PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 20 de outubro de 2012

UM MAL NECESSÁRIO........

“Um mal necessário” – O mundo do World of Warcraft


Por Laerte Braga(*), especial para sua coluna no QTMD?

O ministro Marco Aurélio Mello – Supremo Tribunal Federal – afirmou que a ditadura militar “foi um mal necessário”. Segundo ele, pelo que se antevia e pior, disse que foi preferível não esperar o que poderia ou não acontecer.
Inimigo visceral de Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa com os quais travava tertúlias jurídico/acadêmicas as mais enfadonhas possíveis, além do habeas corpus que permitiu a Salvatore Cacciola fugir do Brasil para a Itália, num dado momento associou-se ao mau humor de Joaquim Barbosa (mesmo levantando duvidas sobre a condição do colega ser presidente da Corte) e juntou-se a Gilmar Mendes na defesa da “democracia”.
Foi o que veio. O que poderia ter acontecido seria bem melhor.
O Supremo, àquela época, entre outros, tinha Evandro Lins e Silva, Ribeiro da Costa, Hermes Lima e Victor Nunes Leal. Mais ou menos o primeiro colocado versus aquele na zona do rebaixamento. Diferença abissal.
Quando o Parlamento francês proibiu o uso da burca por ofender as tradições libertárias da França, não se imaginou que duas mil mulheres muçulmanas deixariam de ir às ruas. Confinadas pela liberdade. Slavoj Zizek, em VIVENDO NO FIM DOS TEMPOS fala do poder do olhar. O que emana da burca, dos olhos de uma mulher que emergem e fitam através da burca.
É o mundo da hipocrisia, do politicamente correto, que o digam milhões de gregos desempregados, ou com suas pensões e aposentadorias reduzidas para salvar bancos europeus e a senhora Ângela Merkel atribuindo a si e a seu país o direito de intervir onde houver desrespeito às políticas econômicas traçadas pela Comunidade Européia.
A linha Maginot caiu mais uma vez. Paris está ocupada. Não foi salva nem pela decisão de De Gaulle de transformar La France em Le France, ou pela de Mitterand de salvar a língua evitando a invasão das legiões MacDonalds.
Haja brioche, já que não há mais guilhotina, triste papel do Hollande. Virou um Sarkozy antes mesmo de conhecer o palácio inteiro. “A quem me reporto?” “Ao general Franz qualquer coisa”.
Colleen Lachowicz, candidata democrata ao Senado no estado do Maine foi acusada pelos seus rivais republicanos de ter dupla personalidade. Assistente social, dedica seu tempo livre a jogar World of Warcraft, um vídeo game popular em todo o país. Aquele negócio de sair matando Deus e o mundo e no fim acumular pontos para ganhar novas vidas, algo por aí.
Republicanos preferem o jogo ao vivo. Um piloto de um caça não vê sangue quando a bomba que despeja sobre a Líbia, ou o Iraque, ou o Afeganistão, vê apenas os “monstros” sendo abatidos.
A crítica a Colleen pode garantir sua cadeira no Senado. É que milhões de norte-americanos jogam o jogo e entupiram a caixa de mails da candidata em solidariedade, dentre eles a atriz Jodie Foster. E, lógico, a reação das empresas que produzem jogos assim.
Quadro pior é o da TIM, quadrilha que opera parte dos serviços de telefonia móvel no Brasil, especializada em assaltar seus usuários. Decidiu que seus funcionários não podem ir ao banheiro em horários que julgarem necessários, mas nos determinados pela empresa. E porta transparente para o caso de demora. O supervisor vai e dá uma bronca daquelas.
A Justiça do Trabalho condenou a empresa a indenizar uma funcionária em 10 mil reais, mas o TRT – TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO – reduziu a indenização para mil reais e o TST, o superior, manteve a dupla humilhação. Horário para as necessidades fisiológicas e indenização medíocre. Dinheiro que a TIM tira, como qualquer operada de telefonia fixa ou móvel, em segundos, no roubo costumeiro em cima de usuários.
A ANATEL? O que é isso? Um monstro pré-histórico que sobreviveu ao período jurássico, ou uma dessas modernidades tucanas, gerenciamento tucano, agora com corroboração petista?
Empresas de supermercados têm a mesma prática e muitas delas mantêm cárceres privados, ou submetem trabalhadores a revistas humilhantes.
O tal do desenvolvimento econômico. A escravidão tomando outras formas, já que nunca deixou de existir. A luta de classes é uma realidade que tem sido permanente.
Que o diga o ministro Marco Aurélio Mello e seu “mal necessário”.
Sentença política e histórica de um ministro da Corte Suprema, num processo político que vai se tornando cada vez mais estranho, cada vez mais com cheiro de golpismo.
O que será que vem por aí?
Outro desses supremos magistrados já havia emitido sua opinião contra governos de coalisão.
O jornalista Paulo Francis escreveu que os meninos e jovens norte-americanos crescem em frente a computadores e máquinas de jogos matando monstros árabes, negros, latinos, o que é um passo para que, mais tarde, pilotando aviões da força aérea de seu país matem crianças em nome da democracia.
Entre eles mesmos. Mitt Romney, um fugitivo dum manicômio qualquer (mas não rasga nota de dólar) não declarou que 47% do cidadãos do seu país vivem “encostados” nos recursos públicos?
É candidato a presidente e na festa para arrecadar fundos de campanha um casal doador queria saber se havia entrada vip, pois não se misturava a milionários comuns.
Não existe mal necessário. Pelo simples fato que mal não é necessário.
Existe capitalismo e sua hipocrisia. Não é diferente nem nos EUA, nem na Alemanha do novo Reich, ou na França dos novos colaboracionistas.
Mas milhões de gregos, espanhóis, portugueses desempregados e palestinos assassinados diariamente no afã de garantir o poder do maior conglomerado terrorista que já se conheceu em toda a história. ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A.
Obama em todo caso sabe fazer cerveja e tem usado a Casa Branca para experiências assim. O outro prefere paraísos fiscais para seu rico dinheirinho.
E tome bomba. Começa lá no World of Warcraft.

