade de vida dos moradores da capital e baixada. Muitas pessoas voltariam a fixar na cidade, inclusive eu. A cidade poderia nos dar mais retorno frente aos impostos que pagamos. Investimentos em Parques Temáticos, Porto, Aeroporto, Ferrovia ligando com a existente, enfim muitos projetos que alavancariam a região como um todo, bem como o desenvolvimento global de toda a região.
Enquanto outras cidades turísticas litorâneas avançam principalmente no norte fluminense, Itanhaém, Mongaguá e Peruíbe se voltam ás primitivas cidades sazonais caiçaras sem interesse em desenvolvimento e com metas e avanços financeiros presentes apenas nas mãos de alguns.
Já passou á hora de ver nossa geração e de nossos filhos se enraizarem na região com bons empregos e educação ao invés de tentar uma melhor condição social em São Paulo, pois Santos também está saturada.
Com relação Parelheiros, esta região rural situada ao sul do município de São Paulo, a região que possui uma carência de saneamento básico, ajudaria enormemente uma fiscalização e urbanização e preservação dos seus mananciais.
Sinto que o potencial destas cidades não é aproveitado, com foco noutros que beneficiam uma minoria. Não vejo senão, o apoio irresponsável e egoísta aos interesses escusos.
Fonte - São Paulo Trem Jeito   06/03/2013

quarta-feira, 6 de março de 2013

Pista na Vasco da Gama fica 15 dias fechada para obras na via exclusiva


Foto: Ângelo Pontes
Sem aviso, os motoristas foram surpreendidos com a mudança

Naira Sodré
A pista que corta a Avenida Vasco da Gama, passando por baixo do Viaduto Luiz Cabral, próximo ao Ogunjá, foi fechada nessa terça-feira (5/3) pela Transalvador para a conclusão das obras da via exclusiva de ônibus.
O tempo previsto para o término dos trabalhos, segundo o superintendente da Transalvador, Fabrizzio Muller, é de 15 dias, mas pode ser antecipado, a depender do ritmo das obras. Quem vem do Ogunjá e deseja seguir pela Vasco da Gama, sentido Rio Vermelho, terá que fazer o retorno após a Perini.
A situação na Vasco da Gama ficou bem complicada. A mudança no trânsito, que deve durar 15 dias, mesmo sinalizada pela Transalvador, deixa o tráfego de pedestre e automóvel bem difícil na região e, quem puder o melhor mesmo é evitar passar na área.Quem vem da Avenida General Graça Lessa, o Ogunjá, e deseja seguir pela Vasco, no sentido Rio Vermelho, tem que fazer o retorno após a Perini. Nessa terça-feira pela manhã, muitos motoristas ainda não sabiam do fechamento da pista. O trânsito ficou super lento.
Para o médico Luiz Carlos de Lima, mesmo sabendo que é para o término das obras, o prejuízo é grande. “É mais um local complicado. Vou evitar usar a Vasco da Gama e a Ogunjá nesses 15 dias. Será que nenhum engenheiro da prefeitura percebeu que os retornos não poderiam ser abertos sem que antes reposicionassem os semáforos? Os dois retornos próximos ao Cond. Santa Madalena e ao Bompreço da Vasco da Gama estão caóticos. Em minha opinião bastava reposicionar os semáforos para ordenar o tráfego”, sugeriu.
O trânsito na Vasco da Gama na altura do Viaduto Luis Cabral está bem complicado. Segundo o comerciante Edvaldo Souza, que tem loja próximo ao retorno que fica na altura da Perini, a modificação deve surtir efeito. “Quando ele estava aberto, o engarrafamento começava uns 50 metros atrás. Os carros tinham que entrar muito próximo da curva e não conseguiam fazer o retorno com a rapidez necessária para que o trânsito fluísse”, contou.
Outro problema, segundo o comerciante, era que a suposta “esquerda livre” na saída do retorno não existia na prática, pois não se abria uma pista extra para os carros que entravam no outro sentido da avenida.
Para Carlos de Jesus, proprietário de uma loja de motos, localizada em frente ao novo retorno, a mudança deve melhorar o fluxo de veículos em frente a seu estabelecimento, mas, por outro lado, está causando uma retenção a partir de algumas dezenas de metros antes.
“Ou seja, eles transferiram o problema de lá pra cá, mas não solucionou nada ainda, apenas piorou a situação para quem vai pela Vasco da Gama, sentido Rio Vermelho”, concluiu.
Fonte - Tribuna da Bahia  06/03/2013

Táxis elétricos começam a circular no Rio de Janeiro

Vinícius Lisboa
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Começaram a circular hoje (5) os dois primeiros táxis elétricos da cidade. O projeto, uma parceria da prefeitura e a montadora Nissan, deverá levar 15 táxis desse tipo às ruas até o fim do ano. A partir de 2014, a ideia é expandir o serviço. Os carros não emitem poluentes nem ruídos.
noticiasnumclik

