PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 21 de abril de 2012

VLT de CUIABÁ - Uma realidade a cada dia mais próxima

Caixa libera R$ 423 milhões para VLT da capital de MT, confirma governo

Crédito é referente a primeira linha de financiamento do VLT.
Segunda parcela, que ainda falta liberar, é no valor de R$ 740 milhões.


O governo do estado de Mato Grosso confirmou nesta sexta-feira (20) que conseguiu junto a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) a liberação da operação de crédito para a execução das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital. O secretário-adjunto do Tesouro Nacional, Eduardo Coutinho Guerra, assinou a liberação da operação na última quinta-feira (19) em Brasília.O crédito é no valor de R$ 423,7 milhões, referente a primeira linha de financiamento, para dar início às obras. O valor era da antiga proposta de moral, o Bus Rapid Transit (BRT), ônibus com linha exclusiva. Os recursos totais para a implantação do VLT somam a quantia de R$ 1,2 bilhão, sendo que a segunda parcela é no valor de R$ 740 milhões, cujo montante ainda será liberado após definição de qual linha de financiamento será utilizado.O VLT é o principal projeto de mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014. A liberação do crédito necessário para a execução das obras vem sendo buscada pelo governador Silval Barbosa em Brasília, sendo que a autorização da Caixa Econômica Federal foi conseguida no dia 15 de fevereiro.
Trajeto
Ao longo dos 22,2 Km do trajeto do VLT, serão necessárias intervenções viárias como a construção de cinco viadutos, três trincheiras e três pontes. Com dois eixos, CPA-Aeroporto e Coxipó-Centro, o modal será implantado no canteiro central das avenidas Historiador Rubens de Mendonça, FEB, 15 de Novembro, Tenente Coronel Duarte (Prainha), Coronel Escolástico e Fernando Correa da Costa. Serão três terminais de integração e 33 estações, que terão uma distância média de 500 a 600 metros entre um ponto e outro.Os terminais terão estacionamento para veículos e bicicletário, ampliando o potencial de mobilidade urbana na capital e em Várzea Grande. O anteprojeto prevê também que todos os critérios de acessibilidade serão contemplados na elaboração dos projetos básico, executivo e, consequentemente, na execução das obras.
O sistema de bilhetagem deverá ser compatível e integrada aos sistemas de arrecadação utilizados nos transportes públicos de Cuiabá e Várzea Grande, hoje em operação em seus ônibus (bilhetes, cartões, máquinas de venda e validadores). A capacidade máxima de passageiros será de 400 pessoas por vagão e a velocidade de operação prevista é 60 km.

Fonte - G1 MT 20/04/2012


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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Revista Veja: e o medo da CPI

Rogério Correia fala no plenário da ALMG: revista Veja é desmascarada no "Caso Cachoeira"


Prefeito revira as gavetas e volta a apresentar obras que nunca saíram do papel

Na reta final do mandato, parece que o prefeito João Henrique já começou a arrumar as gavetas. De lá, tirou alguns projetos que, se tivessem saído do papel, fariam bem à cidade. Em palestra para empresários, o jeito foi o prefeito mostrar apenas os desenhos
Foto: Arquivo Correio