*Laerte Braga é jornalista e colaborador do “Quem tem medo da democracia?”, onde mantém a coluna “Empodera Povo“.
Fonte - Do blog Quem tem medo da democracia  20/10/2012

Metrô CALÇA CURTA..São Paulo também tem um.....

Para quem acha que Metrô "calça curta", "meia boca" de 6 km é privilégio de Salvador, em São Paulo também tem um......

O metrô de Serra
Com Texto livre

Foto tirada no sábado, 20 de outubro de 2012, do que é para ser a entrada da estação Morumbi do metrô (Linha 4-Amarela), na esquina das avenidas Francisco Morato e J.J. Saad. Como dá para perceber pelo mato, a obra está abandonada, entregue ao sol e à chuva, se degradando com o tempo.
O candidato tucano à prefeitura de São Paulo, José Serra, promete entregar 25 km de linhas de metrô e 23 estações se for eleito.
A Companhia Metropolitana de São Paulo é uma companhia estadual, não municipal.
O ritmo de construção do metrô paulistano é de menos de 1,5 km por ano.
A Linha Amarela-4, essa da foto, está sendo construída desde o ano 2000 e hoje, mais de 12 anos depois, apenas 5,2 km do total de 12,4 km estão em funcionamento.
Sete pessoas morreram na construção dessa linha, quando, em 2007, uma cratera se abriu na obra da estação Pinheiros.
José Serra era o governador paulista.
Os tucanos governam o Estado de São Paulo há 17 anos.
Nesse tempo todo, construíram apenas ridículos 25 km de linhas de metrô.
O metrô de São Paulo é o exemplo mais que acabado de sua incompetência administrativa.
Os transportes públicos paulistanos estão em situação caótica, são uma vergonha para uma das maiores cidades do mundo, com um orçamento previsto de R$ 42 bilhões - maior que muitos países do mundo.
As promessas que Serra faz em sua propaganda eleitoral sobre o metrô são cínicas e mentirosas.
No Crônicas Do Motta
Fonte - Com Texto Livre 20/10/2012