Os veículos foram entregues pelo prefeito Eduardo Paes aos taxistas Breno de Souza Olveira, de 47 anos, e Arthur Marfir, de 51 anos, que integram cooperativa que atua no Aeroporto Santos Dumont. Os motoristas não terão que arcar com os custos de abastecimento nem repassar um percentual da corrida à montadora Nissan, fabricante dos carros.
Os táxis ficarão emprestados por cerca de três anos. Todos os dias, os dois motoristas deverão buscá-los em um prédio da prefeitura, em Botafogo, e levá-los ao aeroporto. Com carga que possibilita rodar até 160 quilômetros sem abastecer, os taxistas poderão recarregar em postos da Petrobras na Barra da Tijuca e na Lagoa. Para receberem os veículos, os profissionais passaram por treinamento de dois meses.
O prefeito destacou o caráter experimental da iniciativa: "É uma fase experimental mesmo. O ideal é que a gente consiga desenvolver subsídios para que as pessoas possam adquirir esse tipo de carro. São experiências que vão criando uma cultura".
O secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osório, explicou que os dois taxistas foram escolhidos por terem experiência e boa conduta no trânsito. "Eles têm muitos anos de carreira, não têm multas nem infrações como taxistas no Rio. São comunicativos e têm noção de língua estrangeira. São motoristas referência e vão servir de espelho e exemplo para a categoria".
Para Osório, a iniciativa desmistifica o transporte movido a eletricidade. "Quanto mais energia limpa estiver circulando na praça do Rio de Janeiro, é melhor. Com isso, a gente qualifica o serviço de táxi agregando o componente da sustentabilidade. É uma possibilidade de o carioca ver nas ruas que esse negócio de energia elétrica movendo automóvel não é ficção científica, é realidade. E acho que o táxi vai fazer essa apresentação".
Além de investir na modernização dos veículos, o secretário informou que, este ano, será revista a regulamentação dos táxis da cidade, que é a mesma desde 1970. Um dos principais pontos da nova legislação será padronizar a frota, reduzindo as disparidades entre carros populares de baixa potência e carros de luxo, que prestam o mesmo serviço. Osório garantiu, no entanto, que a ideia não é onerar o passageiro com taxas diferenciadas.
Fonte - Agência Brasil  05/03/2013 

Refinarias da Petrobras batem recorde no processamento de petróleo

Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Foto - ilustração

Rio de Janeiro - A Petrobras informou hoje (5) que a companhia atingiu nos dias 2 e 3 de março recordes de processamento de petróleo em suas refinarias no Brasil. O volume total processado pela companhia atingiu 2 milhões e 120 mil barris de petróleo por dia, ultrapassando em 10 mil barris o recorde anterior, alcançado em 1º de janeiro de 2013.
A Petrobras também informou, por meio de nota, a comprovação da existência de óleo e a extensão da descoberta do quarto poço explorada na área de Iara no pré-sal da Bacia de Santos. O quarto poço ainda está em perfuração e prosseguirá com o objetivo de definir a base dos reservatórios com óleo.
“Os resultados obtidos comprovaram óleo em reservatórios carbonáticos de boa qualidade, coletados por meio de amostragens a cabo, a partir de 5.260 metros de profundidade”, diz a nota da empresa.
Fonte - Agência Brasil  05/03/2013

Em 14 anos, Chávez diminui a pobreza, o analfabetismo e melhorou a economia





O presidente venezuelano combateu ativamente a influência dos Estados Unidos na América Latina. Aproximou-se de Fidel Castro e se tornou o principal inimigo do governo americano.
Fonte - R7.com JR  05/03/2013