Correio publicou matérias sobre obras não realizadas
Rafael Rodrigues eLuana Ribeiro
redacao@correio24horas.com.br
Que tal a construção de complexos de viadutos nos 14 pontos críticos do trânsito da cidade? Ou a construção de duas grandes avenidas para desafogar a Paralela? E uma estação da Lapa novinha? Tudo isso já foi planejado e apresentado à população de Salvador, mas nunca saiu do papel.
Nesta segunda (16), em palestra sobre mobilidade urbana na sede da Federação das Indústrias da Bahia (Fieb), o prefeito João Henrique (PP) lembrou cada um dos projetos. “São projetos que já estão prontos e que não dá tempo de fazer nesta gestão, mas ficam aí para o novo prefeito”, diz.  
Por enquanto só dá para apreciar os desenhos, engavetados na Fundação Mário Leal Ferreira. Entre as propostas está o pacote de obras Salvador: Capital Mundial, lançado em janeiro de 2010. Na época, João Henrique disse que as 20 ideias  iriam “projetar a Salvador do futuro”. Passados mais de dois anos, o futuro ainda não chegou.
No pacote estão a Linha Viva e a Avenida Atlântica, vias paralelas à Avenida Paralela cujos projetos foram expostos até em maquete num grande shopping.
Se sair do papel, a Linha Viva terá 18 quilômetros, entre a Bonocô e o aeroporto. No momento, está sendo concluído o projeto executivo que embasará a licitação, definindo se a execução será através de concessão ou de uma Parceria Público Privada (PPP).
Já a Avenida Atlântica terá 14,6 quilômetros, da Avenida Luis Eduardo Magalhães até a Dorival Caymmi. O projeto prevê uma ponte sobre o Parque de Pituaçu, mas a obra teve o processo de licenciamento ambiental suspenso em 2011 porque o Ministério Público Estadual (MPE) pedia que a prefeitura delimitasse o Parque Ambiental do Vale Encantado antes de construir a via.
Mas, antes da delimitação, parte do parque foi extinta no momento em que os vereadores aprovaram a revisão da Lei de Uso do Solo, no final do ano.
Segundo a Secretaria de Comunicação, a pretensão é tornar a área uma Zona de Proteção Ambiental (ZPA). Durante o debate, o prefeito defendeu a  construção das duas vias. “Quando se fala nas duas avenidas, os ambientalistas dizem que não é possível. Não é possível é ficar duas horas paralisado na Paralela”, argumentou o prefeito.  
Também em 2010, a prefeitura apresentou um projeto que previa a implantação do sistema BRT (vias exclusivas para ônibus articulados) e intervenções viárias em toda a cidade (ver quadro). O projeto total (com o BRT) previa gastos em R$ 2,5 bilhões. O governo estadual optou pela implantação de metrô na Paralela e nada andou.
Lapa
Em abril de 2010, o jornal CORREIO noticiou a ida de João Henrique a Brasília em busca de recursos para a reforma da Estação da Lapa, orçada em R$ 26,4 milhões. O prefeito não conseguiu financiamento e, no início deste ano, com o estado precário do terminal, a prefeitura foi obrigada a abrir o cofre e gastar R$ 5 milhões. Em andamento, a reforma emergencial prevê a troca de piso, reforma dos banheiros e impermeabilização das coberturas.
Também citada pelo prefeito em sua palestra, a revitalização do Centro Antigo da capital baiana começou a ser discutida em 2007. Na época, foi criado um Grupo de Trabalho (GT) com representantes do poder público, comerciantes e sociedade civil para discutir propostas que visavam mais espaço ao pedestre, acessibilidade para pessoas com deficiência e melhoria do comércio.
Ideias 
Em novembro de 2008, a prefeitura anunciou um investimento de R$ 28 milhões para essas obras. Entre as intervenções previstas estavam a criação de um novo bairro, o Santa Tereza, entre a Avenida Contorno e a Avenida Carlos Gomes, até o Largo Dois de Julho. A ideia seria valorizar a região do Museu de Arte Sacra e da casa de Castro Alves, que são pontos de apelo turístico, além de criar uma identidade para a região.
“Atualmente, as pessoas não sabem que bairro é aquele. Se você mora no Areal de Cima, no Areal de Baixo, mora em que bairro?”, destacou o chefe de gabinete da Fundação Mário Leal, Armando Carneiro da Rocha Neto. A ideia encontra resistência no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e, também, nunca avançou.
Urbanista critica projetos
A prioridade no investimento em obras viárias é criticada pelo professor de Urbanismo da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) Jorge Glauco Costa Nascimento, também membro do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comam). “Mais que abrir vias, construir viadutos, a gente tinha que pensar em sistema de transporte coletivo. Até quando vamos ficar abrindo, alargando pistas, favorecendo transporte individual em detrimento do coletivo? O sistema de transporte coletivo está emperrado”, avaliou.
Na visão de Nascimento, viabilizar alternativas de transporte público nas regiões mais populosas da cidade beneficiará um maior contingente da população. “A Avenida Atlântica, por exemplo, afeta uma elite intelectual e financeira da cidade, mas que sofre menos com o trânsito. E em Cajazeiras, e na Avenida Suburbana? Ali é que estão os grandes gargalos da cidade, onde tem um contingente populacional muito maior, mas que não tem grau de renda e fica despercebido”, ponderou.
O pesquisador pondera ainda que, no caso da Linha Viva, apesar de a obra ter um traçado que beneficia bairros populares, com a previsão de ter pedágio, gera um novo problema para a população. “Vai abrir premissa extremamente perigosa para nós, que é o pedágio urbano, além de todos os impostos que pagamos”.
Segundo Francisco Ulisses, coordenador de planejamento de transportes da Secretaria Municipal de Transportes Urbanos e Infraestrutura (Setin), a licitação para exploração do transporte público coletivo será realizada ainda este ano. Planeja-se que o sistema seja operado por três grandes consórcios, no lugar das 18 empresas de ônibus que atuam hoje em Salvador. Fonte - Correio -18/04/2012 (Pregopontocom)