Tecnologia testada pela Siemens no Metro Sul do Tejo vai ser utilizada no Qatar

VLT do Qatar

Os 19 veículos Avenio, que representam um investimento superior a 100 milhões de euros, vão percorrer toda a rede sem recurso a catenária,(Sem rede elétrica continua) uma vez que receberam a tecnologia SITRAS HES, que consiste numa unidade de armazenamento de energia híbrida que carrega nas estações, segundo  a Transportes em Revista.

Notícias
Foto - Siemens
A tecnologia testada pela Siemens no Metro Sul do Tejo, em Almada, vai ser utilizada no novo sistema de VLTs que a multinacional alemã vai construir em regime chave-na-mão na capital do Qatar, Doha.
Os 19 veículos Avenio, que representam um investimento superior a 100 milhões de euros, vão percorrer toda a rede sem recurso a catenária,(Sem rede elétrica continua) uma vez que receberam a tecnologia SITRAS HES, que consiste numa unidade de armazenamento de energia híbrida que carrega nas estações, segundo  a Transportes em Revista.
A Siemens fornecerá 19 VLTs  de articulação dupla, cada um com um comprimento total de 27,7 metros. Os veículos têm uma largura de 2,55 metros e utilizam  bitola standard (1.435 mm). A lotação de cada carro é de 239 passageiros, graças ao piso baixo que acompanha todo o comprimento do veículo.
Os veiculos Avenio terão equipamentos específicos para se adaptarem as condições climáticas do país. Além de um sistema de ar condicionado ultra potente, o veículo disporá no teto de um sistema de pára-sol que protegerá o equipamento elétrico do calor radiante.
Segundo o Eurotransport, o design da plataforma Avenio, com piso baixo e localização otimizada das portas de dois batentes, permite a entrada e saída rápida dos passageiros, reduzindo, desta forma, o tempo de paragem nas estações.
Graças a subestações de retificação centralizadas e postos de carregamento distribuídos, o sistema Sitras HES (Hybrid Energy Storage) pode ser carregado em todas as paragens, mesmo durante as mais curtas.
Além dos 19 veículos Avenio, a Siemens também ficou responsável pelo fornecimento de sistemas de sinalização e de comunicação, eletrificação, equipamentos para o parque de material e oficinas e a instalação de quatro paradas com portas de plataforma. A entrada em serviço deste sistema de transporte está prevista para o outono de 2015.
Fonte - Menos um Carro 16/10/2012

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

"CRISE" NA PREFEITURA DE SALVADOR

Crise na prefeitura: Após saída de secretário e sub da Fazenda, controladora-geral e contadora pedem demissão

Por Evilásio Júnior  BN  19/10/12 
Foto ilustração
Setenta e duas horas após a demissão do secretário da Fazenda da prefeitura de Salvador, Ruy Marcos Macedo Ramos, e da subsecretária, Lisiane Guimarães, a controladora-geral do Município, Herculina Martinez, e a contadora-geral, Simone Andrade Silva, entregaram, nesta sexta-feira (19), as suas cartas de exoneração no Palácio Thomé de Souza. A saída das duas teria a mesma motivação dos titulares: a não concordância com supostas pressões da administração soteropolitana. Assim como ocorreu com os titulares da Sefaz, não houve explicações públicas sobre o que levou os servidores de carreira, todos do mesmo segmento - o financeiro -, a pedir demissão. A nebulosa que envolve o Palácio Thomé de Souza reforça ainda mais as especulações de que solicitações escusas relacionadas à eleição municipal teriam causado a insatisfação dos profissionais. Informações de bastidores dão conta de que recursos públicos destinados à Saúde e à Educação teriam a finalidade desviada para cobrir débitos de campanha do PTN. No centro das denúncias estão o próprio prefeito João Henrique, a sua mulher e secretária de Saúde, Tatiana Paraíso, e o secretário de Educação, João Carlos Bacelar - presidente estadual do PTN-, que admitiu dificuldades em quitar débitos com ONGs prestadoras de serviço, devido a "mudança de entendimento" nas regras de pagamento da prefeitura. Motivada por essa declaração de Bacelar, antes mesmo das demissões de Herculina e Simone, a Associação Baiana dos Auditores Internos Municipais (Audinter) partiu em defesa da Controladoria-Geral do Município, que seria responsável pelas modificações nas regras. A entidade de classe emitiu uma carta pública em que diz "repudiar" o argumento do gestor da Secult. "A atuação da CGM segue estritamente requisitos legais, pautando suas recomendações em conformidade com a sua missão institucional de zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos, tendo seu trabalho reconhecido pelo Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia e demais órgãos de controle", diz trecho do comunicado (veja aqui a íntegra). A crise na gestão financeira da prefeitura e as denúncias sobre uso de verbas públicas nas eleições levaram os vereadores de oposição a convidar Ruy Ramos e Lisiane a prestar esclarecimentos na Câmara.
Fonte - Bahia Noticias 19/10/2012