terça-feira, 5 de março de 2013

Planos para trens de passageiros envolvem 9 Estados

 Valor Econômico
Arte: Valor Econômico
Os trens de passageiros intermunicipais se preparam para voltar a circular em pelo menos nove Estados onde há projetos em estudo. A intenção na maioria dos casos é aproveitar trechos de ferrovias de cargas já existentes para o transporte de passageiros em trens de média velocidade. Os projetos preveem operação pela iniciativa privada e tarifas que concorram com as de ônibus, com a intenção de desafogar as rodovias.
Ao todo são 1,9 mil quilômetros nos chamados "trens regionais" que têm previsão de começar a sair do papel no próximo ano. O Ministério dos Transportes possui desenhos avançados de seis trechos, a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) estuda duas linhas na região de Brasília, o governo de Minas Gerais, três, e o de São Paulo outras cinco.
Depois de um levantamento do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que apontava 64 trechos potenciais de ferrovias que poderiam receber passageiros, o Ministério dos Transportes escolheu 14 trechos prioritários para estudos em 2011. Depois de dois anos, seis estão em execução pelo órgão e um pelo governo de Minas Gerais e devem ser concluídos até o fim do primeiro semestre. Depois dos estudos, serão feitas consultas públicas e a intenção do Ministério dos Transportes é lançar os editais até o fim do ano para que as obras comecem no início de 2014. Os trechos mais adiantados são da ligação Londrina-Maringá, no Paraná, e de Bento Gonçalves-Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, que já tiveram os estudos concluídos e terão audiências públicas no mês que vem para ouvir os moradores e governos locais sobre os projetos.
De acordo com Euler Costa Sampaio, coordenador dos estudos de trens regionais de passageiros do Ministério dos Transportes, a operação dos trens deve ser feita por meio de Parceria Público-Privada (PPP) ou concessão. "Queremos aproveitar as novas regras do setor ferroviário, que instituiu o direito de passagem nas ferrovias de carga", diz. Em alguns trechos, como entre Londrina e Maringá, a intenção é duplicar a via, já que o tráfego de cargas na região é pesado devido a proximidade com o Porto de Paranaguá. Os estudos vão apontar se a demanda é suficiente para viabilizar uma linha só para passageiros, diz Sampaio. A estimativa de demanda chega a 36 mil passageiros por dia e a 13 milhões de passageiros por ano.
Outro desafio dos trens regionais será a chegada dentro das cidades, em locais em que possa haver integração com o transporte municipal. "Tem de ter qualidade e acessibilidade para concorrer com ônibus. As tarifas devem ser similares às do transporte rodoviário", comenta o técnico do Ministério dos Transportes.
Há casos como a ligação de Salvador a Alagoinhas, na Bahia,em que o estudo que ficará pronto em junho vai apontar a viabilidade da extensão de 40 quilômetros da linha férrea até Feira de Santana. Com 568 mil habitantes, a cidade é a segunda mais populosa do Estado e é ligada a Salvador pela BR-324, que registra tráfego intenso de transporte de pessoas e cargas.
Outro trecho destacado por Sampaio é o da ligação São Luís-Itapecuru-Mirim, no Maranhão, onde está sendo montado o maior polo petroquímico do Nordeste.
Além dos seis trechos com estudos já iniciados, o Ministério dos Transportes prevê contratar estudos para outros sete trechos: São Cristóvão - Laranjeiras (SE), Recife - Caruaru (PE), Campos - Macaé (RJ), Itajaí - Rio do Sul (SC), Campinas - Araraquara (SP), Santa Cruz - Mangaratiba (RJ), e Bocaiúva - Janaúva (MG).
Os projetos preveem que os trens atinjam de 80 a 140 quilômetros por hora para encurtar, em alguns casos, o tempo de percurso atual. É o caso do trecho entre Brasília e Goiânia que teria viagens de 50 minutos, enquanto as de carro e ônibus duram de duas a três horas. O trecho é estudado pela Sudeco. A linha seria de uso misto, sendo aproveitada para transporte de cargas, com ligação da Ferrovia Norte-Sul em Anápolis (GO), onde está prevista uma parada.
O diretor-superintendente da Sudeco, Marcelo Dourado, ressalta que 6 milhões de pessoas moram no entorno da futura linha e devem ser beneficiadas pelo novo modal de transporte. Ele destaca ainda que haverá melhora no escoamento de produção do agronegócio. A região concentra o segundo Produto Interno Bruto (PIB) meso-regional só perdendo para Rio-São Paulo.
"Essa ligação mais rápida vai incentivar a industrialização e a conurbação da região", acredita Dourado. Os estudos estão sendo concluídos e a intenção do órgão é que a licitação ocorra até o fim do ano, as obras comecem em 2014 e sejam concluídas em até sete anos. O custo estimado é de R$ 1 bilhão. A Sudeco estuda ainda a ligação entre Brasília-Luiziânia (GO), onde já existe linha férrea e seria necessária adaptação para o trem de passageiros. "Essa seria uma intervenção mais rápida e barata. Seriam necessários dez meses e R$ 90 milhões de desembolsos para viabilizar a linha", afirma Dourado. O trecho seria atendido por um Veículo Leve sobre Trilho (VLT). De acordo com o superintendente da Sudeco, os dois projetos têm chegada prevista na rodoferroviária da capital federal e devem desafogar as rodovias do Distrito Federal.
O governo federal prevê ainda estudos de um trem ligando as cidades do Triângulo Mineiro e outro mais ousado, da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), que planeja o "Trem da Costa Dourada", linha de 2 mil quilômetros ligando Salvador ao Delta do Parnaíba (PI) pelo litoral, passando pela maioria das capitais do Nordeste. Apesar do apelo turístico do projeto até mesmo os estudos encontram dificuldade para sair do papel. "O Ministério do Turismo tinha se comprometido a bancar, mas ainda não conseguimos a liberação da verba. Agora estamos negociando com o governo espanhol para financiar os estudos", diz o superintendente da Sudene, Luiz Gonzaga Paes Landim. Ele garante que o trem é viável e afirma que o projeto poderia ser "fatiado", com início nos trechos de maior apelo turístico como Salvador -Praia do Forte (BA), Recife-Porto de Galinhas (PE), Natal-Praia da Pipa (RN) e Fortaleza-Canoa Quebrada (CE).
Para o coordenador de transporte de passageiros do Laboratório de Transportes e Logística (LabTrans/UFSC), Rodolfo Philippi, os projetos atuais estudados pelo Ministério dos Transportes terão viabilidade reforçada pelo transporte urbano, uma vez que o aproveitamento de linhas já existentes vai possibilitar estações no centro das cidades. "Em locais maiores como Londrina, Maringá e Caxias do Sul poderá haver mais de uma estação incentivando o locomoção das pessoas dentro das cidades", diz.
Já o presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), Vicente Abate, recorda que nas décadas de 60 e 70 os trens de passageiros chegaram a transportar 100 milhões de passageiros por ano. "Com o desinvestimento do governo na rede, os trens de passageiros foram perdendo competitividade e começaram a ser desativados e foram substituídos pelo transporte de rodovias. Agora devemos ter novo momento de retomada do setor", considera.
Hoje, apenas duas linhas férreas recebem transporte de passageiros no país: a Estrada de Ferro Carajás, entre São Luís-Carajás (PA), e a Estrada de Ferro Vitória-Minas entre Vitória e Belo Horizonte. Ambas são mantidas em projetos sociais da Vale e movimentam juntas 1,5 milhão de passageiros por ano.
Governos de SP e Minas projetam sete linhas regionais
Os governos de Minas Gerais e de São Paulo preparam sete linhas de trens regionais. Os dois Estados já tiveram malha extensa de transporte de passageiros, desativadas nos últimos 20 anos, mas que continuaram sendo aproveitadas pelo transporte de cargas. Para voltar a receber passageiros, os projetos preveem investimentos de R$ 2 bilhões em Minas e de R$ 25 bilhões em São Paulo nos próximos anos. Somadas, as linhas vão transportar mais de 700 mil passageiros/ dia.
Em Minas, o governo prepara três ramais ferroviários na região metropolitana de Belo Horizonte, que vão ligar 23 municípios. O projeto será operado por meio de Parcerias Público-Privadas (PPPs). O governo do Estado abriu edital e as empresas devem apresentar projetos até o fim deste mês. O lote 1 prevê a ligação Sete Lagoas-Belo Horizonte-Divinópolis e vai atender 1 milhão de habitantes que vivem no entorno da linha.
"São trechos operados parcialmente pelo transporte de cargas. Algumas áreas estão abandonadas desde 1993, mas ainda mantêm a faixa de domínio", diz o diretor de planejamento metropolitano da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte, Adrian Machado Batista.
O lote 2 compreende o trecho Brumadinho-Belo Horizonte-Águas Claras, e o lote 3 liga Belo Horizonte, Sabará, Conselheiro Lafaiete e Ouro Preto. o governo de Minas prevê consulta pública e licitação do projeto no segundo semestre. A assinatura dos contratos e o início das intervenções estão previstos para 2014 com duração de um ano e meio. As três linhas transportarão cerca de 120 mil pessoas por dia.
Segundo Marcos Siqueira, coordenador da unidade de PPP de Minas, "a reativação dessas linhas resolve os maiores problemas de transporte metropolitano de Belo Horizonte". Os projetos contarão com subsídio público para garantir viabilidade econômico-financeira. "Será uma parceria entre governo e empresa para garantir mobilidade na região metropolitana. Haverá um custo-benefício alto", diz.
Em São Paulo, o governo do Estado prevê quatro linhas: São Paulo, Mauá, São Caetano, Santo André e Santos; Jundiaí-Campinas; Taubaté-São José dos Campos e Sorocaba.
Ao todo, serão 431 quilômetros de ferrovias, aproveitando malhas existentes e construindo novos trechos. O número de passageiros transportados deve chegar a 465 mil diariamente, segundo estimativas iniciais.
Em novembro de 2012, o banco BTG Pactual e a Estação da Luz Participações (EDLP) apresentaram molde para o projeto e o governo do Estado abriu a possibilidade para que outras empresas interessadas apresentem projetos. O prazo termina em junho. Na sequência ocorrem consultas públicas, com lançamento do edital e início das obras, previsto para 2014.
"Os trechos para Jundiaí e ABC já têm projeto executivo em andamento e estão mais adiantados. Essas linhas já começam a ser tocadas pelo governo do Estado. Quando as empresas assumirem o projeto, os desembolsos do poder público nessa fase inicial contam como contrapartida", explica o secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes. Os projetos serão feitos por fases. As primeiras linhas estão previstas para entrarem em operação em 2016 e as últimas em 2020.
"As estradas estão no limite da capacidade. Há grande congestionamento de veículos no acesso a São Paulo. Esses são os primeiros trechos que queremos tirar do papel. Há vários projetos que estudamos fazer posteriormente", diz Fernandes.
Há ainda o projeto de um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) ligando Praia Grande, São Vicente e Santos, com 17 quilômetros de extensão na fase inicial e 35 quilômetros na fase final, em que chega até o Guarujá. A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) prevê lançar em maio o edital de concessão do Sistema Integrado Metropolitano. A estimativa é que circulem 246 mil passageiros por dia útil. O projeto é estimado em R$ 7,5 bilhões. O contrato de assinatura com a empresa que deve operar o trecho está previsto para novembro e as obras devem ter início em 2014.
Com tantos projetos previstos, a expectativa da indústria ferroviária é de nova retomada do setor. "Depois do ostracismo vivido nas décadas de 80 e 90, o setor voltou a se aquecer em 2003 com o plano de revitalização de ferrovias do governo federal, e em 2007 com as obras de metrô de São Paulo. Agora, os trens regionais devem marcar novo momento de alta de demanda", diz o presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), Vicente Abate.
Abate prevê que o setor feche a década com mais 3 mil quilômetros de ferrovias que servem passageiros. Os cálculos levam em conta os trens regionais, de transporte urbano e o trem de alta velocidade (TAV). Hoje são mil quilômetros, a maioria de trens urbanos. Os projetos, segundo Abate, devem gerar encomendas de 4 mil vagões para o segmento até 2020.
Fonte - Revista Ferroviária  05/03/2013