domingo, 15 de abril de 2012

A VEZ DOS TRILHOS

Mais de R$ 80 bilhões vão ser investidos nesta década em projetos de metrôs e trens regionais.


De olho na melhoria da mobilidade urbana para receber o fluxo de turistas esperado para assistir aos jogos da Copa do Mundo em 2014 e a Olimpíada em 2016, governos municipais, Estados e União estão tirando do papel dezenas de projetos de metrôs, monotrilhos, trens de alta velocidade, trens regionais e corredores modernos de ônibus.
Estima-se que nesta década sejam investidos mais de R$ 80 bilhões que poderão mudar o deslocamento de milhões de pessoas nas grandes cidades brasileiras. Os trilhos deverão ganhar espaço. “Não dá mais para ficar apenas sobre as rodas dos carros”, afirma Rodrigo Vilaça, presidente da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), que esteve recentemente na Alemanha em uma feira do setor e constatou o interesse de empresas de vários países nos planos de investimento no Brasil.
Atualmente, oito milhões de passageiros são transportados por trilhos no País, sendo que mais de 70% desse total está nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro, detentoras dos maiores sistemas de transporte dessa área. Esse número é baixo se comparado a outros países. Em Pequim, capital da China, por exemplo, seis milhões usam esse tipo de transporte por dia. Com os novos projetos, o número de passageiros transportados por trilhos deverá superar dez milhões em até quatro anos e poderá aumentar ainda mais até o fim desta década. Um novo sistema que poderá estrear nas cidades brasileiras nesta década é o Veículo Leve sobre Trilhos, chamado no jargão do setor por VLT, uma espécie de trem de passageiros cujo equipamento e infraestrutura são mais leves que os usados no metrô. Vitória, Rio de Janeiro, Salvador e Santos estudam sua adoção, o que pode representar pedidos superiores a R$ 500 milhões a fabricantes de bens de capital.
Há expectativa, também, em relação ao Trem de Alta Velocidade (TAV), que poderá envolver mais de R$ 35 bilhões de recursos na construção de um sistema de trens capazes de trafegar sobre trilhos a mais de 200 quilômetros por hora para interligar São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro. Espera-se que a licitação da primeira etapa, que envolve a escolha de tecnologia e o operador da linha, seja feita ainda esse ano. “Esse é um projeto que envolve grandes investimentos e uma ampla cadeia”, diz Paulo Godoy, presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base. Uma das cinco maiores cidades do mundo, com 21 milhões de habitantes, São Paulo tem o maior projeto de investimento para transportar passageiros sobre trilhos nos próximos anos. A proposta de orçamento do governo paulista é de investimentos de R$ 4,9 bilhões em metrô, apenas em 2012. Monotrilhos e trens regionais também estão na mira.
Um exemplo é a linha que será operada por meio de monotrilho e fará a ligação do aeroporto de Congonhas até a estação Morumbi da rede da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Uma primeira etapa do empreendimento deve ficar pronta até 2014 e a linha completa deve ser entregue em 2015. Deverão ser investidos R$ 3,6 bilhões no projeto. Sede dos Jogos Olímpicos de 2016, o Rio de Janeiro está também se preparando. A capital fluminense tem trabalhado para colocar em pé projetos de corredores exclusivos para ônibus, os chamados BRTs (Bus Rapid Transportation), que funcionam em pistas segregadas e estações modernas, além de veículos com ar-condicionado e mais confortáveis. Um dos maiores projetos é o da TransOlímpica.
ISTO É Dinheiro – Por Roberto ROCKMANN – 13/04/2012