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Nova estação do Metrofor será inaugurada

Diário do Nordeste - 18/10/12
Metr
Foto ilustração
Mais uma etapa das obras relacionadas ao metrô de Fortaleza ganhará evento especial de inauguração. Na próxima segunda-feira, dia 22 de outubro, o governador Cid Gomes promete abrir as atividades da primeira estação central da Linha Sul, ao lado do ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro. Serão iniciadas as atividades da estação São Benedito, no Centro da Capital.
A partir das 9 horas de segunda-feira, o metrô fará uma viagem saindo da Estação Benfica, seguindo até a nova parada que estará sendo inaugurada e que será localizada nas proximidades da Av. Tristão Gonçalves. A Linha percorre desde a Estação da Parangaba até a Estação Carlito Benevides, em Pacatuba.
Restam, ainda, mais quatro quilômetros até a Estação Chico da Silva, também no Centro da Capital. A expectativa do Governo do Estado é que, até o fim de dezembro, seja concluída. Com a chegada na nova parada, os testes seguirão de Pacatuba até o Centro. Essa linha possui 20 estações e irá receber 20 trens. O investimento é de R$ 1,7 bilhão.
Passageiros
No entanto, somente no próximo ano é que deve ocorrer a real inauguração da Linha Sul. Quando ficar pronta, a estimativa é transportar 350 mil passageiros, por dia, com a integração com dos terminais de ônibus.
Fonte - Revista Ferroviária 18/10/2012

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Mobilidade urbana X competitividade: um imobilismo que pode custar caro