Linha leste do METRÔ de Fortaleza - assinatura de convênio será no dia 21

Linha leste: assinatura de convênio será no dia 21

Metrofor
O ano de 2013 será de consolidação dos grandes investimentos e de avanço das obras. A definição é do governador Cid Gomes que reuniu todo o secretariado e diretores de órgãos vinculados nesta segunda-feira (04), na Residência Oficial, para avaliação do Monitoramento de Ações e Programas Prioritários (Mapp). A reunião prosseguirá nesta Terça-feira (05), às 13h30min, também na Residência Oficial. A estimativa de recursos a serem investidos em programas do Mapp para 2013 é entre R$ 4 e R$ 5 bilhões.
Durante a reunião, Cid Gomes disse que no próximo dia 21, durante a vinda da presidenta Dilma Rousseff ao Ceará, será assinado o convênio entre Estado e União para as obras da Linha Leste do Metrô de Fortaleza. O valor total da obra é de R$ 3,3 bilhões e será o maior investimento em obra da história do Ceará. Dessa total, R$ 1,1 bilhão é oriundo do Orçamento Geral da União, R$ 1 bilhão em financiamento do FGTS e o restante, R$ 1,2 bilhão do Estado por meio de PPP ou consórcio por um período de 15 a 20 anos.
A Linha Leste compreende 13 quilômetros de extensão e será todo subterrâneo. Ela sairá do Centro de Fortaleza, integrando com a Linha Oeste (vem de Caucaia e do Conjunto Ceará) e com a Linha Sul (vem de Pacatuba, Maracanaú e Parangaba) e integrará ainda com o VLT Parangaba-Mucuripe, seguindo até o Bairro Edson Queiroz. Serão 11 estações, a primeira sairá próxima à Leste-Oeste, percorrerá o Centro (terá uma estação na Praça da Sé), pegando o eixo da Av. Santos Dumont, seguindo o terminal de ônibus do Papicu. Depois haverá uma curva indo à Cidade 2000, passando por baixo do rio Cocó e finalizando com a última estação em frente ao Fórum/Unifor.
O Governador também solicitou celeridade para o início das obras de construção do Cinturão das Águas do Ceará (CAC). Na ultima sexta-feira (01), foram entregues as propostas para a construção da primeira etapa, em que cinco consórcios apresentaram proposta e no prazo de 15 dias serão divulgadas as empresas habilitadas para o certame. A partir daí abrem-se prazos para recursos. Obedecendo os prazos legais, a expectativa é que a ordem de serviço para o CAC seja assinada em junho.
O CAC será formado por um canal principal que vai margear a Chapada do Cariri, no sentido leste-oeste, para, em seguida, com direção sul-norte, atravessar as bacias do Alto Jaguaribe e Poti-Parnaíba, atingindo a bacia do Rio Acaraú. A previsão é de que a integração disponibilize 45 mil metros cúbicos de água por segundo para o Ceará.
O Cinturão se constitui de um grande sistema gravitário de canais para a condução das águas do São Francisco para 93% do território cearense, inclusive para as regiões mais secas do Estado, bem como para aquelas de potencial turístico e econômico. Após a conclusão da primeira parte, o Governo do Estado prevê a construção de uma segunda etapa. O investimento total para todo o projeto é de R$ 7 bilhões.
Ainda durante a reunião do Mapp, Cid Gomes liberou R$ 150 milhões para a Cagece destinados a melhoria no abastecimento de água. Ele anunciou ainda a liberação de recursos por parte do Governo Federal para a Ponte Estaiada, no Bairro Edson Queiroz e a construção do Centro de Formação Olímpica, que será construído próximo ao Castelão.
Coordenadoria de Imprensa do Governo do Estado
Casa Civil
Fonte - Metrofor  05/03/2013

Comentário Pregopontocom:  CHOOOOOOOOORA SALVADOR......................

Empresas com voos atrasados podem perder direito de usar aeroportos

Ag-Brasil
Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estabelecerá novos critérios de distribuição dos voos entre as companhias aéreas. Empresas que não atenderem aos critérios de qualidade poderão perder os slots – horários de pousos e decolagens nos aeroportos. A fim de incentivar melhor uso dos slots, a agência pretende incluir a pontualidade entre os parâmetros de verificação de eficiência. A medida foi criticada por representantes do setor, durante audiência pública, hoje (4), em Brasília.
“É difícil mensurar o que gera falta de pontualidade. Pode ser (causada por) condições climáticas, infraestrutura ou problemas ocorridos em outros aeroportos, como aconteceu semana passada no Aeroporto de Brasília”, disse o representante da TAM Linhas Aéreas, Marcelo Dezem. A falta de energia no aeroporto de Brasília causou filas enormes, impediu pousos e decolagens, além provocar efeito cascata que prejudicou inúmeros voos em todo o país.
Segundo ele, a avaliação sobre a pontualidade das empresas "deve ser tratada por um comitê e não por uma norma", disse. “Somos favoráveis às penalidades, desde que por conduta inapropriada, por mau uso ou por má-fé”, acrescentou Dezem. Ele defendeu que os cancelamentos previamente anunciados não sejam registrados como atrasos.
Para a superintendente de Regulação Econômica e Acompanhamento da Anac, Danielle Crema, “a falta de pontualidade gera degradação no serviço do aeroporto”. Ela adianta que o resultado da avaliação terá como base o desempenho e informações oferecidas pelas próprias empresas. “A Anac considerará (ou não) o fato como verídico. Dessa forma, as empresas poderão ser isentadas da responsabilidade”, emendou o gerente de Operações da agência, Antônio Marcos.
Representando a Gol Linhas Aéreas, Alberto Fajerman alertou que a resolução da Anac precisa “definir o mau uso (dos slots)de maneira mais clara”. Além disso, acrescentou, os valores das multas a serem aplicadas precisam ser definidos. “Não se pode entender (o que quer dizer) 'no mínimo de tantos por cento'. Isso pode levar a resultados totalmente diferentes”, argumentou.
A Gol criticou a forma como os slots retirados das empresas seriam redistribuídos. “Não se pode usá-los para resolver o problema dos entrantes”, disse ao se referir à previsão de que os slots poderiam ser usados para incentivar a entrada de empresas sem acesso a um aeroporto, ou a empresas menores que pretendam ampliar sua operação em determinada cidade.
Representantes das empresas de transporte de carga aérea aproveitaram a audiência para pedir tratamento igual àquele dado às companhias de transporte de passageiros na obtenção de slots. “As vendas pela internet têm aumentado significativamente. Apesar de a carga aérea corresponder, em termos de peso, a apenas 0,4%, por valor é responsável por 18% de tudo que é importado ou exportado. As cargas (no que se refere a slots) precisam ser tratadas da mesma forma que os passageiros”, disse o representante da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Euzébio Angelotti Neto.
A previsão é de que as novas medidas da Anac sejam definidas no primeiro semestre de 2013. As empresas terão o segundo semestre para se adaptar às novas regras e construírem um histórico de operações com elas. “A partir de 2014 tudo deverá ser colocado em prática”, informou a superintendente da Anac.
Fonte - Agência Brasil  04/03/2013

segunda-feira, 4 de março de 2013

Presidente Dilma vai a Fortaleza para assinatura de convênio da linha Leste do Metrofor

Dima também deve participar de cerimônia para entrega de terreno onde será construída a refinaria Premium II

Metrô linha Sul
Foto - Gov.Est. do Ceará
A presidente Dilma Rousseff vem a Fortaleza no próximo dia 21 de março para assinatura do convênio que garantirá verbas para construção da linha Leste do Metrô de Fortaleza. No total, o investimento será de R$ 3,3 bilhões, montante que, segundo o governo do Estado, é o maior aporte em obras na história do Ceará.
Além da assinatura do convênio, a agenda da presidente no Ceará envolverá também a entrega do terreno de 1954 hectares, do governo estadual para a Petrobras, onde será construída a refinaria Premium II, outra grande obra bastante aguardada.
A linha Leste do Metrô terá 13 km de trilhos e ligará o Centro à Universidade de Fortaleza (Unifor), percorrendo diversos bairros da área nobre da Capital. Segundo a Secretaria de Infraestrutura do Ceará (Seinfra), a previsão é que as obras tenham início ainda no primeiro semestre de 2013.
O projeto da Linha Leste será operado com trens elétricos e prevê a construção de onze estações integradas às linhas Oeste e Sul na estação central Chico da Silva. O trajeto da linha Leste seguirá por túnel subterrâneo obedecendo, em boa parte, a extensão da avenida Santos Dumont.