Administradores.com – Pedro Papastawridis - 13/10/12
Os tomadores de decisões de organizações públicas e privadas devem repensar a forma como encaram a questão da mobilidade das pessoas, pois ela afeta a competitividade de empresas, regiões e países.
Na iminência de grandes eventos ocorrerem em algumas das principais metrópoles brasileiras (Copa do Mundo e Olimpíadas), e tendo em vista o aumento gradativo do poder aquisitivo da população, um tema que merece destaque é o da mobilidade urbana.
Nos últimos anos, cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília viram um aumento expressivo na circulação de veículos por suas ruas, fruto de uma demanda que estava reprimida até o advento da nova classe média brasileira. Além disso, o fortalecimento de uma cultura que privilegia o individualismo ajuda a explicar o aumento da circulação de veículos nas metrópoles, visto que o cidadão tem substituído o transporte coletivo pelo veículo de uso particular.
Diante desse cenário, os governantes têm se deparado com um problema que está comprometendo a competitividade de muitas empresas e até mesmo a qualidade de vida nos grandes centros urbanos: a ineficiência da engenharia de tráfego.
Quando olhamos apenas para o eixo que liga as duas principais metrópoles nacionais (São Paulo e Rio de Janeiro), outro problema que carece de solução efetiva a curto e médio prazos é o do sistema de transportes (ônibus, trens, metrôs, etc.). E isso se deve à conjugação da ausência de qualidade com o alto preço das tarifas praticadas pelos concessionários de transportes públicos.
Em vista disso, nos últimos 6 anos, o tempo médio que uma pessoa que mora a mais de 10 km de distância do Centro do Rio de Janeiro permanece no carro ou no ônibus foi acrescido em cerca de 30 minutos por trecho. Sendo assim, por dia, o carioca tem levado mais uma hora para ir e voltar do trabalho no centro econômico e político da capital fluminense. Considerando que milhões de pessoas circulam nos dias úteis por essa região da cidade a trabalho e/ou estudo, estamos falando de uma perda econômica em trânsito na casa dos bilhões de reais por ano. A conta é bastante simples:
1. Número de pessoas que circulam pelo Centro do Rio de Janeiro => cerca de 2 milhões por dia útil;
2. Tempo adicional de permanência no trânsito nos últimos 6 anos => uma hora por pessoa que utiliza ônibus ou carro e que vive a mais de 10 km do Centro da cidade;
3. Número de dias úteis por mês => em média, 22 dias;
4. Carga horária mensal de um trabalhador => 220 horas; e
5. Salário médio mensal do carioca => R$2.000,00.
Assumindo que cerca de 50% do quantitativo de pessoas que circulam pelo Centro do Rio de Janeiro se refere a pessoas que vivem a mais de 10 km dessa região da cidade, tomam ônibus ou carro diariamente para ir trabalhar lá e que o tempo de percurso é caracterizado como perda integral de capacidade produtiva, estamos falando de um incremento de perda produtiva na capital fluminense da ordem de:
1 hora x 22 dias úteis x 12 meses = 264 horas / ano.
264 horas / 220 horas mensais = 1,2 mês.
1,2 mês x R$2.000,00 x 2.000.000 de pessoas x 50% = R$2,4 bilhões de reais de perda incremental / ano, o que equivale a mais da metade dos gastos efetuados com educação pública no município do Rio de Janeiro no ano de 2012 .
Assim, e considerando o custo que nosso país possui com carga tributária e gargalos de infraestrutura, ficamos cada vez mais para trás na competição com os demais países do BRICS, os Tigres Asiáticos e com países emergentes como Turquia, México e Chile.
Logo, urge uma resposta rápida de nossos governantes e administradores públicos no sentido de mitigar essas ineficiências. No caso das regiões metropolitanas, medidas como a ampliação do sistema ferroviário de passageiros, rodízio de veículos de passeio nos dias úteis e descentralização da relevância política e econômica de regiões centrais (o que reduz o movimento pendular) ajudam a reduzir o tempo de permanência em trânsito da população, diminuindo perdas de capacidade produtiva, amenizando o estresse do cidadão e, por conseguinte, melhorando a qualidade de vida de cada indivíduo. Ademais, a descentralização política e econômica ajuda a reduzir problemas ambientais nos centros e adjacências dessas cidades, tal é o caso da emissão de poluentes no ar e das ilhas de calor.
Ainda em relação à descentralização supracitada, ações de desoneração tributária e investimento em infraestrutura em outras áreas dos municípios ajudam a redistribuir a atividade econômica nos espaços municipais. No caso das empresas, a revisão de métodos e processos de trabalho que estimulem a prática de home office ajudam não só a reduzir o gasto e o desgaste dos trabalhadores com mobilidade, mas também os gastos empresariais com aluguel de espaços cada vez mais valorizados, água, luz, telefone,Internet e manutenção predial. No entanto, no caso do home office, tal decisão deve ser acompanhada de um estudo que avalie os prós e os contras de se perder o controle presencial de colaboradores e a relação custo x benefício resultante disso no que concerne à estratégia de negócios, cultura e cadeia de valor das organizações.
Diante do exposto, os tomadores de decisões de organizações públicas e privadas devem repensar a forma como encaram a questão da mobilidade das pessoas, pois ela afeta a competitividade de empresas, regiões e países. Se não, pagaremos o preço de não sermos capazes de nos adaptar ao desenvolvimento econômico nacional e de nossos parceiros internacionais. Portanto, pense na efetividade global, porém aja sobre a eficiência local.
Fonte - São Paulo Trem Jeito 15/10/2012

TTrans conclui primeiro aeromóvel de Porto Alegre

Foto - Portoimagem
16/10/2012
A Trans Sistemas de Transportes S.A (T´Trans) conclui nesta semana o primeiro veículo do aeromóvel de Porto Alegre. Serão dois veículos totalmente automatizados, sem condutor. Um será o modelo A-100, com 14,5 metros e capacidade para 150 passageiros, e o outro modelo articulado A-200, com 26 metros e capacidade para 300 passageiros.O primeiro modelo que ficará pronto é o A-100. A T´Trans está concluindo a montagem elétrica pneumática dos sistemas que compõem o veículo. O segundo veículo está em fase inicial de fabricação da carroceria em fibra reforçada e já está com a parte estrutural metálica (estrados e truques) concluída.
O Aeromóvel é um sistema desenvolvido pelo Grupo Coester, de São Leopoldo (RS), que funciona em via elevada e utiliza propulsão pneumática - o ar é soprado por ventiladores industriais de alta eficiência energética, por meio de um duto localizado dentro da via elevada. O vento empurra uma aleta (semelhante a uma vela de barco) fixada por uma haste ao veículo, que se movimenta sobre rodas de aço em trilhos.
O projeto básico da estrutura dos veículos foi desenvolvido pela Coester. A T´Trans executou o detalhamento do projeto básico, desenvolveu e qualificou fornecedores, construiu a carroceria em fibra de vidro e fabricou as partes (estrado e truques), na sua fábrica em Três Rios (RJ).
Os veículos vão operar na linha elevada de 998 metros que ligará a Estação Aeroporto da Trensurb ao Terminal 1 do Aeroporto Internacional Salgado Filho, na capital gaúcha. A obra de R$ 29,9 milhões está prevista para ser concluída até o final deste ano.
Fonte - Revista Ferroviária 16/10/2012


Fotos Trensurb


Dados gerais
Extensão: 998 metros em via elevada.
Terminais: dois (um na Estação Aeroporto da Trensurb, outro no Terminal 1 do Aeroporto Salgado Filho).
Veículos: dois (um com capacidade para 150 passageiros e outro para 300).
Tempo estimado do percurso total: 90 segundos.
Investimento estimado: R$ 33,8 milhões. Recursos do Governo Federal.
Prazo estimado para conclusão: segundo semestre de 2012.
Demanda prevista do sistema: 7.756 passageiros por dia.
Execução das obras: Aeromovel Brasil S.A. (pacote tecnológico), Premold S.A. (via elevada), T'Trans (veículos) e Rumo Engenharia Ltda. (estações).
Principais benefícios
Economia
Integração metrô-Aeromovel gratuita para os usuários;
Tecnologia de construção e operação 100% nacional;
Baixo custo de energia.
Segurança
Veículos totalmente automatizados, sem condutores a bordo;
Sistema de propulsão a ar movido por ventiladores elétricos.
Conforto
Sistema de freio pneumático de alta confiabilidade, mais conforto no deslocamento;
Veículos silenciosos, sem ruído de motores e com design moderno;
Acessibilidade universal, com espaço para cadeirantes e idosos;
Qualidade no transporte ao aeroporto para quem está na Região Metropolitana;
Melhoria da infraestrutura de transporte para acesso ao aeroporto e para a Copa do Mundo de Futebol de 2014.
Rapidez
Ligação direta da Estação Aeroporto ao Aeroporto Salgado Filho;
Apenas duas estações de embarque com alta frequência de serviço;
Evita perda de tempo em filas e engarrafamentos.
Meio ambiente
Tecnologia "limpa", com motores elétricos e sem a emissão de poluentes gasosos;
Estruturas elevadas e menos espessas, com design moderno e sem poluição visual;
Motores dispostos em casas de máquinas acusticamente isoladas, evitando poluição sonora;
Projeto com total atendimento às legislações ambientais vigentes.
Fonte - Trensurb 