As estações a serem contruídas são:
-Estação da Sé
-Luiza Távora
-Colégio Militar
-Nunes Valente
-Leonardo Mota
-Papicu
-Hospital Geral de Fortaleza
-Cidade 2.000
-Bárbara de Alencar
- Centro de Eventos do Ceará
- Edson Queiroz.
Fonte - Diário do Nordeste 04/03/2013


Comentário Pregopontocom : 
Cada vez que postamos uma reportagem ou noticia como essa onde outros estados vizinhos nossos Nordestinos avançam de maneira pujante, irreversível e significativa no caminho para aplicação de soluções viáveis e modernas para os problemas da Mobilidade Urbana em suas cidades,investindo forte no Transportes sobre Trilhos nos traz um sentimento FORTE  de FRUSTRAÇÃO e DESÂNIMO com relação ao tratamento dado a essa mesma questão em nossa cidade de Salvador.A pequenez, a politicagem, as vaidades e interesses estranhos  aos da população e da nossa cidade,se misturam nas atitudes e comportamentos dos nossos administradores públicos que colocam as suas prioridades pessoais e políticas acima do interesse maior do povo e da cidade.Salvador ainda vive sob a égide da fama do atraso do provincianismo e da mentalidade retrograda e possessiva dos seus administradores passados e atuais. A Presidenta Dilma irá a Fortaleza para assinar um novo convênio para a AMPLIAÇÃO  do metrô de Fortaleza,e quando será que ela virá a Salvador para anunciar a conclusão do lendário metrô da linha 01 empacado a mais de 12 anos juntamente com o inicio das obras da Linha Dois?...certamente quando a boa vontade a sensibilidade e a sensatez dos nossos administradores locais fizerem ver a eles que nessa questão existem duas coisas muito mais importantes....o povo e a cidade de Salvador.

METRÔ DE SUPERFÍCIE - Um exemplo de transporte rápido eficiente confortável e barato

E-Dublin TV - Transporte público: LUAS



O E-Dublin TV já mostrou como funciona o Dublin Bus e agora chegou a vez do LUAS. Nossa equipe passeou por Dublin usando esse moderno sistema de transporte público, uma espécie de "metrô de superfície", e descobriu uma nova maneira de explorar a cidade.

domingo, 3 de março de 2013

Os desafios de ir e vir em meio às obras de mobilidade em Fortaleza

Diário do Nordeste
Até a Copa do Mundo, a cidade se transformará em um canteiro de obras dificultando ainda mais os deslocamentos

Mobilidade urbana é um dos maiores desafios das grandes metrópoles. Em Fortaleza, as intervenções tornam ainda mais complicado o já saturado trânsito. Para os que se queixam do caos instalado nas ruas, a única saída é ter paciência, pois o que está ruim deverá ficar ainda pior. Até a Copa do Mundo de 2014, a Capital se transformará em um verdadeiro canteiro de obras com a construção de túneis, viadutos e alargamento de vias. Ainda que visem dar maior fluidez ao tráfego, até que essas intervenções fiquem prontas o grande desafio será conseguir se locomover na cidade.
 Foto: Kiko Silva

Em horário de pico o trânsito fica lento na Engenheiro Santana

A priorização do transporte individual em detrimento do coletivo agrava as condições de mobilidade na Capital. Os congestionamentos aumentaram, implicando em consequências diretas na qualidade de vida da população, que perde muito tempo nos deslocamentos. Na última década, a frota de veículos de Fortaleza dobrou, passando de 353 mil em 2000, para 707 mil veículos em 2010. Enquanto a população cresceu 14,5%, conforme aponta estudo do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).
O avanço expressivo da frota de veículos se deve ao aumento do poder aquisitivo das famílias de baixa renda e aos ganhos reais do salário mínimo. Entre 2008 e 2011, o estudo do Ipece revela que a proporção de domicílios com algum tipo de automóvel (moto e/ou carro) aumentou 53,1% entre as pessoas de baixa renda. Enquanto nas classes média e alta foram de 20,1% e 4,9%, respectivamente.