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

CBTU festeja um ano de implantação do VLT de Maceió (AL)



Primeira Edição – 10/10/2012
Na semana de comemoração do Dia das Crianças, o VLT (Veiculo Leve Sobre Trilhos) completou ontem, quarta-feira, um ano de operação em Maceió. Quem ganha com este tipo de transporte é a população, que se locomove diariamente para bairros e cidades que compõem a grande Maceió.
Para o superintendente da CBTU, Marcelo Aguiar, a implantação do VLT mobilizou todos os técnicos da empresa num esforço conjunto e comemorou um ano justamente na Semana da Criança. Os trens, desde segunda-feira, também passaram a operar até Lourenço de Albuquerque.
Sobre o novo sistema ferroviário, o preço é o que mais chama a atenção e a preferência do usuário, que paga pela passagem de ônibus 2,30 centavos, enquanto a do VLT é de apenas 0,50 centavos, sem contar ainda com o conforto que outros meios de transporte não oferecem como a climatização e segurança. ’’Oxe, é bom demais. Economizo no fim do mês, e ainda sobra dinheiro pro leite dos meninos’ ’falou Maria Cícera que mora em Satuba e usa o VLT todos os dias para vir a capital alagoana.
Por mês o número de passageiros ultrapassa 100 mil usuários do Veiculo Leve Sobre Trilhos (VLTS) e a tendência é aumentar com mais uma composição que está pra chegar, ressaltou Aderson Jackson (Coordenador de Manutenção) da CBTU Maceió. Pelos levantamentos feitos pela área técnica da CBTU, as operações dos trens alcançarão a marca de um milhão e quatrocentos mil usuários neste mês de outubro, informou Darcírio Magalhães, Coordenador de Operações.
Fonte - São Paulo Trem Jeito 15/10/2012

domingo, 14 de outubro de 2012

QUERO MEU TREM DE VOLTA.......

Transportes sobre trilhos

Viajar de Trem era mais do que uma simples viagem,era diversão,era poder contemplar belas e ricas paisagens que se apresentavam tal como numa tela de cinema em cada uma das janelas dos carros da composição,era poder ter contato com uma outra realidade bem diferente da realidade cosmopolita a qual estávamos acostumados a conviver....