Intervenções
Hoje, duas grandes intervenções são realizadas na Capital. As avenidas Engenheiro Santana Júnior e Rogaciano Leite estão interditadas desde 17 de julho do ano passado, para a construção de dois túneis. Segundo o Departamento Estadual de Rodovias (DER), responsável pela obra, o prazo de término é de oito meses, que expira neste mês.
No entorno da Arena Castelão outra grande intervenção está causando dor de cabeça nos moradores da região. Desde 23 de fevereiro, desvios foram feitos para a construção de um túnel na rotatória do estádio, no cruzamento das avenidas Alberto Craveiro, Dedé Brasil e parte da Paulino Rocha, e para o alargamento da Avenida Alberto Craveiro. O administrador Ellison Machado, 32 anos, morador do bairro Passaré, se queixa que o trânsito ficou mais perigoso, principalmente a partir das 20h.
"Todos os desvios são por dentro de favelas, tanto pelo Barroso como pelo Dias Macêdo, então a gente fica bastante apreensivo. E não houve nenhum reforço na segurança", ressalta. Após os desvios, ele diz que os congestionamentos aumentaram consideravelmente e as colisões acontecem com maior frequência.
Gislene Macêdo, pesquisadora em mobilidade e professora da Universidade Federal do Ceará (UFC), campus Sobral, comenta que foi criada uma "bola de neve" em torno do assunto mobilidade humana, como prefere chamar. "É desumana hoje, mas eu quero acreditar que será humana um dia", comenta.
A especialista destaca que os problemas de mobilidade da Capital são urgentes e a prioridade do esforço é para tentar evitar que essa "bola de neve" atropele a todos. Para isso, destaca que é preciso pensar no que virá daqui há 20, 30, 50 anos. Ela critica a estratégia utilizada pelos governos municipal e estadual e afirma que alargar ruas e construir túneis e viadutos são saídas ultrapassadas e pontuais, que não estão dentro do padrão de planejamento urbano. "São medidas de facilitação do fluido de automóveis e motos, ou seja, veículos automotores individuais", diz...

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Fonte -  Diário do Nordeste 03/03/2013

Polícia ocupa conjunto de favelas no Rio sem tiros

Ag. Brasil
Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – As forças de segurança estaduais e federais ocuparam hoje (3), sem realizar disparos, o conjunto de favelas do Caju e da Barreira do Vasco, na zona norte do Rio, entre duas das principais vias de acesso à cidade: a Avenida Brasil e a Linha Vermelha. Com o apoio de blindados da Marinha, da Polícia Militar e de helicópteros, um efetivo de 1.400 policiais militares, civis, fuzileiros navais e policiais rodoviários federais entraram por volta das 5h nas comunidades.
Foram apreendidos munições, carregadores, nove rádios comunicadores, 120 vidros de lança-perfume, dois cadernos com anotações do tráfico.
Ag. Brasil

A ação foi pacífica, sem resistência de criminosos, e durou aproximadamente 25 minutos. Já nas primeiras horas da manhã, os moradores começaram a circular pelas ruas e o comércio abriu normalmente. Porém, as pessoas ainda evitam falar com a imprensa, com medo de represálias dos traficantes que dominavam o local.
O assessor de relações públicas do Batalhão de Choque, capitão Alexandre Lima Ramos, considerou a operação bem-sucedida. “Chegamos de madrugada e o ambiente que encontramos foi bem tranquilo. Mas estamos sempre preparados para enfrentar situações de perigo e o objetivo é minimizar o risco para a população que aqui reside”.
As duas comunidades fazem parte do complexo de favelas da Maré, que será ocupado dentro dos próximos meses. A Maré é dominada por duas facções criminosas e por um grupo de milícia, localizada das vias de acesso entre o centro do Rio e o Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão. A ocupação faz parte do plano do governo de pacificar todas as favelas no entorno dos locais onde ocorrerao jogos da Copa de 2014 e competições das Olimpíadas de 2016.
As bandeiras do Brasil e do Rio de Janeiro foram hasteadas hoje, às 10h20, na quadra do Conjunto Esperança do Parque Alegria, área do Caju, marcando assim o domínio das forças de segurança no conjunto de favelas.
Fonte - Agência Brasil  03/03/2013

Sergipe bate recorde nacional de produtividade de arroz

Parceria do Governo com pequenos produtores foi decisiva para mudar os rumos produtivos

Fotos: Luiz Carlos Lopes Moreira/Seagri
Pelo segundo ano consecutivo o povoado Betume, localizado no Município de Ilha das Flores, no estado de Sergipe, foi o campeão de produtividade na cultura do arroz. Na safra 2011/2012 o resultado foi uma produtividade de 8.500 quilos por hectare, e na safra 2012/2013, ocorreu ampliação na produtividade, atingindo 9.700 quilos por hectare. O fato se projeta com ênfase e comemoração porque a produtividade há seis anos era em torno de cinco mil quilos por hectare na região, além disso, deve-se levar em conta o povoado estar situado na região do Baixo São Francisco, e o cultivo ser feito por pequenos produtores incluídos na agricultura familiar numa região tida como de extrema pobreza.
Some-se a isso o esforço, assistência e acompanhamento do governo do Estado, como também pelas gestões levadas a efeito para materializar uma comercialização muito superior à que vinha sendo praticada na região, por diversas décadas, cujos valores, segundo dados dos produtores, das associações locais, de autoridades do município, não permitiam cobrir os custos de produção.


Depoimentos
Para o produtor José Joaquim Santos, os produtores do Betum estão comemorando o momento de euforia em razão do segundo ano consecutivo como campeões de produtividade do arroz, permitindo que Sergipe se destaque a nível nacional, mesmo com o seu pequeno território, além do que, o fato acontecer em um pequeno povoado do município de Ilha das Flores, localizado na região do Baixo São Francisco. Ele enfatizou que os problemas são constantes na produção do arroz, acrescentando que o governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural (Seagri), tem dedicado uma atenção especial à região, garantindo não apenas a doação de sementes de excelente qualidade, mas interferindo também no combate à especulação no momento da venda da produção, conseguindo parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), que chamada pela Seagri, acorreu à região atuando na regulação do preço ofertado pelo arroz, o que atrapalhou a ação de compradores que, em outras oportunidades ditavam os valores a serem pagos aos produtores.

Com isso, o equilíbrio de preço ofertado começou a se instalar entre os produtores, cujo reflexo este ano foi patente, pois de forma natural a oferta chegou a patamares interessantes, permitindo ao produtor cobrir os custos de produção e ainda contabilizar um ganho para a sobrevivência e a melhoria das condições de vida da família.
Para o produtor Carlos Alberto de Freitas, as mudanças no Baixo São Francisco são visíveis no semblante dos rizicultores, pois o mercado está propício, e isso decorre da ação forte do governo de Sergipe, através de um combinação de esforços e da interatividade do secretário José Macedo Sobral, da Seagri, que tem sido um parceiro presente, atuante, sempre ouvindo os produtores e tomando decisões rápidas para que tudo aconteça nos prazos que a agricultura precisa.
Tudo isso pode ser constatado pela preocupação com o mercado, exposta aos produtores quando disse que era preciso produzir, mas que não seria lógico uma grande produção sem comércio, pois o produtor recebe quando tem mercado, quando tem comércio, quando tem comprador que pague o preço justo, e não o que vinha sendo praticado durante muitos anos na região, cada vez mais tornando o agricultor um ser miserável, que apenas trabalhava, tinha custos, levantava financiamentos e no final, o que consegui apurar com a venda do arroz, não dava para o sustento da família, para pagar ao banco, para a adubação, enfim, para tudo que faz parte da cadeia produtividade, incluindo o beneficiamento do arroz.
Carlos Aberto afirmou que o governo de Sergipe tem sido o grande parceiro, e já acenou com a doação das sementes necessárias para o plantio deste ano, garantindo com estes insumos, o plantio no mês de junho, que pode ter uma área maior, uma vez que os agricultores estão estimulados pelos últimos resultados conseguidos.

O Chefe da Associação de Produtores do Distrito de Betume, Wendell Mota dos Reis, referendou as declarações dos produtores, citando que no máximo, em anos anteriores, os rizicultores conseguiam negociar o arroz em casca por 40 centavos o quilo. Após as intervenções mais diretas do governo de Sergipe, da parceria reguladora da Conab, dos recordes de produtividade no Betume, os valores praticados hoje correspondem a 58 centavos. “É um preço bom, por esta razão os agricultores continuam animados e desejosos de aumentarem a produção, o que confirma que tudo vem mudando em Ilha das Flores, o que traduz um estado de espírito diferenciado das agruras que todos passaram com preços aviltados na região, o que provocava desânimo no processo produtivo e, consequentemente, trazia reflexos para o comércio regional e o seu desenvolvimento. E o governo de Sergipe conta com o apoio dos rizicultores, pelas mudanças sérias ocorridas na região”, concluiu.

Doação da palha aos sertanejos
Como reflexo do que vem ocorrendo no povoado, os produtores, na sua maioria, estão abrindo mão do aproveitamento que faziam da palha do arroz, após a colheita, revertendo por doação a produtores do sertão sergipano, que passam por uma seca inclemente, de consequências destrutivas, para que seja utilizada na alimentação do gado, cujos benefícios são computados de forma alvissareira, em razão de ser a região sertaneja, responsável pela quase totalidade da produção de leite de Sergipe.
Carlos Alberto Freitas, produtor de arroz e uma das grandes lideranças entre os rizicultores, ressaltou essa atitude dos produtores, como uma reciprocidade em razão da excelente produtividade da cultura no povoado Betume, fato a ser comemorado e, em contrapartida, fazer desse resultado algo mais positivo em função de pequenos produtores do sertão, com a doação da palha do arroz, cujo significado pode parecer pequeno, mas que é visto e recebido pelos sertanejos como uma ajuda substancial, até porque sem trata de uma fonte alimentar de qualidade para o gado, auxiliando no enfrentamento de uma estiagem que vem se prolongando e tornando o sertão um centro de necessidades e carências.
“É dever do cidadão consciente, buscar favorecer com o que é possível, pessoas trabalhadoras, guerreiras, que estão vivendo momentos de extrema dificuldade para tocar suas lavouras e a criação de gado. Assim sendo, doar a palha do arroz que é um bom alimento para os animais, se constitui em um ato de justiça e cidadania, até porque, na condição de pequenos, como nós rizicultores do Povoado Betume, necessária se faz a solidariedade. É importante comemorar o segundo ano consecutivo como campeões brasileiros na produtividade do arroz, mas para que essa comemoração seja mais importante, ajudar companheiros em momento de dificuldade, representa simplesmente o exercício da cidadania, o que fazemos com muita satisfação”, destacou o produtor Carlos Alberto Freitas.
Muitos caminhões já saíram de Ilha das Flores, das plantações de arroz com destino ao sertão, levando um auxílio precioso, que é a palha do arroz, um gesto que integra a boa vontade e destaca um ato benemerente de ajuda, justo por propiciar elementos que constitui alimento para o gado, numa região que tem na produção de leite, o suporte maior.

Trabalho parceiro
Para o secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural (Seagri), José Macedo Sobral, o governo de Sergipe se soma à euforia comemorativa dos rizicultores, como parceiro do pequeno agricultor, e por ter atendido às demandas, como conhecedor das necessidades, buscando interagir com esse segmento produtivo do Baixo São Francisco, tendo a grata satisfação em, por dois anos consecutivos, Sergipe ser referência nacional, com os rizicultores do povoado Betume, em Ilha das Flores, como campeões de produtividade na cultura do arroz.
“É óbvio que se trata de um trabalho parceiro entre os governos, num relacionamento estreito entre o estado de Sergipe e a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco e da Parnaíba (Codevasf), que administra os perímetros destinados à rizicultura, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que tem respaldado os nossos chamamentos, atuando fortemente na regulação de preços da produção, inibindo a especulação de atravessadores, oportunizando um comércio com maiores ganhos para os agricultores, cujos reflexos são sentidos ainda nesta safra 2012/2013, além do trabalho da Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides), na aquisição das sementes indicadas pela Seagri, para doação aos pequenos agricultores. Cada instituição tem sua importância específica na construção de um meio rural participativo, mais justo”, concluiu o secretário.
Fonte -  ASN Agência Sergipe de Noticias  01/03/2013