A.Luis
TUE chegando ao pátio da Calçada
ACF/GE -Trens de Salvador
Talvez haja aqui nesse meu escrito uma ponta de nostalgia,de uma certa tristeza,mais não há com esquecer as boas lembranças que guardo bem vivas da minha infância e adolescência dos bons tempos em que subia e descia de Trem na velha Baia.- Baia,...era assim que os nossos irmãos do interior chamavam a capital da Bahia,a cidade de Salvador,quando a ela se referiam nas mais comuns das frases ditas por eles,fulano foi pra Baia,eu vou pra Baia,fulano chegou da Baia,e ai alguém logo indagava...ele veio de que?...veio de Trem ou de Marinete?????!!!...talvez pelo fato de até se considerar naquela época um desrespeito ao Trem, abrir mão do mesmo e se aventurar pelas precárias e poeirentas  estradas de "rodagem" em "marinetes" muito piores do que elas.Viajar de Trem era mais do que uma simples viagem,era diversão,era poder contemplar belas e ricas paisagens que se apresentavam tal como numa tela de cinema em cada uma das janelas dos carros da composição,era poder ter contato com uma outra realidade bem diferente da realidade cosmopolita a qual estávamos acostumados a conviver,era a liberdade de respirar um ar diferente com outro cheiro,de perambular pelos carros do trem,subir e descer,esticar as canelas,prosear aqui e ali,almoçar no carro restaurante e até mesmo viajar nele,saborear os deliciosos lanches preparados para a viagem,de comprar guloseimas pela janela do trem,água,picolé,bolo de carimã,rolete de cana ou algum badulaque que os inúmeros vendedores ambulantes que se espalhavam pelas estações em cada parada do trem, numa correria e gritaria frenética para oferecer e vender os seus produtos pois o tempo era escasso e todos tinham que ser astutos e ligeiros.Durante o ano e muitos  fins de semanas juntava-mos as sacolas e após chegar na velha estação da Calçada embarcando no Trem do subúrbio,ai  rumo a Escada onde todos se aboletavam na casa de nossos tios(a) muitos primos e muita fuzarca,pescarias,banhos de mar caminhadas pelas praias e as brincadeiras da molecada.E assim quando se aproximavam as ferias escolares contava-se os dias para as nossas  viagens  para Sto Amaro cidade natal da nossa mãe de lá rumando para a fazenda no nosso avô onde  passava um pequena ferrovia que cortava as fazendas do local recolhendo as colheitas de cana para leva-las para a usina, ou então as viagens para Esplanada onde tinha-mos uma parentada ( hoje menor) e de lá depois de uma boa estadia rumo ao Conde (de marinete ou carro alugado) a cidade natal do nosso  pai,além das praias do Sítio do Conde e das Poças.Algumas vezes até viajava-mos para outros locais, Sr. do Bonfim por exemplo, onde lá ficava-mos em um hotel da própria rede ferroviária perto da estação.Lembro dos trens da extinta RFFSA em que viajava-mos,um bonito e moderno trem Chamado Marta Rocha que fazia a viagem para Sto.Amaro e Feira de Santana,O Estrela do Norte, o melhor de todos,1ª e 2ª classe, carro restaurante e até  carro leito,um trem bonito,todo metálico que saia de Salvador para Aracaju que nos deixava em Esplanada,metade da sua viagem,ou em Lagoa Redonda quando ia-mos direto para a fazenda de um nosso primo.O de Juazeiro  que passava por Serrinha, e Sr. do Bonfim,era menos "luxuoso",mais popular,porem não menos prazeroso.Havia também o trem Misto( carga e passageiros ) o  Mochila que chegava até a cidade com o antigo nome de Barracão atualmente Rio Real, e outro do qual eu ouvia falar na época,o trem que ia de Salvador para a cidade de Monte Azul em Minas Gerais onde lá fazia a conexão com o famoso Trem Azul.Os anos se passaram os tempos evoluiram, mais esqueceram e abandonaram os nossos trens transformando-os apenas em meras lembranças e não permitiram que eles participassem como na maior parte do mundo dessa evolução da modernidade tecnológica e que dessem a sua real e valorosa e indispensável  contribuição para a Mobilidade Urbana  e para as viagens de medias e longas distancias em nosso pais ( Salvo algumas exceções no caso dos trens da Vale ) tudo isso reflexo da equivocada política rodoviarista adotada pelos governos ao longo dos últimos 60 anos.Alem de viajar pelo Nordeste conhecendo as suas ferrovias que ainda transportam passageiros( muito mais do que aqui em nosso estado) o estado de São Paulo com o Metrô e a CPTM, e não fosse a oportunidade que tive de viajar para a Europa e lá poder subir e descer no Modernos VLTs,Metrôs e cruzar fronteiras no modernos,confortáveis e rápidos TGVs e TAVs a 320 km p/h, ficaria aqui remoendo as lembranças da minha infância quando muitas das vezes juntava-se boa parte da família e viajava-mos todos para uma boa estadia das merecidas ferias nas casas da parentada no interior da "Baia".Do tempo que me lembro resta apenas uma ferrovia mal cuidada abandonada com minguados trens velhos e sucateados que encontram um portão de ferro fechado,barrando a sua trajetória já a muitos anos, logo apos a estação de Paripe, tornado-os prisioneiros de um linha pífia de 13,5 km e de boas lembranças que vão além do portão que hoje os aprisiona....EU QUERO O MEU TREM DE VOLTA.......
Pregopontocom 14/10/2012